Sede da CUT Aracaju - Endereço: R. Porto da Folha, 1039 - Cirurgia, Aracaju - SE, 49055-365. Próximo ao posto Aperipê 1
Nos últimos dois anos tenho ficado atente a publicações sobre a direita, extrema-direita ou fascismos no Brasil e América Latina... Foi como sair de um “sono dogmático” ou sair da “bolha”. Talvez a coisa seja mais grave do que imagino... filmes, documentários, documentos, livros, sites, canais, etc... tenho andado por esta zona perigosa, mas necessária... segue alguns títulos que tenho lido e me feito pensar... Nesta terça a partir das 18:30h. no auditório da CUT-SE (Rua Porto da Folha – Aracaju), estamos iniciando um seminário que pretendo aprofundar um pouco esses temas... RV
Para uma melhor compreensão da política cultura no Brasil nos anos 60, o ensaio de Roberto Schwarz "Cultura e política: 1964-1969" é de fundamental importância. Leitura básica no seminário sobre a memoria da educação popular no Brasil... Iniciamos amanhã, terça, 26/11, as 18:30h. no auditório da CUT-SE... RV
Livro importante e que marcou época como a experiência em Natal-RN os inicio dos anos 60 e que ele evoca como experiência vivida e interrompida pelo golpe militar de 1964... No seminário que iniciamos na terça sobre Educação Popular e memória...Citarei esse livro e essa experiência vinculada ao projeto de Paulo Freire de educação... começa as 18:30h. no auditório da CUT-SE. RV
Na próxima terça (26/11) as 18:30h. na CUT-SE (Rua Porto da Folha - Aracaju), iniciamos um curso sobre a história e a memória da educação popular no Brasil... Em 04 etapas e sempre as terças a noite... Vamos nas "origens" do termo e das suas influências... Conhecer as "Ligas camponesas" pelas palavras de um de seus "intelectuais orgânicos" é importante. Raridade essa edição primeira dos "cadernos do povo brasileiro"... Tema na terça! RV
Estou aqui preparando o conteúdo do seminário sobre a memória da educação popular partir dos anos 60 no Brasil, e me deparo com essa coletânea fundamental de peças de Oduvaldo Viana Filho e do CPC-UNE... Um projeto dos mais importantes da política cultural dos comunistas entre 1961-1964... Iniciamos nesta terça, 26/11, as 18:30h. na CUT-SE (Rua Porto da Folha). RV
Impossível retomar a memória da educação popular no Brasil e não passar pelo projeto educacional do MST... No seminário que inicia na terça as 18:30h. na CUT-SE, destacaremos alguns elementos das reflexões e práticas educacionais do Movimento Sem Terra... O livro do Luiz Bezerra Neto é um trabalho de pesquisa dos bons sobre as práticas e a produção teórica do MST em termos educacionais... Ajuda!!! RV
MOVIMENTO DE CULTURA POPULAR (MCP). NOTA-CONVITE
Na próxima terça dia 26/11 teremos um seminário em 04 etapas sobre "Educação Popular" e sua memória na CUT-SE a partir das 18:30h. Um dos temas será o MCP do Recife.
Movimento de alfabetização de adultos e de educação de base constituído em maio de 1960 em Recife por estudantes universitários, artistas e intelectuais, em ação conjunta com a prefeitura, à época ocupada por Miguel Arrais. Foi extinto pelo movimento político-militar de 31 de março de 1964.
O MCP tinha por objetivo formar uma consciência política e social nas massas trabalhadoras no intuito de prepará-las para uma efetiva participação na vida do país.
Entre setembro de 1961 e fevereiro de 1964, o movimento realizou uma experiência através do rádio, transmitindo programas de alfabetização e de educação de base com recepção organizada em escolas experimentais. Paralelamente, procurou diversificar suas atividades, criando “parques” e “praças de cultura”. Os primeiros destinavam-se a melhorar as condições do lazer popular, estimulando a prática de esportes, e a apreciação crítica de filmes, peças teatrais e música. As praças de cultura consistiam em centros de recreação e de educação cuja finalidade era despertar a comunidade de cada bairro para seus problemas. Os centros, recreativos passíveis de serem transformados em praças eram chamados de “núcleos de cultura”.
Em seus quase quatro anos de existência, o MCP teve uma atuação importante na área da educação. Um de seus primeiros colaboradores, o professor Paulo Freire, formulou um método próprio de alfabetização de adultos, que a partir de 1962 passou a ser regularmente aplicado em Pernambuco. Além do MCP, o Movimento de Educação de Base (MEB), programa nacional de educação instituído em 1961, adotou o método Paulo Freire, difundindo-o em todo o país.
Devido ao alto custo de suas atividades e à conseqüente necessidade de apoio oficial, o MCP restringiu-se de início a Recife. Apenas a Prefeitura de Natal pôs em prática um programa semelhante, instituindo em 1961 a campanha “De pé no chão também se aprende a ler”. A partir de 1963, nos estados do Amazonas e da Guanabara desenvolveram-se também movimentos de cultura popular.
O espírito que animou todos esses movimentos era bastante próximo das propostas dos centros populares de cultura (CPCs), organizados a partir de 1962 junto às entidades estudantis...
OSMAR FÁVERO E O MEB. NOTINHA EM FORMA DE CONVITE
Teremos um seminário que terá na próxima terça (26/11) a noite na CUT-SE a partir das 18:30h. (acontecerá em 04 etapas) sobre "Educação popular" e a questão da memória. O nome de Osmar Fávero é de fundamental importância. Sua experiência e seus livros serão citados e trabalhados... Ele fez parte dessa geração de jovens vindos da Ação Católica, principalmente de seus ramos estudantil e universitário e que vai colaborar na criação e liderar vários desses movimentos, em alguns casos lado a lado com os marxistas. A criação do MEB (Movimento de Educação de Base) expressa o deslocamento da Igreja católica institucional em direção às classes populares. No entanto, a proposta e as práticas iniciais do MEB, oriundas de experiências anteriores realizadas em estreita colaboração com o Estado, são bastante tradicionais. Mas, após dois anos de experiência, por exigência da própria prática e por influência daquela geração, redefiniu seus objetivos e reviu sua metodologia, em função de uma nova opção ideológica, sintetizada na conscientização e nas ideias iniciais de Paulo Freire. Em decorrência, deu nova dimensão à educação base, nucleou o trabalho com as experiências radiofônicas singulares e, apesar da crise provocada pelo golpe militar de 1964, ampliou o contato direto com as bases, na perspectiva de uma verdadeira pedagogia da participação popular... É preciso lembrar!!!
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