quarta-feira, 23 de maio de 2012

CLIPPING A CRIANÇA E O ADOLESCENTE NA MIDIA EM SERGIPE

Fonte: ONG Recriando

Manifestações do 18 de Maio estimularam denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentesDe cada dez crianças e adolescentes no mundo, uma é vítima de abuso sexual e, de cada dez vítimas, somente um caso é notificado, segundo a promotora da 8ª Promotoria de Justiça do Cidadão Especializada nos Direitos da Criança e do Adolescente, Maria Rita Machado Figueiredo. Além disso, estima-se que em 80% dos casos, os crimes aconteçam no ambiente familiar da vítima, ou seja, são praticados por alguém do seu ciclo de convivência. Com o objetivo de sensibilizar a população a respeito da violência e alertar a população sobre a necessidade de denunciar esse tipo de crime, o poder público e a sociedade civil realizaram caminhadas de mobilização social, que marcaram o 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Uma das caminhadas aconteceu à tarde, tendo início na Praça da Bandeira e percorrendo ruas do centro de Aracaju. Participaram da marcha cerca de 800 pessoas. Destas, 350 eram estudantes da rede municipal de ensino de Aracaju. No mesmo dia, estudantes e autoridades do município de Laranjeiras também realizaram atividades em alusão à data, a exemplo de caminhada pelas ruas da cidade, eventos culturais, envolvendo concurso de redação sobre o tema e apresentação com crianças e adolescentes do projeto Meninos da Comandaroba. Todas as atividades em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foram focadas na necessidade de denunciar suspeitas ou caso de violência sexual contra meninos e meninas. A coordenadora do Departamento de Atendimento aos Grupos Vulneráveis (DAVG), delegada Thaís Lemos, acredita que a lei contra esse tipo de violência avançou muito no Brasil e destaca que o número de denúncias vem aumentando. “Contamos com cerca de 135 denúncias anônimas, dentre as quais 50 são violências de natureza sexual. Existem vários mecanismos para efetivar essa denúncia, que pode ser feita de forma anônima, através do Disque Direitos Humanos – 100, que é o número disponibilizado para denúncia de âmbito nacional, ou 181, que é o Disk Denúncia Estadual”, explica. Após denúncia, a delegacia realiza escuta qualificada da criança, para que ela se sinta confiante para prestar informações, e “encaminhamento destas vítimas aos setores psicossociais e conselhos tutelares”.
(Jornal do Dia, p. Cidades 08; Jornal da Cidade, p. Capa e Cidades B1, Edjane Oliveira; Jornal do Dia, p. Estado, 11; Jornal Correio de Sergipe, p. Geral A6 – 19/05; Jornal da Cidade, p. Municípios 3, Vivianne Paixão – 20 e 21/05)


Falta de estrutura nas escolas municipais de Salgado prejudica aprendizado dos estudantesCom salas de aula em péssimo estado de conservação e sem cadeiras para todos, os estudantes das escolas municipais de Salgado precisam revezar os assentos entre si para assistir às aulas. “As escolas, na verdade, poderiam ser consideradas um depósito humano, tamanha é a falta de respeito à educação”, alega o coordenador da subsede Centro Sul do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese), professor Ginaldo Francisco dos Santos. Além disso, os estudantes continuam sem merenda escolar desde o início do ano letivo, que começou em 19 de março, e, para finalizar o quadro referente à situação das escolas municipais da região, o coordenador do Sindicato aponta que a Secretaria Municipal  de Educação adquiriu computadores, mas eles estão em um depósito há três anos, sem utilização alguma, pelo fato de não existir sala específica para transformar em laboratório. A secretária de Educação de Salgado, Maria Ivete Oliveira, confirma todas as deficiências apontadas pelo coordenador e afirma que a merenda escolar passou a ser distribuída essa semana, atribuindo o atraso à demora do processo de licitação para compra dos alimentos. Quanto à infraestrutura, a secretária diz que a solicitação de cadeiras novas foi encaminhada, mas não há previsão nem para compra desse material e nem para reformas. “Estamos aguardando. Nós já fizemos as solicitações, mas não recebemos respostas. Vamos tentar agilizar”, promete a secretária.
(Jornal Cinform, p. Municípios, 12 – 21 a 27/05)

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