Carta À República
Milton Nascimento e Fernando Brant
Sim é verdade, a vida é mais livre
O medo já não convive nas casas, nos bares, nas ruas
Com o povo daqui
E até dá pra pensar no futuro
E ver nossos filhos crescendo e sorrindo
Mas eu não posso esconder a amargura
Ao ver que o sonho anda pra trás
E a mentira voltou
Ou será mesmo que não nos deixara?
A esperança que a gente carrega
É um sorvete em pleno sol
O que fizeram da nossa fé?
Eu briguei, apanhei, eu sofri, aprendi,
Eu cantei, eu berrei, eu chorei, eu sorri,
Eu saí pra sonhar meu país
E foi tão bom, não estava sozinho
A praça era alegria sadia
O povo era senhor
E só uma voz, numa só canção
E foi por ter posto a mão no futuro
Que no presente preciso ser duro
E eu não posso me acomodar
Quero um país melhor
Estudantes de escolas ocupadas em SP, realizando manifestação nas ruas. 2017
Menestrel das Alagoas
Milton Nascimento e Fernando Brant
Quem é esse viajante
Quem é esse menestrel
Que espalha esperança
E transforma sal em mel?
Quem é esse saltimbanco
Falando em rebelião
Como quem fala de amores
Para a moça do portão?
Quem é esse que penetra
No fundo do pantanal
Como quem vai manhãzinha
Buscar fruta no quintal?
Quem é esse que conhece
Alagoas e Gerais
E fala a língua do povo
Como ninguém fala mais?
Quem é esse?
De quem essa ira santa
Essa saúde civil
Que tocando a ferida
Redescobre o Brasil?
Quem é esse peregrino
Que caminha sem parar?
Quem é esse meu poeta
Que ninguém pode calar?
Quem é esse?
Meu canto, Minha arma
Zé Vicente
O tempo é pesado, eu sei
Há fome de pão e de paz
Não é este o país que eo sonhei
Tá demais!
Já chega de medo e mentiras
Violência e roubo à nação
O sim é só para a verdade
O resto é não!
E eu vou por aí com meu canto
Abrindo estradas
Quebrando encantos
Rompendo as barreiras do coração
Rasgando mentiras e ilusão
Meu canto é arma, eu sei
E há tempos estou na luta
Quem diz que a dor é eterna
Que o cego não pode enxergar
Que a sorte é que nos governa
Vejam lá
Os raios do sol batem forte
A gente sabe, já vê
A força do amor vence a morte
Faz viver!
Por um dia de graça
Compositores: Luiz Carlos da Vila
Um dia
Meus olhos inda hão de ver
Na luz do olhar do amanhecer
Sorrir o dia de graça
Poesias
Brindando essa manhã feliz
Do mal cortado na raiz
Do jeito que o mestre sonhava
O não chorar (ai o não chorar)
e o não sofrer se alastrando
No céu da vida o amor brilhando
a paz reinando em santa paz
Em cada palma de mão
Cada palmo de chão
sementes de felicidade
O fim de toda opressão
O cantar com emoção
Raiou a liberdade
Chegou
O áureo tempo de justiça
Há o esplendor
Do preservar a natureza
Respeito a todos os artistas
A porta aberta ao irmão
De qualquer chão
De qualquer raça
O povo todo em louvação
Por esse dia de graça
Coração Civil
Milton Nascimento / Fernando Brant
Quero a utopia, quero tudo e mais
Quero a felicidade dos olhos de um pai
Quero a alegria muita gente feliz
Quero que a justiça reine em meu país
Quero a liberdade, quero o vinho e o pão
Quero ser amizade, quero amor, prazer
Quero nossa cidade sempre ensolarada
Os meninos e o povo no poder, eu quero ver
São José da Costa Rica, coração civil
Me inspire no meu sonho de amor Brasil
Se o poeta é o que sonha o que vai ser real
Bom sonhar coisas boas que o homem faz
E esperar pelos frutos no quintal
Sem polícia, nem a milícia, nem feitiço, cadê poder?
Viva a preguiça, viva a malícia que só a gente é que sabe ter
Assim dizendo a minha utopia eu vou levando a vida
Eu viver bem melhor
Doido pra ver o meu sonho teimoso, um dia se realizar
Carta À República
Milton Nascimento e Fernando Brant
Sim é verdade, a vida é mais livre
O medo já não convive nas casas, nos bares, nas ruas
Com o povo daqui
E até dá pra pensar no futuro
E ver nossos filhos crescendo e sorrindo
Mas eu não posso esconder a amargura
O medo já não convive nas casas, nos bares, nas ruas
Com o povo daqui
E até dá pra pensar no futuro
E ver nossos filhos crescendo e sorrindo
Mas eu não posso esconder a amargura
Ao ver que o sonho anda pra trás
E a mentira voltou
Ou será mesmo que não nos deixara?
A esperança que a gente carrega
É um sorvete em pleno sol
O que fizeram da nossa fé?
E a mentira voltou
Ou será mesmo que não nos deixara?
A esperança que a gente carrega
É um sorvete em pleno sol
O que fizeram da nossa fé?
