quinta-feira, 17 de julho de 2025

Lado sombrio da força no congresso ataca mais uma vez. Destruição do meio ambiente liberada... Como votaram os senadores e deputados sergipanos? E agora?


🌱 Foi votado e aprovado nesta madrugada na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL 2159/21) que trata da Lei Geral do Licenciamento Ambiental. A matéria é conhecida como PL da Devastação porque libera geral a destruição do meio ambiente. É um projeto classificado pelos ambientalistas como “inconstitucional, retrógrado e negacionista das mudanças climáticas”. O projeto foi aprovado por 267 votos a favor e 116 contrários.

Dos oito deputados federais por Sergipe, quarto votaram a favor: Rodrigo Valadares (União), Ícaro de Valmir (PL), Nitinho (PSD) e Delegada Katarina (PSD). Votou contra João Daniel (PT). Estavam ausentes Yandra Moura (União), Tiago de Joaldo (PP) e Gustinho Ribeiro (Republicanos). 

No Senado, o projeto já tinha sido aprovado. O senador Laércio Oliveira (PP) votou sim, a favor do PL da Devastação; Rogério Carvalho (PT) votou contra e o Alessandro Vieira (MDB) não votou porque estava de licença particular. 

O PL da Devastação, em resumo, prevê a Licença Ambiental Especial, que será concedida mesmo se o empreendimento for causador de degradação do meio ambiente, como agronegócio e mineração. O projeto cria a Licença Ambiental por Adesão e Compromisso, baseada só na autodeclaração do empreendedor/destruidor. O projeto ameaça às Unidades de Conservação e ataca os direitos dos povos e comunidades tradicionais.

📲 Reportagem completa em https://manguejornalismo.org/congresso-deve-votar-hoje-projeto-que-libera-destruicao-do-meio-ambiente-como-votarao-os-deputados-de-sergipe/


 PL do Licenciamento ambiental: saiba como votaram os deputados de SE

Agora, o texto segue para análise do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem 15 dias úteis para sancioná-lo ou vetá-lo.


Na madrugada desta quinta-feira, 17, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2159/21, que flexibiliza as regras do licenciamento ambiental no Brasil. Conhecido como “PL da Devastação” por entidades ambientais, o texto passou com 267 votos favoráveis e 116 contrários.


Entre os oito deputados federais por Sergipe, quatro votaram a favor da proposta: Rodrigo Valadares (União), Ícaro de Valmir (PL), Nitinho (PSD) e Delegada Katarina (PSD). Apenas João Daniel (PT) votou contra. Yandra Moura (União), Tiago de Joaldo (PP) e Gustinho Ribeiro (Republicanos) não registraram voto por estarem ausentes.


A aprovação do projeto gerou forte reação de ambientalistas e do governo federal. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o texto “fere de morte” o licenciamento ambiental brasileiro e representa um grave retrocesso para o país, sem trazer ganhos de eficiência. Ela destacou ainda que o governo seguirá trabalhando para garantir uma legislação alinhada à proteção ambiental e à segurança jurídica.


“A sociedade deve se manter mobilizada e o governo vai continuar trabalhando porque precisamos consolidar um marco legal do licenciamento ambiental que esteja à altura de nossas imensas riquezas naturais, da tradição jurídica brasileira, tanto em defesa do meio ambiente, quanto na segurança e previsibilidade para os empreendimentos a serem licenciados, e alinhado com os princípios da sustentabilidade e da proteção ambiental”, destacou a ministra.


O Observatório do Clima classificou a aprovação como o “maior retrocesso legislativo desde a ditadura militar” e alertou que o projeto estimula o desmatamento e agrava a crise climática. Para a entidade, o PL desmonta décadas de avanços na legislação ambiental e abre caminho para insegurança jurídica e danos socioambientais.


