Crítica
Susana Schild
O Globo | 12:41h | 05.JUN.2014
Foi preciso uma Copa do Mundo para tirar do fundo da rede Meninos de
kichute, concluído em 2009 e que soma infância e futebol — ingredientes
aparentemente de fácil identificação com o grande público, mas de difícil apelo nas bilheterias.
Inspirado em livro de Márcio Américo, o diretor Luca Amberg convida o
espectador a uma viagem no tempo — meados dos anos 70 — e ao interior
paulista onde uma turma de meninos, indiferentes à ditadura militar,
vive uma infância de antigamente. Entre aulas de Moral e Cívica, o
campinho de futebol e álbum de figurinhas, eles correm atrás de singelas
transgressões, se possível com o tênis Kichute nos pés.
Com
tom assumidamente nostálgico, enfatizado por trilha com vários hits de
época e tipos marcantes de pequenas cidades, o filme se detém nas
aventuras de Beto (Lucas Alexandre), que sonha em ser goleiro, apesar da
oposição do pai (Werner Schünemann) e ambivalência da mãe (Vivianne
Pasmanter). Com bom nível de realização e equilíbrio entre pequenos
dramas e humor, destaque para o elenco infantil: com muita
espontaneidade, as crianças batem um bolão.
Diretor: Luca
Amberg. Elenco: Vivianne Pasmanter, Arlete Salles, Paulo César Pereio,
Werner Schünemann, Lucas Alexandre, Mario Bortolotto ------ País de
Produção: Brasil (2010) Aventura. Classificação: Livre
PROGRAMAÇÃO
Meninos de Kichute – 12 anos – 102 min
informações voltadas ao fortalecimento das ações culturais de base comunitária, contracultura, educação pública, educação popular, comunicação alternativa, teologia da libertação, memória histórica e economia solidária, assim como noticias e estudos referentes a análise de politica e gestão cultural, conjuntura, indústria cultural, direitos humanos, ecologia integral e etc., visando ao aumento de atividades que produzam geração de riqueza simbólica, afetiva e material = felicidade"
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