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terça-feira, 25 de junho de 2013
Líderes ensaiam saudação nazifascista em protesto sem pauta no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (24/06/2013)
Líderes ensaiam saudação nazifascista em protesto sem pauta
Cerca de mil pessoas estiveram no Centro do Rio. Movimento também culpou imprensa
O Dia
Rio - O protesto sem pauta que ocupa a Avenida
Rio Branco, desde a tarde desta segunda-feira, ganhou contornos
bizarros. Os líderes do movimento tentaram impor uma saudação
nazifascista para os mil presentes. Com os braços estendendidos, alguns
gritavam "Dias de luta, dias de glória". A maioria das pessoas não
seguiu o ritual.
Os manifestantes ficaram sentados em um dos
prédios na Avenida Rio Branco, com cartazes e dizeres "#vemprarua" "Não
aos partidos!" e "Não culpem os jornalistas, culpem a imprensa".
Grupo caminhou da Candelária à Cinelândia no início da noite desta segunda
Foto: Fernando Souza
No local, houve breve princípio de tumulto quando
um homem tentou roubar um celular. Ele foi contido por manifestantes e
preso por PMs. O caso seguiu para a 5ª DP (Mem de Sá).
A manifestação terminou na escadaria da Câmara de Veradores, na Cinelândia, sem confronto com a polícia.
Grupo de manifestantes faz passeata na Avenida Rio Branco, Centro do Rio
Fernando Souza / Agência O Dia
Manifestação sem pauta
Cerca de 500 manifestantes ocuparam, na tarde
desta segunda-feira, a Avenida Rio Branco, no Centro de Rio. No entanto,
ao contrário dos últimos protestos que, entre outras demandas, lutou
pela dimuição das tarifas de ônibus na cidade, este não teve uma pauta
definida. Os organizadores, o professor José Ferreira, 37 anos, e Maicon
Freitas, 31, não souberam explicar os motivos da nova passeata.
"Estamos aqui pelo povo e não temos partido",
limitaram-se a declarar os dois. Perguntados se manifestantes com
bandeiras poderiam entrar no protesto, os dois foram taxativos: "Podem,
desde que respeitam as nossas bandeiras". No entanto, a dupla também não
soube expôr quais são as bandeiras levantadas no ato.
Muitas pessoas que chegaram ao local imaginaram
se tratar da passeata do Fórum de Luta contra o Aumento das Passagens.
"Não sei o que está acontecendo, mas já vi que essa não é uma
manifestação que pensávamos que fosse", disse um estudante que não quis
se identificar. Muitos vieram por convocação via Facebook. Em algumas
faixas, foi possível ler: "Somos contra os partidos".
PMs ficaram de prontidão durante o protesto
Foto: Reprodução
Muitos usavam máscaras. Durante o dia, eles
receberam críticas de outros grupos na internet, que tentavam esvaziar o
ato. No meio do trajeto pela Rio Branco, o grupo mostrou que tinha
estrutura. Do alto de um dos prédios, foram projetadas imagens e
expressões que davam cara ao grupo. Frases como “cura gay é coisa de
viado” e “não culpem os jornalistas, mas os jornais”, refletiam a
ideologia dos organizadores.
Eles foram acusados de serem neonazistas. Quando
questionados sobre, gaguejaram e preferiram se esquivar. "Não é hora de
falar sobre isso, deixa pra lá", afirmou um deles.
O tráfego ficou lento na região, por conta da
interdição da Rio Branco com a Avendida Presidente Vargas. A Guarda
Municipal, CET-Rio e PMs acompanharam. O Fórum de Luta contra o Aumento
das Passagens fará uma plenária nesta terça-feira no Instituto de
Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) para decidir os rumos do movimento. Bonsucesso reúne 300
Cerca de 300 manifestantes pararam o trânsito na
Avenida Brasil, na altura de Bonsucesso, Zona Norte do Rio, na noite
desta segunda-feira. Eles se concentraram na Praça das Nações,
caminhando de um lado para o outro e gritando palavras de ordem.
A maioria é muito jovem e ninguém soube explicar a
pauta do protesto. Os presentes gritaram palavras de ordem e
atravessaram a via expressa algumas vezes e retornando para a Praça.
Um manifestante soltou um rojão, que provocou
breve corre-corre, momento em que os presentes pediram pela não
violência no ato. Uma tropa de choque do 22º BPM (Maré) acompanha o
protesto. Até o momento, não há registro de incidentes.
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