segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Para entender a crise do relacionamento do presidente do congresso Alcolumbre com o Palácio do Planalto e sobre o maior caso de sonegação fiscal do Brasil (Refit). #análisedeconjuntura

 Caso Refit expõe o blefe da política "antidrogas" de Trump | TVGGN 20h com Luis Nassif | (28/11)



Em Detalhes #549 - A engrenagem oculta da Refit, a maior sonegação fiscal do Brasil - Com Luís Costa Pinto...



Fintechs, Bancos e Crime Organizado: O Esquema Bilionário que Ninguém Quis Ver









A sonegação bilionária da Refit | O Assunto



domingo, 30 de novembro de 2025

Não vote em deputado e senador que aprova a devastação

 


É preciso dar um jeito nesse congresso meus amigos. Para reforçar a canção que retornou com o filme "ainda estou aqui" e que me inspirou a convidá-los a fazer isso ou invertendo o bordão de campanha da prefeita de Aracaju do PL "não é desse jeito", contra o povo e contra o meio ambiente. como deveriam votar os deputados e senadores escolhidos pelo voto popular. 😉 E tem mais "ou ficar a pátria livre do centrão e do bolsonarismo, ou o fim do Brasil como o conhecemos, ou da melhor parte que temos".


PERGUNTA ENCAMINHADA AO SENADOR ALESSANDRO VIEIRA (MDB-SE) VIA FACEBOOK E INSTAGRAM. 
Vossa Excelência que integra o grupo que podemos chamar de "nau dos sensatos" no congresso, o que inclui parlamentares principalmente de centro e de esquerda, votou a favor de  mais um retrocesso civilizatório em matéria de legislação, me refiro aqui a PL da devastação. Como se explica?


🌱 Ontem, 27, o Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal) derrubou 56 dos 63 vetos do presidente Lula da Silva ao Projeto de Lei 2159/21, chamado de PL da Devastação. Os vetos objetivavam reduzir um pouco os gravíssimos prejuízos ao meio ambiente que já haviam sido impostos no projeto aprovado.

De Sergipe, votaram contra o meio ambiente, pela derrubada aos vetos, quatro deputados federais: Rodrigo Valadares (União), Ícaro de Valmir (PL), Delegada Katarina (PSD) e Gustinho Ribeiro (Republicanos). Juntaram a eles os senadores Laércio Oliveira (PP) e Alessandro Vieira (MDB).

Para manter os vetos do presidente Lula ao PL da Devastação votam: João Daniel (PT), Thiago de Joaldo (PP) e Yandra Moura (União). No Senado, Rogério Carvalho (PT) também votou a favor. O deputado federal Fábio Reis (PSD) novamente não apareceu para votar.

A manutenção do Projeto da Devastação, com a derrubada dos vetos, é o mais violento ataque ao meio ambiente promovido pelo Congresso Nacional nos últimos anos. Agora, ampliam-se com liberação geral a devastação de matas, florestas, manguezais, rios para beneficiar agronegócio, mineração e indústria imobiliária.

📲 REPORTAGEM COMPLETA EM https://manguejornalismo.org/dois-senadores-e-quatro-deputados-federais-de-sergipe-votam-contra-o-meio-ambiente-para-favorecer-agronegocio/



PL da Devastação: confira quem deu um golpe na humanidade
SUMAÚMA publica o voto de deputados e senadores na análise dos vetos de Lula ao projeto que destrói a legislação ambiental e coloca em alto risco Amazônia, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica, Caatinga e Pampa, assim como a qualidade do futuro das novas gerações

Plínio Lopes

28 novembro 2025
Em julho, SUMAÚMA mostrou como tinham votado os deputados que aprovaram o PL da Devastação. Em agosto, o presidente Lula vetou 63 trechos do projeto e o sancionou como a Lei 15.190/2052.

Agora, menos de uma semana depois do final da COP30, quando a maioria dos países do mundo se reuniu para discutir a maior ameaça à vida da nossa espécie e a de muitas outras, os parlamentares se uniram para uma votação a jato que derrubou 56 dos trechos vetados por Lula. Na prática, a lei passa a valer da maneira que foi inicialmente aprovada – o que foi considerado o maior retrocesso ambiental das últimas décadas por organizações socioambientais.

É o testemunho de um Congresso que majoritariamente serve aos interesses pessoais de cada parlamentar e senador e aos interesses das grandes corporações que querem continuar lucrando com a destruição da Amazônia e de todos os biomas.

#congressoinimigodopovo e #piorcongressodahistória são duas das hashtags mais populares para se referir à Câmara e ao Senado nas redes sociais. Claramente é um Congresso que não serve ao bem comum. Do contrário, o extermínio da legislação ambiental num momento em que o planeta já chegou ao aumento da temperatura de 1,5 grau Celsius e ao aumento dos eventos climáticos extremos nem sequer teria avançado.

Há um outro slogan circulando na internet: “Quem veta o veto com voto será vetado”. Este se refere às eleições de 2026, que, além de presidente e governadores, também elegerão o novo Congresso e parte do Senado. Nunca foi tão necessário votar bem, porque o tempo para barrar o aquecimento global e a perda alarmante de espécies está se esgotando, assim como avança a corrosão da maior floresta tropical do mundo, sem a qual será muito difícil viver.

