Quanto ao Encontro
Cultural de Laranjeiras, a nossa pretensão era ter ido assistir ao show do
Casaca de Couro no dia 10/01, porém isto
não foi possível.
Decidimos ir no dia
12/01 (ontem), a motivação para ir neste dia foi
o aviso de um amigo da presença do Uauiara,
grupo de música e dança regional do Pará,
do qual sou admirador e que estava mais
uma vez na programação do sábado, com isso, antecedi e substituí a pretensão de ir
no dia de hoje, 13/01.
Qual a minha surpresa, chegando a cidade e ao buscar no folheto da programação, não encontrar o nome do grupo citado.
Qual a minha surpresa, chegando a cidade e ao buscar no folheto da programação, não encontrar o nome do grupo citado.
Liguei para o amigo e
este informou que a fonte em que ele colheu a informação era o site da Tv
Atalaia, o qual me foi enviado via e-mail para confirmação da informação.
Fiquei de enviar uma reclamação a organização do evento.
19/12/2012
14:37
Fonte: site da
TV Atalaia
Laranjeiras divulga
programação do 38º Encontro Cultural
Confira a
programação completa divida em circuitos;
DIA
12 DE JANEIRO DE 2013
19h30 -
Uauiara ( Belem/PA)
Quanto a programação do
Encontro Cultural de Laranjeiras, a mesma foi objeto de criticas no facebook,
por parte de professores e estudantes da UFS, este povo sem dinheiro para
gastar e que critica tudo (risos), conforme a opinião do taxista que nos levou
de volta para casa, após assistirmos eu e minha filha adolescente, ao show de um outro grupo paraense, o Mistura
Regional e que estava na programação, apresentando
um estilo hibrido tecno-pop-regional, bem misturado mesmo.
Antes desse momento, assisti
na igreja matriz a uma apresentação completa do Renantik, grupo de música antiga
e depois fui dar uma espiadinha na apresentação do Corcunda de Notre Dame, realização da Companhia das Artes Tetê Nahas.
Nos poucos minutos em que assisti as
dificuldades de apresentação do
Corcunda, tanto para a equipe do espetáculo, como para o público,
confirmei o quanto é urgente e necessário construir um teatro em Laranjeiras, demanda lamentavelmente pouco reclamada pela maioria dos fazedores e consumidores de cultura da cidade e do estado.
Em um dos momentos da
noite, também assisti por alguns momentos a apresentação teatral de um grupo de
jovens de Laranjeiras, mais uma vez, como no ano passado, assisti a um espetáculo carregado de preconceitos e
discriminações sutis ou ás vezes, nem
tanto, e com padrão cênico bem
tradicional. Fica a dica para os professores e estudantes do Campus/UFS de
Laranjeiras, pesquisar/estudar este padrão
de produção teatral local e contribuir
com oficinas, palestras e seminários de iniciação e/ou aperfeiçoamento voltado
para os grupos juvenis de artes cênicas da cidade e dos municípios do entorno.
Para concluir , com
relação as criticas a programação não vejo problema em incluir cantores da
cultura de massa na programação, só acho lamentável a quantidade de artistas da
cultura da grande massa, em detrimeto de artistas que reúnem uma massa menor, em
geral mais escolarizada e com maior renda, mas que tem público e por isso, também precisam ser incluídos Me refiro a artistas como Vanessa da Mata,
Roberta Sá, Maria Gadu, Maria Rita, Patricia Polayne e muito mais gente, inclusive as ligadas a área das artes cênicas.
Faz-se necessário
também trazer os artistas que fazem a
nova música brasileira e que atraem a
atenção de um público jovem, universitário, cult e afins, presentes inclusive através do campus das artes/UFS, localizado no centro histórico de Laranjeiras, Me refiro a artistas
como Criolo, Marcelo Camelo, O Circo Mágico, Marcelo Jeneci, Malu Magalhães, Vanguarte,
Rapadura, BNegão, Clã Brasil e muito mais gente, inclusive as ligadas a área das artes cênicas.
Para quem quiser ouvir alguns dos nomes citados acima e outros também legais, é só clicar AQUI
Há também o problema do transporte, a entrada do entorno da cidade histórica no dia 12/01, estava abarrotada de carros, e, a partir das 22h sem serviço de transporte público, com exceção de alguns taxistas, perdidos no emaranhado de carros particulares. Diante disso, faz-se necessário criar um sistema de controle de entradas de automóveis no entorno do centro histórico e prover locais para estacioamento, em especial nos dias de grandes atrações ligadas a cultura de massa, como era o caso desta noite.
A despeito disso tudo, valeu mais uma vez prestigiar e contribuir com a divulgação do XXXVIIII Encontro Cultural de Laranjeiras, como também com as criticas destinadas a tornar cada vez mais um Encontro Cultural melhor.
2 comentários:
Vocês sabiam que em Salvador/BA existe leis que protegem a produção artística local e é por conta disso que a Bahia Pulsa ? (ouve mobilização para isso acontecer e parabenizamos pela conquista) basta ver que não desfila no carnaval hum grupo de Sergipe (será que Maisa Reis vai conseguir? ) ainda hoje o Pré Caju não conseguiu fazer de fato intercâmbio...somos meio doidos e divididos...em algumas cidades FREVO (em Pernambuco as leis que protegem os bens culturais funcionam) , e em outros Estados existem essa politica que bloqueiam as chamadas culturas de massa nos eventos tradicionais que vitrinizam a identidade local. Ao contrário de ficar a cada ano criticando esses desmandos, que tal tomarmos vergonha e nos reunirmos para solicitar aos parlamentares estaduais que copiem essas conquistas. Ivo Adnil presidente do SATED SE.
FESTIVAL DE LARANJEIRAS ENCERRA COM AS SEGUINTES BANDAS: Parangolé, Raça Negra, etc. Em Japaratuba, na festa das cabacinhas: garota safada, etc.
Isto é uma forma de encerrar encontros culturais? Existiu uma boa programação da cultura popular pelo dia e contores (bandas locais). Não temos dúvida. Mas o dinheiro que se gastou com bandas de péssima qualidade para um tipo de evento cultural como o de Laranjeiras e Japaratuba merece ser questionado.
SOMOS UMA PLATÉIA QUE NÃO SÓ CONSOME ESSA CULTURA. Somos parte desta cultura e queremos saber o que foi gasto e por que foi gasto com esses tipos de bandas consideradas nacionais.
O poder público é agente formador de opinião. Ele não pode está usando a máquina para agradar certos gostos que dizem que é do povão. Como agente cultural, tem que incentivar a cultura regional, local e quando importar bandas de fora tem que ter cuidado. Precisamos formar plateia com gostos culturais com mais acuidade. Trazer bandas nacionais requer dinheiro. Pergunto: não há outras prioridades? Escolas, salários dos professores, melhorias na cultura? O MINISTÉRIO PÚBLICO PRECISA ATUAR MAIS NAS PREFEITURAS DE SERGIPE SOBRE ESSAS DITAS FESTAS.Antônio Lindvaldo Souza
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