O QUE APRENDI PARTICIPANDO DO PROCESSO FÓRUM SOCIAL MUNDIAL (FSM)
Das lições que a vida está nos ensinando. Em tempo que urge e que ruge. Ou porque predominou o predador, colaborando para responder a pergunta que o genial rapper GOG propõe no final dessa canção.
Após a plenária ampliada pré Fórum Social Mundial na UFS, em 01 de Março de 2018, conversando com Lupércio Damasceno.
Das lições que a vida está nos ensinando. Em tempo que urge e que ruge. Ou porque predominou o predador, colaborando para responder a pergunta que o genial rapper GOG propõe no final dessa canção.
Após a plenária ampliada pré Fórum Social Mundial na UFS, em 01 de Março de 2018, conversando com Lupércio Damasceno.
“Uma das chaves para entender e realizar o enfrentamento contra o golpe
que quer nos retirar conquistas e reduzir direitos sociais, liberdades
democráticas,além do saque ao patrimônio público e natural, é a
dimensão cultural, juntamente com a dimensão econômica e geopolítica.
Se buscarmos explicações apenas nas duas últimas, não fecharemos a
“equação” .”
Quase no final da sessão que lembrou o assassinato do pastor batista Marthin Luther King, realizada na Assembléia Legislativa de Sergipe, em 04 de abril de 2018.
“O grande problema no Brasil, de ações de resistência e lutas contra o sistema de opressão e desigualdade capitalista são as descontinuidades.” (fala da professora e deputada Ana Lúcia, aqui com minhas palavras).
Após a Plenária da Cultura Sergipe pós FSM, realizada no dia 14 de abril de 2018, em conversa com Tânia Maria, Irene Smith e dois jovens, uma ligada às atividades da Ação Cultural e outro às atividades da Tampa produções artísticas.
“Outro grande problema muitas vezes das ações de resistência e lutas contra o sistema de opressão e desigualdade capitalista é a “guetificação” e o corporativismo, o que quer dizer, o encerramento de ativistas ou militantes sociais em “bolhas” de concepções e práticas de lutas, resistências, demandas e interesses.”
Após a participação no processo pré e durante o FSM 2018 , realizado de dezembro a março de 2018 em Sergipe e na Bahia.
“Em termos de forças progressistas e de esquerda, somos muitos, diversos e plural, mas precisamos de tempo, abertura e compreensão para alinhar concepções de metodologias e/ou sobre os meios de resistência e lutas, respeitando a diversidade e a pluralidade. Portanto, a questão não é apenas buscar a unidade na forma de bandeiras de luta, o que é necessário, porém insuficiente.
A (s) questão (ões) do (s) método (s) também precisam ser consideradas. Da mesma maneira, como dizemos no primeiro parágrafo, sem isso não tem como a fechar a “conta“.”
https://www.youtube.com/watch?v=6v0oXz499xg
Zezito de Oliveira – educador e agente/produtor cultural
------------------------------------
Relatório de ações do GT Cultura do coletivo organizador do FSM Sergipe.
02 de março de 2018
11/3/2018
Chegando do FSM-Bahia. Cansado, mas realizado e com um abraço carregado de axé.
PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DOS ESPINHOS .
"Sob muito aspectos o Fórum Social Mundial (FSM), pode ser uma experiência de pouco sucesso, sob outros é o contrário.
Prezados (as) , findo o processo que culminou com a realização do Fórum Social Mundial(FSM) em 2018, estamos às voltas com o pós FSM 2018.
Quase no final da sessão que lembrou o assassinato do pastor batista Marthin Luther King, realizada na Assembléia Legislativa de Sergipe, em 04 de abril de 2018.
“O grande problema no Brasil, de ações de resistência e lutas contra o sistema de opressão e desigualdade capitalista são as descontinuidades.” (fala da professora e deputada Ana Lúcia, aqui com minhas palavras).
Após a Plenária da Cultura Sergipe pós FSM, realizada no dia 14 de abril de 2018, em conversa com Tânia Maria, Irene Smith e dois jovens, uma ligada às atividades da Ação Cultural e outro às atividades da Tampa produções artísticas.
“Outro grande problema muitas vezes das ações de resistência e lutas contra o sistema de opressão e desigualdade capitalista é a “guetificação” e o corporativismo, o que quer dizer, o encerramento de ativistas ou militantes sociais em “bolhas” de concepções e práticas de lutas, resistências, demandas e interesses.”
