quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Alguns frutos da Lei Paulo Gustavo em Sergipe. Mostras de Audiovisual colaborando para formar público para salas de exibição e com a educação.

 













300 anos após a queda do quilombo, Zumbi dos Palmares resiste e influencia a cultura de Alagoas - G1

https://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2024/11/20/300-anos-apos-a-queda-do-quilombo-zumbi-dos-palmares-resiste-e-influencia-a-cultura-de-alagoas.ghtml?fbclid=IwY2xjawGqwepleHRuA2FlbQIxMQABHbqy5bf6gJmnPB-Xrf-KiCVWrYkiul_AdsdOa3ukdlERMSk2HdcKDJi1vA_aem_qozVTo2yixD3sxatjRHPIA

 Resistência. Quando você pensa em um símbolo de resistência, que luta ou lutou pela defesa dos direitos dos negros, você lembra de quem? Se a gente fizer uma lista com diversos nomes, muitos deles serão um consenso, como Carolina Maria de Jesus, Djalma Ribeiro, Nelson Mandela, Angela Davis, Malcon X ou Martin Luther King Jr. Entre tantos, no Brasil, um nome surge como um farol de luta contra a escravidão: Zumbi, o principal líder do Quilombo dos Palmares.

O quilombo localizado na Serra da Barriga, em Alagoas, foi um local de resistência que abrigou e serviu de refúgio para milhares de homens e mulheres, mocambos e quilombos, que fugiam do preconceito e da escravidão. Após anos de luta, o quilombo acabou em 1710, poucos anos após a morte de Zumbi. 300 anos depois, Zumbi dos Palmares é um marco de luta do povo negro em todo o país e a sua vida, história e ideias continuam vivos na cultura alagoana.




Para celebrarmos o Dia da Consciência Negra, comemorado nesse 20 de novembro, e o legado de Zumbi, o g1 conversou com artistas que se inspiram nele para fortalecer os movimentos culturais de matrizes negra no estado.


O Coletivo AfroCaeté surgiu em 2009, dois anos após a realização de uma oficina de Maracatu com o mestre Wilson Santos, a partir da necessidade de propagar a história do ritmo musical em Alagoas, além de criar uma rede de valorização das tradições afro-alagoanas. O grupo é conhecido como "Amarelo Trovão" devido as cores amarela e vermelho, e por conta do barulho que se assemelha ao do trovão, quando os tambores são tocados na avenida.


De acordo com a mestra Letícia Sant'Ana, uma das motivações para a existência do coletivo é a história do Quebra de Xangô, um movimento de silenciamento da cultura negra que aconteceu no estado em 1912. O "Quebra", como é conhecido, foi orquestrado pela Liga dos Republicanos Combatentes, liderados pelo político Fernandes Lima. O episódio foi um dos maiores atos de intolerância religiosa do país, com a prisão e espancamento dos praticantes do candomblé, umbanda e outros cultos africanos.


"Manter vivo um grupo de cultura afro é se colocar diretamente contra um sistema que tenta oprimir as tradições de matriz africana até hoje. Nossa trajetória é marcada por diversas ações de valorização da cultura negra alagoana, além de projetos e oficinas que propagam a história das nossas tradições em comunidade e escolas da capital e do interior", relata a mestra.


Para a mestra, não é possível falar de Alagoas sem falar de Zumbi dos Palmares. Ela acredita que o respeito só é possível quando se há memória, e que a sociedade tem que valorizar e reconhecer as tradições de matriz africana.


"Zumbi é um símbolo de resistência e também nos aponta para uma reflexão sobre os desafios do presente. Como Zumbi e o povo do quilombo enfrentaria as problemáticas do racismo nos dias de hoje? A educação formal por vezes ignora a história de Zumbi, do Quilombo dos Palmares, do Quebra de 1912 e a cultura aparece como essa professora, que educa a população através da arte, da dança, da música. Isso é essencial, principalmente pra os mais jovens, porque sabemos que uma pessoa jovem sem identificação cultural com seu território está sujeita a qualquer tipo de influência, seja ela positiva ou negativa. Quando a cultura está presente em uma comunidade, ela fortalece todos os membros", afirma Letícia Sant'Ana


"E é no seu exemplo forte que vou mirar. Meu povo foi escravizado, pode crer que vou lutar". O trecho é da música "Zumbi Vive", a canção que abre o álbum "Quilombagem", da banda alagoana Vibrações. O grupo surgiu em Maceió, capital alagoana, em 1998, e emplacou diversos hits no cenário do reggae local, regional e nacional (confira o clipe da banda acima).


