sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Escrever sobre o Projeto Reculturarte me enche de alegria e tristeza.

 



Escrever os capítulos do segundo volume do Livro AMABA/Projeto Reculturarte me enche de alegria e tristeza, parafraseando a frase de Caetano Veloso na canção Alegria, Alegria...

O Sol * nas bancas de revistas me enche de alegria e preguica...Quem lê tanta noticia”.

Ou no caso da AMABA/Projeto Reculturarte quem viveu intensamente momentos de alegria e muita disputa de egos, ou quem se perdeu na fogueira das vaidades ou de quem encontrou, a despeito disso tudo, também acolhimento, afetividade, novos conhecimentos, novas amizades, aconselhamento, em especial dentro de um contexto em que  crianças, adolescentes e jovens viviam com fortes conflitos e dificuldades dentro de casa.

 O que continua acontecendo, dai a atualidade da proposta, também terapêutica realizado na década de 1990, além do componente estético, social, cidadão e político.

Esta lembrança das alegrias e tristezas me veio a respeito da conversa que tive ontem com uma menina querida, agora mulher, mãe e profissional bem sucedida. E quanto ao segundo aspecto  da tristeza, ela me trouxe mais dados ou informações, as quais desconhecia em parte ou completamente.

Mesmo assim, vamos nos esforçar para manter o clima “solar” que caracteriza o primeiro volume da trilogia, e do qual temos recebido  ótimas avaliações,

Sem querer, querendo.... Como diz o personagem Chaves, o último capitulo do primeiro volume, intitulado “A dimensão afetiva do militante” faz um boa ponte entre o primeiro e o segundo volume, antecipando um tema que merecerá um capitulo com mais detalhes das histórias  vivenciadas, muitas delas documentadas em relatórios e atas, além das entrevistas.

P.S: A menina dos anos 1990 com quem conversei ontem, entrou na AMABA com o Projeto Reculturarte no inicio dessa década. Muito do que está no livro da AMABA na década de 1980 é novidade para ela, belas e agradáveis surpresas aguardam a leitura, disse a ele ao entregar o primeiro volume da trilogia.

(*) O Sol nas bancas de revista / me enche de alegria e preguiça / quem lê tanta notícia”. Em Alegria, alegria, a canção inaugural do tropicalismo, Caetano Veloso homenageia Reynaldo Jardim e os jornalistas que fizeram do suplemento encartado no Jornal dos Sports uma das publicações mais cultuadas do ciclo alternativo.

O tom combativo das reportagens expressava as inquietações libertárias da equipe: “metade das pessoas queria fazer guerrilha, a outra metade era hippie”, conta Ana Arruda Callado, chefe de redação do jornal.

O projeto gráfico resultou de uma grande sacada de Reynaldo Jardim: dividir as páginas de O Sol em quatro partes, para que o leitor pudesse ler com conforto no ônibus. Inovações como essa eram a marca do jornalista e poeta.

http://resistirepreciso.org.br/alternativa/o-sol/ 

Para saber mais sobre o prmeiro volume, clique:

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