Grato por deixar o trono e os aposentos palacianos do Vaticano, para promover uma "igreja em saída" para o mundo.
Gracias por combater, com coragem, os desvios e o "Alzheimer espiritual" da Cúria romana, tão ofensivos aos ensinamentos de Jesus.
Gratidão por ser "o mais franciscano dos jesuítas", e testemunhar Jesus com seus hábitos simples e sua prioridade aos pobres e sofredores.
Obrigado por sua constante pregação por uma sociedade igualitária, por nações sem guerras de dominação, por um tempo de delicadeza.
Por um mundo "com pontes e sem muros", sem qualquer tipo de discriminação: "quem sou eu para julgar?".
Louvo sua "Economia de Francisco e Clara", distributiva, solidária, sem a acumulação da riqueza nas mãos de uns poucos, do lucro e da ganância que matam: Fratelli Tutti!
Agradeço seu empenho pelo cuidado com a Casa Comum - nosso planetinha tão maltratado. Laudato Sì!
Francesco, Franciscus, xará Chico, vou seguir a orientação do nosso Cristo Ressuscitado e "não procurar entre os mortos aquele que vive" (Lucas, 25:5).
Você insistia: "apesar das sombras e da dor, não estacionemos na tristeza e no desânimo!". Sigamos!
Mais que a lápide com a inscrição "Franciscus", suas palavras e gestos é que ficarão para sempre dentro de nós, de milhões.
Prédica e prática de quem, junto com João XXIII, foi o mais humano papa que tivemos.
Permanece sua fé nas pessoas, na vida, no que virá. No "poverello" Francesco, o sol de Assis. Em Jesus Cristo, Deus conosco, alfa e ômega.
Fé - nossa também - no grande encontro das amadas e amados que partiram, agora com sua (e)terna e jubilosa companhia. Fé expressa no seu largo sorriso e na alegria de viver, que você nos deixou como sacramentos!
Papa Francisco, hermano, você não quer adeus. Ao contrário, despojado e inigualável pastor, continua nos conduzindo a Deus.
Sopra-nos, sopra-nos com seu sopro de graça, acolhida e ternura!
Amém!
Imagem: Vatican News
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