quinta-feira, 31 de julho de 2025

Finalmente! O Museu Histórico de Sergipe localizado em São Cristóvão reabre as portas depois de três anos em estado de reforma.

 


🖼️ Nesta sexta-feira, 1º de agosto, a partir das 18h, tem reabertura do Museu Histórico de Sergipe, em São Cristóvão! Após três anos de restauração, o museu volta a receber o público com muito mais história e cultura. ✨ Na programação, tem inauguração da exposição comemorativa dos 15 anos da Praça São Francisco como Patrimônio Cultural da Humanidade, seguida da solenidade oficial de entrega da restauração do museu, com apresentação especial do Quinteto da Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE). 🎶✨ Não perca esse momento histórico! 🥰 #PatrimônioCultural #MuseuHistóricoDeSergipe #SãoCristóvão #Funcap #Secult #GovernoDeSergipe

https://www.instagram.com/p/DMxerWaR7Y8/?igsh=MW52Mmk4Nnk5dzdwdQ%3D%3D

1. Reforma e Restauração do Prédio

O museu está passando por uma restauração física desde 2024, com 70% das obras concluídas até agosto daquele ano. A intervenção, liderada pelo Governo de Sergipe, visa preservar a estrutura neoclássica do prédio (construído em 1900) e modernizar suas instalações, mantendo as características históricas. O investimento foi de aproximadamente R$ 1,4 milhão .

O projeto prioriza a segurança do acervo, após incidentes como roubos de peças em 2014 e 2015 .

2. Readequação do Acervo

Em junho de 2025, a Secretaria de Cultura de Sergipe discutiu a reorganização do acervo, propondo a separação entre peças do período imperial (que permaneceriam no MHS) e republicano (transferidas para o Museu Palácio Olímpio Campos, em Aracaju). A medida busca corrigir sobreposições históricas e melhorar a coerência narrativa .

3. Contexto de Fechamento Temporário

O museu foi fechado temporariamente para as reformas, conforme mencionado no site da Universidade Federal de Sergipe (UFS), que lista o MHS entre os museus sergipanos atualmente em manutenção .

Durante a gestão de Thiago Fragata (ex-diretor), o museu já enfrentava desafios como falta de segurança e queda no fluxo de turistas após 2012, agravada pela redução de eventos culturais na cidade .

4. Importância Cultural e Social

O MHS é destacado como um espaço vital para educação patrimonial, turismo e ações sociais, como rodas de leitura para estudantes e eventos comunitários (ex: Círculo dos Ogãs, que reuniu terreiros de candomblé) .

Sua localização na Praça São Francisco (Patrimônio Mundial da UNESCO desde 2010) reforça seu papel na preservação da história colonial brasileira .

Obras de Restauração (2023-2025)

O museu foi fechado ao público entre janeiro de 2023 e janeiro de 2025 para uma restauração integral do prédio, incluindo recuperação de estruturas físicas, pisos de madeira e modernização das instalações, mantendo suas características históricas .

O governo de Sergipe investiu aproximadamente R$ 1,4 milhão na revitalização, executada pela Cehop e Funcap, com 70% das obras concluídas em agosto de 2024 .

Reabertura em Evento Comemorativo

A solenidade de reinauguração ocorrerá em 1º de agosto de 2025, como parte das celebrações dos 15 anos do título de Patrimônio Mundial da UNESCO concedido à Praça São Francisco, onde o museu está localizado .

Motivação para o Fechamento

Além da necessidade de restauro, o museu enfrentou problemas de segurança, como roubos de peças do acervo em 2014 e 2015, destacados em um artigo de Thiago Fragata, ex-diretor do MHS .

Conteúdo gerado pela IA deepseek

terça-feira, 16 de abril de 2013

"Mistérios sempre há de pintar por aí" - Dos templos budistas às baladas em Ibiza: a incrível jornada do garoto tido como lama reencarnado

Para quem é adepto da filosofia existencialista ou que se sente próximo, vale a pena ouvir ou ler a reportagem abaixo.   ZdO

A citação incluída nessa postagem "Mistérios sempre há de pintar por aí" pode ser conhecida ou lembrada dentro do contexto,  AQUI, após a leitura e/ou audição da reportagem.


PARA QUEM QUISER LER A REPORTAGEM

Aos dois anos de idade, um menino nascido na Espanha se viu sendo colocado em um trono e reverenciado em uma cerimônia na Índia perante milhares de pessoas.

É que Osel Hita Torres foi identificado como sendo a reencarnação de um conhecido mestre espiritual budista, um lama, que havia morrido um ano antes dele nascer.

Em vez de ter uma infância comum, em vez de ir à escola e brincar com outras crianças, Osel foi levado para um monastério onde se viu isolado da família e mergulhado na cultura budista tibetana, visitado e venerado diariamente por fiéis e obrigado a se dedicar diariamente a estudos e práticas religiosas.

Ele viveu assim até os 18 anos, quando tomou a decisão radical de largar tudo, e iniciar uma longa jornada para se conectar com um mundo totalmente novo e estranho e buscar uma identidade e personalidade próprias.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cly2pl46e05o

quarta-feira, 30 de julho de 2025

Ninguém desafia Trump como o presidente do Brasil, diz NYT sobre entrevista histórica com Lula Presidente é o líder que "age com maior firmeza" às investidas autoritárias do republicano, crava principal jornal internacional em entrevista com mandatário

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi apontado pelo The New York Times como o principal líder na resistência às investidas autoritárias de Donald Trump. Em uma entrevista histórica feita com o mandatário – a primeira após 13 anos – publicada nesta quarta-feira (30), o jornal norte-americano destacou na matéria que "talvez não haja líder mundial desafiando o presidente Trump com tanta firmeza quanto Lula". 

