quarta-feira, 18 de julho de 2018

Primeiro relato-sintese das reuniões das propostas de colaborativas SE, realizadas no final de semana (13 e 14 de julho de 2018)



Prezados (as)


Na sexta (13) e no sábado (14), tivemos reunião com o coletivo organizador do Sarau Ensaio Secreto e com o coletivo organizador da Colaborativa Serigy (ColabSE)  e Colaborativa Poverello.


Algumas questões importantes apareceram nestes dois momentos, e que vale a pena ser registrado e compartilhado. Há uma segunda parte que seguirá depois, com o relatório da reunião com as duas últimas colaborativas citadas.

  1. Na reunião com o pessoal do Ensaio Secreto (primeiro contato), destacamos que pelo fato deles ter um conceito  e práticas de trabalho bem semelhante a proposta da colaborativa, além de um fazer artístico e cultural bem constante , é importante que caminhem  independente do ritmo  geral do arranjo  produtivo colaborativa Serigy, o qual está sendo feito com uma velocidade menor,  mas que caminhem como sujeitos do coletivo geral. Como articular essa relação,  coletivo menores e coletivo maior, foi pensado para ser um dos pontos da conversa que pretendemos ter com quem tem mais experiência e atuação como colaborativa na BA e em PE.
  2. Colocamos a importância de que produzam o mapa canvas, considerando a nossa experiência bem sucedida, assim como o portfólio e o projeto geral do evento, tendo em vista a necessidade de viabilizar parcerias e apoio, além da captação de recursos.
  3. Foi colocado a  necessidade de acessar os vídeos e materiais que estão disponibilizado no blog da Ação Cultural, além da participação na viagem de intercâmbio com colaborativas de Salvador e Recife.
  4. Já na reunião do sábado (14) , vale a pena registrar o cuidado do Pe. Soares e Duany na preparação e organização do local.  Em termos de experiência,  ficou claro que não é muito positivo fazer duas reuniões na mesma tarde, como fizemos. A primeira com a articulação da ColabSE e a segunda  com os jovens da Poverello. Isso porque o atraso na primeira reunião,  comprometeu a qualidade da segunda. Em outras palavras, atrapalhou  o aprofundamento de questões especificas da proposta da ColabPoverello. .
  5. Um aspecto interessante e bastante legal,  foi o fato de utilizarmos opiniões registradas na plataforma corais, sobre um dos itens da pauta, as quais foram lidas, mesmo com ausência dos que escreveram. O que de certa maneira, permitiu com que, mesmo ausentes da reunião, três pessoas se fizessem presentes com suas opiniões. Vale destacar que um desses três, chegou na metade da tarde e ainda deu tempo para ajudar a facilitar a discussão do tema “Valores, missão e visão de futuro”.
  6. Na discussão com os jovens da ColabPoverello, percebemos a necessidade de que todos os vídeos sejam assistidos pelos interessados na proposta. Isso serve como sugestão para os demais interessados em discutir a proposta da colaborativa. Nesse sentido, é recomendável baixar os mesmos e ver quem dispõe de computador para reunir o grupo em torno. Isso facilita bastante para o avanço da proposta de discussão quando forma facilitar um debate de apresentação da proposta, facilitando o aprofundamento.
  7. Foi lembrado sobre a necessidade de um acesso mais constante a Corais, por parte dos presentes, até porque a plataforma é um espaço de reunião, planejamento e produção. Uma das questões que ficou claro é que muitos só dispõe do celular para acesso. No caso da Poverello, foi solicitado a Duany que organize um momento para realizar exercício de navegação por meio do celular, com os companheiros (as) do grupo.

Para ampliar o acesso de mais jovens da Poverello a computador, foi colocado por Igor Gonçalves a possibilidade de obter doações de computadores descartados por empresas, mas que podem ser reutilizados, mediante o trabalhado conhecido como rede de metareciclagem.   Segundo a Wikipédia  “ A rede recebe computadores e peças de artigos eletrônicos, que são usados para montar laboratórios de informática, onde são instalados programas de computador com licença livre, para ensinar a sociedade a aproveitar melhor a tecnologia, utilizando-a para diversos fins. É também estimulado o uso da internet para criar ambientes de circulação da informação, passando as experimentações dos projetos socialmente engajados.  MetaReciclagem é uma metodologia de perspectiva abrangente, um nome que algumas pessoas usam para definir e identificar uma maneira de lidar com a tecnologia, e que tem por objetivo a reapropriação tecnológica. Estruturalmente, aproxima-se mais de um movimento que surgiu de baixo para cima e que permanece aberto a quem quiser participar, sendo um conjunto emergente de pessoas e organizações. É por isso que a MetaReciclagem não tem sedes, mas esporos: laboratórios auto-geridos, totalmente adaptados e integrados às características locais, mas integrados em rede.


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