Hoje dou início a série #reinventaracultura, com posts semanais em duas frentes: as mudanças no setor profissional de cultura - políticas, programas e ações dos setores das artes e de espaços culturais- e aquelas que apontam transformações nas crenças culturais que sustentam decisões que impactam a vida das sociedade e das pessoas comuns.
Começo com a primeira frente. Escolhi o programa lançado pela Calouste Gulbenkian Foundation no Reino Unido, "Culture Reset", lançado em julho, pela abertura inspiradora da escritora e ativista indiana Arundhati Roy, cujo trabalho acompanho desde sempre:
"“Historicamente, as pandemias forçaram os humanos a romper com o passado e a imaginar seu mundo de novo. Esta não é diferente. É um portal, uma porta de entrada entre um mundo e o outro. Podemos optar por atravessá-lo, arrastando as carcaças de nosso preconceito e ódio, nossa avareza, nossos bancos de dados e idéias mortas, nossos rios de luto e céus poluídos. Ou podemos caminhar levemente, com pouca bagagem, prontos para imaginar outro mundo. E prontos para lutar por isso".
Arundhati Roy me inspira.
O Culture Reset apoia 192 produtores, criadores e diretores de artes e cultura no Reino Unido que trabalham para acelerar mudanças que reorientem as visões, políticas e programas das artes e da cultura em um futuro próximo. No hub, há uma série de vídeos, podcasts e textos para consulta que estão sendo publicados na medida que o projeto avançar. Há também um convite para que o maior número de profissionais colabore.
Fica a dica. Consulte: http://www.culturereset.org/
13 de julho de 2020
Taqui está uma revolução silenciosa acontecendo nas artes e na cultura. A mudança da noção de ' grande arte e cultura para todos ' , à arte e à cultura ( em toda a sua diversidade ) feito por, com , e para ... TODOS .
Essa revolução reflete mudanças em nossa sociedade em direção à participação ativa. Não estamos mais satisfeitos em consumir passivamente. Nas vidas vividas em parte online, buscamos estar envolvidos em tudo. Desde gerenciar nossas finanças, organizar nossas férias, compartilhar nossas músicas, fotos ou idéias - queremos estar ativamente engajados em moldar nossas próprias vidas e as das comunidades com as quais vivemos e trabalhamos .
As artes e a cultura formais financiadas vêm se destacando. Por muito tempo, foi definido como um estreito espectro de prática - teatro, museus, música, ópera, artes visuais, patrimônio, bibliotecas, dança - com exclusão de formas mais diversas e relevantes . E por muito tempo foi amplamente ditado por poucos, não por muitos. E para todo o grande trabalho dos produtores culturais para abrir a prática, e para quem é, ainda é amplamente visto como a reserva de uma pequena porcentagem do todo .
Mas há uma mudança no ar - uma revolução silenciosa - longe de um puramente cultura de cima para baixo que podem se sentir 'feito para nós' a uma cultura que reconhece as qualidades e poder das bases , o dia a dia . Os quatro conselhos artísticos do Reino Unido começaram a refletir essa mudança, e muitos artistas e empresas estão mudando seu foco da criação para a co-criação - para envolver as comunidades no que constitui arte, quem pode fazer isso, onde acontece e para quem.
À medida que nosso setor cultural muda para envolver melhor nossas comunidades na tomada de decisões, há quem questione o papel de artistas e produtores profissionais. Eles temem que um maior compromisso com o acesso prejudique de alguma forma a qualidade . A especialidade será superada pela opinião das massas . Essa experiência foi desvalorizada. A participação ativa é o inimigo de uma das artes próspera e sector cultural. CULTURA REINICIAR explorar s estes temas e abertos s até abordagens que celebram a liderança democrática.
CULTURA REINICIAR vai gerar novas idéias e abordagens práticas para melhor e se envolver mais ativamente os cidadãos comuns na vida cultural deste país. Proporcionará um ambiente estruturado para explorar o espaço onde a cultura de cima para baixo encontra as bases, de baixo para cima. Explorará novas abordagens para a produção que se baseiam em conhecimentos e criará estratégias para renunciar a quem detém o poder em nossas vidas culturais. Ele irá proporcionar um contexto que celebra o artista profissional, os produtores que lhes dão suporte, e as comunidades que eles procuram servir. Não à custa de um sobre o outro. Mas ambos juntos, ao mesmo tempo, em um tensão poderosa.
O RESULTADO DA CULTURA fornece um contexto para permitir que os produtores ' deixem ir e deixem vir ' . Mas crucialmente não solte tudo. Congratulamo - nos com conhecimentos e experiência. E procure associar isso a estratégias que permitam aos produtores renunciar a parte do poder que vem com a sabedoria. Em nossa busca por melhores respostas, incentivaremos o desenvolvimento de melhores perguntas. Oferecemos um espaço seguro para dar a sua opinião e , fundamentalmente, para ouvir.
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