sábado, 21 de julho de 2018

Conversas com quem cria ou produz arte e cultura na periferia.

Zezito de Oliveira - educador e agente cultural.
publicações no facebook
19 de julho de 2018
Sobre o interesse da FUNCAJU em retomar a discussão do SIstema Municipal de Cultura
Aqui em Aracaju fui assessor parlamentar do vereador Magal da Pastoral (PT), no periodo 2002 a 2006. Nesse interim, estava começando em Brasilia o programa Cultura Viva, a mais importante politica pública federal de apoio e fomento às iniciativas culturais de base comunitária.
Aqui em Aracaju, conseguimos aprovar uma lei inspirada no PROGRAMA VAI , proposta semelhante ao Cultura Viva, mas lançado em São Paulo, através da iniciativa parlamentar do vereador Nabil Bonduk, um pouco antes do programa Cultura Viva ser criado em âmbito federal.
A questão é que a despeito da gestão na época ser do PT e desde então termos uma sequência quase ininterrupta de governos petistas e comunistas, salvo intervalo desastroso do DEM, essa lei nunca foi aplicada. Isso atrapalhou e atrapalha sobremaneira, a mobilização dos agentes culturais em prol de uma discussão sobre politicas públicas de cultura em Aracaju.
Se a prefeitura quiser começar a fazer isso, lançar um edital do PROGRAMA VAI ARACAJU, simultaneamente ao lançamento da retomada das discussões sobre o Sistema Municipal de Cultura, poderá obter um melhor êxito nessa nova mobilização.

 Será que agora VAI?

VAI - O empurrão que a produção cultural na periferia de Aracaju e na região metropolitana precisa

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Canções de protesto do Clube da Esquina
 Lembrando a força das canções de protesto, não tão aparentes, compostas e/ou interpretadas por Milton Nascimento, neste momento em que enfrentamos tão grave crise. Quando as ouvi pela primeira era adolescente e jovem e não fazia idéia do mundo que as geraram, em sua maioria. Algumas, ouvi já adulto, mas também já viviámos em tempos de uma certa democracia.
Por mais canções de Milton Nascimento e outros compositores nas escolas e em iniciativas culturais, onde possam ser ouvidas, lidas e refletidas, considerando o contexto em que foram produzidas e o contexto atual.


 18 de julho 

Coca-Cola. Mac Donalds, farmácias, igrejas fundamentalistas, meios propagadores de noticias tóxicas, consultórios de psicologia, agrotóxicos, academias de ginástica. Por que crescem tanto? Por que são tão consumidos?

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1º SARAU MULTICULTURAL DA AÇÃO CULTURAL.
Lembrança do facebook
 Uma das mais interessantes iniciativas da qual participei. Mesmo que não tenha tido continuidade. Nos remete ao compromisso que temos e tivemos com o debate politico e existencial, mediado pela memória e pela arte e sempre buscando o diálogo com os mais jovens. Uma ação possível por conta de parcerias. Um projeto construído com alguns amigos (as) de sonhos e lutas. Um detalhe importante, coincidiu com as manifestações de junho, porque pensamos essa proposta junto com Narcizo Machado, um pouco antes desse movimento irromper, o que demonstrava o quanto estivemos e estamos antenados.
Leia aqui como foi:

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Muito feliz com a realização do Sarau Multicultural ontem a noite (24/07) em Aracaju.

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“Entre o sonho e a realidade, somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter.”
Conectando Racionais MCs e Engenheiros do Hawaí, canções de um tempo que volta a nos perseguir. Décadas perdidas de 1980 e 1990.





 “Entre o sonho e a realidade, somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter.”
Conectando Racionais MCs e Engenheiros do Hawaí, canções de um tempo que volta a nos perseguir. Décadas perdidas de 1980 e 1990.




10 de julho "em tempos de ditadura híbrida e pós verdade, a depender da bolha de internet, um fato pode ser verdadeiro, falso ou parcialmente  um e outro.


 


 ONDE OUVIR BOA MÚSICA DE ONTEM E DE HOJE?
É incrível! Ouvindo a rádio Brasil Atual, percebemos que não é por falta de boas canções que ouvimos tanta coisa ruím na maioria das outras emissoras, em alguns casos até canções decadentes ou degradadas.
Assim como a crise da educação não é uma crise, é um projeto, como disse o mestre Darcy Ribeiro, da mesma maneira, deixar as nossas boas canções sem espaço para tocar, faz parte da estratégia que faz o Brasil descer ladeira abaixo.
Como reação, ouçamos cada vez mais emissoras como a Brasil Atual, são poucas, mas existem. Frequentemos os shows dos novos e antigos artistas que tocam em profusão nas emissoras citadas, organizemos plays lists para tocar em casa e em espaços coletivos, desde que neste caso tenhamos um público muito ou relativamente com a mente despoluída e etc.

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