A reportagem, assinada pelo correspondente Jack Nicas, ressalta os efeitos da postura combativa do presidente brasileiro diante das ameaças à democracia, à economia e à soberania brasileira, e vai mais longe: define Lula como "um esquerdista em seu terceiro mandato que é indiscutivelmente o estadista latino-americano mais importante deste século". A entrevista foi realizada no Palácio da Alvorada, em Brasília. Segundo o NYT, o principal objetivo do presidente brasileiro é mandar um recado claro à população norte-americana e à comunidade internacional.

Em nenhum momento o Brasil vai negociar como se fosse um país pequeno diante de um país grande. Nós conhecemos o poder econômico dos Estados Unidos, reconhecemos o poder militar dos Estados Unidos, reconhecemos o tamanho tecnológico dos Estados Unidos. Mas isso não nos deixa com medo. Nos deixa preocupados”, declarou.


Capa da edição de 30 de julho de 2025 do New York Times. Créditos: Reprodução/ NYT

“Estamos tratando isso com máxima seriedade. Mas seriedade não significa submissão”, disse Lula ao NYT. “Quero ser tratado com respeito”

“O Estado democrático de direito para nós é algo sagrado [...] Porque já vivemos ditaduras, e não queremos mais isso”

Em discursos recentes e publicações nas redes sociais, Lula tem rebatido declarações de Trump e reforçado o compromisso do Brasil com o Estado Democrático de Direito, fato que tem resultado em pesquisas positivas no seu mandato e ao mesmo tempo um racha profundo na extrema direita e no próprio bolsonarismo, que segue defendendo o viralatismo aos EUA, o falso patriotismo e criticando o julgamento por tentativa de golpe do Supremo Tribunal Federal (STF).  

Trump e caso Bolsonaro como "moeda de troca"

O estopim da crise foi o anúncio de Trump de que pretende impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. A justificativa, segundo ele, está relacionada ao processo criminal que o ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta no Brasil por tentativa de golpe de Estado, após a derrota nas eleições de 2022. Trump classificou o caso como “caça às bruxas” e chegou a pedir que Lula encerrasse o processo, pedido que foi rechaçado com firmeza pelo presidente brasileiro ao NYT. “Talvez ele não saiba que, aqui no Brasil, o Judiciário é independente”, afirmou.

Lula também considerou "vergonhoso" o fato de as ameaças comerciais terem sido feitas por Trump através da rede social Truth Social, e não por meios diplomáticos:

“Quando você tem um desacordo comercial ou político, você liga, marca uma reunião e tenta resolver. O que você não faz é taxar e dar ultimato.”

O presidente brasileiro afirmou estar estudando a adoção de tarifas retaliatórias sobre exportações norte-americanas, caso os EUA avancem com as ameaças. Ele destacou que quem mais vai sofrer com as medidas serão os próprios consumidores norte-americanos, que enfrentariam aumento de preços em itens como café, carne bovina e suco de laranja, produtos amplamente importados do Brasil.

“Nem o povo americano nem o povo brasileiro merecem isso. Estaremos trocando uma relação diplomática de 201 anos, de ganha-ganha, por uma relação política de perde-perde”

A Casa Branca, até o momento, não se pronunciou oficialmente sobre a entrevista. No entanto, o presidente dos Estados Unidos voltou nesta quarta (30) a fazer publicações de tom intimidador, como quem está em um surto. Através de sua rede Truth Social, o mandatário reafirmou, em uma sequência de postagens com letras garrafais e viés ufanista, que não haverá adiamento na aplicação das sobretaxas a produtos de diversos países do mundo, incluindo o Brasil. Leia aqui.

O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, declarou que alguns produtos, como o café, podem ser isentados das tarifas, reconhecendo sua importância no mercado interno norte-americano. A reportagem do New York Times também diz que Lula e Trump jamais conversaram diretamente, mas que Lula tenta abrir canais de diálogo, sem sucesso. “O que impede o diálogo é que ninguém quer conversar”, afirmou.

NYT resgata entrevista em que Bolsonaro sugeriu intervenção dos EUA

O jornal americano ainda lembra que em janeiro Jair Bolsonaro concedeu entrevista ao NYT, onde afirmou que depositava suas esperanças em uma intervenção de Donald Trump para evitar processos no Brasil — uma declaração que, à época, soou "irrealista", escreve Nicas.

O periódico ainda completa e cita Eduardo Bolsonaro, deputado federal autolicenciado e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, como o responsável por "intensificar esforços do lobby para que os Estados Unidos ampliquem sanções ao ministro Alexandre de Moraes com base no Lei Magnitsky", legislação que permite punir estrangeiros acusados de violar direitos humanos. A medida, caso avance, representaria uma "escalada grave" do caso, completa.

Quando Donald Trump foi entrevistado pelo NYT afirmou enxergar no julgamento criminal de Jair Bolsonaro "um reflexo direto de sua própria batalha judicial nos Estados Unidos". Na época, o presidente americano traçou paralelos entre os dois, destacando semelhanças políticas e comportamentais: ambos perderam suas respectivas reeleições, se recusaram a reconhecer a derrota e estimularam ações que culminaram na invasão das sedes dos poderes legislativos. 

Na edição publicada nesta quarta (30), o jornal americano relembrou essa entrevista e destacou: "A grande diferença é que, quatro anos depois, Sr. Trump voltou ao poder, enquanto o Sr. Bolsonaro agora enfrenta prisão".

Políticos, especialistas e cientistas políticos destacam que a postura combaitva do presidente Lula frente à Trump é essencial para que o Brasil não se rebaixe às investidas autoritárias americanas, como vem ocorrendo com outros países e até mesmo  União Europeia.

LEIA TAMBÉM: Haddad: Lula não vai 'abanar o rabo' nem dizer 'I love you' para Trump como fazia Bolsonaro

Lula dá entrevista sobre tarifaço ao jornal New York Times: 'Estamos preocupados, mas não com medo'


O recuo de Trump e o novo cenário político do Brasil

O túmulo do sonho americano.  | De Cabeça para Baixo #4




terça-feira, 29 de julho de 2025

Comunicado do blog da Cultura aos professores e estudantes da educação básica e superior. Cinema é um dos mais importantes canais de formação humana integral.


