quinta-feira, 18 de julho de 2019

Os piores foram escolhidos para destruir o melhor, construído por gerações que nos antecederam.


“Você me abre os seus braços. A gente faz um país.” Em poucos momentos de nossa história como nação, como no período dos governos Lula e Dilma,  essa frase da canção “Fulgás” da Marina Lima, fez tanto sentido. Principalmente nos oitos  anos do governo Lula. Isso pode ser constatado dentre muitas fontes jornalísticas e acadêmicas, por meio dessa matéria abaixo no jornal O Globo, edição de 16 de junho de 2014.

“ A adoção de políticas de participação popular, com representantes da sociedade atuando em alguma instância de debate e de interlocução com o governo, explodiu nas gestões do PT, em especial nos oito anos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E a proliferação veio sob a forma de conferências nacionais, dos mais variados temas, e de conselhos nos âmbitos dos ministérios. Nos oito anos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), foram realizadas 19 conferências; nos dois mandatos de Lula, este número quadruplicou: foram 74. No período tucano, aconteceram conferências nas áreas de Saúde, Direitos Humanos, Criança e Adolescente e Assistência Social, entre outras, que prosseguiram nos anos Lula. E, sob a direção do PT, novas temas surgiram, como Cidades, Pesca, Esporte, Cultura, Juventude e Gays, Lésbicas, Bissexuais e Travestis.     Não é diferente quando se compara a criação de comissões e comitês atrelados aos ministérios: foram oito no período FH (de Combate à Discriminação LGBT, Juventude e Esporte, entre outros) e 18 no período Lula (como Erradicação do Trabalho Escravo, Economia Solidária, Igualdade Racial e Direito da Mulher).”

A despeito das criticas que precisam ser realizadas aos modelos e ferramentas de  participação, inclusive para melhorar o que é realizado no âmbito dos estados e municípios administrados pelo PT, PC do B, PDT, PSB e etc..,não podemos desconsiderar os avanços e conquistas que tivemos como pessoas e como nação nos 16 anos dos governos petistas a frente da administração pública federal.


Como afirmou no 15 de fevereiro de 2017, ao site diário do centro do  mundo, o então senador Lindbergh Farias.


"O que o desastre das políticas neoliberais de Temer vem reavivando na cabeça de nosso povo é a memória de um tempo de desenvolvimento. Neste caso, desenvolvimento funciona como uma espécie de palavra-síntese usada para exprimir muitas coisas boas, mas significando especialmente uma época de inclusão social e pleno emprego", diz o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), ao comentar as pesquisas recentes que mostram a disparada do ex-presidente Lula e a nostalgia que o eleitor sente por seu governo.”

A esse respeito, a respeito da “saudade” desse tempo, ao contrário do “pesadelo” que representa os  governos   Temer/Bolsonaro para a maioria, vemos aos poucos um despertar  do encegueiramento e entorpecimento,   a qual parcelas significativas da maioria foram submetidas pelas madrastas más e suas noticias envenenadas .  Madrastas más aqui, significando os veículos de informação da grande mídia, as que começaram com fake news, meias verdades  e sonegação de informações, o que hoje está “democratizado” através dos grupos de whatzapp  principalmente, financiado por dinheiro robusto de empresários nacionais e internacionais. 

E agora, nesse momento em que vemos a destruição do  melhor que foi construído pela labuta cotidiana de milhões de brasileiros e brasileiros que nos antecederam em tempos distantes ou mais recentes, inclusive com o sacrifício do conforto, do bem estar, e até pagando com a própria vida, no caso de muitos (as). O que fazer?

Algumas constatações ou considerações em forma de textos do tamanho de um twiiter, mas publicados no facebook, inspirados no formato de uma coluna do jornalista Millor Fernandes, publicada durante anos na revista Veja, quando esta ainda não tinha perdido o senso e o prumo jormalistico

“Brasil motivo de chacota no mundo. É possível ser brasileiro sem se sentir parte disso?” Aqui cabe um comentário, precisamos fazer essa separação, há mesmo que reconhecermos antes do cenário atual, um Brasil misturado, confuso, embaçado, com muitas pessoas confundidas e/ou que confundiam os demais. Agora, precisamos  observar o que nos distingue, o que nos fazem  ser diferentes.  Bem na linha do que diz a canção do Arnaldo Antunes. 


