Apresentação da Band’Auê
As
semanas de cultura de 1987 e 1988, foram dois momentos únicos e fortes do
natal na Associação de Moradores e Amigos do Bairro América (AMABA).
Criada em 1983 na cidade de Aracaju, a
Associação de Moradores e Amigos do Bairro América (Amaba) é uma organização da sociedade civil inativa desde o ano de 2012.
A existência da Amaba pode ser dividida em três fases. A primeira que durou de 1983 até 1989, foi marcada principalmente pela luta vitoriosa da transferência da fábrica de cimento (1985), inauguração da sede permanente (1987), e campanha por drenagem e pavimentação das ruas do bairro.
O encerramento dessa fase acontece após uma disputadíssima eleição no ano de 1989, cuja vitória coube a uma chapa formada por uma maioria de jovens. A principal marca dessa fase foi a conquista em 1991 de financiamento internacional para o Projeto Reculturarte (reeducação, cultura e arte), reforçando o papel da Amaba como um autêntico “circulo de cultura”, embora essa expressão não fosse utilizada na época.
A existência da Amaba pode ser dividida em três fases. A primeira que durou de 1983 até 1989, foi marcada principalmente pela luta vitoriosa da transferência da fábrica de cimento (1985), inauguração da sede permanente (1987), e campanha por drenagem e pavimentação das ruas do bairro.
O encerramento dessa fase acontece após uma disputadíssima eleição no ano de 1989, cuja vitória coube a uma chapa formada por uma maioria de jovens. A principal marca dessa fase foi a conquista em 1991 de financiamento internacional para o Projeto Reculturarte (reeducação, cultura e arte), reforçando o papel da Amaba como um autêntico “circulo de cultura”, embora essa expressão não fosse utilizada na época.
Essa fase é
encerrada no ano de 1996, após algumas saídas e rachas, iniciado em 1993, e que
culmina em 1996, no afastamento dos últimos diretores eleitos na chapa de 1989 e alguns sócios. A partir daí tem
inicio a terceira e última fase que durou até 2012, marcada pela
criação da rádio comunitária Carcará, do pré vestibular
comunitário e das tentativas para a criação de alguns empreendimentos no campo
da inclusão produtiva.
A primeira fase foi marcada pela fundação e mobilização da comunidade para participar da AMABA, e pela localização da sede provisória na rua Nova Paraíba, próximo a um ponto extremo do bairro, quase fronteira com o bairro Siqueira Campos e conjunto Costa e Silva, bem próximo a área de localização da fábrica de cimento. Sendo esta a principal luta de caráter mais geral, visto que envolveu vários sujeitos e agentes sociais do bairro, sob a liderança dos frades capuchinhos, assim como pessoas e organizações de outras localidades.
A primeira fase foi marcada pela fundação e mobilização da comunidade para participar da AMABA, e pela localização da sede provisória na rua Nova Paraíba, próximo a um ponto extremo do bairro, quase fronteira com o bairro Siqueira Campos e conjunto Costa e Silva, bem próximo a área de localização da fábrica de cimento. Sendo esta a principal luta de caráter mais geral, visto que envolveu vários sujeitos e agentes sociais do bairro, sob a liderança dos frades capuchinhos, assim como pessoas e organizações de outras localidades.
As Semanas de Cultura foi uma proposta inspirada no
Encontro Cultural de Laranjeiras e no Festival de Arte de São Cristóvão e marcam o encerramento da primeira fase.
Os argumentos apresentados no ano de 1987 ao recém nomeado presidente da Fundação Estadual de Cultura (Fundesc), jornalista Amaral Cavalcante, baseou-se principalmente no fato do bairro américa ter uma tradição rica e singular em matéria de iniciativas culturais, em comparação com outros bairros de Aracaju, e esse trabalho naquele momento contava com uma grande incentivo da AMABA, o qual por sua vez também passou a contar a partir de 1986, com o apoio da prefeitura de Aracaju no incentivo às iniciativas culturais de base comunitária, isso na primeira gestão de Jackson Barreto como prefeito de Aracaju.