 Importante , colegas professores acompanharem a programação semanal  do Cinema do Centro, @cinenadocentro,  sucedâneo do Cine Vitória. Por exemplo, entrou em cartaz na  semana passada, IRACEMA: UMA TRANSA AMAZÔNICA,  um  clássico do cinema brasileiro, restaurado   para obtenção de melhor qualidade de som e de imagem.

Quem mora em outras cidades confira em fontes locais.  Como a maioria das cidades não possuem cinemas, temos como opção cineclubes, o streaming do Ministério da Cultura que será lançado até o final do ano, assim como o streaming do SESC  e o      streaming do Itaú Cultural 


SINOPSE

Um caminhoneiro que trafega pela Transamazônica, a grande rodovia brasileira que atravessa a Floresta Amazônica, conhece uma prostituta e aos poucos percebe os problemas daquela região.

Leia também:

Iracema: Uma transa amazônica. O icônico filme censurado na ditadura que reestreia restaurado em 4k nos cinemas após 50 anos .

A localização é bem no centro da cidade, Centro Cultural de Aracaju, sala Walmir Silveira,  local de funcionamento do Cinema do Centro, a qual foi completamente reformada com poltronas novas,   novo sistema de som e um novo projetor/tela, via recursos da Lei Paulo Gustavo.

O preço do ingresso é bem acessível, Inteira R$20.00 e meia-entrada R$10.00, além de acontecer esporadicamente exibições gratuitas, como  na próxima semana - Mostra do Cinema Espanhol -  com um dos filmes recomendado por nós por aqui, no blog da cultura, em postagem mais abaixo. 

A prefeita de Aracaju,  Emilia Correa (PL),  que colocou no seu programa de campanha,  o compromisso em aproximar  estudantes da rede municipal de Aracaju com a arte e com a cultura visando fortalecer a educação integral, bem que  poderia autorizar a Prefeitura de Aracaju custear duas sessões semanais a fim de  encher a sala Walmir Silveira com estudantes da rede municipal para assistir filmes como Légua Tirana, segundo longa metragem baseado na vida e obra de Luiz Gonzaga com estreia prevista para agosto.

Outra maneira da prefeita colaborar para encher de atividades artisticas e culturais, não só a sala Walmir Silveira, como também o Centro Cultural de Aracaju, outros equipamentos culturais da prefeitura, além das escolas municipais de Aracaju,  é acelerar a aplicação dos recursos federais via PNAB - Politica Nacional de Fomento a Cultura, que já estão no caixa da prefeitura, o que pode ser ser feito ampliando e qualificando uma  equipe exclusiva   da Fundação Cultural de Aracaju (FUNCAJU) para dedicar mais tempo a gestão da PNAB, distinguindo esta da equipe de megaeventos (Reveillon, Festival de Verão, Aniversário da Cidade e Forrocaju), pois parafraseado Jesus Cristo no Evangelho, "A PNAB o que é da PNAB, aos megaeventos o que é dos megaeventos".

O futuro cultural de nossa cidade agradece, porque o passado e o presente......

Leia também:

NOTA PÚBLICA DE PESAR - Sobre o não cumprimento da meta mínima de execução da PNAB – Ciclo 1 no município de Aracaju

Zezito de Oliveira - Educador e Agente Cultural.

Professor defende cinema nas escolas para ampliar e formar público

Marcelo Ikeda participou de palestra no Cinesur 2025, em Bonito (MS)

Elaine Patrícia Cruz - Repórter - Agência Brasil

Tão urgente quanto a regulamentação do streaming, defendida por profissionais do setor audiovisual, é preciso também ampliar o acesso e formar público para o cinema nacional. Isso é o que defende Marcelo Ikeda, professor de cinema e audiovisual da Universidade Federal do Ceará (UFC), cineasta, curador e crítico de cinema.

Durante o seminário Cinema, Políticas e Mercado - A Distribuição do Filme Independente no Brasil, realizado durante o Festival de Cinema Sul-Americano de Bonito, em Mato Grosso do Sul, Ikeda lançou o que chamou de “provocação” ao público do Cinesur, convidando-o a pensar sobre essa questão.

Segundo ele, já existe uma legislação sobre isso. Criada em 2014, a Lei 13.006 obriga a exibição de filmes nacionais nas escolas de educação básica de todo o país, mas nunca foi regulamentada.

“Eu fiz essa provocação porque hoje a grande pauta do setor audiovisual é a regulação do streaming, que é uma pauta fundamental e urgente. É estratégico que as plataformas de streaming tenham, enfim, alguma regulação do governo. Mas a provocação que eu fiz e que eu acho que é tão importante quanto a regulação do streaming é regulamentar a lei que prevê a exibição obrigatória do cinema brasileiro nas escolas. Eu acho fundamental essa dimensão da formação de público”, disse ele à Agência Brasil.

Para Ikeda, é necessário que crianças e adolescentes possam ter acesso ao cinema brasileiro “de uma forma mais ampla”. E isso deve ser iniciado nas escolas.

“A escola é uma semente. É onde o jovem e o adolescente estão se formando, é um lugar também de cidadania e de acesso. A escola é um lugar fundamental para uma formação assim mais ampla do indivíduo”, defendeu.

A regulamentação dessa lei, explicou Ikeda, ajudaria a criar uma estrutura dentro das escolas para que os filmes possam ser exibidos. “Falta uma regulamentação para que essa lei de fato seja aplicada, para que tenha uma estrutura nas escolas, tanto uma estrutura de equipamento para que esses filmes possam ser exibidos, quanto uma estrutura também pedagógica”, afirmou.