Após a participação no processo pré e durante o FSM 2018 , realizado de dezembro a março de 2018 em Sergipe e na Bahia.
“Em termos de forças progressistas e de esquerda, somos muitos, diversos e plural, mas precisamos de tempo, abertura e compreensão para alinhar concepções de metodologias e/ou sobre os meios de resistência e lutas, respeitando a diversidade e a pluralidade. Portanto, a questão não é apenas buscar a unidade na forma de bandeiras de luta, o que é necessário, porém insuficiente.
A (s) questão (ões) do (s) método (s) também precisam ser consideradas. Da mesma maneira, como dizemos no primeiro parágrafo, sem isso não tem como a fechar a “conta“.”
https://www.youtube.com/watch?v=6v0oXz499xg
Zezito de Oliveira – educador e agente/produtor cultural
------------------------------------
MEMÓRIA DO PROCESSO FSM EM SERGIPE. A PARTIR DAS NOSSAS ANOTAÇÕES E DAS REALIZAÇÕES DO GRUPO DE TRABALHO DE CULTURA.
A marcação em negrito foi lida e comentada na reunião da devolutiva da participação de Zezito de Oliveira e Jéssica Santos no FSM em Salvador-BA.
Relatório da 1ª reunião do Grupo de Trabalho Cultura Sergipe rumo ao
FSM 2018.
A reunião foi realizada no dia 15
de dezembro de 2017, em uma sala do Centro Cultural de Aracaju e contou com a
presença de quatro pessoas. Outras quatro
justificaram ausência. Foram elas: Maristela, Elisangela, Luciano Accioli e Marcos Santos. Os presentes
foram: Zezito de Oliveira, Maíra Ramos, Felipe Freire e Ancelmo Amaral.
Inicialmente uma discussão sobre
o Festival de Arte de São Cristóvão (FASC) foi realizada, enquanto aguardava-se
a chegada de mais pessoas, tendo em
vista alguns comentários iniciais provocação por Felipe Freire, o qual lembrou criticas realizadas por um grupo de
realizadores ligados ao audiovisual, assim como a ausência de representantes da
comissão pró retomada do FASC, no fórum de abertura do festival. A discussão teve como centro , a questão dos
entraves e limites para uma maior
participação popular no processo
de formulação e realização do FASC.
Dos quatro presentes a reunião,
apenas Zezito de Oliveira participou de
um FSM, no caso o FSM 2009 em Belém, além do Fórum Social Nordestino (FSN2009),
etapa preparatória do FSM realizado em Belém. Fez parte do coletivo geral que
organizou caravana até a Universidade
Federal de Pernambuco, na cidade do Recife, local onde realizou-se o FSN2009.
Também foi lembrado o significado
histórico da reunião de hoje , por tratar-se da primeira vez que agentes
culturais em Sergipe se reúnem para participar coletivamente do FSM, tendo a
questão cultural como um eixo de interesse e aproximação.
Diante disso, algumas informações referentes a essa experiência de participação foram compartilhadas.
Em seguida, buscamos seguir como roteiro de
discussão, a sequência proposta na 1ª
plenária do coletivo sergipano organizador da caravana rumo ao FSM 2018.
1 – Qual o FSM que queremos?
Queremos mais informação sobre o FSM para saber
o que levar, como melhor participar e etc.
Queremos interagir com outros estados para
saber como estão se organizando.
Queremos encontrar bons espaços para reflexão e aprofundamento sobre temas atuais.
A esse propósito foi citado que a conjuntura
desfavorável para a maioria da população, acaba sendo um reforço para a
realização do FSM2018, considerando a necessidade de melhor nos prepararmos para superarmos este momento difícil. Neste
sentido foram citados os seguintes aspectos: Retomada da “guerra fria; Recrudescimento de guerras regionais, como o
caso de israelenses e palestinos; reforma trabalhista e previdenciária; questão
ambiental e questões identitárias.
Queremos um FSM que considere o respeito a
autonomia e a diversidade das organizações e movimentos da sociedade civil, os
quais devem prosseguir fazendo alianças e ações conjuntas e com liberdade para
definir rumos e formatos de intervenção na sociedade. Defendemos a continuidade
do Fórum Social Mundial como um espaço de poder horizontal e descentralizado.
2 – Como construir convergências necessárias
para o sucesso do FSM.
Discutindo os eixos considerando as múltiplas
dimensões, a diversidade de interesses , olhares, motivações. Por exemplo:
Nas discussões relativas ao eixo Terra e Territórios, considerar a questão da
terra levando em conta aspectos econômicos, culturais ambientais
e etc..
