Barbara Tuchman, em seu livro A Marcha da Insensatez, escreveu que governantes muitas vezes insistem em erros óbvios, mesmo diante de sinais gritantes de que caminham para o desastre.
A autora chama de “insensatez governamental” quando líderes tomam decisões desastrosas, são alertados, mas ainda assim seguem adiante.
No Brasil recente, não foi preciso cavoucar arquivos secretos, baús da história ou telegramas diplomáticos para encontrar provas da insensatez.
Bastaram alguns áudios e prints de WhatsApp para revelar a verdadeira face de um governo que se postava como guardião dos valores morais em nome de Deus, pátria e família.
Não a versão maquiada dos palanques e púlpitos, mas o retrato 3x4 da grosseria, da baixeza, da incapacidade de conviver com regras básicas de civilidade.
Em uma família onde filho chama pai de “c...” sem pudor, o que se expõe não é só desavença doméstica, mas o DNA de um projeto político. A incapacidade de respeitar qualquer hierarquia, valores ou limites.
O bolsonarismo sempre se alimentou do grito, do insulto e da violência verbal. Aliás, essa prática faz parte da cartilha do fascismo, das regras básicas da ultradireita.
Os bastidores do desgoverno apenas confirmam que a realidade não era uma caricatura inventada pela oposição, mas o funcionamento real de uma máquina que transformou o ódio em método.
Mais revelador é ouvir Silas Malafaia, o autoproclamado “homem de Deus”, em áudios que mais parecem descarga de esgoto com palavrões, impropérios, ameaças.
O pastor que deveria pregar a paz vomita raiva em série como se estivesse em um botequim de madrugada e não diante de uma congregação. Deixa cair à máscara da moralidade e se porta mais como chefe de facção do que guia espiritual.
Apresentava-se como “conselheiro espiritual” do ex-capitão, título que não passava de eufemismo. Sua missão era insuflar uma guerra santa.
Como inquisidor, divide o mundo político entre ortodoxos e desviantes, fiéis e infiéis, entre os que merecem acolhimento e os que precisavam ser “arrebentados”.
Se Tuchman estivesse viva talvez incluísse a trama verde-amarelo como um capítulo de seu livro. O governo a serviço da família. A religião transformada em palanque e o púlpito reduzido a uma máquina de insultos.
A história mostra que a insensatez política não nasce de grandes conspirações, mas de pequenos gestos de arrogância, repetidos até o colapso.
Os áudios e prints à disposição da Polícia Federal não são anedotas, são documentos, provas de que a insensatez também pode cuspir palavrões e postar prints.
O altar da direita cristã derrete, se esfarela pelas mãos de seus profetas. O governo do ex-capitão seguiu a história narrada por Tuchman.
Errou por escolha, por decisão, por opção. Fez da vulgaridade uma estratégia, do caos um método e da insensatez uma marcha que arrastou o país inteiro à beira do abismo."
#reruschel
Do Jornalista René Ruschel
2 Pedro 2:3, em diversas versões da Bíblia, descreve como falsos mestres, movidos por ambição, usarão palavras enganosas para explorar as pessoas, mas que o juízo deles já foi decretado e a destruição não tardará.
2 Pedro 2:3 (várias versões):
Almeida Revista e Corrigida (ARC):
"e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita."
Almeida Atualizada (ARA):
"... também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme."
Nova Versão Internacional (NVI):
"Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com histórias que inventaram. Há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda."
Nova Versão Transformadora (NBV-P):
"Esses mestres, em sua ganância, dirão qualquer coisa para se apossarem do dinheiro de vocês. Mas Deus já os condenou há muito tempo, e a destruição deles está a caminho."
Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH):
"Em sua ambição pelo dinheiro, esses falsos mestres vão explorar vocês, contando histórias inventadas. Mas faz muito tempo que o Juiz está alerta, e o Destruidor deles está bem acordado."
Em resumo, a passagem critica a exploração financeira e o uso de falsas doutrinas por parte de líderes religiosos, alertando que a justiça divina está a caminho e a destruição desses indivíduos é inevitável.
Oh Jah, Oh Jah! - Tribo de Jah
Destinos livres num mundo em degradação
Mentes mantidas na prisão,
Dos falsos preceitos, da doutrinação,
Excluídos e eleitos no reino da perdição.
Líderes malignos, dominadores,
Ensinam e fanatizam seus fiéis seguidores,
Não sabem da dor no desprezo, da rejeição,
Não sabem do desespero dos que esperam em vão.
Falsos profetas, enganadores,
Comerciantes da fé, sacerdotes dos valores,
Missionários mercenários, devotos do dinheiro,
Exploram nos cultos diários o sofrimento alheio.
Oh Jah, Oh Jah-Jah! Quanta desonestidade,
Não se sabe em que acreditar,
Doutores em falsidade,
Aproveitadores por todo lugar,
Querem construir o seu céu na Terra
E acham que pra isso tudo podem comprar,
Vendem suas almas, declaram a guerra,
Só a cobiça lhe faz respirar.
Oh Jah, Oh Jah-Jah,
Que grande abominação!
Oh Jah, Oh Jah-Jah,
Discipulos da maldição!
Oh Jah, Oh Jah-Jah,
Quanta hipocrisia!
Oh Jah, Oh Jah-Jah,
Livrai-me dessa heresia!
Não se sabe em quem acreditar,
Perdoe se eu tropeçar,
Mundo em degeneração,
Eu clamo pelo Seu perdão.
"Falsos profetas, enganadores,
Comerciantes da fé, sacerdotes dos valores,
Missionários mercenários, devotos do dinheiro,
Exploram nos cultos diários o sofrimento alheio.".
Abaixo, escrito por um leitor do blog, Luis Joacy
Esse trecho retrata bem os falsos ministros cristãos, que são os equivalentes atuais dos fariseus e escribas, que o Evangelho chama de sepulcros caiados, e, portanto, são os sepulcros caiados dos tempos atuais...👆
O verdadeiro deus desses sepulcros caiados é o dinheiro, que o Evangelho chama de Mamon...
"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia." (Mateus 23:27).
"Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom." (Mateus, 6:24).
"19 Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.
20 Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam.
21 Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração." (Mateus, 6:19-21)
A "teologia da prosperidade" deve ter urticárias ao se defrontar com esse trecho do Sermão do Monte das Oliveiras...👆
O pastor Caio Fábio uma pessoa bem interessante, tem um vídeo no canal dele no YouTube em que diz que já trabalhou com Silas Malafaia e Edir Macedo.
Ele afirma que este último falou pra ele que em sua igreja o nome de Jesus fica apenas do lado de fora dos templos, que é proibido falar em Jesus dentro dos templos da Igreja Universal porque... Jesus não atrai dinheiro!
E acerca da citação do termo “sepulcros caiados” , o trecho do sermão do Monte das Oliveiras em que se alerta as pessoas contra os falsos ministros de Jesus:
E quanto a Silas Malafaia, cabe uma observação sobre ele com relação a este versículo logo acima: a desfaçatez dele é tamanha que ele sequer tem o cuidado de parecer um lobo em pele de cordeiro, ele faz questão de mostrar explicitamente o que ele é: um lobo devorador!...👆
Pastor Trambiqueiro
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