Ele entende ser importante que as escolas também estejam preparadas para dá aos alunos as condições estruturais para o aprendizado. “Não basta termos que exibir filmes brasileiros nas escolas, mas as escolas precisam ter essa estrutura. Tem que ter um projetor, tem que ter acesso aos filmes e tem que ter uma licença para que esses filmes sejam exibidos para não burlar também os direitos autorais”, acrescentou.

Além disso, Ikeda destacou que a regulamentação prepararia os professores para ajudarem na formação desse novo público.

“Tem que ter uma formação pedagógica para que professores ou cineclubistas possam de fato não só exibir, mas discutir esses filmes porque a formação de público não se resume à exibição dos filmes, mas também ao debate e conversa sobre ele”.

Investimento

De acordo com ele, esse projeto não exigiria muito investimento público. “Isso é uma política de base. Não adianta fazer formação de público só construindo cinemas em shoppings. Isso também é importante, é o grande mercado, mas eu acho que para chegar nas pessoas, você tem que ter essa formação de base. E para fazer formação de base, você não precisa de tanta grana, mas precisa desse trabalho de ir nos locais, na escola”.

“Dessa relação da escola com a comunidade, porque não adianta só você colocar um projetor e uma sessão de filmes. Você tem que ter um multiplicador local, um agente local que vá trazer essas pessoas que tenham essas conexões locais e consigam de fato fazer conexões. Tem que ter uma programação que se conecte com a demanda daqueles públicos”, completou o professor.

Cinesur

O Cinesur é um festival de cinema que ocorre até o próximo dia 2 de agosto na turística cidade de Bonito (MS). Neste ano, o festival está exibindo 63 filmes de nove países da América do Sul, além de promover debates, seminários e cursos de formação.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2025-07/professor-defende-cinema-nas-escolas-para-ampliar-e-formar-publico

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Caso Epstein nos EUA. Será que é mesmo como disse Nelson Rodrigues? “por trás de todo paladino da moral, vive um canalha”.

 

O presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Mike Johnson, afirmou em entrevista divulgada nesta quinta-feira (24) que o escândalo envolvendo Jeffrey Epstein “não é uma farsa” e defendeu total transparência nas investigações.

A declaração contraria o presidente Donald Trump, que tenta minimizar o caso e vem pressionando aliados republicanos a abandonarem o tema. “Queremos transparência total. Queremos que todos que estejam envolvidos de alguma forma com os males de Epstein — vamos chamá-los como foram — sejam levados à Justiça o mais rápido possível. Queremos que todo o peso da lei recaia sobre suas cabeças”, disse Johnson.

Mesmo com o recesso parlamentar antecipado para evitar tensões, a Câmara manteve a investigação ativa. Um subcomitê controlado pelos republicanos aprovou uma intimação exigindo que o Departamento de Justiça entregue todos os arquivos sobre Epstein, com apoio de parlamentares dos dois partidos.
Fonte:  Jovem Pan News 



De professor de matemática a bilionário: quem era Jeffrey Epstein, acusado de tráfico sexual de menores

Jeffrey Epstein: quem foi, quais crimes cometeu e qual a associação com Trump

Caso Epstein: Teoria sexual difundida por Trump agora se volta contra ele 

14º Concurso de Desenho e Redação da CGU - O clima está mudando! E você?

 Estudantes do 1° ao 5° ano do ensino fundamental podem participar, sob a orientação do(a) professor(a), com trabalhos  do tipo Desenho. A partir do 6° ano do ensino fundamental, ensino médio e EJA estudantes podem participar com trabalhos do tipo Redação. Os trabalhos devem ser produzidos em sala de aula e feitos nos formulários do Concurso, que podem ser baixados no endereço eletrônico 

A própria Escola também pode participar com trabalho do tipo Plano de Mobilização, na categoria Escola Cidadã, mas para poder participar nessa categoria é preciso que a Escola inscreva ao menos 1 trabalho de estudante de qualquer uma das categorias citadas.

A Escola pode inscrever 1 trabalho de estudante de cada ano. Para tanto, a Escola deve fazer uma seleção interna, escolher o trabalho que considerar o melhor dentre os trabalhos produzidos em cada ano e fazer a inscrição dele (ex: o melhor desenho do 2° ano, o melhor desenho do 5° ano, a melhor redação do 7° ano, a melhor redação do EJA e assim por diante).

O tema desta edição é O CLIMA ESTÁ MUDANDO! E VOCÊ?  Vamos  refletir sobre um assunto tão relevante para o momento ambiental que vivemos? 

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A fim de despertar a imaginação e o potencial criativo, as escolas, estudantes e professores poderão participar com trabalhos do tipo:

Desenho: Podem participar estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, regulamente matriculados em uma escola. Uma oportunidade para que as crianças possam expressar o tema sobre mudanças climáticas.

Redação: Podem participar estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e ainda do 1º ao 3º ano do Ensino Médio, incluindo a Educação de Jovens e Adultos (EJA), regularmente matriculados em uma escola. Um convite para adolescentes, jovens e adultos discutirem ideias por meio da escrita, abrindo espaço para diferentes perspectivas e abordagens sobre o tema.

Plano de Mobilização: Todas as escolas que incentivam os seus alunos a participarem do concurso produzindo trabalhos de desenho e redação, podem também participar na categoria Escola Cidadã, enviando o Plano desenvolvido pela escola para a participação no concurso.  Grande chance para compartilhar iniciativas e inspirar outras escolas e ainda ter a chance de receber um notebook.

