Cine Realidade na Escola Estadual Júlia Teles, parceria do projeto Rap Identidade Cultural e a Ação Cultural. Os
filmes apresentados tem como contexto, a realidade que os jovens de
periferia enfrentam no dia a dia, incluindo a dança,o rap,as rádios comunitárias, e teatro,entre outros elementos que
podem mudar a vida desses jovens. O Cine-Realidade não vem apenas para
mostrar uma coisa óbvia, ele vem pra gerar um dialogo entre os jovens
sobre o valor de um trabalho educativo e cultural dentro dessas periferias.
Em sua 4ª sessão no dia 07 de novembro último, o Cine-Realidade apresentou o filme Maré, Nossa História de Amor e que levou os jovens presentes a uma reflexão impressionante sobre o filme e a realidade em que se encontram, um dos presentes, até sugeriu a mudança do nome do filme para "Conjunto Jardim - Nossa História de Amor", segundo ele, sua realidade estava bem presente naquela história.
Em sua 4ª sessão no dia 07 de novembro último, o Cine-Realidade apresentou o filme Maré, Nossa História de Amor e que levou os jovens presentes a uma reflexão impressionante sobre o filme e a realidade em que se encontram, um dos presentes, até sugeriu a mudança do nome do filme para "Conjunto Jardim - Nossa História de Amor", segundo ele, sua realidade estava bem presente naquela história.
Texto escrito por Maíra Ramos - Jovem ativista, fotográfa e cineclubista, com formação básica em audiovisual através da Ação Cultural/Ponto de Cultura Juventude e Cidadania e Colégio Estadual Costa e Silva. É secretária da Ação Cultural e integra o coletivo de secundaristas do Levante Popular da Juventude.
Fotos da 4ª sessão do Cine Realidade em 07/11, com o
filme Maré- Uma História de Amor. O centro da trama envolve o papel social da dança em meio a guerra do tráfico de drogas por controle e manutenção de território na comunidade da Maré, no Rio de Janeiro.
“Maré, Nossa História de Amor, conta a história de Analídia e Jonatha, dois jovens moradores da Maré, favela carioca que das palafitas dos anos 60 passou por diversos planos de urbanização chegando hoje a uma população de cerca de 140 mil pessoas. A Maré é dividida hoje entre dois grupos que dominam o tráfico de drogas e que talvez se odeiem mais do que à própria polícia. Quem mora num lado da comunidade não pode ter contato com o outro, sob pena de punição. Analídia é prima do chefe do tráfico de um dos lados e Jonatha é amigo de infância do chefe do outro lado. Ambos estudam num grupo de dança patrocinado por uma ONG, que fica exatamente no meio dos dois grupos e é dirigido pela ex-bailarina Fernanda (Marisa Orth).”
Fotos: Maíra Ramos
Sinopse
"A filha de um dos chefes do tráfico de drogas da Favela da Maré se apaixona pelo irmão do líder de uma gangue rival, e a única coisa que pode fazer com que eles fiquem juntos é a dança."
Convidada- Lucia Murat
Agentes Cineclubistas- Mari Memo e Ciano
Moderação- Alini Massê e Simone Carvalho
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