A extrema direita já entendeu que tão importante quanto eleger o presidente é garantir maioria no Congresso, como ficou evidente com a dificuldade de Lula em aprovar os projetos do governo neste terceiro mandato. Mas a derrota desta quinta-feira não foi apenas do governo, a derrota é da humanidade. O resultado da votação trará impactos à casa-planeta e afetará especialmente as crianças.

Assim, SUMAÚMA preparou esta lista, para que cada um comece a pensar no seu voto desde já.

Saiba quem são os deputados e senadores que escolheram derrubar pelo menos um dos vetos de Lula – e consequentemente permitir uma maior destruição da Natureza.

Nota: os vetos foram votados separadamente, então alguns deputados e senadores podem ter votado para derrubar alguns dos vetos e não ter votado em outros; ou ainda terem votado para manter alguns vetos e derrubar outros. A grande maioria, porém, votou para derrubar todos.

*O asterisco corresponde a um parlamentar que não votou, votou em branco ou votou pela manutenção do veto em algum dos itens

SENADORES

Acre
Alan Rick (Republicanos)
Márcio Bittar (PL)
Sérgio Petecão (PSD)

Alagoas
Fernando Farias (MDB)

Amazonas
Eduardo Braga (MDB)
Omar Aziz (PSD)
Plínio Valério (PSDB)

Amapá
Lucas Barreto (PSD)
Davi Alcolumbre (União)*

Bahia
Otto Alencar (PSD)*
Angelo Coronel (PSD)

Ceará
Eduardo Girão (Novo)
Distrito Federal
Damares Alves (Republicanos)
Izalci Lucas (PL) *

Espírito Santo
Magno Malta (PL)*

Goiás
Vanderlan Cardoso (PSD)
Wilder Morais (PL)

Maranhão
Weverton (PDT)

Minas Gerais
Carlos Viana (Podemos)
Rodrigo Pacheco (PSD)
Cleitinho (Republicanos)*

Mato Grosso do Sul
Nelsinho Trad (PSD)*
Tereza Cristina (PP)

Mato Grosso
Jayme Campos (União)
José Lacerda (PSD)
Wellington Fagundes (PL)

Pará
Jader Barbalho (MDB)
Zequinha Marinho (Podemos)

Paraíba 
Efraim Filho (União)

Piauí
Ciro Nogueira (PP)
Marcelo Castro (MDB)

Paraná
Oriovisto Guimarães (PSDB)
Sergio Moro (União)

Rio de Janeiro
Carlos Portinho (PL)
Flávio Bolsonaro (PL)
Romário (PL)

Rio Grande do Norte
Rogério Marinho (PL)
Styvenson Valentim (PSDB)*

Rondônia
Marcos Rogério (PL)
Confúcio Moura (MDB)*
Jaime Bagattoli (PL)*

Roraima
Chico Rodrigues (PSB)
Dr. Hiran (PP)
Mecias de Jesus (Republicanos)

Rio Grande do Sul
Hamilton Mourão (Republicanos)
Luis Carlos Heinze (PP)

Santa Catarina
Esperidião Amin (PP)
Ivete da Silveira (MDB)
Jorge Seif (PL)

Sergipe
Alessandro Vieira (MDB)*
Laércio Oliveira (PP)

São Paulo
Astronauta Marcos Pontes (PL)
Giordano (MDB)

Tocantins
Eduardo Gomes (PL)
Irajá (PSD)
Professora Dorinha Seabra (União)

DEPUTADOS

Acre
Antônia Lúcia (Republicanos)
Coronel Ulysses (União)
Eduardo Velloso (União)
Roberto Duarte (Republicanos)
Zezinho Barbary (PP)
Zé Adriano (PP)

Alagoas
Alfredo Gaspar (União)
Arthur Lira (PP)*
Delegado Fabio Costa (PP)
Isnaldo Bulhões Jr. (MDB)*
Luciano Amaral (PSD)
Marx Beltrão (PP)

Amazonas
Adail Filho (Republicanos)
Capitão Alberto Neto (PL)
Fausto Jr. (União)
Pauderney Avelino (União)
Sidney Leite (PSD)
Silas Câmara (Republicanos)
Átila Lins (PSD)*

Amapá
André Abdon (PP)
Josenildo (PDT)*
Vinicius Gurgel (PL)

Bahia
Adolfo Viana (PSDB)*
Alex Santana (Republicanos)
Arthur Oliveira Maia (União)*
Capitão Alden (PL)
Dal Barreto (União)
Diego Coronel (PSD)
Elmar Nascimento (União)
José Rocha (União)
João Leão (PP)
Leur Lomanto Júnior (União)
Márcio Marinho (Republicanos)
Otto Alencar Filho (PSD)
Paulo Azi (União)
Paulo Magalhães (PSD)
Ricardo Maia (MDB)*
Roberta Roma (PL)
Rogéria Santos (Republicanos)

