domingo, 22 de julho de 2018

Por uma escola que nos faça nos sentir tão bem, a ponto de nos fazer esquecer das horas, das drogas, inclusive midiáticas, do stress, do egoismo e do individualismo.

 
Uma escola onde um grupo de alunos de uma turma tem interesse em discutir a questão da maconha, em que alguns até fazem a defesa do seu uso, onde uma outra tem um aluno bastante interessado na política, em especial no funcionamento da câmara de vereadores, e que consegue conquistar alguns colegas para o debate acerca do assunto e uma terceira (pequena turma) composta por 80% de jovens e mulheres adultas, que consegue discutir de forma aberta, a questão da ética no relacionamento afetivo-sexual, tratando de questões ligadas a traição, separação , quantidade de parceiros e etc.

Uma escola que poderia ter, não bases fechadas de conteúdos e de matérias, “disciplinas”, ou conteúdos curriculares, mas parâmetros curriculares mínimos, sejam para a base comum curricular, sejam para os temas transversais.

Uma escola onde as turmas de alunos, juntamente com os professores poderiam escolher os temas acima, álcool, maconha e etc.., a ação politica do legislativo e sexualidade, como temas das aulas ordinárias e extraordinárias. Questões que poderiam ser objeto da abordagem dos diversos conteúdos curriculares , termo novo para a mesma estrutura das velhas matérias ou “disciplinas”.

Um processo de mudança da velha para a nova escola, que não precisa ser realizado com a retirada da obrigatoriedade do ensino de História, Sociologia, Artes , Geografia, Filosofia, como pretende a carcomida e velha direita golpista, travestida de holística pós moderna.

Uma escola em que os defensores de uma educação progressista, não fique somente criticando as aberrações da direita e com um discurso centrado tão somente nas grandes questões macro, mas que proponha mais diretamente mudanças para a atual situação, onde História, Sociologia, Artes , Geografia, Filosofia precisam ficar, mas não da forma como estão sendo aplicadas.
 
Por professores e candidatos progressistas a cargos eletivos, que busquem conhecer e aprender com a experiência pedagógica e politica das ocupações de escolas e saraus, realizados por esse país afora, iniciativas juvenis que apontam para a escola que precisamos.

Por um ambiente politico nos legislativos e nos executivos  que busque a integração das politicas, programas e respectivos orçamentos da educação, cultura, assistência social, saúde, esporte, segurança e trabalho. Uma boa experiência, poder ser o que foi tentado  com o programa Cultura nas Escolas e o programa Cultura Viva.

Zezito de Oliveira - educador e agente/produtor cultural.

A escola que queremos em imagens. Da escola que já é, mas que não cresce porque sufocada, podada, manietada.
 




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