Com músicas e ritmos que fazem referência e bebem das fontes africanas e afrobrasileiras, o disco tem diversas canções que podemos destacar. Além de "Zumbi Vive" e da música "Quilombagem", que dá nome ao disco, também podemos destacar "Corpo Fechado", "Bate Moleque" e "Posso Fugir".


Para o vocalista e frontman Luiz de Assis, Zumbi dos Palmares é uma inspiração constante para as nossas letras da banda, pois simboliza a resistência e luta por liberdade. De acordo com ele, cantar sobre Zumbi é uma forma de manter vi o o espírito dele além de dar voz às narrativas silenciadas.


"Cantar e contar a história negra é fundamental para que mais pessoas se identifiquem com o movimento. Através das nossas músicas, ressaltamos a riqueza da cultura negra, suas lutas e conquistas, dando visibilidade a histórias negligenciadas. Falamos sobre figuras históricas como Zumbi dos Palmares e abordamos questões de racismo e desigualdade, criando um espaço de reconhecimento e pertencimento. As pessoas se veem nas nossas letras, encontrando força e coragem. Nossa música é uma ferramenta de conscientização e empoderamento, ajudando a construir uma sociedade mais justa e igualitária", explica o vocalista da Vibrações.


A história de luta e resistência de Zumbi dos Palmares também ganhou lugar nas telonas do cinema. E um dos filmes que retrata um pouco sobre essa história é "Quilombo", do cineasta alagoano Cacá Diegues.


Lançado em 1984 a obra acontece próximo ao ano de 1650, quando um grupo de escravizados se rebelam em Pernambuco e partem em direção ao Quilombo dos Palmares. Entre eles está Ganga Zumba, um príncipe africano que se tornaria líder do quilombo antes de Zumbi.


Além de Cacá Diegues na direção, o elenco conta com atores como Tony Tornado, Antônio Pompêo e Zezé Motta.


ASSISTA/LEIA MAIS:



CNBB aprova documento da Pastoral Afro-Brasileira




LIVE - 20 DE NOVEMBRO
IGREJA CATÓLICA E ESCRAVIDÃO NEGRA NO BRASIL
Com Romero Venâncio (UFS)
20/11. Quarta. 11h da manhã
No Instagram romerojunior4503



Sujeito de sorte? A revelação da trama do assassinato de Lula/Alckimin/Moraes e contra a frágil e combalida democracia brasileira acontece em meio ao sucesso do filme "Ainda estou aqui" e encerramento bem sucedido da reunião do G20 sob a responsabilidade do presidente Lula.

 SUJEITO DE SORTE - BELCHIOR

"Presentemente, eu posso me

Considerar um sujeito de sorte

Porque apesar de muito moço

Me sinto são, e salvo, e forte

E tenho comigo pensado

Deus é Brasileiro e anda do meu lado

E assim já não posso sofrer

No ano passado

Tenho sangrado demais

Tenho chorado pra cachorro

Ano passado eu morri

Mas esse ano eu não morro

Tenho sangrado demais

Tenho chorado pra cachorro

Ano passado eu morri

Mas esse ano eu não morro"

Sujeito de Sorte" faz parte do EP 2 do disco "Ana Cañas Canta Belchior" 


Emicida - AmarElo (Exemplo: Belchior - Sujeito de Sorte) parte. Majur e Pabllo Vittar









Lewandowski afirma ter se assustado com plano para matar Lula, Alckmin e Moraes


Como era plano de militares para dar golpe e matar Lula, Alckmin e Moraes, segundo a PF    https://www.bbc.com/portuguese/articles/c3e82950lleo



Sugerimos assistir abaixo onde o historiador João César Rocha inicia sua fala, procurando ligar as pontas, desde 2021 até hoje - a trajetória do golpe. 


O palhaço, o punhal verde e amarelo e o Zeitgeist

Estamos socialmente adoecidos pela ideia de um futuro frágil e de um presente cruel
Vivemos um momento histórico de múltiplas crises. A economia, sob um capitalismo neoliberal predatório, está em seu limite. A saúde pública ainda sente os efeitos de uma pandemia recente e a emergência climática chega ao ponto de não retorno. Guerras e genocídios se intensificam pelo mundo.