Ceará
AJ Albuquerque (PP)
André Fernandes (PL)
Dayany Bittencourt (União)
Dr. Jaziel (PL)
Luiz Gastão (PSD)
Matheus Noronha (PL)
Yury do Paredão (MDB)*
Domingos Neto (PSD)*
Moses Rodrigues (União)*

Distrito Federal
Alberto Fraga (PL)
Bia Kicis (PL)
Fred Linhares (Republicanos)
Julio Cesar Ribeiro (Republicanos)
Rafael Prudente (MDB)

Espírito Santo
Amaro Neto (Republicanos)
Da Vitoria (PP)
Dr. Victor Linhalis (Podemos)
Evair Vieira de Melo (PP)
Gilvan da Federal (PL)
Messias Donato (Republicanos)

Goiás
Adriano do Baldy (PP)
Célio Silveira (MDB)
Daniel Agrobom (PL)
Dr. Ismael Alexandrino (PSD)
Dr. Zacharias Calil (União)
Gustavo Gayer (PL)
Jeferson Rodrigues (Republicanos)
Magda Mofatto (PRD)
Marussa Boldrin (MDB)
Professor Alcides (PL)
Samuel Santos (Podemos)

Maranhão
Allan Garcês (PP)
Aluisio Mendes (Republicanos)
Detinha (PL)
Josimar Maranhãozinho (PL)
Josivaldo JP (PSD)
Junior Lourenço (PL)*
Juscelino Filho (União)
Pastor Gil (PL)
Pedro Lucas Fernandes (União)
Amanda Gentil (PP)*
Márcio Honaiser (PDT)*
Hildo Rocha (MDB)*

Minas Gerais
Ana Paula Leão (PP)
Aécio Neves (PSDB)*
Bruno Farias (Avante)*
Delegado Marcelo Freitas (União)
Diego Andrade (PSD)
Dimas Fabiano (PP)*
Domingos Sávio (PL)
Dr. Frederico (PRD)
Emidinho Madeira (PL)
Eros Biondini (PL)
Euclydes Pettersen (Republicanos)
Gilberto Abramo (Republicanos)
Greyce Elias (Avante)
Hercílio Coelho Diniz (MDB)
Igor Timo (PSD)*
Junio Amaral (PL)
Lafayette de Andrada (Republicanos)
Lincoln Portela (PL)
Luiz Fernando Faria (PSD)*
Mauricio do Vôlei (PL)
Misael Varella (PSD)
Newton Cardoso Jr (MDB)*
Nikolas Ferreira (PL)
Paulo Abi-Ackel (PSDB)*
Pinheirinho (PP)*
Rafael Simões (União)
Rodrigo de Castro (União)
Rosângela Reis (PL)*
Samuel Viana (Republicanos)
Sérgio Santos Rodrigues (Podemos)
Stefano Aguiar (PSD)*
Zé Silva (Solidariedade)*
Zé Vitor (PL)
Marcelo Álvaro (PL)*

Mato Grosso do Sul
Beto Pereira (PSDB)
Dagoberto Nogueira (PSDB)*
Dr. Luiz Ovando (PP)
Marcos Pollon (PL)
Rodolfo Nogueira (PL)

Mato Grosso
Coronel Assis (União)
Coronel Fernanda (PL)
José Medeiros (PL)
Juarez Costa (MDB)
Nelson Barbudo (PL)
Rodrigo da Zaeli (PL)

Pará
Antônio Doido (MDB)*
Delegado Caveira (PL)
Delegado Éder Mauro (PL)
Henderson Pinto (MDB)
Joaquim Passarinho (PL)
Júnior Ferrari (PSD)
Keniston Braga (MDB)*
Olival Marques (MDB)
Raimundo Santos (PSD)
Renilce Nicodemos (MDB)*

Paraíba
Aguinaldo Ribeiro (PP)
Cabo Gilberto Silva (PL)
Damião Feliciano (União)
Hugo Motta (Republicanos)*
Mersinho Lucena (PP)*
Wellington Roberto (PL)*
Wilson Santiago (Republicanos)

Pernambuco
André Ferreira (PL)
Augusto Coutinho (Republicanos)*
Clarissa Tércio (PP)
Coronel Meira (PL)
Eduardo da Fonte (PP)
Fernando Coelho Filho (União)
Lula da Fonte (PP)
Mendonça Filho (União)*
Ossesio Silva (Republicanos)
Pastor Eurico (PL)

Piauí
Elmano Férrer (PP)
Marcos Aurélio Sampaio (PSD)
Átila Lira (PP)
Jadyel Alencar (Republicanos)*

Paraná
Diego Garcia (Republicanos)
Dilceu Sperafico (PP)
Felipe Francischini (União)
Filipe Barros (PL)
Geraldo Mendes (União)*
Giacobo (PL)
Luciano Alves (PSD)*
Luisa Canziani (PSD)
Luiz Carlos Hauly (Podemos)*
Luiz Nishimori (PSD)
Padovani (União)
Paulo Litro (PSD)
Pedro Lupion (Republicanos)
Reinhold Stephanes (PSD)
Ricardo Barros (PP)
Rodrigo Estacho (PSD)
Sargento Fahur (PSD)
Sergio Souza (MDB)
Tião Medeiros (PP)
Toninho Wandscheer (PP)
Vermelho (PP)