Além disso foi citado os espaços adequados para atividades culturais que o bairro dispunha, embora pouco utilizados, fazendo-se necessário a promoção de ações ou de politicas de ocupação
Os argumentos apresentados no ano de 1987 ao recém nomeado presidente da Fundação Estadual de Cultura (Fundesc), jornalista Amaral Cavalcante, baseou-se principalmente no fato do bairro américa ter uma tradição rica e singular em matéria de iniciativas culturais, em comparação com outros bairros de Aracaju, e esse trabalho naquele momento contava com uma grande incentivo da AMABA, o qual por sua vez também passou a contar a partir de 1986, com o apoio da prefeitura de Aracaju no incentivo às iniciativas culturais de base comunitária, isso na primeira gestão de Jackson Barreto como prefeito de Aracaju.
Além disso foi citado os espaços adequados para atividades culturais que o bairro dispunha, embora pouco utilizados, fazendo-se necessário a promoção de ações ou de politicas de ocupação
.
Dentre estes espaços, o mais
destacado foi a concha acústica da Praça Tancredo Neves, popularmente conhecida como Praça
dos Capuchinos, inaugurada em 1986 pelo
prefeito José Carlos Teixeira, além da área interna do mercado municipal, o salão
paroquial da Igreja São Judas Tadeu, a nova sede da AMABA (isso a partir de 1988),
além do Abassá São Jorge.
Aracaju Como Eu Via (página do facebook) - Fonte secundária.
Praça Tancredo Neves - Bairro América
Fonte: Revista de Aracaju - Ano 43, num. 8, Dezembro de 1985. - Fonte primária.
Vale a pena também curtir e compartilhar a página LIvro Amaba/Projeto Reculturarte no facebook
Igreja São Judas Tadeu ou Igreja dos Capuchinhos - Bairro América - Aracaju.
Fonte https://www.solutudo.com.br/se/aracaju/locais/igreja-dos-capuchinhos/205
E por causa disso, foi solicitado a presença do governo estadual como
parceiro, somando ao apoio da Prefeitura de Aracaju às iniciativas culturais comunitárias. O que foi prontamente
aceito, e assim realizamos as duas edições da Semana Cultural do bairro America.
Algumas lembranças das Semanas de Cultura do Bairro América .
A - O Abassá São Jorge foi cedido inicialmente, mas depois foi negado pela Yalorixá responsável pelo terreiro.
No barracão, espaço de culto, seria apresentada montagem coreográfica com base na dança
moderna com recorte afro, tratava-se do espetáculo “Senzala”, produção do grupo Força Jovem, depois grupo Fama, utilizando como base as canções do LP Missa dos Quilombos, criação de Dom Pedro Casaldáliga, Milton Nascimento e Pedro Tierra.
O motivo para a não cessão do
local, de acordo com a Yalorixá, foi pela apresentação
do espetáculo “Senzala” no barracão ter sido considerado uma espécie de falta de consideração para com os Orixás e pelo seu local de culto.
B – Ao término da apresentação da Band’Auê, na noite de natal, encerrando a programação da semana cultural de 1988, retornei para casa completamente exausto, todavia senti uma alegria muito grande, porque a associação do natal com a cultura popular sempre fez muito mais sentido para mim, bem mais do que a forma “burguesa” como era e é realizado. Mesmo no campo da religião, com sua pompa e circunstância, cheio de devoção e beleza. Aqui me recordo especialmente das missas do galo na Igreja São Judas, sempre com a participação solene do Coral São Judas Tadeu.
E, para não chocar com a tradição
cultural da celebração da missa do galo, a qual na década de 1980 ainda poderia
ser celebrada no horário da meia noite, a apresentação da Band’Auê foi
encerrada por volta das 23 horas.