Somam-se ainda a crise do que conhecemos por democracia, dos modelos políticos, da credibilidade nas instituições. Do que é informação e do que não é. Além, claro, de crises novas e mais profundas, cujos efeitos ainda não conhecemos, do que é ou não um indivíduo, uma identidade, da ideia de coletivo, da mistura de si com avatares melhorados e filtrados nas redes sociais e da derrubada final do muro entre vida “online” e “offline”.

Estamos misturados, desorientados, inseguros e desamparados. Estamos socialmente adoecidos pela ideia de um futuro frágil e de um presente cruel.

Esse cenário de incertezas e medos é explorado com habilidade por grupos de extrema direita, que sabem transformar o sofrimento coletivo em combustível para uma retórica de ódio e extremismo. Ao invés de oferecer soluções reais para as dificuldades enfrentadas pela população, esses grupos operam por meio de uma linguagem incendiária. O discurso de ódio é repetido incessantemente através de mensagens partilhadas no Whatsapp, nos púlpitos das igrejas, nas lives, declarações e posts de figuras fascistas.

Mas não só: a extrema direita também sabe vender fantasia através das teorias conspiratórias, dando propósito – ainda que delirante – a vidas afetadas por esse Zeitgeist.

Como nas seitas, a realidade é dobrada. Como nas seitas, algo vai sendo repetido e amplificado, os discursos vão escalando e não se parecem mais absurdos mas uma verdade escondida de maneira elaborada, que deixa pistas, à qual alguns poucos seres especiais têm acesso. Como nas seitas, fazer parte desse seleto grupo traz o sentimento de pertencimento. E como no comportamento de seita, essa verdade, única e absoluta, deve ser defendida além da própria vida – ou da vida do “inimigo”.

Não por acaso, nos últimos dias tivemos dois exemplos emblemáticos desse Zeitgeist.

Primeiro com o homem que planeja e tenta explodir o Supremo Tribunal Federal e, fracassando, deita sobre bombas e tira a própria vida. Homem esse que, com histórico de sofrimento psíquico, deixa um recado final messiânico e se vê como um mártir: “Não chores por mim! Sorria! Entrego minha vida para que as crianças cresçam com liberdade (…) Aqui de cima posso ver claramente as cores do nosso lindo e amado Brasil, verde, amarelo, azul e branco. SOMOS UMA NAÇÃO ABENÇOADA!”.

E agora com a operação da Policia Federal que investiga uma tentativa de golpe e assassinato do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, seu vice Geraldo Alckmin e o presidente do STF Alexandre de Moraes em 2022, por militares e pessoas que estariam ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro em uma trama que ainda vai se desenrolar.

Não parece coincidência que o planejamento tenha sido batizado por seus criadores de “Punhal Verde e Amarelo”, muito semelhante à “Noite dos Longos Punhais” ou “Nacht der Langen Messer”, quando o nazismo se transformou radicalmente, virou um “rebanho” único e realmente se consolidou.

Palavras repetidas à exaustão não são inofensivas. Elas fazem parte de uma estratégia deliberada de manipulação do medo e da insegurança, em que o futuro é pintado como um campo de batalha contra inimigos imaginários, sejam eles “globalistas”, “comunistas” ou qualquer grande “outro” que possa ser responsabilizado pelas crises atuais.

O discurso de que um “povo armado jamais será escravizado”, repetido pelo clã Bolsonaro, é apenas um exemplo de como a retórica de ódio pode se tornar uma incitação à violência, enquanto promove falsa sensação de poder e controle para um mundo ingovernável.

O homem vestido de palhaço não é um lobo solitário. O grupo militar que planeja um golpe de Estado não é um pequeno núcleo fanático. Eles são sintomas de uma sociedade adoecida.

E é nesse terreno fértil de desespero e incerteza que o populismo de extrema direita floresce.


Jango, Lacerda e JK e os Kids Pretos dos anos 70, por Luís Nassif https://jornalggn.com.br/historia/jango-lacerda-e-jk-e-os-kid-pretos-dos-anos-70-por-luis-nassif/


Kakay diz que agora defende a prisão preventiva de Bolsonaro


Lula soube do plano para matá-lo quando a PF deflagrou a operação, diz Pimenta: 'Ficamos chocados'







O historiador Jair Krischke é o entrevistado desta semana no #DRcomDemori . Conhecido como “o caçador de torturadores”, criou uma rede de pesquisadores e informantes que colaboraram para esclarecer mortes, desaparecimentos e sequestros ocorridos entre 1960 e 1980. Referência em Direitos Humanos, estima-se que tenha ajudado a salvar duas mil pessoas de diversos regimes militares em toda a América Latina. 


