terça-feira, 8 de outubro de 2019

AMABA/PROJETO RECULTURARTE – O ESQUECIDO CÍRCULO DE CULTURA DA ARACAJU DOS ANOS DE 1980 E 1990





E-BOOK DO CURSO ‘PAULO FREIRE EM TEMPOS DE FAKE NEWS’ JÁ ESTÁ NO AR!



São 57 artigos e 6 projetos de intervenção, em 421 páginas, escritos por 75 autores(as) que analisam sob diferentes pontos de vista as "fake news" em relação ao pensamento, à obra e até mesmo à pessoa de Paulo Freire.



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Frente da sede da AMABA - Av. Camilo Calazans - Bairro América - 1990. 

SANTOS, José Oliveira[i]

RESUMO

Este artigo apresenta o Projeto Reculturarte (Reeducação, Cultura e Arte), realizado nos anos de 1990 em Aracaju, proposta pioneira e inovadora de arte-educação popular, atual e necessária nestes tempos de fake news, individualismo exacerbado e falta de espaços para a socialização criativa e crítica de crianças, jovens e adultos. Os resultados preliminares da pesquisa iniciada em 2018 mostram avanços no campo da construção de sentido, protagonismo cidadão e preenchimento do tempo livre de forma construtiva.

Palavras-chave: adolescentes; arte; comunidade; cultura de paz; educação popular.

ABSTRACT
This article presents the Reculturarte Project (Reeducation, Culture and Art), carried out in 1990 in Aracaju. It was a pioneering and innovative proposal of popular and up-to-date popular art education, in these times of fake news, exacerbated individualism and lack of spaces for the creative and critical socialization of children, youth and adults. Preliminary results of the research, begun in 2018, show progress in the field of meaning making and citizen protagonism, and in constructively filling free time.
Keywords: art; community; culture of peace; popular education; teenagers.

No final da década de 1980,  uma confraria de jovens católicos e  idealistas,  participantes de grupos de jovens e/ou da  Associação de Moradores do Bairro América (AMABA) em Aracaju – organização de matriz combativa e inovadora fundada em 1983 –, iniciou a discussão e realização de ações em prol de uma proposta de trabalho com crianças e adolescentes, cujo objetivo era prevenir a entrada deles (as) no mercado de usuários/traficantes de drogas e na prostituição, ao mesmo tempo buscava combater a mendicância e envolvimento em ações de pequenos furtos. Como tantas outras organizações criadas na década de 1980, de acordo com Carlos Rodrigues Brandão na obra O que é método Paulo Freire (1986):

Ao longo dos últimos anos, não são só algumas comunidades populares trabalhadas pela prática pastoral da igreja, ou pela iniciativa de grupos, equipes ou partindo de intelectuais de dentro e de fora das universidades, ao que aos poucos aprendem a reencontrar os seus recursos e as suas práticas de mobilização comunitária, de resistência e luta popular (BRANDÃO, 1986, p. 92-93).

Com pouco tempo, essa iniciativa passou a contar com a assessoria do recém-criado Centro Sergipano de Educação Popular (CESEP), fundado em 1988, cuja sede naquele momento estava situada no Bairro América, além da participação do posto de extensão da Fundação Estadual de Bem-Estar do Menor (FEBEM), no bairro América.
Após algumas tentativas de elaboração de estratégias para agrupar, socializar, reeducar e formar grupos de produção e geração de renda junto ao público infanto-juvenil, decidiu-se utilizar como pontos de partida a arte e a recreação, considerando que devia-se partir daquilo que é mais ligado ao mundo da criança para então favorecer sua grupalização.
Assim, ficou constituído o objetivo do projeto, que foi batizado com o nome de Reculturarte (Reeducação, Cultura e Arte), o qual, em 1990, começou a receber apoio financeiro da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE)[1] e da Visão Mundial[2].  O que perdurou no caso da segunda, até o final dos anos de 1990.
Paulo Sérgio Santos, um dos jovens que participaram das primeiras reuniões que culminaram no Projeto Reculturarte, lembra com saudade do clima daquele momento histórico, tempo de redemocratização pós-ditadura militar de 1964,  cujos marcos mais importantes foram a campanha das Diretas Já (1983-1984), eleição de Tancredo Neves no colégio eleitoral (1985), Constituição cidadã de 1988 e, em 1989, a disputa Lula e Collor no segundo turno da primeira eleição presidencial após 1964.