No caso do eixo
Feminismo e Luta das Mulheres, considerar a questão do feminicidio levando em conta
aspectos culturais, econômicos, sociais, jurídicos, racial/étnico e etc..
3 – Qual o papel dos eixos norteadores na
construção do FSM.
Os eixos contemplam muito bem a realidade em
termos das demandas e anseios da sociedade. Está de acordo com as nossas
expectativas e expressam o que estamos vivenciando. Uma pauta que organiza.
SUGESTÃO
Considerando o acirramento dos ataques do
agronegócio, garimpeiros e madeireiros
contra as populações indígenas, ampliar o lema “Vidas negra importam” para
“VIDAS NEGRAS E INDIGENAS IMPORTAM”.
Perguntas:
1 - Aonde iremos procurar apoios
para o financiamento dos ônibus da caravana rumo ao FSM 2018?
2- Quais os critérios que serão
utilizados para definir quem irá nos ônibus?
3 – Como inscrevermos atividades
para participar do FSM?
Apontamentos da reunião geral do coletivo organizador do Fórum Social
Mundial em Sergipe.
10 de janeiro de 2018
Retornando a pouco,
da reunião geral do coletivo organizador da Caravana FSM Sergipe rumo a
Salvador , escrevo as linhas abaixo,
porque amanhã é outro dia e outras necessidade serão interpostas no caminho, inclusive
organização/articulação do Grupo de Trabalho (GT) Cultura do Fórum Social
Mundial em Sergipe.
Não trata-se de um relatório da
reunião, mas do registro e comentários pessoal acerca de algumas questões.
Não está havendo a participação
esperada das centras sindicais no coletivo organizador. Razões para isso não faltam, a conjuntura
atual é uma das piores para a classe trabalhadora no Brasil. Além das lutas
especificas, ainda tem a luta contra a
reforma da previdência, o baque nas finanças por conta da retirada do imposto
sindical e o caso da condenação fraudulenta de Lula.
Por outro lado, aproximar movimento
sindical de lideranças de coletivos e organizações sociais pode fortalecer
bastante as lutas gerais, nas quais
as centrais estão envolvidas.
Isso é uma preocupação
demonstrada pelo Sintese (Sindicato dos Professores da Rede Pública Estadual e
Municipal de Sergipe), o qual além de liberar o espaço da sua sede para as
reuniões, ainda participa com uma quantidade significativa de professoras.
Os coordenadores da reunião, repassaram a preocupação do comitê
internacional de organização do FSM, no sentido de que os coletivos organizadores do FSM nos
estados, mobilizem mais pessoas que
estão nas margens da sociedade, os que podem ser considerados como excluídos,
os desorganizados ou pouco organizados. Exemplo: Quilombolas, índios, população
de rua, moradores da periferia.
Me identifiquei
com a preocupação, porém, o que
fazer para tornar isso possível? Não houve tempo para uma reflexão mais
demorada sobre a questão.
Os problemas de comunicação com os
coordenadores dos GT de Salvador, não é um problema tão somente de nosso GT de
Cultura. A coordenação local irá ver como desobstruir os canais
Conseguir recursos para bancar
transporte, hospedagem e alimentação não está fácil, a crise econômica atinge a
todos nós, seja enquanto pessoas físicas, seja como pessoas jurídicas,
incluindo ONGs , Sindicatos e Igreja Católica.
O fator positivo é que estamos
mais perto de Salvador. O que sugeri, façamos todos os esforções possíveis para
ir até o FSM. Unindo nossos esforços
pessoais e dos pequenos coletivos e organizações
do qual participamos, juntando com o que for captado dos parceiros e
apoiadores. Aí é só alegria, como diz os baianos.
As inscrições para a participação
no FSM já estão abertas e podem ser realizadas através do site do FSM2018.
Pode-se inscrever como pessoa física e como pessoa jurídica. Portanto é hora de
fazer isso.
Isso também pode ser feito para o
caso de inscrição de atividades. De Sergipe,
foi informado na reunião que tem
duas atividades inscritas. Foi solicitado que quem for inscrever atividades
, que faça isso considerando uma boa articulação com pessoas de Sergipe e de
outros locais, para garantir uma maior presença público na atividade.
Atividades podem ser seminários,
oficinas, rodas de conversa e etc. No
caso de programação cultural, isso
obviamente é ampliado para apresentações artísticas, performances, exposição,
mostras e etc...