Dois artistas importantes no cenário da música sergipana e nacional e que fizeram parte da Band'Auê.
Dois artistas importantes no cenário da música sergipana e nacional e que fizeram parte da Band'Auê.
Sergival e Sena
C – Uma das apresentações
previstas para a semana cultural de 1988 foi a apresentação pública como
cantor da parte do autor desse texto, acompanhado pelo amigo e sócio colaborador da
AMABA Ronaldo Lima, na época estudante do conservatório de música e integrante dos quadros da fanfarra municipal. Um detalhe, na programação só saiu o nome de Ronaldo, para
não parecer promoção pessoal indevida, considerando sermos o coordenador geral
da semana cultural.
Como era a primeira apresentação para um grupo maior de pessoas, foi realizada no inicio da programação, quando havia um número menor, como uma espécie de teste ou laboratório. Três canções foram ensaiadas , mas somente duas foram apresentadas : “ Faltando um pedaço” de Djavan e “Um dia , um adeus” de Guilherme Arantes, esta última a melhor interpretação, motivo de silêncio e surpresa para quem esteve assistindo aquele momento.
Uma proposta a se pensar para o lançamento impresso do livro sobre a AMABA/Projeto Reculturarte, o qual não poderá prescindir da presença de uma boa música
Como era a primeira apresentação para um grupo maior de pessoas, foi realizada no inicio da programação, quando havia um número menor, como uma espécie de teste ou laboratório. Três canções foram ensaiadas , mas somente duas foram apresentadas : “ Faltando um pedaço” de Djavan e “Um dia , um adeus” de Guilherme Arantes, esta última a melhor interpretação, motivo de silêncio e surpresa para quem esteve assistindo aquele momento.
Uma proposta a se pensar para o lançamento impresso do livro sobre a AMABA/Projeto Reculturarte, o qual não poderá prescindir da presença de uma boa música
D – As fotos da apresentação do esquete teatral “Nega barbada de um peito só”, nos recorda a presença naquele momento de dois jovens ligados ao trabalho cultural da AMABA, hoje adultos, referências artísticas em Sergipe e além fronteiras. O artista plástico Edidelson Silva e Gigi Poetiza.
Bom lembrar “nossa linda juventude, páginas de um livro bom”. Apesar das dificuldades e dissabores de viver em tempos classificados anos depois pelos pesquisadores como décadas perdidas, do ponto de vista do desenvolvimento econômico e da redistribuição de riquezas com justiça, mas bastante rica em matéria de iniciativas politicas democráticas e democratizantes. E a AMABA fez parte dessa construção.
E - O período de realização da Semana Cultural do Bairro América foi escolhido levando em conta o Natal, considerando o aumento da frequência à igreja dos capuchinhos neste dias, o que já era grande no decorrer do ano, ampliado pelas visitas a um presépio animado movido a eletricidade e instalado sempre no inicio do mês de novembro pelo pároco Frei Florêncio Pecorari. Tradição iniciada no inicio dos anos de 1980, quando este assumiu o comando da Paróquia São Judas Tadeu, da qual a igreja dos capuchinhos no Bairro América é sede.
Já a Catedral de Aracaju, foi palco durante muitos anos de uma programação cultural de natal bastante lembrada por pessoas de mais idade.
F – Uma das imagens mais bonitas da semana cultural do bairro América é a lembrança noturna da roda gigante, um dos equipamentos do parque de diversões instalado para somar a programação artística, além de somar com a iluminação da igreja dos capuchinhos que conta com um desenho arquitetônico muito bonito e de traços modernistas, junto com a iluminação colorida dos equipamentos do parque de diversão, incluindo a roda gigante, além da iluminação colocada sobre a concha acústica. Imagine como ficou bonito!
E por fim, nestes dois momentos
conseguimos reviver cenário e situações do natal no parque em frente a catedral de Aracaju, o
que é considerado como uma das melhores lembranças para quem viveu a Aracaju
dos anos de 1900 à 1980.