Quando comecei a participar da AMABA/Projeto Reculturarte, eu me sentia protagonista de uma história; hoje, não. A coisa boa que a gente pode relembrar daquela época é o sonho, o idealismo de tornar o mundo melhor. Naquele momento, a gente achava que isso era possível, ainda é possível, acho que nunca podemos perder a esperança, mas naquela época era uma efervescência, uma energia, a gente tinha uma vida, para a gente aquilo ali estava impactando todo mundo e a gente fazia com muito gosto, muito gosto, muito gosto. Porque assim, porque a gente não ganhava dinheiro para fazer isso, naquela época, eu ia a pé do Conjunto Eduardo Gomes para o Bairro América e voltava depois de participar das reuniões na AMABA e no Projeto Reculturarte (informação verbal)[3].

Antes do projeto Reculturarte (1989), a AMABA, fundada em 1983, notabilizou-se pela campanha contra a poluição da fábrica de cimento da Rua Acre,  cercanias do bairro américa, no que foi vitoriosa em parceria com a Igreja São Judas Tadeu, precursora dessa luta. Concomitante a isso, foram realizadas campanhas em favor da pavimentação de ruas e de saneamento básico, melhoria do atendimento no campo do transporte e da saúde, promoção de palestras sobre cidadania e saúde, bem como ações culturais, recreativas e iniciativas no campo da comunicação alternativa.
Já o projeto Reculturarte, entre 1992 e 1995, chegou a realizar simultaneamente até 11 atividades culturais, educativas e esportivas, alcançando diretamente 300 pessoas. Foram elas: 1 - capoeira; 2 - teatro; 3 - dança; 4 - banda afro; 5 - reforço escolar; 6 - escolinha de esportes; 7 - rádio comunitária (serviço de alto-falantes); 8 - artesanato; 9 - jornal comunitário; 10 - oficinas de alimentação alternativa e medicina natural; 11 - estudos sobre ecologia, afetividade/sexualidade e étnico-racial.
Apresentação do grupo de teatro infantil - Festival Infantil Reculturarte - Concha Acústica da Pça dos Capuchinhos - 1992
Batizado do grupo de capoeira Mocambo - Escola Estadual Souza Porto - Bairro América - 1992.

Apresentação da Banda Meninos do B.A. - Concha Acústica da Pça, dos Capuchinhos - Bairro América - 1993.

Apresentação do grupo de dança Reculturarte - Centro de Criatividade - 1992 - Bairro Cirurgia  -Aracaju

A esse propósito, Edenilson Barbosa, outro jovem engajado na igreja e na associação de moradores, também integrante da equipe que idealizou o projeto, afirmou em entrevista para o livro Os princípios políticos e a prática educativa do CESEP (2003). 

A concepção do projeto Reculturarte surgiu na AMABA, com a [sic] idéia de que ocupando as crianças com atividades culturais dava-se a elas isto e ao mesmo tempo formação. O CESEP teve uma participação importante na elaboração do projeto. Havia, anterior ao projeto, o grupo teatral Pipiri que desenvolvia atividades educativas, existia a capoeira, entre outras atividades culturais no bairro. O projeto Reculturarte possibilitou unificar todas essas atividades (FIGUEIREDO, 2003, p.78).[4]

Sobre esse aspecto da formação integral, em especial no que diz respeito aos aspectos da subjetividade, a AMABA/Projeto Reculturarte esteve atenta à necessidade colocada por Paulo Freire, conforme afirmação do professor Moacir Gadotti no curso “Paulo Freire em tempos de Fake News” (2019). Gadotti responde abaixo se Paulo Freire era marxista, socialista, e fala em especial sobre a forma pejorativa em que Freire é retratado como “doutrinador” por campanhas nas redes sociais e manifestações contra o pensamento crítico no campo da educação.