As incrições e envios de trabalhos ocorrerão até 01/09. Para saber mais sobre esta edição e como incentivar sua escola a participar, acesse abaixo o regulamento, o material de apoio e depois o sistema de inscrição. 

https://www.gov.br/cgu/pt-br/educacao-cidada/programas/desenho-redacao/14deg-concurso-de-desenho-e-redacao/14deg-concurso-de-desenho-e-redacao/

Mostra de Cinema Espanhol no Cinema do Centro - Entrada Gratuita - 07 a 09 de agosto de 2025

 

A Estrela Azul (filme)


Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Para o filme de drama indiano de 2024, veja Blue Star (filme) .
A Estrela Azul

Espanhol A estrela azul
Dirigido por Javier Macipe
Roteiro de Javier Macipe
Produzido por
Simón de Santiago
Amélia Hernández Causapé
Hernán Musaluppi
Estrelando
Pepe Lorente
Cuti Carabajal
Mariela Carabajal
Noelia Verenice López
Demi Carabajal
Marc Rodríguez
Bruna Cusí
Catalina Sopelana
Aitor Domingo
Coya Chavero
Pablo Carabajal
Cinematografia Álvaro Medina
Editado por Nacho Blasco
Música de
Alicia Morote
Peteco Carabajal

A Estrela Azul (em espanhol: La estrella azul ) é um filme de drama de 2023 escrito e dirigido por Javier Macipe (em sua estreia na direção) inspirado na vida do músico aragonês Mauricio Aznar e estrelado por Pepe Lorente .

Trama
Ambientado na década de 1990, [ 1 ] o enredo segue a difícil situação do roqueiro espanhol Mauricio , que deixa sua banda e vagueia pela América Latina em busca de redescobrir sua vocação musical. Ele se familiariza com gêneros folclóricos como a chacarera em Santiago del Estero e se junta ao velho músico Don Carlos  [ es ] . [ 2 ] [ 3 ] [ 4 ]

Elenco
Pepe Lorente como Mauricio Aznar [ 5 ]
Cuti Carabajal  [ es ] como Carlos Carabajal  [ es ] [ 5 ]
Mariela Carabajal como Andrea Carabajal [ 5 ]
Demi Carabajal como ele mesmo
Miriam Gutiérrez como Zita Carabajal
Noelia Verenice Díaz como Florcita Carabajal [ 5 ]
Marc Rodríguez  [ ca ] como Pedro [ 6 ]
Bruna Cusí como Ana [ 5 ]
Catalina Sopelana como Mara [ 5 ]
Aitor Domingo como Gabriel
Pablo Carabajal como ele mesmo
Peteco Carabajal como ele mesmo
Coya Chavero como Atahualpa Yupanqui
Produção
O projeto nasceu como uma encomenda da mãe de Mauricio Aznar para Javier Macipe 18 anos antes do lançamento do filme nos cinemas. [ 7 ] O filme é uma coprodução hispano-argentina da MOD Producciones, El Pez Amarillo e Cimarrón, juntamente com La Charito Films e Prisma. [ 4 ] As filmagens começaram em 2020 em Zaragoza . [ 8 ] Foi interrompido devido à pandemia de COVID-19 . [ 3 ] Foi retomado na Argentina no final de 2022, com filmagens em locais como Santiago del Estero . [ 8 ]

O filme foi selecionado para a seção 'Novos Diretores' do 71º Festival Internacional de Cinema de San Sebastián , [ 4 ] com estreia em 25 de setembro de 2023. [ 9 ] Sua temporada no festival também incluiu exibições no Festival de Cinema de Varsóvia , no Festival de Cinema Europeu de Sevilha , no Festival Internacional de Cinema de Mar del Plata , [ 10 ] [ 11 ] e no 39º Festival Internacional de Cinema de Santa Bárbara . Foi lançado nos cinemas da Espanha em 23 de fevereiro de 2024. [ 12 ]

A Cinetren foi responsável pela distribuição na Argentina. [ 13 ] O lançamento nos cinemas na Argentina e no Uruguai foi marcado para 12 de setembro de 2024. [ 14 ]

Recepção
Philipp Engel, da Cinemanía, avaliou o filme com 4,5 de 5 estrelas, considerando-o "puro artesanato cinéfilo, a emoção de um trabalho bem feito" no veredicto, ao escrever que o filme tem "um alcance universal, infinitamente mais amplo do que o fã-clube da banda". [ 15 ]

Alberto Olmos do El Confidencial avaliou o filme com 5 de 5 estrelas, considerando-o "um filme muito bonito, de gente boa, de tristeza sagrada" e "o melhor cinema possível". [ 16 ]

Paula Arantzazu Ruiz  [ es ] do Ara avaliou o filme com 4 de 5 estrelas escrevendo que "tudo é diáfano e poético ao mesmo tempo" no filme, enquanto o relato biográfico "está imbuído de uma emoção verdadeiramente autêntica". [ 17 ]

Alejandro Lingenti, do La Nación, classificou o filme com 4 de 5 estrelas ('muito bom'), escrevendo que a ficção "se cruza oportunamente com o documentário para realçar a comunidade afetiva que existia entre o músico espanhol e seus calorosos anfitriões [de Santiago del Estero]". [ 18 ]

Em setembro de 2024, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha selecionou The Blue Star para uma lista de 3 filmes para determinar sua inscrição final para Melhor Longa-Metragem Internacional no 97º Oscar . [ 19 ]


domingo, 27 de julho de 2025

As Teias dos Pontos de Cultura vem aí....

 Na viagem que fiz a São Paulo  para participar do Encontro do Pontão de Cultura Digital e Midias Livres , realizado em São Paulo no período de 21 a 23 de maio no Centro Maria Antônia (USP),  conversei com o Mestre Wertemberg Nunes sobre a questão da realização da   Teia dos Pontos de Cultura.


Mestre Wertemberg é coordenador do pontão Nacional de cultura Matrizes Amazônicas e  membro da CNPDC( comissão nacional dos pontos de cultura).

Foi um dos responsáveis  em 2005, pela criação do Ponto de Cultura Aldeia TabokaGrande – um lugar de mitos e lendas dedicado às representações simbólicas da natureza humana e dos elementos naturais da região amazônica.