“Pensar no médio, curto e longo prazo. Pensar de forma complexa, com simplicidade, mas sem simplificações rasteiras.”

“Se o mal que Bolsonaro está fazendo, estiver contribuindo para nos tornar melhores, assim como as nossas ações. Venceremos!!”

"O que espanta a miséria é a festa." ouvinte via web na Rádio Brasil Atual (SP).

“Do que aproveitará tanto vergonha. Para quem nos fez chegar até aqui.”

“Oh! My God!! Quantas vergonha ainda teremos que passar para a classe média compreender o quanto foi feita de idiota e imbecil?”
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“Perdemos! Pobres desinformados ou cheios de informação tóxica. Muitos desses com curso superior.”

 “O último áudio do Dallangnol não deixa dúvidas. Quão perversos e mentirosos são os membros da elite brazuca e seus serviçais.”

“Mas que país engraçado. Tudo que imputaram como acusações a Lula, os doutores da lei estavam cometendo.”

“Em tempos de idade midia, ou nova idade média. Enciclopédia de/contra fake news. Lutando com armas do passado contra os mortos vivos da direita.”

VOLTANDO A REPÚBLICA VELHA?
Não quero viver da caridade da elite que detesta o povo, mas finge que não. Que dão com uma mão, mas tiram com dez. Quero politicas públicas universais, republicanas, democráticas. Politicas públicas que considere as desigualdades para tratar diferente os desiguais, sempre a favor dos que tiveram ou tem menos oportunidades.

“brasileiros partidos. Tancredo (avô) um dos pivôs da redemocratização. Aécio (neto) um dos pivôs da desdemocratização em curso.”

"Depois de Gramsci, Escola de Frankfurt e de Paulo Freire, não se compreende recolonização de territórios, roubo de riquezas e escravização de pessoas, sem antes acontecer a recolonização das mentes. Porque educação popular, cultura de base comunitária e economia solidária não foi considerado como estratégico pelo campo progressista e nem é ainda? Basta ver como estão as administrações do campo progressista nesses quesitos. Aracaju e Socorro, municipios de Sergipe administrados pelo PC do B são bons exemplos."

"Perdemos! Pobres desinformados ou cheios de informação tóxica. Muitos desses com curso superior. Aguardem o que vem por aí. Todos os nossos direitos e conquistas sociais são o alvo. Nenhum está salvo." https://www1.folha.uol.com.br/…/reforma-da-previdencia-foi-…
Mutas canções nos consolam.
 "O campo progressista pode ter surpresas eleitorais, ao ver o centro e a centro direita crescer além do esperado,  após o encolhimento da extrema direita, depois do desastre dessa "viagem" de Bolsonaro, Moro e outros do mesmo time.
Isso acontece porque nomes como Tabata Amaral, apesar de  desgastes  como o voto favorável a deforma da previdência dos banqueiros, tem uma estratégia de comunicação, mobilização e  também de formação de novos quadros que agrega ousadia e inovação, com uso fortemente das novas tecnologias, inclusive utilizando-se de estratégias e táticas que foram aprendidas com o campo progressista.
Para compreender o que afirmo, recomendo assistir a série de programas abaixo.
Assim como ler um artigo que escrevi em 2006 e publicado no portal overmundo.
http://www.overmundo.com.br/overblog/outro-brasil-somente-com-participacao-e-arte-1"


Zezito de Oliveira - educador, agente/produtor cultural de iniciativas de base comunitária e blogueiro.






Frei Beto no 11° ENCONTRO NACIONAL FÉ E POLITICA.
Terceiro e último dia do Encontro Nacional de Fé e Política. Veja o vídeo a partir do 22° minuto.
A partir do diálogo dos dois discípulos de Emaús, fez uma reflexão sobre o momento atual que estamos vivendo;
Destacou a importância da educação de base, uma das estratégias para trazer o povo para o cenário político.
Betto destacou que nós precisamos resistir e não perder a esperança. "Tudo que eles querem é que a gente tenha nojo de política, que a gente desista. E é justamente o contrário que devemos fazer..."
Para isso é preciso sempre resgatar a memória histórica de nossas lutas!
Por fim, terminou com um poema de Cora Coralina: Desistir!
Veja o vídeo a partir do 22° minuto



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