O estado atual das bibliotecas escolares e dos equipamentos de audiovisual em nossas
escolas, podem servir como um
bom indicador do quão limitada é a
concepção de educação em nosso estado.
Os cursos de biblioteconomia e de
comunicação/ audiovisual da UFS,
precisam pensar urgentemente em ações de pesquisa e extensão voltados a essa questão. A começar pela realização de
um bom diagnóstico, tanto sobre a estrutura material, como a respeito da visão e
importância das bibliotecas escolares,
por parte de gestores e técnicos da Secretaria de Estado
da Educação, do Esporte e da Cultura (SEDUC), assim como dos
gestores e professores que estão no chão da escola.
Também no caso do estado dos recursos
audiovisuais ( datashow, caixa de som, computadores, extensão e espaço de exibição), bem como a maior ou menor
utilização por parte dos professores e o espaço ou local de exibição, o qual preferencialmente deve ser climatizado e com vedação para luz externa.
Zezito de Oliveira – Professor de História na rede pública; especialista e pesquisador em arte educação; blogueiro, agente/produtor/assessor de projetos em iniciativas culturais de base comunitária ligados a Osc
Ação Cultural. Contato: zezitodeoliveira@gmail.com
A escola estadual Chácara das Corujas, no Grajau, na zona sul de São Paulo; dados do Censo Educacional retratam situação de abandono de escolas em todo o país (Rivaldo Gomes/Folhapress) - Fonte: Revista Veja
Tais números, recentemente divulgados pelo Ministério da Educação, são espantosos — ou deveriam ser, em qualquer discussão sobre a qualidade da educação oferecida pelo governo. Quem se lembra, porém, de ter ouvido discursos inflamados ou visto posts nas redes sociais de parlamentares a respeito da escola sem livro, sem aula, sem instalações adequadas, sem quase nada?
Tomem-se apenas as instituições de ensino fundamental comandadas pelos municípios, que em geral apresentam as maiores deficiências. Somente 28,6% delas possuem quadras de esportes, e o número de parquinhos chega a escassos 14,3%. Pouco mais da metade (52,6%) têm internet.
Os colégios voltados ao ensino médio apresentam índices melhores, mas ainda assim desoladores para alunos que deveriam estar se preparando para o Enem e o vestibular. Laboratórios de ciências são realidade em 28,2% das escolas municipais e em 39,2% das estaduais. Como os estudantes podem competir em condições razoáveis nos processos seletivos de boas universidades? “O ambiente, por si só, pode ser educador”, ressalva Neide de Aquino Noffs, da Faculdade de Educação da PUC-SP. “A responsabilidade não é só do governo. Há gestores sem recursos que conseguem desenvolver brinquedotecas lindas fazendo parcerias com a comunidade.”
Leia mais: https://veja.abril.com.br/educacao/sem-livro-sem-biblioteca-sem-estrutura/
Leia mais: https://veja.abril.com.br/educacao/sem-livro-sem-biblioteca-sem-estrutura/
Nenhum comentário:
Postar um comentário