  Conforme o Mestre Wertenberg:

“Então, a Comissão Nacional dos Pontos de Cultura  é representada pelos GTs estaduais, que são as redes estaduais e as redes temáticas, que tratam  de temas nacionais como linguagens artísticas, formação cultural, matriz africana, rurais, circos, cultura digital  e etc.. 

Agora, os GTs estaduais constituem  a rede de cada estado. Ela é composta por todos os pontos de cultura local.

Como se organiza?  

Ele é autônomo, independente. Basta  ter uma representação de  todos os Pontos de Cultura  que atuam no Estado. Em qualquer momento o representante pode  ser indicado, a forma pode ser alterada e etc. 

A representação pode ser realizada  de duas maneiras, com  um representante titular  e outro suplente, ou por  uma comissão colegiada.

Como vocês estão começando , é melhor optar pela escolha de um representante da rede estadual e aí escolhe o representante titular e suplente e envia os nomes para participar da Comissão Nacional.

A Comissão Nacional é a discussão da sociedade civil ,  é nós que mobilizamos o Fórum Nacional, mobilizamos também a participação na Teia Nacional que vai acontecer no ano que  vem no Espírito Santo.

Então é importante que  Sergipe se integre nessa participação também.”

Sobre o que são as Teia dos Pontos de Cultura e  sua importância para o desenvolvimento da cultura de base comunitária,  pesquisamos com inteligência artificial e trazemos o seguinte:

A TEIA é um encontro nacional e regional dos Pontos de Cultura, criado para fortalecer a rede de iniciativas culturais comunitárias no Brasil. Ela funciona como um espaço de articulação, troca de experiências, formação e visibilidade para os projetos culturais vinculados ao programa Cultura Viva, promovendo a gestão compartilhada e a democratização da cultura .

Como a TEIA colabora para o desenvolvimento dos Pontos de Cultura?

Articulação em Rede

A TEIA conecta Pontos e Pontões de Cultura de diferentes regiões, facilitando parcerias, trocas de saberes e ações conjuntas. Por exemplo, a Teia Sul (2010) reuniu representantes de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul para preparar o encontro nacional .

Plataformas digitais, como a Teia SP Digital, ampliam essa conexão, permitindo que os Pontos compartilhem programações, cursos e vendam produtos culturalmente sustentáveis .

Formação e Capacitação

Durante os encontros, são realizadas oficinas, seminários e fóruns para discutir políticas públicas, gestão cultural e metodologias de trabalho. Exemplo: a Teia Catarina 2015 incluiu debates sobre sustentabilidade e direitos culturais.

Visibilidade e Difusão Cultural

Mostras artísticas, feiras e apresentações durante as TEIAS destacam a produção cultural local, como o Jongo Dito Ribeiro e a Orquestra de Berimbaus do Morro do Querosene .

Publicações como o Livro Pontos de Cultura de Santa Catarina (lançado na TEIA Catarina) documentam e valorizam essas iniciativas .

Influência em Políticas Públicas

As TEIAS servem como espaço para reivindicar melhorias no programa Cultura Viva, como a Lei nº 13.018/2014, que institucionalizou os Pontos de Cultura. 

Recentemente, recursos da Lei Aldir Blanc foram destinados a Fóruns e TEIAS, fortalecendo a mobilização para a VI Teia Nacional em 2026 .

Empoderamento Comunitário

Ao promover a cultura viva comunitária, as TEIAS reforçam a autonomia dos grupos, especialmente aqueles em vulnerabilidade social, como indígenas, quilombolas e periferias.

Conceitos como "economia viva" e "gestão compartilhada" (defendidos por Célio Turino, idealizador do Programa Cultura Viva) são debatidos, incentivando modelos sustentáveis de produção cultural .

Conclusão

A TEIA é mais que um evento: é uma ferramenta de transformação social que integra arte, educação e cidadania, garantindo que os Pontos de Cultura não apenas sobrevivam, mas prosperem como agentes de mudança. Suas edições presenciais e digitais (como a Teia SP Digital) mostram como a cultura pode ser um eixo de desenvolvimento coletivo .

Zezito de Oliveira

Sustentabilidade das Teias
Publicado em 30/05/2025 17h47
Agora, municípios, estados e DF podem destinar parte dos recursos da Cultura Viva na Aldir Blanc para Fóruns e Teias de Pontos de Cultura. É possível utilizar os valores tanto na realização dos eventos quanto para apoiar a participação de integrantes de Pontos e Pontões de Cultura nos Fóruns e Teias Estaduais e Nacional.

 O percentual máximo aplicado nessa linha de ação é até 10% do valor recebido. Além disso, os entes devem investir, ao menos, 25% com recursos próprios. Essa é uma estratégia importante para articulação, mobilização, organização, formação e expressão artística e cultural das redes de Pontos de Cultura de todo país, como etapas anteriores à VI Teia Nacional, prevista para março de 2026.

Destaca-se ainda que os Fóruns e Teias apoiados com recursos da Aldir Blanc deverão ser construídos junto às redes municipais e estaduais de Pontos de Cultura e suas representações vinculadas e legitimadas pela Comissão Nacional de Pontos de Cultura, respeitar o Regimento do Fórum Nacional de Pontos de Cultura e ter seu calendário pactuado com a SCDC/MinC.




Cultura viva comunitária: um trabalho em rede de formação, pesquisa e extensão

26 dezembro 2024

Em seus 10 anos de existência, o programa IberCultura Viva desenvolveu dois programas de ação (2015 e 2016-2017) e três planos estratégicos trienais – PET (2018-2020, 2021-2023 e o atual, 2024-2026). Inicialmente, as atividades estavam centradas em dois eixos: a promoção de intercâmbios e o desenvolvimento de redes entre organizações culturais de base comunitária, mediante editais, e ações de comunicação. Em 2017, passaram a ser incentivadas ações de formação em políticas e gestão cultural de base comunitária. Este foi um dos grandes acertos deste programa de cooperação, como mostraram as pessoas participantes da Mesa 3 do Seminário Comemorativo, “Atuação em rede na formação, pesquisa e extensão”, que encerrou a jornada de debates e reflexões em Brasília, na tarde de 28 de novembro.