“Em vez de aperfeiçoar as regras do licenciamento e a avaliação de impactos ambientais, o Congresso optou por consolidar a lei da não-licença e o autolicenciamento. Um apertar de botão, sem apresentação prévia de qualquer estudo ambiental, será o procedimento padrão que gerará a maior parte das licenças no país, na modalidade por Adesão e Compromisso. Já a chamada Licença Ambiental Especial, criada para facilitar grandes empreendimentos, é oficialmente guiada por interesses políticos. Terras indígenas não homologadas e territórios quilombolas não titulados serão ignorados nos processos, afastando-se direitos fundamentais assegurados pela Constituição. É uma tragédia para nossa política ambiental, um dia que lembraremos para sempre: a marca do descontrole ambiental no país”, afirma Suely Araújo, coordenadora de Políticas Públicas do Observatório do Clima.


Agora, o texto segue para análise do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem 15 dias úteis para sancioná-lo ou vetá-lo. Organizações da sociedade civil, cientistas e lideranças religiosas já pressionam pelo veto integral do projeto.

Principais pontos criticados do PL 2159/21

– Licenciamento por Adesão e Compromisso:

Cria um modelo de licenciamento automático, no qual o empreendedor apenas declara cumprir requisitos ambientais, sem necessidade de estudo ou análise prévia.


– Licença Ambiental Única (LAU):

Possibilita que um único documento englobe todas as fases do empreendimento, inclusive grandes projetos.


– Dispensa de licenciamento:

Atividades e empreendimentos classificados como de “baixo impacto” podem ser dispensados do licenciamento, a critério de órgãos estaduais ou municipais.


– Supressão da consulta a comunidades indígenas e quilombolas não homologadas ou tituladas:

O texto libera empreendimentos sem necessidade de consulta a povos tradicionais cujos territórios não tenham sido formalmente reconhecidos.


– Flexibilização da exigência de Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima):

O EIA-Rima passa a ser exigido apenas para casos considerados de significativo impacto, conforme critérios estaduais.


– Licenciamento político:

O texto cria a figura do “interesse político” para definir casos de simplificação ou dispensa de licenciamento em projetos considerados estratégicos.


por João Paulo Schneider 

https://infonet.com.br/noticias/politica/pl-do-licenciamento-ambiental-saiba-como-votaram-os-deputados-de-se/


TERROR DE MADRUGADA: Veja como votou cada deputado/a no PL 2159, o PL da Devastação, aprovado na Câmara Federal na madrugada de 17/07/25

http://gilvander.org.br/site/veja-como-votou-cada-deputado-a-no-pl-2159-o-pl-da-devastacao-aprovado-na-camara-federal-na-madrugada-de-17-07-25/


Padres e pastores podem divulgar a relação acima nas missas e nos cultos. No caso dos católicos, além da biblia, podem ser utilizadas a Enciclica  Laudato Si e a Campanha da Fraternidade.


Programa de rádio podem utilizar músicas temáticas como no exemplo abaixo, apresentando os nomes acima e informações que podem ser retirados das duas matérias acima.






Absurdo - Vanessa da Matta



 


Também faz-se necessário produzir e compartilhar muitos vídeos e memes como na campanha contra o congresso (da maioria que representa o lado sombrio da força)  na questão do IOF. 


Igrejas cristãs e outras tradições religiosas podem colocar a questão ecológica e socioambiental como prioridade na formação  ética e cidadã de seus seguidores, como no exemplo abaixo: 

Participar da campanha VETALULA
Vamos iniciar nossa campanha Veta Lula e mostrar que a natureza é interesse de quem ama o país. É interesse de todo o brasileiro. Vamos usar esse card nas redes sociais, marcar Lula e usar a #VetaLulaPLdadevastaçaonao e #VetaLula!