Essas memórias estão registradas nessa bela canção...O clipe foi gravado no mesmo local onde acontecia o Natal no parque.
Essas memórias estão registradas nessa bela canção...O clipe foi gravado no mesmo local onde acontecia o Natal no parque.
Aqui e Aqui mais informações sobre o natal no parque e o carrossel do Tobias.
Para concluir, o desejo que em algum momento, em algum lugar, ações como essa possam acontecer mais. Mas que aconteçam mais, sempre mais. Para que natal seja momento e lugar de encontro, alegria, cultivo de vínculos e relações de pertencimento e de fortalecimento do espirito comunitário. O necessário para enfrentarmos os dragões da maldade que querem nos afogar. Os dragões do individualismo, do consumismo, da alienação, os quais no limite são fonte de doenças psíquicas e orgânicas, responsáveis por muita dor e sofrimento, também contributo de base ideológica para o fascismo renascido.
Para concluir, o desejo que em algum momento, em algum lugar, ações como essa possam acontecer mais. Mas que aconteçam mais, sempre mais. Para que natal seja momento e lugar de encontro, alegria, cultivo de vínculos e relações de pertencimento e de fortalecimento do espirito comunitário. O necessário para enfrentarmos os dragões da maldade que querem nos afogar. Os dragões do individualismo, do consumismo, da alienação, os quais no limite são fonte de doenças psíquicas e orgânicas, responsáveis por muita dor e sofrimento, também contributo de base ideológica para o fascismo renascido.
Zezito de Oliveira
Leia/assista/ouça
Abaixo, cópia de um documento pesquisado onde consta um levantamento de artistas e grupos que residiam e/ou atuavam no Bairro América, possivelmente do ano de 1988. domingo, 23 de dezembro de 2018
GRUPO TEATRAL. SÃO FRANCISCO DE ASSIS (GRUTESFA) - O GRUTESFA tem como objetivo principal evangelizar
através do teatro. Foi fundado em meados dos anos de 1970, sendo vigário na época frei
Eugenio Alves Barreto. Conta atualmente com aproximadamente 30 componentes. É presidido
por José Gama.
GRUPO TEATRAL ARUANNA - O grupo teatral Aruanna foi criado em 1985 por alguns
jovens que faziam parte do grupo de jovens D. Távora e novos convidados. Foi a primeira tentativa em
criar um grupo de jovens ligados a AMABA, iniciativa que contou com a
colaboração das atividades de extensão na comunidade, desenvolvidas pela assistente social Luisa
Souza, na época professora do departamento de Serviço Social da UFS e também pesquisadora e escritora. A partir de 1985 os
integrantes do D. Távora decidiram se
dedicar ao teatro como atividade principal.
O grupo optou por um trabalho de critica social e sátira que pudesse contribuir no trabalho de conscientização desenvolvido pela associação de moradores. O grupo esteve paralisado durante o período de abril de 1987 a julho de 1988, quando retornou as atividades, ensaiando e apresentando dois esquetes teatrais que fizeram bastante sucesso: “Promessas de Políticos” e “A nega barbada que tinha um peito só”.
O grupo optou por um trabalho de critica social e sátira que pudesse contribuir no trabalho de conscientização desenvolvido pela associação de moradores. O grupo esteve paralisado durante o período de abril de 1987 a julho de 1988, quando retornou as atividades, ensaiando e apresentando dois esquetes teatrais que fizeram bastante sucesso: “Promessas de Políticos” e “A nega barbada que tinha um peito só”.
GRUPO TEATRAL PIPIRI - O grupo teatral Pipiri foi criado como resultado de uma oficina de teatro de rua desenvolvida no bairro América a
partir de 1986. Iniciativa da Secretaria de Cultura do Município com a cooperação da AMABA.