Um dos principais temas deste painel, o Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária, lançado em 2018, foi uma construção conjunta do IberCultura Viva com a Área de Comunicação e Cultura da FLACSO-Argentina. Todos os anos, o programa oferece bolsas para este curso e recebe pelo menos 400 inscrições de pessoas interessadas. Este ano, que teve número recorde de candidaturas, foram enviadas 525 inscrições para o Edital de Bolsas. Somando as sete turmas que se formaram entre 2018 e 2024, o IberCultura Viva concedeu 722 bolsas para essa pós-graduação virtual da FLACSO-Argentina. 

Outra ação formativa importante na história do programa foi a criação, em 2021, do Grupo de Trabalho sobre Sistematização e Divulgação de Práticas e Metodologias de Políticas Culturais de Base Comunitária  (GT de Sistematização). Por meio de chamada pública, 59 pessoas de 10 países foram selecionadas para compor este GT. A iniciativa rendeu um ciclo de seminários, uma publicação e a participação de integrantes do grupo em encontros e congressos. Este ano, o GT se dedicou a elaborar a proposta para a criação da Rede Educativa IberCultura Viva, que será lançada em 2025.

Tanto o curso da FLACSO como o GT de Sistematização e a futura Rede Educativa foram comentados nesta terceira mesa do seminário. A conversa contou também com uma panorama das iniciativas de formação que vêm sendo construídas no campo das políticas culturais, uma apresentação sobre o Consórcio Universitário Cultura Viva, criado há um ano no Brasil, e outra sobre as iniciativas que buscam incluir os conhecimentos tradicionais dos mestres e mestras das culturas populares na sala de aula, como uma forma de humanizar e pluralizar a universidade.

Participaram da mesa: Alexandre Santini, presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa; Deborah Rebello Lima, professora e pesquisadora da Universidade Federal do Paraná; Diego Pigini, da Universidade Nacional de Córdoba, representando o GT de Sistematização do IberCultura Viva; Tião Soares, diretor de Culturas Populares e Tradicionais da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC), e Belén Igarzábal, diretora da Área Comunicação e Cultura da FLACSO-Argentina e coordenadora acadêmica do Curso de Pós-graduação Internacional em Políticas Culturais de Base Comunitária.

Dois alunos desse curso, a equatoriana María Pía Alcivar Vásquez e o uruguaio Ce Tao Vignolo Gayero, também foram convidados a subir ao palco para falar da experiência acadêmica a partir de suas próprias vivências. A mediação ficou a cargo de Emiliano Fuentes Firmani, ex-secretário técnico do IberCultura Viva (2016-2022) e um dos diretores da editora argentina RGC (Redes de Gestión Cultural).

Para Emiliano, o tema desta mesa é fundamental na história do programa, uma vez que as propostas formativas nas universidades, nas instituições de ensino, trabalhavam muito pouco a cultura comunitária como tal. “Nesse processo, tanto a pós-graduação internacional que o IberCultura Viva fez com a FLACSO, como a rede que foi se formando,  têm muito a ver com a sistematização, a construção de metodologias, até para pensar como o programa pode ser um interventor para as políticas culturais de base comunitária, como uma espécie de manual de boas práticas, para que os governos, e também a sociedade civil, tenham possibilidades de nortear suas ações”, afirmou. 

A seguir, as apresentações de cada uma das pessoas convidadas.

sábado, 26 de julho de 2025

Onde está Deus em Gaza? Onde está a humanidade dos que crêem? (reflexão para os que crêem ou não)

 

A impressionante foto da criança, com os ossos aparentes e usando um saco plástico como fralda rodou o mundo, trazendo os olhos de todos para a grave crise humanitária no território palestino: https://bbc.in/3TYNy51

Pietà (1498–1499), by Michaelangelo. St. Peter's Basilica, Vatican City 

Fico pensado na crise de fé e/ou de pertença religiosa para muitos de  nós que assistimos impotentes ao genocidio em Gaza, quando muitos se dão conta, crianças, adolescentes e jovens, principalmente,    que são homens de fé, ou que se consideram assim, os que promovem essa ignominia....
Assim fica mais fácil entender o avanço da secularização e a crise do cristianismo e das outras religiões, principalmente as monoteístas,  na Europa e em outras partes do mundo....
E nem é contra a manifestação da fé no Deus de Abraão, Isaac e Jacó, que une as três religiões envolvidas no conflito do Oriente Médio, que muitos se rebelam por meio da descrença ou da indiferença,  é pela desumanidade  que faz com que nem os direitos em caso de guerra assegurados nas Convenções de Genebra,  sejam garantidos a população palestina e o paradoxo, Israel consegue repetir contra a população de Gaza o que os nazistas fizeram com os judeus na segunda guerra....
E neste caso, voltamos aquela velha pergunta de Elie Wiesel, homem de fé e sobrevivente do exterminio em camp0 de concentração nazista  "Onde estava Deus em Auschwitz" 
Já no site "Aleteia" encontramos um pequeno artigo que buscar responder  “Onde estava o ser humano?”. Leiamos: 
"Em 1967, o filósofo tcheco Milan Machovec perguntou ao teólogo católico alemão Johann Baptist Metz se os cristãos ainda eram capazes de rezar depois do que aconteceu em Auschwitz. Metz respondeu: “Podemos rezar depois de Auschwitz porque há pessoas que rezaram em Auschwitz”.
Sim, é possível rezar, porque judeus e cristãos morreram rezando o Shema’ Jisra’el e invocando o Pai-Nosso.
É possível rezar sobretudo para o cristão, que funda a possibilidade da sua oração na situação de silêncio e de abandono por parte de Deus, na invocação que Jesus fez na cruz: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (Mc 15,34; Mt 27, 46).
É possível rezar porque, no inferno dos campos de concentração, a história da santidade continuou, de Edith Stein e Dietrich Bonhoeffer a São Maximiliano Maria Kolbe, a tantos judeus e cristãos que foram modelos luminosos de vida e espiritualidade, como Etty Hillesum, sem nome e sem rosto.
Diante da degeneração da violência humana, em todas as suas formas, o que precisamos perguntar, então, é se ainda está vivo o sentido de humanidade nas pessoas, se ainda está vivo o desejo de relação com a realidade de Deus. Então, a pergunta a ser feita não é “Onde estava Deus em Auschwitz?”, e sim “Onde estava o ser humano?”.