[...] Paulo Freire faz uma leitura, fez uma crítica do marxismo, como fez também do cristianismo e fez uma síntese superadora, própria, unindo temas cristãos e temas marxistas, e ele transitava bem [...]. No marxismo não se valorizava muito a subjetividade, valoriza-se mais a luta de classes, e Paulo Freire, ao contrário, disse: tudo bem, aceito que existe as classes em luta, isso é demonstrado cientificamente, mas é preciso enquanto educador realizar o papel do sujeito na história. Isso através da leitura do mundo, através da ideia – cada um poder dizer a sua palavra e construir a sua própria história [...] (INSTITUTO PAULO FREIRE, 2019).

Nessa perspectiva defendida por Paulo Freire, momentos fortes desse processo permanente de formação humana integral, com base no desenvolvimento da consciência crítica, criativa e sensível, foram os retiros do projeto Reculturarte.
Retiro Reculturarte - Acima - Sitio em Capela SE - 1993. Abaixo - Sitio no povoado Pedrinhas, municipio de Areia Branca SE. 1994


Os “retiros” do projeto, a despeito da denominação, teve pouco daquilo que encontramos nos retiros dos grupos religiosos, tanto pelo aspecto de conteúdo, como pelo aspecto da forma. Os conteúdos ou temas estavam baseados nas necessidades e problemas mais comuns. O tema “família”, por exemplo, foi abordado a partir do cotidiano dos presentes, relacionando-se com a história da sociedade, a religião e a cultura.
As dimensões lúdica (brincadeiras, cânticos), espiritual (celebração e oração), afetiva (reforçada por meio de técnicas de relaxamento e terapia corporal) e estética (audiovisual, desenhos, colagens e dramatizações) estiveram sempre presentes.
Também com forte inspiração em Paulo Freire, podemos definir a AMABA/Projeto Reculturarte como um “Círculo de Cultura”, embora esse termo nunca tivesse sido utilizado na época como uma denominação da iniciativa.
Aliás, mesmo que assumisse o legado de Paulo Freire como referência, nunca houve um estudo aprofundado acerca da influência da filosofia e da metodologia freiriana na ação educativa e cultural, mesmo que muito do que era realizado pelos educadores do projeto Reculturarte fosse apreendido nos seminários e oficinas promovidos pelo CESEP-SE, além do CESEEP-SP[5] e CENAP-PE,  entidades cujo ideário e práxis tinham Paulo Freire como  uma das principais  fontes de inspiração.
A partir de 1991,  começa  a participação de educadores da AMABA/Projeto Reculturarte  no curso de verão do CESEEP-SP, e a partir de 1993, na relação prioritária com o CENAP[6] – este por causa do trabalho de arte-educação popular desenvolvido no projeto Reculturarte (1989-1999), além de ter sede no Recife, o  que facilitava a locomoção, e pela forma de organização da programação com temas e metodologia de trançado holístico, unindo arte; educação popular; relações de gênero; racismo; meio ambiente e questões ligadas ao mundo do trabalho,  fundamentais para nutrir política, estética  e pedagogicamente os educadores da AMABA/Projeto Reculturarte.

A respeito do conceito de “Círculo de Cultura”, o professor Padilha, em outra aula do curso “Paulo Freire em tempos de Fake News” (2019), apresenta o seguinte:

[...] O Círculo de Cultura foi uma experiência e depois, também, uma teoria desenvolvida nos anos de 1960 por Paulo Freire com seu trabalho no Movimento de Cultura Popular (MCP). Os círculos de cultura permitem que a educação se faça primeiramente com as pessoas juntas, organizadas, especialmente a partir de seu território, do seu contexto de vida. Para que elas juntas definam um tema para ser estudado, escolham os conteúdos programáticos que lhes interessam. Elas trabalham com base na realidade, no contexto social histórico, político e econômico da sociedade [...] (INSTITUTO PAULO FREIRE, 2019).