Rio de Janeiro
Altineu Côrtes (PL)
Bebeto (PP)
Carlos Jordy (PL)
Chris Tonietto (PL)
Dani Cunha (União)
Doutor Luizinho (PP)
General Pazuello (PL)
Gutemberg Reis (MDB)*
Helio Lopes (PL)
Hugo Leal (PSD)
Jorge Braz (Republicanos)
Julio Lopes (PP)
Juninho do Pneu (União)
Luciano Vieira (Republicanos)*
Luis Carlos Gomes (Republicanos)
Luiz Antônio Corrêa (PP)
Luiz Lima (Novo)
Max Lemos (PDT)*
Murillo Gouvea (União)
Ricardo Abrão (União)
Roberto Monteiro Pai (PL)
Sargento Portugal (Podemos)*
Sóstenes Cavalcante (PL)
Soraya Santos (PL)*
Caio Vianna (PSD)*
Marcelo Crivella (Republicanos)*
Pedro Paulo (PSD)*

Rio Grande do Norte
Benes Leocádio (União)
Carla Dickson (União)
General Girão (PL)
João Maia (PP)
Robinson Faria (PP)
Sargento Gonçalves (PL)

Rondônia
Coronel Chrisóstomo (PL)
Cristiane Lopes (União)
Dr. Fernando Máximo (União)
Lucio Mosquini (MDB)
Maurício Carvalho (União)
Rafael Fera (Podemos)
Silvia Cristina (PP)
Thiago Flores (Republicanos)

Roraima
Albuquerque (Republicanos)
Defensor Stélio Dener (Republicanos)
Gabriel Mota (Republicanos)
Helena Lima (MDB)*
Nicoletti (União)
Pastor Diniz (União)
Zé Haroldo Cathedral (PSD)

Rio Grande do Sul
Afonso Hamm (PP)
Afonso Motta (PDT)*
Alceu Moreira (MDB)
Any Ortiz (Cidadania)
Bibo Nunes (PL)
Covatti Filho (PP)
Daniel Trzeciak (PSDB)*
Danrlei de Deus Hinterholz (PSD)
Franciane Bayer (Republicanos)
Giovani Cherini (PL)
Heitor Schuch (PSB)
Lucas Redecker (PSDB)
Luiz Carlos Busato (União)
Marcel van Hattem (Novo)
Marcelo Moraes (PL)*
Mauricio Marcon (Podemos)
Osmar Terra (PL)*
Pedro Westphalen (PP)
Sanderson (PL)
Zucco (PL)

Santa Catarina
Cobalchini (MDB)
Daniel Freitas (PL)
Daniela Reinehr (PL)
Fabio Schiochet (União)
Geovania de Sá (PSDB)
Gilson Marques (Novo)
Jorge Goetten (Republicanos)
Julia Zanatta (PL)
Luiz Fernando Vampiro (MDB)*
Pezenti (MDB)
Ricardo Guidi ( PL)
Zé Trovão (PL)
Ismael (PSD)

Sergipe
Delegada Katarina (PSD)
Gustinho Ribeiro (Republicanos)
Icaro de Valmir (PL)
Rodrigo Valadares (União)

São Paulo
Adilson Barroso (PL)
Adriana Ventura (Novo)
Arnaldo Jardim (Cidadania)
Baleia Rossi (MDB)
Capitão Augusto (PL)
Carlos Sampaio (PSD)
Celso Russomanno (Republicanos)
Cezinha de Madureira (PSD)*
Delegado Palumbo (MDB)
Delegado Paulo Bilynskyj (PL)
Delegado da Cunha (PP)
Ely Santos (Republicanos)
Fausto Pinato (PP)
Jefferson Campos (PL)
Kim Kataguiri (União)
Luiz Carlos Motta (PL)
Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL)
Marangoni (União)
Marcio Alvino (PL)*
Marcos Pereira (Republicanos)
Maria Rosas (Republicanos)
Mario Frias (PL)
Mauricio Neves (PP)
Paulo Alexandre Barbosa (PSDB)*
Paulo Freire Costa (PL)
Pr. Marco Feliciano (PL)
Renata Abreu (Podemos)*
Ribamar Silva (PSD)
Ricardo Salles (Novo)
Rodrigo Gambale (Podemos)*
Rosana Valle (PL)
Rosangela Moro (União)
Saulo Pedroso (PSD)*
Simone Marquetto (MDB)
Tiririca (PSD)
Vinicius Carvalho (Republicanos)
Vitor Lippi  (PSDB)
Eduardo Bolsonaro (PL)*

Tocantins
Alexandre Guimarães (MDB)
Antonio Andrade (Republicanos)
Carlos Henrique Gaguim (União)
Eli Borges(PL)
Filipe Martins (PL)
Ricardo Ayres (Republicanos)
Tiago Dimas (Podemos)
Vicentinho Júnior (PP)

Texto e reportagem: Plínio Lopes
Edição: Eliane Brum
Edição de arte: Cacao Sousa
Edição de fotografia: Lela Beltrão
Checagem: Caroline Farah e Plínio Lopes
Revisão ortográfica (português): Valquíria Della Pozza
Montagem de página e acabamento: Natália Chagas
Coordenação de fluxo editorial: Viviane Zandonadi
Editora-chefa: Talita Bedinelli
Diretora de redação: Eliane Brum


Em São Cristóvão (SE) Ministério da Igualdade Racial vem aonde o povo está e não apenas com blá, blá, blá..