No caso do GT Cultura, informei que estaremos levantando
atividades de interesse dos integrantes do grupo para encaminharmos propostas.
Como a Ação Cultural, organização
do qual participo tem a chancela e participa da Rede Nacional de Pontos de
Cultura, informei que uma das razões de estar buscando contato com a rede
nacional e com os Pontos de Cultura da Bahia,
é também inscrever atividades em conjunto ou que possa contar com o
apoio dos nossos pares.
Relatório de ações do GT Cultura do coletivo organizador do FSM Sergipe.
14/1/2018
Na última reunião realizada em
dezembro, informamos sobre a reunião do GT marcada para 07 de janeiro, porém
esta foi cancelada, no entanto não deixamos de buscar contatos para ampliar a
participação no GT Cultura, como para obter informações referentes a organização
das atividades de cultura no FSM em Salvador.
Em termos de Sergipe, mantivemos contato
diretamente com cinco artistas. Iza
Negractha (rapper e escritora sergipana ligada a frente de mulheres do
Hip-Hop), Francisco da Barra (artesão e ligado a banda de reggae Reação), Tania
Maria (atriz, cantora e professora de teatro, em cartaz com um musical sobre
Billy Holliday) , Lupércio Damasceno (professor, cantor e compositor com um CD de música regional
nordestino gravado recentemente, e
integrante do coletivo de cultura do MST).
Fora de
Sergipe, mantivemos contato com Ametista, coordenadora do GT Cultura FSM
Salvador e Danilo Moura, integrante da comissão nacional dos pontos de cultura
(cnpdc). Este último respondeu positivamente ao nosso primeiro relatório da
reunião presencial do GT Cultura, o qual disponibilizamos no grupo de email da cnpdc.
Da parte de Ametista , a despeito
de sempre enviarmos informes sobre o que
estamos fazendo, não estou conseguindo
me comunicar com ela. Pode ter perdido o celular, pois no whatzzap aparece as
mensagens como lidas. Também tentamos entrar em contato com outros integrantes
do GT Cultura Bahia, mais especificamente ligados a Pontos de Cultura, mas não
obtivemos sucesso até agora.
Da parte de Danilo Moura tem sido
mais tranquilo, inclusive confirmou uma reunião com os integrantes de nosso GT
Cultura no período compreendido entre 14
e 20 de janeiro, quando também estará
em Sergipe para tratar de assuntos referentes a questões dos remanescentes de
quilombos, residentes ao sul de Sergipe
e no norte da Bahia.
Na conversa com Tania Maria,
ficamos de marcar um dia para uma plenária ampliada da cultura rumo ao FSM, na
sede do espaço cultura Tampa, localizado no bairro américa, com capacidade para
reunir 30 pessoas.
Neste sentido, precisamos discutir um dia e um horário no
seio do GT de Cultura, a sugestão que fazemos é no último domingo de janeiro,
27 , das 14 às 18 horas.
Lembrete importante: Do grupo de
7 ou 8 pessoas que se prontificaram no
grupo do whatzzap geral do FSM Sergipe em participar do GT Cultura, três
justificaram ausência na primeira reunião e uma destas pessoas, Maristela, não
poderá prosseguir participando.
A expectativa que temos é nas
próximas reuniões e plenária, poder contar com a participação de mais pessoas,
além das quatro que participaram da
primeira reunião presencial.
O que trago como preocupação.
A percepção acerca da fragmentação e
desarticulação de quem está ligado ao mundo da arte e cultura em Aracaju e
Sergipe.
Uma estratégia que entendo ser
necessária para diminuir o impacto dessa fraqueza, realizarmos quando for possível, conversas com grupos de artistas
e fazedores de cultura, buscando ser direto quanto a questão dos objetivos e dos resultados que poderemos
obter participando do FSM, conforme sugeriu um amigo ligado a cultura da
periferia.
------------------------------
“Culturas de Resistência frente a nova ofensiva neoliberal e o
ressurgimento de ideias e práticas fascistas” – Prof. Romero Venâncio (UFS)
Dia e
horário: 28 de Janeiro (domingo) as 14h. no Espaço Cultural TAMPA – Bairro
América.
ESQUEMA
de FALA:
A partir
de três palavras-chave e três questões:
*Resistência;
Transcendência e Organicidade...
I.O que é
resistente na cultura atual e nesse contexto enquanto expressões concretas?
II. O que
transcende nessa cultura atual e que não nos afora no eterno presente da
“indústria cultural”?