E a criação do Projeto Reculturarte seguiu esse percurso. A começar pela escolha da arte e da recreação como pontos de partida. Dentro dessa perspectiva: “[...] após várias tentativas no sentido de sistematizar e desenvolver um projeto de trabalho junto aos menores carentes do bairro América [...] fazia-se necessário partir daquilo que é mais peculiar à criança e que mais lhe apraz, ou seja, da recreação” (CESEP, 1990, p.2).
Com isso, os temas geradores ligados às necessidades da comunidade deram a tônica. Aqui, não apenas como linguagem artística ou recurso metodológico, mas também como linha de discussão temática, além de estratégias de ensino-aprendizagem. Como atesta a professora Jussara Rosa, educadora de dança no período 1993-1994.

Primeiro dia de aula, as meninas rejeitaram o repertório musical, composto de música  instrumental,  consideraram uma música chata, indo totalmente de encontro ao planejamento que fiz , o qual visava utilizar o repertório que escolhi, base para os exercícios que tinha e cujo objetivo era servir para eu conhecer os corpos das meninas com quem eu ia trabalhar,  para eu poder ter um diagnóstico,  se tinham noções de lateralidade, de  eixo, postura. Foi quando tive um estalo, reuni o grupo em círculo, saindo do papel de superior, de quem está acima, e propus uma conversa em grupo, sobre o que queriam com a dança. Gosto do círculo, o círculo coloca a gente em condição de igualdade. Aí propus: O que move vocês? O que vocês gostam? O que vocês querem? O que mais apareceu nas respostas foi a predileção pela dança afro. Como não tinha experiência anterior com essa realidade da dança afro, propus às meninas assumirem o papel de professora naquele dia. Como uma delas disse ser “a fera do grupo”, a Sandra, convidei ela para ser a professora naquele momento, para me ensinar, assim como as outras colegas dela, depois eu então ocuparia o papel de professora (informação verbal).[7]

E assim, a AMABA/Projeto Reculturarte foi caminhando, entre erros, acertos, contradições, encontros, desencontros. Até que chegou ao fim no ano de 2004.  Mas, em 2018, a experiência retorna como memória de um tempo bom, por meio de entrevistas e coleta de documentos, fotos, recortes de jornais, pesquisas acadêmicas, base para a produção de um livro cujo objetivo principal é demonstrar   a necessidade e o potencial de iniciativas culturais de base comunitária.
Ao mesmo tempo em que começava as primeiras entrevistas, nos deparamos com a disputa eleitoral de 2018, dentro de um ambiente marcado pela apatia, pela desinformação e preconceitos gerados e disseminados pelas empresas de produção de  fake news e, decorrente disso, a  virulência verbal e odienta nas redes sociais e em muitos encontros  nas casas, nas ruas.
Por outro lado, uma sensação de impotência e angústia de quem foi um dos idealizadores da AMABA e do Projeto Reculturarte, mas que nesse momento não dispunha dos meios e  pre-textos, as linguagens artísticas, a comunicação popular, o esporte etc. para reunir pessoas de diversas idades para discutir e aprender coletivamente, visando à superação dos muitos equívocos e da desinformação espalhados como recursos para a vitória de algumas ideias e candidaturas a cargos eletivos.
Com certeza, caso a iniciativa tivesse continuidade, um expressivo contingente de pessoas residentes em um bairro periférico de Aracaju estaria vacinado contra a apatia e contra as fake news que tomaram conta das últimas eleições e do processo cotidiano de convivência e vínculos, com possibilidade de participar de forma positiva como protagonista dos acontecimentos sociais e políticos, sejam aqueles mais próximos relacionados ao bairro, rua, escola, posto de saúde etc., como aqueles mais distantes, os momentos de decidir pelo voto os rumos e a gestão da cidade, do estado, do país.