LEIA MAIS:

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Seja contra a escala 6X1 com memes inteligentes e criativos..

 








Jornalismo e democracia: os fatores do declínio e as saídas


👆🏾Iniciativa do Pontão de Cultura temático que conta com participação da  Ação Cultural no conselho gestor..

 Exame geral dos fatores que levaram ao impasse e dos possíveis caminhos para superá-lo. Como passamos da comunicação de massa, e da hierarquia do editor, para a comunicação caótica, dominada pelo algorítmo e seus proprietários. Quais os caminhos para lutar por uma Comunicação Compartilhada.

Nesta segunda (18), o Pontão de Cultura Digital e Mídia Livre — uma parceria de Outras Palavras e Coletivo Digital —continuou a  série de debates para aprofundar estes temas e pensar alternativas:

Antonio Martins e Maurício Ayer entrevistaram o jornalista, roteirista e fundador do Estúdio Fluxo, Bruno Torturra



De que forma o declínio do jornalismo se relaciona com o colapso da democracia? Como enfrentar ambas as crises e onde encontrar as saídas? Que papel pode desempenhar, neste esforço, o financiamento público? Nesta segunda (11), o Pontão de Cultura Digital e Mídia Livre — uma parceria de Outras Palavras e Coletivo Digital —inicia série de debates para aprofundar estes temas e pensar alternativas: Antonio Martins e Maurício Ayer entrevistam o roteirista e professor da UFSCar Leandro Saraiva Nesta segunda (11/11), ao vivo, às 19h





Bolsonaro e "seu exército" planejaram assassinar Lula, Geraldo Alckimin e Alexandre de Moraes.. Quem assiste a TV Fórum desde sempre já tinha informações acerca do (s) crime (s) da quase nova ditadura.

 

UM PUNHAL VERDE-AMARELO ATRAVESSANDO UMA DEMOCRACIA GELATINOSA?
Por Jorge Alexandre Alves
Menos de uma semana após ao ataque destrambelhado ao STF em Brasília, a Polícia Federal prendeu 5 pessoas envolvidas em um plano para assassinar o presidente Lula e o vice Alckmin em dezembro de 2022. Um general (hoje na reserva), três oficiais superiores do Exército Brasileiro e um policial federal.
O fato em si já é gravíssimo: um plano de assassinato de autoridades eleitas e de um Ministro da mais alta corte de justiça do país. Tudo isso dentro de um arco mais amplo que visava impedir a posse dos eleitos democraticamente em 22, com uma enormidade de gente acampada em porta de quartel impunemente e que culminou nos ataques golpistas do dia 08 de Janeiro de 2023.
Mas o mais grave é que, dos presos, quatro são militares, três na ativa e dois atuando nos eventos do G20, a reunião dos líderes das 20 nações mais ricas do mundo! (Obs: o Exército negou essa informação da PF - ainda assim é grave estarem na ativa até hoje) Como pode tudo isso ter passado despercebidamente pelo Ministério da Defesa, o Comando do Exército e o GSI? 
Planos para lançar bombas na corte suprema e assassinar o Presidente da República são fatos gravíssimos! Coisa de bandido! E alguns desses sujeitos estavam lidando com a segurança de chefes de Estado de todo mundo? O policial federal preso fazia a segurança do hotel onde Lula se hospedava enquanto não tomava posse e frequentava o acampamento golpista no QG do Exército. Como pode?
Tudo isso revela o quanto o atual governo é politicamente fraco e está à mercê dos inimigos da democracia. Não teve condições políticas para fazer uma reforma nas forças armadas, desbolsonarizar as forças armadas e os órgãos de segurança e inteligência do Estado Brasileiro.
O fato desses golpistas criminosos continuarem trabalhando tranquilamente em suas carreiras militares é revelador. E nos faz pensar em que medida a política de apaziguamento dos ânimos e de conciliação com as FFAA foi o melhor que poderia ter sido feito.
A verdade é que o atual governo não é capaz ou não consegue formular uma política clara de Defesa alternativa à Doutrina de Segurança Nacional. Esta é filha da Escola Superior de Guerra, foi formatada há quase um século e ainda hoje olha o mundo como se estivéssemos ainda nos tempos da Guerra Fria. 
Não sendo capaz de elaborar uma doutrina de defesa alternativa, revela a incapacidade das esquerdas em pensar ou ouvir quem pensa na defesa nacional, como também acontece na segurança pública. Não conseguindo impor uma política de defesa, revela a fraqueza do governo na matéria. Vale lembrar que praticamente não houve transição de governo nesta área.
A gravidade dos fatos exigiria a demissão sumária da cadeia de comando inteira do Ministério da Defesa e do comando do Exército. O governo terá coragem ou têm condições políticas para fazer o que precisa ser feito?
Por outro lado, com os últimos eventos, a quem interessa uma anistia? Quem seria acobertado por ela? Não pode haver anistia para envolvidos em planos de assassinatos!
Enfim, esses episódios mostram os efeitos perversos da ausência da incapacidade de se formular uma política soberana de defesa nacional e de subordinar, de fato, as Forças Armadas ao poder civil democraticamente eleito. Ao que parece, o que se fez até agora foi uma tentativa de apagar as digitais dos verdadeiros arquitetos da desordem institucional.
O que era para ser um dia de celebração pelo êxito da reunião do G20 e uma vitória da diplomacia e da presidência brasileira, com acordos de combate à fome, transição energética e taxação global dos super ricos; virou data onde assistimos estarrecidos a revelação de planos golpistas. 
Em meio a essa trama perversa, o que teria acontecido ao país, a nossa gelatinosa democracia e as autoridades ameaçadas se Trump fosse o presidente americano em 2022? Com sua volta ao poder nas terras do Tio Sam, o governo brasileiro não pode continuar dormindo em berço esplêndido em matéria de segurança e defesa.
Enquanto isso, a extrema-direita avança, como mostraram as eleições municipais. E Lula e Alckmin literalmente dormem com os inimigos da democracia. Até quando terão um sono tranquilo?
*Jorge Alexandre Alves é sociólogo, professor do IFRJ e atua na Rede Fé e Política do Rio de Janeiro