III. Qual
a organicidade dessa cultura com setores populares?
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
COMBLIN.
José. O Neoliberalismo: a ideologia dominante na virada do século. Petrópolis:
Vozes, 2000.
JAMESON,
Friedric. A virada cultural. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2006.
JAMESON,
Friedric. Brecht e a Questão do Método. São Paulo: Cosac Naify, 2013.
--------------------------------
30/1/2018
Informe de uma companheira de Salvador ligada a rede dos ponto de cultura.
Informe de uma companheira de Salvador ligada a rede dos ponto de cultura.
Estive em discussão com alguns
membros do Comitê Facilitador do FSM, sobre questões relacionadas à programação
artísticas. Adianto que as relações com o GT de Cultura e a sociedade civil
pelo menos de Salvador foram conflitantes. Depois de muito tempo questionando
sobre isso, e salientando que o site não passa as informações que mais
precisamos, fiz um diálogo onde ficou esclarecido:
1. Todas as atividades do Fórum são
autogestionárias, elas devem ser escritas no site.
2. Os grupos culturais que quiserem também
participar o procedimento é o mesmo.
3. Ao questionar a questão de logística eles
responderam apenas que convidados é convidados, ou seja traduzir de que os que
forem convidados terão essa logistica. (A confirmar se procede)
4. Ao questionar sobre como é que as atrações
artísticas culturais vão abrilhantar o
fórum se ainda terão que além de suas despesas pagar taxa de inscrição? A
resposta também foi a mesma acima.
5. Quando comentamos que não tivemos abertura
para propor nomes e atividades, grupos culturais e artistas disseram que ja haviam me dito para procurar
uma certa pessoa. Mas sabendo eu que já
procuramos e a pessoa não compareceu ao compromisso, adiou a conversa e não
responde uma mensagem se quer do seu whatzap.
6. As relações com o GT de cultura foi só de
conflitos, porque eles não abriram as sugestões de programação, nem acataram nossas sugestões enquanto rede
de pontos de cultura.
7. Depois de tudo isso, ao afirmarem que nós
temos o direito de sugerir (porque falei da nossa dificuldade em ter acesso
para sugerir grupos a serem convidados) e que enviasse uma lista para o Comitê
Facilitador. Aceitei o desafio e vou
enviar essa lista. Só que no final informei que não são sugestões nossas
pessoais e sim retorno do nosso trabalho de divulgação nas nossas redes e
plataformas. Com isso estarei publicitando um retorno do nosso trabalho de
ajudar na divulgação do Fórum.
Sobre a plenária de mobilização do FSM
(01/02). No auditório do NAT (Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento
Social). – 02/02
Até aqui estou gostando de participar desse
processo de organização para a participação no FSM, porque está possibilitando
o encontro ou reencontro de novas e antigas lideranças das organizações e
movimentos sociais. Assim como estou gostando pela diversidade de trabalhos
comunitários e/coletivos, lugares de
fala, eixos de atuação, visão de mundo e etc..
Sobre a localização dessa
plenária, a principio não fui muito favorável, pelo fato de ser voltado para o
centro e para o espaço de poder governamental, embora compreenda a justificativa estratégica que está por atrás
da escolha desse local, e por isso para
não ficarmos muito distante do centro e dos poderes
constituídos, preferiria a OAB. Mas como
foi uma decisão coletiva da maioria, fiz a divulgação na plenária de
cultura e no grupo do whatzapp e também participei.
A divulgação nas redes sociais
também foi pequena, embora por experiência própria isso seja um fator que
muitas vezes , serve mais para fortalecer o reconhecimento do público do
evento, do que para mobilizar pessoas.
Porque na verdade, o que mobiliza mais pessoas são as redes de contatos
pessoais. As redes sociais reforçam,
transcende o território próximo ou imediato, mas não substitui o contato
humano.
O tempo de fala da mesa foi
longo, o ideal é ficar entre 10 e 15 minutos, para dar mais tempo para o
debate. As falas da plenária precisam ajudar, reconheço que tive uma fala no
debate, que foi além de um tempo razoável.
Em relação a apresentação
cultural, o ideal é ficar somente no
inicio mesmo. Quando acontece também no final, pega um auditório esvaziado e as
pessoas cansadas. Portanto, foi legal
termos ficado com apenas uma apresentação inicial, por sinal uma ciranda muito
bem conduzida por Milton Leite e bem acolhida pelos presentes.