 O primeiro aviso acerca do evento abaixo chegou com este primeiro  card em 28 de Novembro no Grupo Estadual da Rede Sergipe de Pontos de Cultura, apenas um dia antes do acontecimento. Quem publicou não conseguiu obter mais detalhes e/ou algum link sobre, mesmo fazendo pesquisas, resolvi insistir nestas e encontrei o seguinte:

Prefeitura de São Cristóvão realiza mutirão de serviços com a Ouvidoria Itinerante do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

https://www.saocristovao.se.gov.br/noticia/prefeitura-de-sao-cristovao-realiza-mutirao-de-servicos-com-a-ouvidoria-itinerante-do-ministerio-dos-direitos-humanos-e-da-cidadania

Depois foi publicado no mesmo  grupo, agora com três cards e um release. Assim ficou melhor. 

Nos dias 29 e 30 de novembro, São Cristóvão receberá a edição 2025 da Ouvidoria Itinerante – Direitos em Movimento, iniciativa da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos que leva serviços e escutas qualificadas a territórios em situação de maior vulnerabilidade. 

O Ministério da Igualdade Racial participa da ação contribuindo com atividades voltadas ao diálogo, ao fortalecimento da cidadania e à promoção da igualdade racial. Durante a programação, o Ministério da Igualdade Racial (MIR) realizará uma Roda de Conversa aberta ao público, espaço dedicado à escuta, troca de experiências e debate sobre desafios e políticas de promoção da igualdade racial no território. A atividade integra o esforço intersetorial que mobiliza órgãos federais, estaduais e municipais para ampliar o acesso da população às políticas públicas.
 
A ação acontecerá na Escola Municipal Araceles Rodrigues Corrêa, das 9h às 16h, e contará com atendimentos e orientações em diversas áreas, além de momentos de diálogo e participação social.
 
Serviço:
📍 Escola Municipal
Araceles Rodrigues Corrêa – São Cristóvão/SE
📅 29 e 30 de novembro de
2025
⏰ 9h às 16h
Para mais informações:
ouvidoria@igualdaderacial.gov.br


Assessoria de Participação Social e Diversidade

Gabinete Ministerial

Ministério da Igualdade Racial -MIR 

Endereço : Esplanada dos Ministérios Bloco C, sala 329, 3ºandar - Zona Cívico-Administrativa, Brasília - DF, 70297-400



 No começo do dia de hoje, domingo, escrevi no grupo da Rede Sergipe de Pontos e Pontões de Cultura. "Links sobre  os resultados da atividade de ouvidoria e de utilidade pública realizada sob a coordenação do Ministério da Igualdade Racial  ontem em São Cristóvão podem ser enviados para cá, a fim de ser  republicado  no blog da cultura, um espaço que é registro, divulgação e memória,  principalmente de informações ligadas a  políticas culturais, gestão, produção e ação cultural."

Quando chegar completo essa postagem, afinal como disse Chacrinha, o velho guerreiro,  "quem não se comunica se trumbica."

O “non expedit” de Francisco: a prisão do “mito” e a vingança da história. Artigo de Thiago Gam

"Um dos textos mais brilhantes que li neste ano da graça de 2025. Um texto bem construindo unindo   rigor histórico e acadêmico com a sensibilidade dos misticos. Um artigo que discute  questões das conexões visiveis e às vezes nem tanto  da religião com a politica,  sob um olhar histórico, sociológico e poético."  Zezito de Oliveira

O artigo é de Thiago Gama, doutorando em História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGHC/UFRJ). 

Esqueçam as manchetes jurídicas e o ruído das sirenes em Brasília. O que aconteceu neste sábado (22 de Novembro de 2025) não foi apenas uma execução penal; foi o cumprimento de uma profecia muda, lavrada a milhares de quilômetros daqui, por um homem que já não respira.

Enquanto o país discute delações e mandados, o historiador Thiago Gama (UFRJ) puxa a cortina de veludo do Vaticano para revelar o verdadeiro Tribunal que condenou Jair Bolsonaro muito antes da Polícia Federal bater à sua porta. Este não é um texto sobre política apenas; é a autópsia de um cadáver moral que apodreceu à luz do dia, sob o olhar gélido de um Papa que preferiu morrer a validar a barbárie com um aperto de mão.

