Déa S Melo
Junho/2012
Há cerca de quinze anos participei de um Seminário sobre Sexualidade com a Neuropsiquiatra, Filósofa e Psicóloga, Anete Guimarães do Rio de Janeiro, sobre os resultados de uma pesquisa de laboratório, a respeito da função sexual humana, realizada por fisiologistas alemães na Universidade de Berlim /Alemanha. Uma pesquisa que durou dez anos, com decisivas informações para a humanidade, mas nada interessantes para fabricantes de medicamentos e para a lógica consumista que impera na atualidade.Vejamos porquê.
Hoje, pesquisando, estudando e vivenciando Comunicação Social por meio das linguagens artísticas/humanas presentes nas danças sagradas e tradições dos povos, me sentí motivada a reeditar a entrevista que fiz com Anete durante aquele seminário, entendendo cada vez mais a vida íntima e social como uma dança e suas infinitas possibilidades dialógicas e de comunicação.
Neste mês de Junho o comércio bombardeia os veículos de comunicação, vendendo os mais belos e “caros” (nos dois sentidos) presentes que garantem fácil, fácil “final feliz”, com direito a bailes e danças de amor sem fim no Dia dos Namorados. A data, ancorada nas inspiradoras festas da cultura brasileira dedicadas ao santo casamenteiro – Sto. Antônio, ainda é um convite às quadrilhas, às danças de parceiros, até mesmo nos terreiros urbanos. Nesta festa, quem revela e ensina como é “esta” Dança a Dois, são os cientistas. Eles conseguiram investigar passos, corpos e ritmos da dança mais íntima, mais criadora e que pode ser mais profundamente transformadora - aquela que acontece durante uma relação sexual.
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