No
decorrer dos debates ficou evidente um tema pós fórum, que podemos e devemos
discutir, que é a questão da participação efetiva dos jovens nos centros de
poder e de decisão das organizações e movimentos sociais. Um tema para ser
abordado/discutido por jovens e adultos que tenha experiência no trabalho com
junto. “Ser jovem em nosso convívio”, pode ser um bom nome para um seminário de
dois dias, que pode inclusive contar com o apoio financeiro da Cáritas
arquidiocesana e nacional, assim como da CESE e outros parceiros de Sergipe e
de fora. Contem comigo como participe da equipe de elaboração do projeto.
Após a
plenária geral, tivemos uma reunião do GT de Cultura. Dois temas para
aprofundamento, urgente e necessário, surgiram da nossa “angústia” ou
“preocupação”, mas endossado pelos
demais presentes.
O
primeiro tratou da cultura em seus aspectos para além do caráter de espetáculo,
de entretenimento, agitação e propaganda, assim como para animar assembleias, passeatas e etc.
Neste
sentido, foi solicitado uma especial
atenção ao caráter politico, econômico, histórico e cidadão da cultura. Sem
deixar o aspecto simbólico, identitário e
senso de pertencimento, os quais são o fundamento da arte e da cultura.
E também
associado ao tema da cultura, porém mais alargado e com repercussões
“complicadas” com relação as politicas progressistas e de esquerda, assim como
o respeito a diversidade cultural, temos a necessidade de aprofundarmos a
questão dos estudos sobre os evangélicos pentecostais e como podemos nos
relacionar melhor com os mesmos e vice e versa.
Mais lembranças do que disse na
reunião da plenária de mobilização e no GT de Cultura, no dia 01 de fevereiro
do corrente.
3/2/2018
1) Não será possível ficarmos todos juntos como nos congressos,
seminários e oficinas produzidas por nossos coletivos, organizações e
movimentos sociais. Porque são muitas atividades que acontecem no fórum e em um
território espalhado por vários locais. Por isso, o meio de contato que será
mais utilizado entre nós será o telefone ou o zap. Recomendamos a quem for que
faça uma espécie de diário de bordo com anotações, fotos e vídeos, para
compartilhar. Sendo que alguns podem ser compartilhados em tempo real.
2) Em termos de quantidade de pessoas que for na “delegação”,
é necessário separar quem vai nos ônibus cedidos ou quem vai de carro e ônibus de linha. Também é necessário saber quem vai
efetivamente ficar hospedado na escola.
Digo isso porque se reservarmos lugares para 200 pessoas e ficar
hospedado somente 20 não ficará legal
para Sergipe. Quanto a hospedagem na escola, é importante lembrar que é quase
como se fosse um acampamento com dezenas de pessoas, e em alguns casos com
condições de conforto, privacidade e segurança para a guarda de material, até
menor que em um acampamento. Para quem é mais jovem é mais fácil encarar, como
já fiz e muitos de vocês que nos leem já fizeram e fazem. Portanto é ponderar
prós e contras e irmos a luta.
3) A proposta da criação de um fundo de solidariedade para
colaborar com pessoas que irão, mas que
não tem plenas condições para ir e se manter os 5 dias foi endossado pelo GT de
Cultura, mas é necessário contar com adesão do coletivo geral de Sergipe rumo
ao FSM. A minha proposta é que este apoio tenha um teto para cada pessoa, que
pode ser de R$200.00. O que pode não ser suficiente, mas pode ser um incentivo
para a que a pessoa possa mobilizar mais recursos através da iniciativa
pessoal.
02 de março de 2018
bom dia!
Compas, camaradas, irmaoes e parceiros. Gostei bastante do trabalho conjunto q
desenvolvemos e que culminou com o dia de ontem. Sou imensamente grato a todos
e a todas. Mesmo com quem nao consegui me entender muito bem. Com a idade,
aprendemos a importancia tambem dessas pessoas.
: Essa experiencia do FSM, me lanca cada vez para um caminho de retorno
as fontes ancestrais, em dialogo com o conhecimento cientifico, o que nos
distanciara de muitos, alguns mais, outros menos. Por isso, nao estranhem
quando nao responder a muitos convites.
Nestes casos, nao se sintam incomodados em me deixar de fora. Sao escolhas
mesmo.
O campo da cultura continuara sendo o meu foco,
o menos possivel no campo do entretenimento e da propaganda.Assim como a
educacao popular de base freiriana e a conunicacao alternativa
Em relacao a juventude estamos
sempre aberto ao dialogo e ao trabalho de base. Porem sustentado em valores,
principios e metodologia que detalharei, como uma especie de carta ou
manifesto, se possivel com um coletivo, para q possamos nos relacionar em
outras bases.