“Que a força esteja com o Brasil”, “may the force be with you”....
Sobre a Manchete:
O Lado Sombrio da Força, também conhecido como Lado Negro da Força, é um aspecto da Força em Star Wars que se alimenta de emoções negativas como medo, raiva e ódio. Aqueles que o utilizam frequentemente buscam poder através da manipulação e do controle, contrastando com o Lado Luminoso da Força, que busca harmonia e equilíbrio. 
Características do Lado Sombrio:
Emoções:
O Lado Sombrio é alimentado por emoções negativas, como ódio, medo, raiva e agressão. 
Praticantes:
Os Sith são os principais praticantes do Lado Sombrio, enquanto outros, como os Inquisidores, também podem usá-lo. 
Poderes:
O Lado Sombrio oferece poderes como relâmpagos da Força, manipulação da mente e a capacidade de absorver a força vital de outros. 
Consequências:
O uso do Lado Sombrio pode levar à corrupção, perda de controle e, eventualmente, à destruição. 
Comparação com o Lado Luminoso:
Enquanto o Lado Sombrio se concentra no poder individual e na manipulação, o Lado Luminoso se concentra na harmonia, na paz e na sabedoria. Os Jedi, principais praticantes do Lado Luminoso, buscam a força através da meditação, da compreensão e do altruísmo. 
IA generativa Google 

Câmara aprova PL 2159/2021, conhecido como “PL da Devastação”, e acende alerta socioambiental

Com 267 votos favoráveis e 116 contrários, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (17/07) o Projeto de Lei 2159/2021, que flexibiliza o licenciamento ambiental no Brasil. Conhecido como “PL da Devastação”, o texto representa um grave retrocesso na política socioambiental do país e compromete décadas de avanços em proteção ambiental, sobretudo na Amazônia.

A Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM-Brasil, que acompanha o tema desde sua tramitação no Senado, lamenta profundamente a aprovação do projeto. “A decisão dos Deputados foi muito ruim para a Casa Comum”, afirma o assessor jurídico e de incidência da REPAM, Melillo Dinis. “Entretanto, tivemos mais votos contrários do que esperávamos. Esperávamos cerca de 100, e foram 116. Dentro do atual Congresso, isso foi expressivo.”


Chico Alencar · 
EM SESSÃO QUASE FANTASMA, CÂMARA - ONDE HÁ FUNCIONÁRIOS FANTASMAS - APROVA DESMONTE DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL!
Foi, literalmente, na calada da noite, até 3:35 deste 17/7, ironicamente o... Dia Nacional de Proteção às Florestas.
Foi a maioria dos parlamentares de costas para a sociedade, para a natureza, contra o artigo 225 da Constituição - onde está inscrito que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.
Foi, por 267 a 116, a aprovação do autolicenciamento para obras de baixo e médio impacto. Foi o "licenciamento especial" para pesados "projetos estratégicos", sem estudo prévio e consultas públicas - a flexibilização dos controles para obras de grande porte e alto risco: viárias, de energia, de mineração. 
Foi a revogação de dispositivos da Lei da Mata Atlântica. Foi o esvaziamento do CONAMA, do SISNAMA, do ICM Bio, do IBAMA. A vulnerabilidade de áreas de proteção, de terras indígenas e quilombolas.
Foi a porteira aberta à passagem espúria da "mãe de todas as boiadas". Foi Excelência voraz, ávida por lucro, nesse presente de extremos climáticos, votando pela devastação do nosso futuro. Uma excrescência!
Foi uma VERGONHA! Não esqueça desses algozes noturnos e soturnos do Brasil. Do PL, do PP, do União, do MDB, do Novo, a maioria do PSD. Do agro ogro, do "desenvolvimento" insustentável.
Mais uma vez, o que nos resta é: veta, Lula!
#congressoinimigodopovo
Derrota do IOF no STF, veto de Lula: por que Câmara aprovou pauta-bomba de R$ 30 bi para governo
Os congressistas que liberaram na noite de ontem a destruição ambiental, também decidiram desviar dinheiro  do fundo social do  pré-sal que  complementa investimentos em educação, cultura  habitação,  para pagar dividas de produtores rurais. "Ou ficar a pátria livre da maioria desses congressistas, ou a destruição do Brasil com mais pobreza, violência  e morte de brasileiros". ZdO



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