É um grupo formado por meninas/adolescentes que encontram no teatro uma força de expressão social/cultural e canalização da criatividade.
O grupo já montou uma peça “A Fabricola de cimento do Fabricador Maluco”, inspirada na problemática gerada pela poluição da Fábrica de Cimento do Bairro América.
Atualmente o grupo apresenta “O Macaquinho D`Angola”, com a direção de Eduardo Freitas, inspirada no conto popular do mesmo nome e resultado de uma oficina de aperfeiçoamento, solicitação da coordenação de cultura da Amaba à secretaria de cultura do municipio.
É um grupo formado por meninas/adolescentes que encontram no teatro uma força de expressão social/cultural e canalização da criatividade.
O grupo já montou uma peça “A Fabricola de cimento do Fabricador Maluco”, inspirada na problemática gerada pela poluição da Fábrica de Cimento do Bairro América.
Atualmente o grupo apresenta “O Macaquinho D`Angola”, com a direção de Eduardo Freitas, inspirada no conto popular do mesmo nome e resultado de uma oficina de aperfeiçoamento, solicitação da coordenação de cultura da Amaba à secretaria de cultura do municipio.
CORAL SÃO JUDAS TADEU - O grupo foi fundado em 1970, sendo o vigário na
época Frei Eugenio Alves Barreto. O regente atual é o Senhor Arisvaldo Josè Reimão, o qual residia em Salvador, tendo sido convidado por Frei Eugênio para reger o coral. Este atualmente conta com 35 componentes.
As musicas que o coral apresenta, são em três estilos: popular, clássica e sacra. Destacando-se esta última, que se constitui no estilo principal. O coral se apresenta em missas, solenidades de formaturas, inaugurações e casamentos.
O8/09/1973 - Apresentação do Coral S. Judas Tadeu ao Festival de Artes de São Cristóvão, o qual foi bem sucedido e bem elogiado. Livro de tombo da Paróquia São Judas Tadeu. Escrito pro Frei Eugênio. Acréscimo dessa informação em 26 de dezembro de 2019.
As musicas que o coral apresenta, são em três estilos: popular, clássica e sacra. Destacando-se esta última, que se constitui no estilo principal. O coral se apresenta em missas, solenidades de formaturas, inaugurações e casamentos.
O8/09/1973 - Apresentação do Coral S. Judas Tadeu ao Festival de Artes de São Cristóvão, o qual foi bem sucedido e bem elogiado. Livro de tombo da Paróquia São Judas Tadeu. Escrito pro Frei Eugênio. Acréscimo dessa informação em 26 de dezembro de 2019.
ISMAEL SANTOS NEVES (SANFONEIRO) - Toca há 15 anos, tem um grupo chamado “Trio do
Nordeste” mora há muitos anos no bairro América. Aprendeu a tocar com o pai. Atualmente toca no Xeiro Nordestino, e as sextas-feiras no forró Sto. António
no bairro América. No bairro e proximidades existe ainda o forró de Nina, “Das
veias” como é mais conhecido e o forró de Josa, que é instalado durante o
período junino. O Senhor Ismael é pedreiro e torneiro mecânico,a musica é
apenas um quebra galho.
CICERO BARBOSA DOS SANTOS (ARTESÃO) - Confecciona reproduções de brinquedos de miniatura em madeira e pequenos objetos de decoração domestica. Tem 11 meses de
atividade. Além de Cicero, existem dois artesãos em atividade que mora na mesmo
rua em que ele mora, e indiretamente Cicero foi estimulado por estas pessoas. A sua produção é vendida nas feiras de artesanato da Praça Tobias Barreto,
Siqueira Campos e exportada para Salvador. Vive da arte.
JOÃO FIRMINO CABRAL (POETA POPULAR) - Poeta e vendedor de
livros de cordel, começou vendendo nas feiras aos 16 anos em várias cidades do
nordeste, estando há 18 anos em Aracaju, tendo nascido em Itabaiana (Interior
de Sergipe).