EM PRIMEIRA MÃO

No dia que Lula morreria, Fórum denunciou general preso pela PF hoje

Plano de assassinato seria levado a cabo em 15 de dezembro de 2022, mesma data em que fonte transmitiu com exclusividade evento no Planalto com discurso golpista do militar.


No Fórum Onze e Meia de hoje: Presos os militares que tramaram matar Lula, Alckmin e Moraes na casa de Braga Netto, vice de Bolsonaro. Participam os jornalistas Felipe Pena e Henrique Rodrigues, o secretário Nacional de Participação Social da Presidência da República Renato Simões e o economista Paulo Nogueira Batista Jr. Apresentação de Dri Delorenzo e comentários de Renato Rovai.

 0:00 - Em instantes
 2:45 - Abertura
 8:00 - A cronologia das ameaças contra Lula, Moraes e Alckmin
 51:40 - Renato Simões comenta as ameaças contra Lula
 1:04:57 - Renato Simões fala sobre o G20 Social
 1 :24:06 - Renato Nogueira Batista Jr fala sobre a desdolarização
 1:51:46 - Fala, Rovai ❗ A Revista Fórum está no TOP3 do Prêmio 



AINDA ESTAMOS NESSA LUTA!

Há 10 anos e 7 meses foi instalado, na Câmara dos Deputados, o busto do engenheiro e deputado Rubens Paiva (PTB/SP).

Rubens teve seu mandato cassado pelo golpe de 64. Em janeiro de 1971 foi preso, torturado e morto. Seu corpo está desaparecido até hoje.

Impunidade: os cinco oficiais militares acusados nunca foram julgados. Três deles já faleceram.

A tragédia da família Paiva está retratada no filme “Ainda estou aqui”, dirigido por Walter Salles Jr, com foco na tenacidade da viúva, Eunice Paiva. Um milhão de pessoas já assistiram a obra, na sua 1ª semana de exibição: “Memória não morrerá!”.

Quando da inauguração do “Espaço Rubens Paiva”, o então deputado Jair Bolsonaro, passando perto do evento, vaiou e simulou uma cusparada. Seu gabinete exibia um cartaz hediondo: “Quem procura osso é cachorro”.

Hoje, às 14 h, deputado/as de vários partidos estarão no “Espaço Rubens Paiva”, para honrá-lo e cobrar a continuidade das investigações sobre o caso (e de outros 209 desaparecidos políticos no regime militar).