[1] A Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE), nasceu em 1973, como fruto da reflexão sobre o compartir ecumênico, na busca de uma sociedade mais justa e democrática para os empobrecidos. Conta com recursos oriundos da cooperação internacional e de captação no Brasil.
[2] Organismo internacional de ajuda criado por um pastor batista norte-americano durante a década de 1950 para assistir crianças órfãs na Coreia. Posteriormente, passou a atender projetos de igrejas evangélicas na área social em diversas partes do mundo. A partir da década de 1990, passou a estabelecer convênios com organizações comunitárias.
[3] Cf. CONCEIÇÃO, Paulo Sérgio da. Entrevista XXIX. [janeiro de 2019]. Entrevistador: José de Oliveira Santos. Aracaju, 2019. 1 arquivo .mp3 (54 min.).
[4] CESEP é uma Organização da Sociedade Civil, não mais existente, criada em Sergipe no ano de 1988, formada a partir da iniciativa conjunta e ousada de lideranças populares, estudantes e professores da Universidade Federal de Sergipe. Seu foco foi o desenvolvimento contínuo de projetos e ações nos campos da Educação Popular e da Comunicação para Organizações Populares.

[5] O CESEEP-SP nasceu em 1982 por iniciativa de um grupo de bispos, pastores/as, teólogos/as, biblistas e cientistas sociais com o objetivo de oferecer formação a lideranças comunitárias, de movimentos e pastorais sociais, e a pessoas vinculadas a igrejas cristãs, abertas ao diálogo e à cooperação com pessoas de outras crenças religiosas.
[6] “Nas oficinas do CENAP, lançando mão da música e da dança, do teatro, da performance, do desenho e da pintura, da expressão corporal, das práticas de relaxamento, meditação, massagem, da collage, da mistur(ação) de sons, imagens e textos – uma (re) mixagem – promovemos a participação e motivamos para a (re)leitura e a (re)criação da realidade social na qual atuamos. O aprofundamento da reflexão e o estudo não estão descartados, ao contrário, mas também são desafiados a encontrar formas inovadoras de se realizarem” (SILVA, 1995, p. 33). 
[7] Cf. ROSA, Jussara da Silva. Entrevista XXX. [novembro de 2018]. Entrevistador: José de Oliveira Santos. Aracaju, 2018. 1 arquivo .mp3 (42 min.).



[i] Licenciado em História (UFS); especialista em Arte-Educação (FSLF); professor de História na rede pública de ensino; agente/produtor/assessor de iniciativas culturais de base comunitária. Contato: zezitodeoliveira@gmail.com



REFERÊNCIAS

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é método Paulo Freire. 11ª edição. São Paulo: Brasiliense, 1986.
CENTRO SERGIPANO DE EDUCAÇÃO POPULAR (Cesep). Projeto Reculturarte, Aracaju, Sergipe, 1989.
CONCEIÇÃO, Paulo Sérgio da. Entrevista XXIX. [janeiro de 2019]. Entrevistador: José de Oliveira Santos. Aracaju, 2019. 1 arquivo .mp3 (54 min.).
DUSSANTUS, Anderson. A Educação Popular e os Desafios do CESEP e das Organizações da Sociedade Civil. Portal Entrenoticias, 2017. Disponível em: >  Acesso em: 25  jul. 2019.
FIGUEIREDO, Acácio Nascimento. Os princípios políticos e a prática educativa do Cesep. Aracaju: Edições Cesep, 2003.
INSTITUTO PAULO FREIRE. A noção de fake news, de pós-verdade e as contribuições de Freire à educação. Docente: Moacir Gadotti. Curso Paulo Freire em tempos de fake News: atualidade, metodologias e práticasProdução: EAD Freiriana, São Paulo: Coordenação Geral: Paulo Roberto Padilha, 2019. Videoaula 1/16 (22:38 minutos).
INSTITUTO PAULO FREIRE. O Círculo de Cultura como referência de metodologia ativa: por uma pedagogia intertranscultural. Docente: Paulo Roberto Padilha. Curso Paulo Freire em tempos de fake News: atualidade, metodologias e práticas. Produção: EAD Freiriana, São Paulo: Coordenação Geral: Paulo Roberto Padilha, 2019. Videoaula 4/16 (35:49 minutos).
LEITE, Álvaro Luiz Pantoja. A construção pedagógica de sujeitos em processos formativos. 2013. Tese (Doutorado em Ciências da Educação) – Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade do Porto, p.393.
SILVA, Gerson Flávio. Arte-Educação como espaço-tempo de (re)mixagem. Revista Tecendo Ideias (2), Recife, p.29-38.







 


























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