Já escreveu 35 livros, sendo “A coragem de um vaqueiro em defesa do amor” o mais preferido junto aos leitores. Já teve um dos seus livros adaptados para o teatro, “Amor e Martírio de uma Escrava” estória inspirada em leituras sobre escravidão . Aprendeu a escrever cordel lendo livros de cordel. Segundo nos informou, ultimamente, cresceram as vendas e tem aumentado a procura por parte de pesquisadores, estudantes e etc..
Já escreveu 35 livros, sendo “A coragem de um vaqueiro em defesa do amor” o mais preferido junto aos leitores. Já teve um dos seus livros adaptados para o teatro, “Amor e Martírio de uma Escrava” estória inspirada em leituras sobre escravidão . Aprendeu a escrever cordel lendo livros de cordel. Segundo nos informou, ultimamente, cresceram as vendas e tem aumentado a procura por parte de pesquisadores, estudantes e etc..
EMANOEL SOUZA ROCHA (GRUPO DE CAPOEIRA FILHOS DA GAIVOTA
Tem 7 anos de atuação no mundo da capoeira. Iniciou na Escola Santa Rita de Cássia, através de uma professora de educação artística que incentivou um grupo de alunos para treinar capoeira, visando participação em uma gincana.
O grupo inicial foi extinto e algum tempo depois foi criado outro grupo, por professores da mesma escola, neste caso com objetivos mais permanentes. Este grupo teve como principal instrutor um mestre conhecido como Wilson que trouxe experiência de Salvador.
Por falta de apoio da direção da Escola Santa Rita o grupo desloca-se para outra escola do bairro, Escola Estadual Souza Porto, onde encontra total apoio por parte do diretor Carlos.
O grupo Filhos da Gaivota foi oficialmente registrado no dia 16/04/1982 e existiu até meados de 1987, quando foi desativado em função de alguns rapazes moradores das redondezas da Escola Souza Porto agirem com violência contras os membros do grupo. O grupo chegou a contar com 82 componentes, com idades variando entre 07 e 32 anos.
As principais apresentações foram realizadas nas cidades de Laranjeiras. S. Cristóvão, Bairro Industrial (Parque da Cidade). Apresentou-se em 1987, no centro de Aracaju, em frente ao palácio do governo, em solidariedade a campanha contra a reativação da fábrica de cimento. A comunidade ainda hoje insiste para o retorno do grupo.
Tem 7 anos de atuação no mundo da capoeira. Iniciou na Escola Santa Rita de Cássia, através de uma professora de educação artística que incentivou um grupo de alunos para treinar capoeira, visando participação em uma gincana.
O grupo inicial foi extinto e algum tempo depois foi criado outro grupo, por professores da mesma escola, neste caso com objetivos mais permanentes. Este grupo teve como principal instrutor um mestre conhecido como Wilson que trouxe experiência de Salvador.
Por falta de apoio da direção da Escola Santa Rita o grupo desloca-se para outra escola do bairro, Escola Estadual Souza Porto, onde encontra total apoio por parte do diretor Carlos.
O grupo Filhos da Gaivota foi oficialmente registrado no dia 16/04/1982 e existiu até meados de 1987, quando foi desativado em função de alguns rapazes moradores das redondezas da Escola Souza Porto agirem com violência contras os membros do grupo. O grupo chegou a contar com 82 componentes, com idades variando entre 07 e 32 anos.
As principais apresentações foram realizadas nas cidades de Laranjeiras. S. Cristóvão, Bairro Industrial (Parque da Cidade). Apresentou-se em 1987, no centro de Aracaju, em frente ao palácio do governo, em solidariedade a campanha contra a reativação da fábrica de cimento. A comunidade ainda hoje insiste para o retorno do grupo.
banda fanfarra municipal
Infelizmente, não conseguimos localizar nem a fonte e nem a data do recorte acima.
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