Pessoal, já participei de Fóruns, como inscrito, como
colaborador. Uma certa confusão é "natural". O FSM não é como os
eventos padrões. Tem um dinamismo próprio, são muitos eventos em um só,
inclusive autônomos. Ou seja, nem tudo acontecerá exatamente como programado. E
muito ocorrerá sem ser "oficial". Minha dica, usem a UFBA como
referência. E se preparem para "bater pernas". Arranjem um mapa,
acordem cêdo e relaxem se nem tudo for "perfeitinho". E façam amigos,
ou no mínimo camaradas. Inclusive, estes novos amigos lhes darão também boas
dicas. Outro Mundo é Possível. Sergio Luz
11/3/2018
Programação do
Iteia/Produtoras Colaborativas na UFBA- Participamos de dois dos eventos relacionados abaixo.
1) Tecnologias livres para movimentos sociais: autonomia e
privacidade em tempos de golpe
Amanhã (Quarta - 14/03) as 16:00 na Faculdade de Comunicação
- SALA 10
2) Mesa sobre o Cultura VIVA
- Comissão Estadual dos Pontos de Cultura
Quinta - 15/03 das 9 as 11:30 no MAB (corredor da vitória)
3) Produtora Cultural Colaborativa: boas práticas em rede e
tecnologias livres para o desenvolvimento local
Quinta - 15/03 das 14:00 as 16:00 na UFBA (Geociências - SALA
114A)
4) Roda de Gestão Social da Escola de ADM da UFBA
Quinta - 15/03 das 16 as 17hrs no Auditório da Escola de
Chegando do FSM-Bahia. Cansado, mas realizado e com um abraço carregado de axé.
Como disse a companheira Tokinha Cruz, da rede nacional dos pontos de cultura:
“Sentindo saudades. Gratidão por ter a oportunidade de compartilhar e colaborar
nessa construção. "Resistir é criar. Resistir é transformar"
Juntos somos fortes 💪🏾
A luta continua. Temos que nos fortalecer a partir do micro para modificar o macro: Pontos,
Comunidades, Municípios, Territórios, Estados e União.”
Sob certos aspectos o FSM
será o que cada um levarmos
e deixarmos de melhor. Particularmente, encontrei muita sintonia e passei ao largo do
contrario. Mesmo com tudo que soube, antes e durante, com relação a problema de
bastidores, como àquilo que também vivi em Aracaju no pré FSM.
Se você abre os seus braços, a gente faz um país, como está
escrito na letra de uma canção da Marina Lina, porque um país também é formado
por um pouco ou por um pedaço daquilo que pensamos/fazemos no cotidiano, o que foi escrito pelo poeta
Ferreira Gullar da seguinte maneira: “A história humana não se desenrola apenas
nos campos de batalhas e nos gabinetes presidenciais. Ela se desenrola também
nos quintais, entre plantas e galinhas, nas ruas de subúrbios, nas casas de
jogos, nos prostíbulos, nos colégios, nas usinas, nos namoros de esquinas.
Disso eu quis fazer a minha poesia. Dessa matéria humilde e humilhada, dessa
vida obscura e injustiçada, porque o canto não pode ser uma traição à vida, e
só é justo cantar se o nosso canto arrasta consigo as pessoas e as coisas que
não tem voz.”
Por último, outra canção, os pássaros trazem, gravada por
Milton Nascimento nos recorda. “Há muita gente que fará/faz deste lugar um bom país, e seu destino é um
dia se encontrar.”
O que precisa acontecer mais, sob pena de continuarmos a
sermos derrotados, inclusive em nossa
aldeia. Encontremo-nos mais para conversarmos, planejarmos, realizarmos
e celebrarmos. Preferencialmente
“perto do fogo, como faziam os índios.” Como diz Rita Lee em uma canção.
Evidentemente, respeitando as singularidades, identidades,
percursos e sentido/perspectivas de cada
um ou cada uma, enquanto sujeitos individuais, ou sujeitos coletivos.
Gracias a la Vida!
PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DOS ESPINHOS .
"Sob muito aspectos o Fórum Social Mundial (FSM), pode ser uma experiência de pouco sucesso, sob outros é o contrário.
