segunda-feira, 18 de agosto de 2025

E se a Bíblia fosse usada para justificar a escravidão?


 A Bíblia sempre teve prestígio. Falas divinas, orientações morais, narrativas que moldam sociedades.

Mas... e se ela também foi usada para justificar a escravidão? Ainda hoje.

Escravidão na Bíblia, de Paulo Sérgio de Proença, convida você a olhar o texto sagrado de frente, sem concordar nem condenar sem antes compreender.

Um diálogo profundo entre Fé e Justiça

A Bíblia não diz tudo — ela reflete quem lê.

E muitos buscaram nela apoio para práticas que se pensava ter sido abolidas.

Proença nos mostra:

– Como interpretações seletivas moldam processos de opressão

– Como a escravidão foi justificada a partir das Escrituras

– Por que isso ainda ecoa na modernidade — e como podemos romper esse ciclo

“Mas afinal, a Bíblia é a favor ou contra a escravidão?”

A resposta não é simples, mas essencial.

É possível decidir apenas após confrontar todas as vozes envolvidas — incluindo a sua própria.

Um livro para teólogos, estudantes, pesquisadores e leitores engajados com justiça social.

Destaques da obra:

Prefácio de Leandro de Proença Lopes

Capítulo 2: análise contundente sobre a escravidão no Novo Testamento

Reflexões instigantes sobre tradução, cor da pele e preconceito linguístico

Escravidão na Bíblia - Paulo Sérgio de Proença

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A Bíblia aprova ou desaprova a escravidão?

Uns dizem que aprova; outros dizem que desaprova.

Ocorre que ambos os lados buscam nela o amparo para defender suas ideias. Isso se deve ao prestígio e à força modeladora de  pensamento e de comportamento que as Escrituras têm, pois são consideradas as palavras ditas ou inspiradas pelo próprio Deus. Mas,  afinal, a Bíblia é a favor ou contra a escravidão?

A pergunta não quer calar e interessa a todas as pessoas. A resposta é: depende. Depende do lado, das convicções, dos interesses dos leitores. Há, em torno dela, e de tantos outros temas polêmicos, uma interminável disputa interpretativa, o que acaba forçando o livro santo a dizer o que nós queremos, a partir da seleção de alguns trechos que apoiam as ideias que se quer defender. Se o que está em jogo é a interpretação, todas as vozes implicadas na questão precisam ser ouvidas, e quem lê a Bíblia precisa ter consciência do lugar social que ocupa e não se deixar iludir por respostas diversas que circulam entre nós. Você, pessoa leitora, está convidada a ler este livro e formular sua hipótese, caso ainda não a tenha. Se já a tem, pode confrontá-la com as ideias aqui expostas e refletir sobre a presença da escravidão na Bíblia e sua expansão na história e – quem sabe? – reformular convicções. Boa leitura! Ótima reflexão! Escravidão nunca mais!

Paulo Sérgio de Proença

Possui graduação em Letras (Universidade de São Paulo), mestrado em Ciências da Religião (Universidade Metodista de São Paulo) e doutorado em Letras (Universidade de São Paulo). É professor-adjunto com dedicação exclusiva na Unilab - Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Campus dos Malês, Bahia. Pesquisa as relações entre Literatura, Bíblia, Teologia, escravidão e temas afins. Autor de capítulos de livros e de artigos, além dos seguintes livros publicados:

• Amor Fraternal Carismas e Crises da Comunidade Cristã

• Sob o Signo de Caim: Machado de Assis e a Bíblia

• O protagonismo do Diabo em Machado de Assis

• Romanos (em coautoria com Lysias de Oliveira Santos)

• Revisitando Dom Casmurro: Aspectos Retóricos em Conexão com a Bíblia (em coautoria  com Lineide do Lago Salvador Mosca)

• Bem-aventuradas são as pessoas negras: o Sermão do Monte 




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