O filme “Flores do Jardim”, foi 
produzido através do projeto “Inventar com a diferença”, da Universidade
 Federal Fluminense, que através da parceira com diversas escolas 
públicas, favoreceu a produção de oficinas locais e realização do 
projeto. “Enquanto professor de uma das escolas parceiras do projeto, me
 orgulho de colocar uma comunidade estigmatizada pela sociedade para 
mostrar um outro olhar sobre o que elas fazem e forma como vivem”, 
ressaltou o professor José de Oliveira Santos.
Os alunos (as) envolvidos na produção, não puderam
participar da sessão porque os demais filmes exibidos, tiveram como classificação indicativa a idade de 18 anos.
Com esta terceira participação, Flores
do Jardim encerra a carreira de participação em Festivais de Audiovisual,
chegando aonde não tinha sido planejado. Festival do Rio 2014. Festival Visões Periféricas
(RJ) 2015 e Curta SE 2015. Em dezembro pretendemos iniciar um abaixo assinado
online e impresso, para cobrar das autoridades, estado e governo federal, o
dinheiro que está retido, para realizarmos em 2016 outras oficinas de
audiovisual, assim como de outras linguagens artisticas. Contamos com a
colaboração de todos (as). Mas o Cineclube Realidade no Conjunto Jardim
prossegue, com exibição quinzenal de filmes, fruto da parceria Ação
Cultural/Ponto de Cultura Juventude, Escola Júlia Teles e Projeto Rap
Identidade Cultural.
  Ter, 17 de Novembro de 2015 08:50 
 
A
 1º Mostra Competitiva de Curtas Sergipanos do Curta-SE 15 fez parte da 
programação da noite de abertura do Festival, exibindo oito produções, 
com duração média de 20 minutos. Após os filmes, centenas de pessoas 
puderam votar entre curtas dos mais diversos gêneros, como documentário,
 animação e ficção, dando notas de 1 a 5 e, assim, eleger a melhor 
produção da noite.
Foram exibidos os filmes “A mão do Pajé”
 dirigido por Rita Simone Liberato, “Chica Chaves” sob direção de 
Gabriela Caldas e Sérgio Borges, “Conflitos e Abismos – A expressão da 
condição humana” de Everlane Moraes, “Erasmus Mundus – Engenheiros da 
Ásia” de Antônio Ettinger, Daniel Catalão, Catarina Medeiros e Kim Oan 
Ung, além de “Flores do Jardim” que teve uma direção coletiva, “Madona e
 a Cidade Paraíso” dirigido por André Aragão, “Snapic – Música pra ver” 
da Snapic e “Uma mulher à frente da carroça” sob direção de Ewerton 
Nunes.
Filmes
Já o filme “Chica Chaves” traz um
 olhar sobre o Bairro Industrial, localizado em Aracaju (SE), a sua 
memória e educação patrimonial. De acordo com o diretor Sérgio Borges, 
“a obra ‘Os Corumbas’, de Armando Fontes, foi fundamental para a 
construção do curta. Participo desde o primeiro Curta-SE e, como já 
ganhei vários, inscrevo todos os trabalhos que faço aqui no Estado, mas 
acredito que a minha grande premiação já é a participação do 
documentário no Festival”.
Em seguida,“Conflitos e Abismos – A expressão da condição humana”
 abordou a pintura de um artista plástico que exprime o que há de mais 
real na vida do homem e que cria a possibilidade do humano se redimir 
através da autoavaliação. “Eramus Mundus – Engenheiros da Ásia”, quarto 
curta da noite, retratou a vida de estudantes asiáticos mostrando as 
diferenças sociais e culturais nos quais foram expostos após mudarem de 
cidade.
“Madona e a Cidade Paraíso” leva 
ao público a história de conhecido travesti sergipano, tratando da 
problemática da violência praticada contra os homossexuais. Segundo 
Arthur Pinto, diretor de fotografia de “Madona”, “o filme já foi exibido
 em diversos países e agora é a oportunidade de apresentar ao nosso 
Estado. Por ser um filme que dialoga, e não só de entretenimento, ver a 
reação do público sergipano no Curta-SE já é o nosso prêmio”.
Logo depois, foi a vez do documentário “Snapic – Música pra ver”
 que abordou o processo do projeto que envolve o primeiro livro de 
fotografia de música de Sergipe, além das três exposições fotográficas 
realizadas para difusão do mesmo. Para finalizar a noite, foi exibido o 
filme experimental “Uma mulher à frente da carroça”, que retratou a 
violação dos direitos humanos, levando pessoas a condições indignas de 
vida, ressaltando ainda as consequências do trabalho infantil.
“O filme ‘A mulher à frente da carroça’ me
 sensibilizou por mostrar a triste realidade e as dificuldades da vida. 
Acredito que este tenha sido o filme que mais se aproximou da realidade,
 retratando a falta de necessidades básicas para um ser humano e o 
sofrimento de uma mãe e seu filho por conta disso”, afirmou a professora
 Rosane Bezerra Soares.
Para o produtor Joseph, o Curta-SE 
melhorou muito a visibilidade do audiovisual em Sergipe, por dar a 
chance dos artistas mostrarem os seus talentos. “A gente sabe que 
trabalhar com arte em Sergipe é muito difícil, mas o Festival mostra que
 o cinema em Sergipe está vivo e que nós temos bons produtores e 
cineastras aqui em Sergipe. O Curta-SE veio para valorizar o audiovisual
 sergipano e ensinar o público a ir ao cinema acompanhar bons filmes”, 
completou ele.
O resultado da votação de hoje sairá no 
sábado, 21, último dia do Festival. O filme vencedor pelo júri oficial, 
receberá o Prêmio CiaRio, no valor de R$ 7 mil em serviços, como locação
 de equipamentos, acessórios e maquinaria, e o Troféu Ver ou não Ver. 
Além do melhor curta sergipano, também será eleito, através do júri 
oficial, o filme com a melhor fotografia e melhor direção. O filme 
eleito pelo júri popular também será premiado no próximo sábado.
Curta-SE 15
Através da Lei de incentivo à Cultura, o
 festival tem o apoio da Revista Preview, AVBR Produções, Pelicano, 
Benedito Lado B Produções, Mix Estúdios, Mistika, Cia Rio, Tagi.i, ABCA,
 Pontão de Cultura Digital Avenida Brasil, NET, Shopping Rio Mar, 
Festival de Avanca - PT e Fest'Afilm - FR, Superlux, TV 
Sergipe, Secretaria de Estado da Cultura,  e apoio cultural do Cinema 
Vitória, Banco do Nordeste do Brasil, Cinemark e HS Áudio e Vídeo. A 
realização é da Casa Curta-SE e Ministério da Cultura /Governo Federal.
Por Carolina Leite e Victor Hugo Oliveira
Fotos: Erwin Camara
Fotos: Erwin Camara




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