Se não fosse descentralizado e autogestionário, para mim, o
primeiro aspecto prevaleceria. Mesmo que em alguns casos, muitos tenham tentado
fazer da maneira mais tradicional, como são realizados os congressos dos
partidos, sindicatos e movimentos sociais presos a uma idéia de mundo que não
nos serve mais.
Por isso, a despeito de estarem reunidos sob o mesmo espaço
de tempo e lugar, o que existe são vários fóruns, que confluem para um fórum
maior.
Há o fórum das esquerdas tradicionais. Há o fórum da esquerda
libertária. Há o fórum de quem não tem pretensão nenhuma de se posicionar de
forma tão definida e que fica oscilando entre uma e outra. Há o fórum dos que parecem
ter saído da tela de um filme Woodstock ou Hair.
Em todos estas situações, é possível achar quem tenha
considerado o Fórum Social Mundial de forma mais positiva ou menos positiva.
E na verdade foi isso mesmo. Junto e misturado.
Com o tempo, na medida em que for aumentado a capacidade
diferente de imaginar, criar, organizar, mobilizar , de mais coletivos e
organizações poderemos ter uma resultado que diminua as falhas e limites.
E isso, será o resultado do que fazemos antes e depois do
Fórum Social Mundial. Nos acontecimentos negativos e positivos que marcaram os
três meses que antecederam a realização do FSM e na própria culminância,
podemos observar o que é preciso e porque mudar.
Portanto, um outro mundo possível se constrói a partir das
nossas relações e realizações cotidianas. Fiquemos atentos então a isso.
A que serve e como estão os processos sociais, politicos e
culturais no qual estamos imersos, dentro do mundo de nossos coletivos e das
nossas organizações?
Se fortalecem a verticalização, a burocratização, o
controle, a manipulação, o sectarismo e o personalismo , não nos servem para a
construção de um outro mundo possível.
E isso também fez parte do processo e da culminância do
Fórum Social Mundial. Que faça parte com menos força nos próximos anos.
Por outro lado, perspectivas em contrário, também fizeram
parte do FSM. Portanto O FSM continua em disputa, como as nossas vidas e nossos
modelos de organização e de representação." Exemplo negativos do Fórum Social que não
queremos, será trazido em um terceiro texto. Assim como exemplos positivos do
que queremos.
Prezados (as) , findo o processo que culminou com a realização do Fórum Social Mundial(FSM) em 2018, estamos às voltas com o pós FSM 2018.
Não deve demorar e alguns
textos avaliativos ou balanços já deverão estar disponibilizados . No meu caso, já fiz isso no calor da hora,
quando cheguei de Salvador, elaborei e
disponibilizei dois textos curtos sobre aspectos gerais importantes acerca
do FSM em Salvador.
No decorrer desta semana, espero escrever um terceiro texto
detalhando e analisando sob minha ótica,
aspectos positivos e negativos que observei no processo anterior e na
culminância.
Em termos de continuidade, já acordamos sobre a continuidade
da discussão dos temas da mesa de debates, coordenada pelo Grupo de Trabalho
(GT) de Cultura realizada no Pré FSM na UFS. Os temas dessa mesa para
convergências dos campos de lutas foram os seguintes : Comunicação, Tecnologias
e Midias Livres, Culturas de Resistências e Educação e Ciência para emancipação
e soberania dos povos.
O primeiro encaminhamento que tiramos nas discussões pré FSM,
durante a realização da mesa de debates citada,
foi a realização de debates nas comunidades com os temas acima.
O segundo encaminhamento,
que tiramos em discussões com o micro coletivo de cultura que foi até
Salvador, formado por Zezito de Oliveira, Jéssica Santos e Lupércio Damasceno,
foi trazer a Sergipe, Pedro Jatobá, do Iteia, um dos coletivos/organizações
âncora, que trabalha com a tecnologia
social produtoras culturais
colaborativas.
A Produtora Cultural Colaborativa é uma Tecnologia social que reúne um conjunto de práticas formativas
em software livre, metodologias de inclusão digital e produção cultural comunitária
orientadas pelos princípios da economia solidária.
São iniciativas de desenvolvimento local realizadas onde jovens, produtores e gestores culturais,
empreendedores e artistas, participam da gestão do espaço e do processo
formativo, criando e comercializando produtos e serviços da economia criativa
em software e licenças livres e de forma autogestionária.
• Mais
Informações: http://e.eita.org.br/produtora-cultural-colaborativa
A previsão para a vinda no dia 28 de abril. Quem topa participar da
construção dessa roda de conversa?
Nenhum comentário:
Postar um comentário