Como educador, entendemos a paixão de outros pela arte, mas a paixão do prof. Zezito sempre foi algo mais expressivo. Superando todas as expectativas, o prof. Zezito vai além do simples fazer, nas suas ações sempre existiu o compromisso com a formação política e cultural do sujeito.
Desse modo, posso dizer que sou um privilegiado por ter conhecido esse grande educador que com certeza é um dos mais importantes do nosso Estado.
Ler este livro me fez perceber o quão Zezito já colaborou e colabora com a arte-educação. Fico feliz por ele ter tornado isso público através da história da AMABA. Assim, pude entender melhor a paixão desse grande Educador pela formação política, artística, cidadã.
OBRIGADO ZEZITO.
Eduardo Carvalho - Professor da rede pública estadual
@acaoculturalse
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Eduardo,
Sempre é bom saber o quanto inspiramos outras pessoas, assim como reconhecer outros que nos inspiraram também. De você, eu posso dizer o mesmo. Isso indica que você também será capaz de fazer tanto ou até melhor do que eu, por sua trajetória... Assim, deixo uma canção para você como gratidão e reconhecimento mútuo.
https://www.youtube.com/watch?v=YDWx0F9ZhMI
Por outro lado, este seu depoimento me trouxe uma lembrança sobre a situação que vivi no inicio dos anos 2000. Fazia quatro anos que tinha saído da AMABA depois de um tempo marcado por muitos sucessos ou conquistas, como também por muitas dificuldades, por conta das diferenças de visão de futuro, de comportamento, de formação cultural, de engajamento politico-partidário, embora neste último caso sem impactar negativamente no grupo dirigente, mas com interesses externos que visou fortalecer um grupo de pessoas para garantir o controle da entidade por parte de um determinado grupo politico de esquerda, da vertente mais autoritária, O que de fato acabou acontecendo, embora não tenha conseguido perdurar... Isso contarei no segundo volume.
Mas, a lembrança que estou tendo nestes últimos tempos relacionado ao que aconteceu nos anos 2000, quando estava iniciando a minha trajetória de professor no Conjunto Jardim é sobre a decisão de prosseguir na caminhada dupla como professor e agente ou animador cultural.
Eram tempos em que a perspectiva econômica de viver como agente ou animador cultural era muito difícil, ainda é, mas neste tempo nem acesso a formação qualificada tínhamos. E se hoje temos poucos editais e mesmo com uma quantidade de verba bem limitada, nos anos 2000 isso inexistia em se tratado de iniciativas culturais de base comunitária.
Mas, a mesma voz interior que disse a Drummond, como a mim... “Vai ser gauche na vida”. Disse naquele ano, insista, resista, (re)exista Zezito, com a arte e com a cultura....
Zezito de Oliveira
https://www.youtube.com/watch?v=Uq-CDZKA9Ow
E a resposta do porque desse chamado cultural, estou vendo no que se tornou esse país.. Um país que não cuidou do broto com arte e cultura, para que a vida não nos desse tanta gente tão fácil de serem manipuladas em favor da cultura do ódio... Por isso posso dizer que estive e estou no caminho certo. E o desafio continua, buscar insistindo na ideia que arte e cultura salva, liberta, cura e produz riqueza material também, além da imprescindível produção de riqueza simbólica,
https://www.youtube.com/watch?v=KsqAfD4BkwA
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