Eu briguei, apanhei, eu sofri, aprendi,
Eu cantei, eu berrei, eu chorei, eu sorri,
Eu saí pra sonhar meu país
E foi tão bom, não estava sozinho
A praça era alegria sadia
O povo era senhor
E só uma voz, numa só canção
Eu cantei, eu berrei, eu chorei, eu sorri,
Eu saí pra sonhar meu país
E foi tão bom, não estava sozinho
A praça era alegria sadia
O povo era senhor
E só uma voz, numa só canção
E foi por ter posto a mão no futuro
Que no presente preciso ser duro
E eu não posso me acomodar
Quero um país melhor
Que no presente preciso ser duro
E eu não posso me acomodar
Quero um país melhor
Estudantes de escolas ocupadas em SP, realizando manifestação nas ruas. 2017
Menestrel das Alagoas
Milton Nascimento e Fernando Brant
Quem é esse viajante
Quem é esse menestrel
Que espalha esperança
E transforma sal em mel?
Quem é esse saltimbanco
Falando em rebelião
Como quem fala de amores
Para a moça do portão?
Quem é esse que penetra
No fundo do pantanal
Como quem vai manhãzinha
Buscar fruta no quintal?
Quem é esse que conhece
Alagoas e Gerais
E fala a língua do povo
Como ninguém fala mais?
Quem é esse?
De quem essa ira santa
Essa saúde civil
Que tocando a ferida
Redescobre o Brasil?
Quem é esse peregrino
Que caminha sem parar?
Quem é esse meu poeta
Que ninguém pode calar?
Quem é esse?
Quem é esse menestrel
Que espalha esperança
E transforma sal em mel?
Quem é esse saltimbanco
Falando em rebelião
Como quem fala de amores
Para a moça do portão?
Quem é esse que penetra
No fundo do pantanal
Como quem vai manhãzinha
Buscar fruta no quintal?
Quem é esse que conhece
Alagoas e Gerais
E fala a língua do povo
Como ninguém fala mais?
Quem é esse?
De quem essa ira santa
Essa saúde civil
Que tocando a ferida
Redescobre o Brasil?
Quem é esse peregrino
Que caminha sem parar?
Quem é esse meu poeta
Que ninguém pode calar?
Quem é esse?
Meu canto, Minha arma
Zé Vicente
O tempo é pesado, eu sei
Há fome de pão e de paz
Não é este o país que eo sonhei
Tá demais!
Já chega de medo e mentiras
Violência e roubo à nação
O sim é só para a verdade
O resto é não!
E eu vou por aí com meu canto
Abrindo estradas
Quebrando encantos
Rompendo as barreiras do coração
Rasgando mentiras e ilusão
Meu canto é arma, eu sei
E há tempos estou na luta
Quem diz que a dor é eterna
Que o cego não pode enxergar
Que a sorte é que nos governa
Vejam lá
Os raios do sol batem forte
A gente sabe, já vê
A força do amor vence a morte
Faz viver!
Por um dia de graça
Compositores: Luiz Carlos da Vila
Um dia
Meus olhos inda hão de ver
Na luz do olhar do amanhecer
Sorrir o dia de graça
Meus olhos inda hão de ver
Na luz do olhar do amanhecer
Sorrir o dia de graça
Poesias
Brindando essa manhã feliz
Do mal cortado na raiz
Do jeito que o mestre sonhava
Brindando essa manhã feliz
Do mal cortado na raiz
Do jeito que o mestre sonhava
O não chorar (ai o não chorar)
e o não sofrer se alastrando
No céu da vida o amor brilhando
a paz reinando em santa paz
e o não sofrer se alastrando
No céu da vida o amor brilhando
a paz reinando em santa paz
Em cada palma de mão
Cada palmo de chão
sementes de felicidade
O fim de toda opressão
O cantar com emoção
Raiou a liberdade
Cada palmo de chão
sementes de felicidade
O fim de toda opressão
O cantar com emoção
Raiou a liberdade
Chegou
O áureo tempo de justiça
Há o esplendor
Do preservar a natureza
Respeito a todos os artistas
O áureo tempo de justiça
Há o esplendor
Do preservar a natureza
Respeito a todos os artistas
A porta aberta ao irmão
De qualquer chão
De qualquer raça
O povo todo em louvação
Por esse dia de graça
De qualquer chão
De qualquer raça
O povo todo em louvação
Por esse dia de graça
Coração Civil
Milton Nascimento / Fernando Brant
Quero a utopia, quero tudo e mais
Quero a felicidade dos olhos de um pai
Quero a alegria muita gente feliz
Quero que a justiça reine em meu país
Quero a liberdade, quero o vinho e o pão
Quero ser amizade, quero amor, prazer
Quero nossa cidade sempre ensolarada
Os meninos e o povo no poder, eu quero ver
Quero a felicidade dos olhos de um pai
Quero a alegria muita gente feliz
Quero que a justiça reine em meu país
Quero a liberdade, quero o vinho e o pão
Quero ser amizade, quero amor, prazer
Quero nossa cidade sempre ensolarada
Os meninos e o povo no poder, eu quero ver
São José da Costa Rica, coração civil
Me inspire no meu sonho de amor Brasil
Se o poeta é o que sonha o que vai ser real
Bom sonhar coisas boas que o homem faz
E esperar pelos frutos no quintal
Me inspire no meu sonho de amor Brasil
Se o poeta é o que sonha o que vai ser real
Bom sonhar coisas boas que o homem faz
E esperar pelos frutos no quintal
Sem polícia, nem a milícia, nem feitiço, cadê poder?
Viva a preguiça, viva a malícia que só a gente é que sabe ter
Assim dizendo a minha utopia eu vou levando a vida
Eu viver bem melhor
Doido pra ver o meu sonho teimoso, um dia se realizar
Viva a preguiça, viva a malícia que só a gente é que sabe ter
Assim dizendo a minha utopia eu vou levando a vida
Eu viver bem melhor
Doido pra ver o meu sonho teimoso, um dia se realizar
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