 E lembremos de Guernica, se Gaza for um prenúncio do que pode vir por aí, como aconteceu depois com a segunda guerra mundial, é bom fazermos, àqueles que tem Deus verdadeiramente no coração, ir além da oração, necessária, mas insuficiente para alcançarmos o Reino de Deus que não é do mundo da exploração, da cobiça, do egoismo, mundo este que precisa ser derrotado para a continuidade da vida humana nesse planeta e como preparação para o reino de Deus definitivo e além, para os que que tem fé. 

E arrematando, fiquemos com uma citação de José Saramago, escritor português e prêmio nobel de literatura, que afirmou em  entrevista concedida ao jornalista Ubiratan Brasil, publicada no jornal O Estado de S. Paulo em 17 de outubro de 2009, o seguinte: 

– Como podem homens sem Deus serem bons?

Sua resposta foi:

– Como podem homens com Deus serem tão maus?

Zezito de Oliveira

Leia também:
(Foto: Guernica de Picasso reinterpretada por Arnold August)

Guernica de Pablo Picasso
Laura Aidar Arte-educadora, fotógrafa e artista visual

Guernica é uma obra do pintor espanhol e cubista Pablo Picasso. Ela retrata o bombardeio à cidade de Guernica durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939).

Trata-se de uma das obras mais emblemáticas do artista e foi produzida em 1937. Atualmente, a tela está em exposição no “Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia”, em Madrid, na Espanha.

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O dia em que deixei de acreditar em Deus
"Vivi plenamente, acima de tudo no longo período de clandestinidade, a violência disseminada pela Segunda Guerra Mundial, fui gravemente ferido e sou um dos poucos sobreviventes à explosão de uma mina, a qual saltei enquanto fugia de uma emboscada inimiga", escreve Umberto Veronesi, renomado oncologista e ex-ministro da Saúde da Itália, em artigo publicado pelo jornal La Repubblica, 17-11-2014. A tradução é de Ivan Pedro Lazzarotto.

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"Onde estava Deus?", pergunta Bento 16

Em emotiva visita ao campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, pontífice diz ser impossível entender "triunfo do mal"

Papa evitou falar seu idioma no local onde 1,5 milhão foram mortos, a maioria judeus, mas disse que estava lá como filho do povo alemão. 

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Sobre o Reino de Deus que nos referimos acima, estamos de acordo com Tolstói

Para Liev Tolstói, o "Reino de Deus" é um conceito central em sua obra O Reino de Deus Está Dentro de Vós (1894), representando uma visão radical do cristianismo como uma prática de vida baseada na não violência, no amor ao próximo e na rejeição de todas as estruturas de poder coercitivo. Abaixo estão os principais aspectos dessa interpretação:

1. Uma Proposta Prática, Não Dogmática

Tolstói via o cristianismo não como um conjunto de dogmas ou rituais, mas como um guia ético para a vida cotidiana. Ele criticava a Igreja Ortodoxa Russa e outras instituições religiosas por distanciarem-se dos ensinamentos originais de Cristo, especialmente o Sermão da Montanha. Para ele, o "Reino de Deus" se manifesta quando os indivíduos vivem os princípios de amor, perdão e não resistência ao mal .

2. Não Violência e Resistência Pacífica

Inspirado pela passagem de Lucas 17:21 ("O Reino de Deus está dentro de vós"), Tolstói defendia que a verdadeira fé exige a rejeição absoluta da violência, mesmo em legítima defesa. Ele argumentava que mandamentos como "Não matarás" são inegociáveis e que governos e igrejas que apoiavam guerras ou punições estavam traindo o evangelho .

3. Crítica às Estruturas de Poder

Tolstói denunciava a hipocrisia das elites religiosas e políticas que justificavam a opressão em nome da "ordem social". Ele via o Estado e a Igreja como aliados na manutenção de sistemas violentos, contrastando com a mensagem libertadora de Cristo. Sua crítica influenciou pensadores como Gandhi, que citou o livro como fundamental para sua filosofia de não violência .

4. Autonomia Individual e Consciência

O "Reino de Deus" para Tolstói é uma realidade interior, alcançada quando o indivíduo se liberta da submissão a autoridades externas e age conforme a consciência moral. Ele enfatizava que a verdadeira mudança social começa com a transformação pessoal, rejeitando a obediência cega a leis ou hierarquias .

5. Utopia Social e Comunhão com a Natureza

Em sua fase pacifista, Tolstói pregava uma vida simples, em harmonia com a natureza e em comunidades autossuficientes, longe do consumismo e da exploração. Essa visão ecoava sua interpretação do "Reino de Deus" como uma sociedade baseada na igualdade e no apoio mútuo.

Impacto e Controvérsia

A obra foi banida na Rússia e Tolstói foi excomungado pela Igreja Ortodoxa em 1901. Sua neta, Tania Tolstói, republicou o livro em 1988, destacando sua relevância para épocas de crise .

Em resumo, para Tolstói, o "Reino de Deus" é uma revolução ética interior que se estende à sociedade, exigindo a prática constante do amor e da não violência, em oposição a qualquer forma de coerção ou injustiça.

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