E para lançar uma campanha contra o PL que propõe anistia aos que atentaram, desde 2022, contra o Estado Democrático de Direito. Arquivo já! #SemAnistiaPraGolpista

ATENÇÃO! Operação Contragolpe, em curso desde hoje cedo pela PF, investiga a trama (“Punhal Verde-Amarelo”) de militares para assassinar os eleitos Lula e Alckmin e um ministro do STF, em dezembro de 2022. GRAVÍSSIMO, SEM PERDÃO!

"Eu quero aproximar o meu cantar vagabundo
Daqueles que velam pela alegria do mundo."


"Dormia
A nossa pátria mãe tão
distraída
Sem perceber que era
subtraída
Em tenebrosas
transações."


Na manhã desta terça-feira, 19, a Polícia Federal (PF) deflagrou a chamada “Operação Contragolpe” para prender militares que planejaram um golpe de estado após as eleições de 2022. A ação mira agentes das Forças Especiais do Exército — os “crianças pretas " — que foi planejado para assassinar o presidente eleito Lula, além de Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes. O plano estaria detalhado em um documento denominado "Punhal Verde e Amarelo", que deveria ter sido posto em prática em dezembro de 2022. Esse documento teria sido um dos arquivos recuperados pelo pesquisador nos celulares e computadores do tenente-coronel Mauro Cid, ex- ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Cinco pessoas foram presas preventivamente — quatro delas são militares do Exército. Dois deles, oficiais da ativa, participaram do esquema de segurança da cúpula do G20 no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pela agência de notícias internacionais AFP com uma fonte da PF que participou da operação. Ainda nesta edição: o balanço do encontro do G20. A declaração final da cúpula, divulgada na noite desta segunda-feira, 18, faz menções explícitas às guerras na Faixa de Gaza e na Ucrânia. Na abertura, o presidente Lula lançou a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa que pretende reunir recursos para implementar políticas públicas. O POLÍTICA NA VEIA conta com a participação de Sergio Lirio, redator-chefe da CartaCapital; do jornalista Luis Nassif, do Jornal GGN; e do cientista político Claudio Couto, do canal do YouTube e podcast Fora Da Política Não Há Salvação. Seja membro do Clube do Canal de CartaCapital e tenha acesso aos benefícios exclusivos:





JURISTA PERDEU A PACIÊNCIA COM IMPUNIDADE NA VIVA; "HORA DE PREVENTIVA PARA BOLSONARO?" | Cortes 247



OS BASTIDORES DO GOLPE MILITAR QUE PREVIA MATAR LULA, ALCKMIN E MORAES

Lula reagiu com "surpresa e indignação" ao saber de plano para matá-lo, conta diretor-geral da PF

Uma ação da PF prendeu quatro militares acusados de participação em uma trama golpista para matar Lula, Alckmin e Moraes

247 -  O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, afirmou que comunicou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a deflagração da Operação Contragolpe na manhã desta terça-feira (19), informa o G1. A ação da PF prendeu quatro militares acusados de participação em uma trama golpista para matar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Rodrigues, Lula reagiu com “surpresa e indignação” ao saber do plano. "Comuniquei ao presidente, por volta das 6h30, após o cumprimento das medidas, dada a gravidade dos fatos e as ameaças à sua vida e ao vice-presidente. Também comuniquei ao Alckmin", disse à jornalista Daniela Lima.

O plano para executar Lula, Alckmin e Moraes fazia parte de uma trama golpista que seria executada após as eleições presidenciais de 2022. Militares do grupo de elite “kids pretos” cogitaram a possibilidade de envenenar o presidente eleito e seu vice após uma reunião na casa do general Walter Braga Netto, que foi candidato a vice na chapa com Jair Bolsonaro naquele ano.


O que são 'kids pretos'? Integrantes das Forças Especiais são presos suspeitos de planejar matar Lula, Alckmin e Moraes em 2022 https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2024/11/19/o-que-sao-kids-pretos-integrantes-das-forcas-especiais-sao-presos-suspeitos-de-planejar-matar-lula-alckmin-e-moraes-em-2022.ghtml

Walter Salles: “Reviver a história de Rubens Paiva é entender o Brasil de hoje”

Adaptação do livro de Marcelo Rubens Paiva para os cinemas chega esta quinta (07.11) às salas brasileiras; leia, abaixo, a entrevista exclusiva com o diretor.