Descubra como o Non Expedit — uma arma teológica esquecida no século XIX — foi sacada do arsenal secreto de Roma para asfixiar o “Mito” sem disparar uma única palavra. Se você quer entender por que Francisco trancou a porta de São Pedro para o “Messias” tropical, este texto é uma tentativa de compreender a História a partir não do ponto final – a prisão, mas do começo – a Jornada Mundial da Juventude em 2013. É a história secreta de um duelo entre o Grito e o Silêncio. E o Silêncio, mesmo vindo de um túmulo, acabou de vencer a partir da Comunhão dos Santos.

Eis o artigo.


Abaixo, duas imagens e duas canções que dialogam com o artigo.




PAPA REZA SOZINHO EM PRAÇA VAZIA: REFLEXOS DO NOVO CORONAVÍRUS






O Espectro Russo e a Degradação das Democracias. Por Edgar Morin

 "Possivelmente o maior pensador vivo, Edgar Morin - aos 104 anos - analisa a guerra na Ucrânia, com equilíbrio e sensatez."  Renato Janine Ribeiro

Segue  o artigo

As armas nucleares tornaram-se gradualmente um perigo presente e estão dando origem a debates aparentemente tranquilos, alguns dos quais afirmam calmamente que a Terceira Guerra Mundial já começou, como se não fosse uma catástrofe dantesca.

É com espanto que uma parte da humanidade observa o curso catastrófico dos acontecimentos, enquanto outra parte contribui para ele com imprudência.

Estamos cegos para a grande regressão que continua seu curso planetário, acentuada pela globalização do início do século, e que já produziu duas guerras, ambas internacionalizadas e com potencial para se alastrarem.

O período pré-guerra de 1940 foi marcado pelo pacifismo e depois pelo colaboracionismo; este, por sua vez, é marcado pela beligerância.

Costumo salientar que a história da humanidade, que se tornou "uma só" após a globalização, ao mesmo tempo que se tornou cada vez mais diversa e conflituosa, seguiu, simultaneamente com o seu progresso científico e técnico, um rumo político e ético cada vez mais regressivo.

Duas guerras nos assolam. Elas são internacionalizadas, embora ainda regionais. Exacerbam a grande catástrofe ecológica que o planeta enfrenta e contribuem para o seu agravamento em quase todos os lugares.

Ao mesmo tempo, a angústia que causam fora de seus territórios contribui para esse agravamento, o que mina todas as tentativas de solucionar a crise ecológica global.

Corrida armamentista: escalada ou colapso? Ambos ao mesmo tempo.

Vale ressaltar que a globalização econômica ocorrida no início do século favoreceu a desunião das nações e, ao mesmo tempo, das potências imperiais.

A Rússia fracassou em sua tentativa de anexar a Ucrânia após conquistá-la. Até o momento, conseguiu ocupar apenas alguns territórios além das províncias separatistas de língua russa, que estão em guerra com a Ucrânia desde 2014. É inconcebível que uma paz justa possa colocar essas províncias de língua russa sob o controle de um Estado ucraniano que proibiu o idioma, a cultura e a música russa.

Como já indiquei no meu livro De Guerra em Guerra, uma paz justa deve incluir a independência política e militar da Ucrânia, com garantias a serem negociadas (neutralidade protegida? Integração na União Europeia?).

Deveria confirmar a russificação das províncias separatistas e um estatuto para a Crimeia, que em 2014 incluía 1.400.000 russos, 400.000 ucranianos e 300.000 tártaros, os habitantes originais da Crimeia, a maioria dos quais foram deportados por Stalin.

Tal paz é concebível desde que as forças em conflito estejam mais ou menos equilibradas e desde que nenhuma delas seja forçada a capitular.

Portanto, ainda é possível até o momento em que escrevo, mas essa possibilidade desaparecerá com a crescente internacionalização desta guerra e com as escaladas que, na prática, se transformam em colapsos.

A visão unilateral da mídia ignora o fato de que a Ucrânia era um ponto de equilíbrio entre o império americano e o império russo. Antes de Trump, os EUA haviam transformado a Ucrânia em um satélite econômico, tecnológico e militar, o que teria representado uma arma apontada para a fronteira russa se o país tivesse ficado sob controle da OTAN.

Nossos meios de comunicação não apenas destacam o imperialismo russo, mas também imaginam que ele poderia invadir a Europa, embora seja incapaz de anexar a Ucrânia em três anos de guerra. O espectro da ameaça russa mascara o perigo da degradação contínua das democracias europeias, ameaçadas pela possibilidade de serem submetidas a regimes autoritários.

Paradoxalmente, as sanções beneficiaram as forças armadas da Rússia, que, além de aviões, drones e bombas, agora possuem um míssil que supera os mísseis ocidentais em termos de capacidade, pois, nas condições atuais, não pode ser interceptado.

Em vez de pressionar os dois inimigos a negociar e a estabelecer um compromisso com base nos pontos que acabei de mencionar, os europeus contribuem para a escalada do conflito.

Putin é um tirano cruel e cínico, mas o argumento de que não se pode negociar com Putin é risível vindo de governos que negociam amigavelmente com o chefe de uma ditadura totalitária muito mais abrangente do que a de Putin.

De fato, governos ocidentais já adotaram, no passado, uma política de aliança com a tirania czarista e a tirania stalinista.

Por outro lado, Trump está reconfigurando o domínio americano, no qual a Rússia deixa de ser um inimigo e se baseia em uma paz generalizada entre os Estados Unidos.

A mídia exagera a ameaça da Rússia à Europa Ocidental. Mas como a Rússia, incapaz de invadir a Ucrânia, poderia invadir a Europa?

O grande perigo reside no agravamento constante da crise da humanidade, que nos conduz a catástrofes ecológicas, políticas e militares.

Esta crise traz consigo uma tragédia palestina, ainda mais grave que o conflito ucraniano. Israel não apenas conquistou e ocupou as terras do povo palestino, como também está liquidando esse povo martirizado por meio da ocupação total de seu território.

Nada, neste momento, pode deter este processo e não nos resta nada fazer senão testemunhar com impotência e compaixão.

Finalmente, de forma mais ampla, devemos tentar pensar na policrise da humanidade em toda a sua complexidade e horrores, e devemos agir em meio à incerteza, mas com a intenção de salvar a humanidade da autodestruição.

"Com cento e quatro anos no dia 8 de julho, o sociólogo, filósofo e ensaísta francês de origem judaica Edgar Nahoum, que mais tarde adotou o sobrenome Morin (escolhido durante a Resistência), é um dos maiores intelectuais contemporâneos. Fundador do "pensamento complexo", ao qual dedicou um ensaio monumental, criador do conceito de "policrise" e fundador da transdisciplinaridade, sua pesquisa abrange da filosofia à ciência política, da sociologia do cinema à epistemologia das humanidades, e até mesmo à ecologia. Ele nos enviou este artigo original e inédito, que temos o prazer de publicar."  Renato Janine Ribeiro

Atualizações

28 de novembro de 2025, 00h08 - Artigo atualizado

Os três princípios do pensamento complexo, de Edgar Morin - Carolline Ruschel



sábado, 29 de novembro de 2025

Filme ¨Evangelho da Revolução" será exibido no Cinema do Centro, Aracaju, em 12/12, com a apoio do Cineclube Realidade na mobilização do público.

Atenção para a mudança de data com relação a primeira divulgação. Não mais 13/12, agora 12/12, sexta-feira,  às 18 horas.

 O Evangelho da Revolução, retrato impactante da América Latina 

                                                            Frei Betto  (*)

 O filme O Evangelho da Revolução, documentário de François-Xavier Drouet sobre o impacto político das Comunidades Eclesiais de Base e da Teologia da Libertação na conjuntura da América Latina, é uma obra de arte surpreendente. Longe de aderir ao panfleto fácil, a obra aposta em uma narrativa que mistura rigor documental, ousadia estética e uma dimensão profundamente humana para revisitar momentos de lutas revolucionárias em El Salvador, Brasil, Nicarágua e México. O resultado é um filme vigoroso, capaz de dialogar com quem viveu períodos de luta armada da segunda metade do século XX e o sentido bíblico da palavra “revolução” para camadas empobrecidas motivadas pela fé cristã. 




 Um dos aspectos mais positivos do filme é sua capacidade de iluminar personagens históricos — líderes políticos, pensadores, militantes anônimos — sem reduzi-los a caricaturas. A câmera acompanha cada figura com respeito, revelando contradições, medos, dúvidas e conquistas. Em vez de construir heróis idealizados, o filme apresenta pessoas reais, cuja força política nasce justamente da vulnerabilidade e da coragem cotidiana. Esse olhar humanizador fortalece a compreensão de que processos transformadores são feitos por gente comum: pobres, jovens, pessoas movidas por ética, empatia e um profundo senso de justiça.

 A direção aposta numa montagem engenhosa, que costura materiais de arquivo, depoimentos e registros históricos simbólicos. O ritmo é firme, mas nunca atropelado: o espectador é conduzido a refletir enquanto as imagens se desdobram com o mesmo ritmo das lutas populares por libertação. O filme sugere, sem didatismo, que a história é, por vezes, cíclica — e que os anseios por transformação retornam sempre que a sociedade se vê diante da desigualdade e da violência estrutural.

 A fotografia é outro destaque. Há um cuidado quase litúrgico com a luz: rostos tristes de pessoas oprimidas iluminados por uma árdua esperança; montanhas silenciosas sinalizando horizontes utópicos; depoimentos que evocam coragem e resistência. Essa estética confere ao filme uma aura poética, como se cada quadro fosse uma tentativa de captar não apenas fatos, mas o espírito de uma época. A beleza visual nunca é gratuita, sustenta a mensagem central de que a revolução também é feita de imaginação, sensibilidade e amor.

 O filme se destaca especialmente na forma como articula política e espiritualidade. Ao tratar a luta revolucionária como uma espécie de evangelho, boa-nova, anúncio de um mundo possível, a narrativa cria um campo fértil para a reflexão sobre ética, solidariedade e compromisso coletivo. A revolução não aparece como um mero gesto de violência, mas como opção paciente e comunitária em sociedades e contextos que suprimiram todas as vias pacíficas e democráticas. Esse enquadramento amplia o horizonte do espectador, que é convidado a enxergar a luta por transformação social como prática de cuidado, esperança e fé.

 O Evangelho da Revolução conecta passado e presente, traçando paralelos entre antigos ciclos de opressão e os desafios atuais, como a expansão do fundamentalismo evangélico e a inviabilidade da via revolucionária. Não se prende ao lamento: evidencia conquistas, aprendizados e, sobretudo, a persistência de pessoas que continuam acreditando na dignidade humana como base de qualquer mudança. Esse movimento dá ao público uma sensação de continuidade histórica, como se cada gesto de resistência fosse parte de uma longa corrente.

 O Evangelho da Revolução é, portanto, uma obra luminosa. Seu mérito maior talvez seja lembrar que, mesmo em tempos de desencanto, há vidas, ideais e experiências que insistem em apontar outro caminho. O filme celebra a coragem dos que ousaram sonhar e demonstra que a revolução, antes de ser uma proposta política, é um modo de caminhar à luz da fé e de realizar o projeto de Deus na história. 

 (*) é escritor, autor da tetralogia sobre os evangelhos - Jesus Militante (Marcos); Jesus Rebelde (Mateus); Jesus Revolucionário (Lucas) e Jesus Amoroso (João) - da editora Vozes, entre outros livros. Livraria virtual: freibetto.org

Em 12 de dezembro, sexta-feira, às 18 horas, o cinema do centro, localizado no Centro Cultural de Aracaju (Palácio - Museu Luiz Antônio Barreto), Pça. General Valadão,  estará exibindo o filme "O Evangelho da Revolução",  o primeiro documentário de longa-metragem sobre a teologia da libertação e a participação dos cristãos nas lutas revolucionárias na América Latina,  após  a exibição, um bate-papo com o doutor em filosofia e professor  Romero Venâncio (UFS).  

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segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Primeiro longa-metragem sobre a Teologia da Libertação na América Latina estreia no Brasil  

Chega ao Brasil Evangelho da Revolução, o primeiro documentário de longa-metragem dedicado à história da Teologia da Libertação na América Latina. Após circular por diversos festivais e estrear em cinemas de cinco países europeus, o filme passará por várias capitais brasileiras e estará disponível em múltiplas plataformas.  

SOBRE O CINECLUBE REALIDADE

O Cineclube Realidade teve as atividades do ciclo inicial realizadas na Escola Estadual Júlia Teles , de agosto de 2015 até outubro de 2017, abrindo com o filme filme "Uma onda no ar" (2008) e encerrando com o filme" Quando sinto que já sei" (2014).

Em termos de números de participação, na sessão de estreia, em agosto de 2015, a quantidade em horário de pico chegou perto da meta pretendida de 20 pessoas,  Em geral, a meta esperada sempre foi essa, porém, poucas vezes chegamos a esse número. A média de participação ficou na maioria das vezes em 10 pessoas, a exceção de outras duas sessões com 30 e 50 pessoas. 

O Cineclube suspendeu suas atividades deste primeiro  ciclo no ano de 2017 em razão de adversidades decorrentes das mudanças na gestão pública federal , em razão da  ascensão de Michel Temer a presidência da república em 2016.

No ano de 2019, a experiência adquirida com o Cineclube Realidade fez com que dois integrantes da Ação Cultural liderassem a retomada da proposta, inaugurando o segundo ciclo nos bairros de Aracaju, sendo agora de forma itinerante, com o nome de Cineclube Circular e com temática voltada para filmes que trouxessem questões mais urgentes e “nervosas” do contexto contemporâneo, tanto no âmbito politico, como nos âmbitos cultural, social, econômico e ambiental. Sendo esta iniciativa interrompida entre outras razões por causa da COVID, a qual foi  decretado como pandemia em  dia 11 de março de 2020 pela OMS.

No inicio de 2024 foi inaugurado o terceiro  ciclo na Igreja São Pedro Pescador e no SAME – Lar de Idosos, localizados no Bairro Industrial com média que variou entre 30 e 60 pessoas nas 9 sessões realizadas. 

Neste ano de 2025,  realizamos uma bem sucedida participação no circuito difusão 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, confira AQUI,  o que pretende-se repetir novamente com a nossa participação na 2º Mostra Mercosul Audiovisual nestes meses de novembro e dezembro. AQUI.


Para este  final de 2025 e durante 2026 o Cineclube Realidade foi contemplado como um dos componentes  principais do Projeto Ação Cultural Juventude e Cidadania,   apresentado em seleção pública através do  Edital de Chamamento Público nº 11/2024 – Rede Municipal de Pontos de Cultura de Aracaju, no âmbito da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) e da Política Nacional Cultura Viva com participação da Fundação Cultural de Aracaju (Funcaju) - Prefeitura de Aracaju.

O projeto em tela prevê,  além da sessões de cinema mensal, oficina de audiovisual com celular (março-abril-2026), oficina de teatro popular (abril-maio-2025), mostra cultural (maio-2026), seminário introdutório de educação popular, ação cultural e participação social (junho-2026) e transmissão aberta de formação cultural no youtube (agosto-setembro-outubro 2026).

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