domingo, 13 de outubro de 2019

Bibliografia básica sobre teologia da libertação, comunidades eclesiais de base e presença da Igreja na luta pela redemocratização.


Estamos comprometidos  em preparar uma bibliografia básica para quem quer iniciar os estudos sobre Teologia da Libertação, CEBs, presença sociopoltica  da igreja no Brasil  durante a ditadura e redemocratização e etc...
Estamos fazendo isso,  como resposta a muitas pessoas não  católicas e/ou não  cristãs, mas que estão bastante felizes  com o pontificado do Papa Francisco, adepto dessa corrente teológica e que buscam informações sobre o assunto em fontes que não sejam tóxicas e nem poluídas. 
Quem quiser indicar outras referências fique a vontade, é só utilizar o espaços dos comentários desse blog.

Equipe de trabalho: Zezito de Oliveira, Tupy Correa, Romero Venâncio

  
Inspirar-se no sonho de Jesus, o Reino, que se realiza já na história, começando pelos últimos e sempre onde houver verdade, justiça e amor.

Re-criar o comprometimento de Jesus com os excluídos e com os empobrecidos na luta contra sua pobreza em favor da vida e da libertação.

Falar de Deus e de sua graça a partir da experiência do mundo, da história do sofrimento e da certeza que a última palavra não é morte mas vida, não é crua mas ressurreição.

Dar centralidade á misericórdia e à ternura porque são elas que salvam a vida e o amor e revelam o rosto materno de Deus.

Compreender o ser humano como um projeto infinito, como a própria Terra que sente, pensa, ama e venera.

Cuidar da Terra, nossa Grande Mãe, Pachamama e Gaia, com a qual temos a mesma origem e a mesma destinação de sermos metáfora da Fonte originária de todos os seres.

Re-viver a piedade cósmica e a confraternização universal com todas as criaturas no seguimento de Clara e de Francisco de Assis.

Eis alguns marcos que balizam a vida e o engajamento; a reflexão e a obra de Leonardo Boff.

(Leonardo Boff e Clodovis Boff – Como Fazer Teologia da Libertação
----------------------------------------
Entrevista de Rogelio Garcia-Mateo al P. Gustavo Gutierrez en 1985. IKM. Mûnchen
Presentacion: Sandra de Negri

Las preguntas de la entrevista son:
1. Que es y que quiere esta teologia en sus puntos fundamentales?
2. Significado para America Latina y Europa de esta teologia
3. Podria decir algo sobre las criticas a esta teologia?
4. Podria decir algo sobre la diferencia que hay entre Boff y su teologia o coinciden mucho?
5. Podria decirnos algo sobre la critica desde el punto de vista del marxismo que se le achaca de ser una teologia marxista?
6. Que futuro ve Ud. para la Iglesia en America Latina y en Europa?

Institut fûr Kommunikation und Medien.

Mûnchen



Palestra realizada no I Encontro Nacional de Juventude e Espiritualidade Libertadora que aconteceu entre os dias 1 a 4 de maio de 2014 em Fortaleza-CE.


"Espiritualidade", decididamente, é uma palavra infeliz. Temos de começar dizendo isso para abordar o problema de frente. Porque a primeira dificuldade deste livro será encontrada por muitos já no próprio título. Para eles, espiritualidade poderá significar algo distante da vida real, inútil e talvez até odioso. Trata-se de pessoas que, legitimamente, fogem de velhos e novos espiritualismos, de abstrações irreais, e não têm por que perder o tempo.
A palavra espiritualidade deriva de "espírito". E, na mentalidade mais comum, espírito se opõe à matéria. Os "espíritos" são seres ímateriais, sem corpo, muito diferentes de nós. Nesse sentido, será espiritual o que não é material, o que não tem corpo. E se dirá que uma pessoa é "espiritual" ou "muito espiritual" se vive sem se preocupar com o material, nem sequer com seu próprio corpo, procurando viver unicamente de realidades espirituais.
Estes conceitos de espírito e espiritualidade como realidades opostas ao material e ao corporal provêm da cultura grega. Dela passaram para o castelhano, para o português, para o francês, para o italiano e até para o inglês e o alemão... Quer dizer, quase tudo o que pode ser chamado de "cultura ocidental" está como que infectado por este conceito grego do espiritual. O mesmo não acontece, por exemplo, na língua quíchua, ou guarani ou aimara.
Também o idioma ancestral da Bíblia, a língua hebraica, o construção, força, ação, liberdade. O espírito não é algo que está fora da matéria, fora do corpo ou fora da realidade real, mas algo que está dentro, que habita a matéria, o corpo, a realidade, e lhes dá vida, os faz ser o que são; enche-os de força, move-os, os impele; lança-os ao crescimento e à criatividade num ímpeto de liberdade.
Em hebraico a palavra espírito, ruah, significa vento, respira- ção, hálito. O espírito é, como o vento, ligeiro, potente, envolvente, impredizível. É, como o alento, o vento corporal que faz com que a pessoa respire e se oxigene, para poder continuar viva. É como o hálito da respiração: quem respira está vivo; quem não respira, está morto.
O espírito não é outra coisa senão o melhor da vida, o que faz com que ela seja o que é, dando-lhe caridade e vigor, sustentando-a e impulsionando-a.
Diremos que algo é espiritual por causa da presença que em si tiver de espírito.
Nós, já desde agora, abandonamos o sentido grego do termo espírito e procuraremos nos aproximar do sentido bíblico, indí- gena, afro, menos dicotomicamente "ocidental". mundo cultural semítico, não entendem assim o espiritual. Para a Bíblia, espírito não se opõe à matéria, nem ao corpo, nem à maldade (destruição); opõe-se à carne, à morte (a fragilidade do que está destinado à morte); e opõe-se à lei (a imposição, o medo, o castigo).1 Neste contexto semântico, espírito significa vida,
(pág 21)





A correspondência trocada por Umberto Eco e o cardeal Carlo Maria Martini através das páginas do jornal italiano Liberal, entre março de 1995 e março de 1996, deu origem ao livro Em que creem os que não creem?.



Revista para quem quer conhecer  experiências com leitura popular da Biblia. 





























Nenhum comentário: