sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Uma pequena nota após assistir filmes sensacionais de algumas coleções de cinema da Folha.

Nessa primeira nota não iremos falar sobre os filmes, iremos tratar das condições necessárias para conseguirmos realizar bons projetos com filmes e com outros tipos de linguagens artisticas.

Coleção Folha Grandes Diretores do Cinema

Os professores na Escola do Futuro farão plano de aulas baseados completamente na utilização de filmes, canções,  literatura e fotografias, não de forma exclusiva mas preponderante.   Principalmente os da área das ciências humanas 

Entretanto,   para isso será necessário os cursos de licenciatura e pedagogia  nas universidade investirem  em matérias com este perfil, incluindo a formação em cineclubismo.

O MEC e as Secretarias de Educação realizar formação continuada em estética, criação e produção  no campo do audiovisual, música, literatura e fotografia. 

O MEC e as Secretaria de Educação reformar escolas ou realizar serviços de pequena monta visando criar salas escuras e climatizadas para exibição audiovisual, comprar mais e melhores equipamentos para produção e projeção audiovisual, audição de canções e etc..

Levar a sério o espaço da biblioteca, melhorando a sua infra-estrutura e colocar professores formados  continuadamente para dinamizar e orientar alunos e outros colegas na utilização do acervo.

O que mais? Sob esse foco, sob esse ponto de vista. Quem preferir pode deixar nos comentários

Quem me ouve? Ou é game over? 

Se for game over quem vence ou quem vencerá é o tecno-burocratismo educacional, mesmo com governos progressistas. Tá cheio disso no MEC e nas Secretarias de Educação. 

Esse técno-burocratismo tende a enxergar a escola como um amontoado organizado de professores e alunos, isso principalmente por meio de um excesso de planilhas para preenchimento,  e exames de avaliação institucional que aferem  aspectos quantitativos em detrimento de aspectos qualitativos... 

E mesmo os aspectos quantitativos,  levam mais em consideração os resultados fins e não a avaliação sobre a presença ou ausência dos meios necessários para um resultado final satisfatório.

Assim não é incomum técno-burocratas até concordarem com as propostas elencadas no inicio desse texto, mas muitos acreditam em professores super-heróis ou madre Tereza de Calcutá, capazes de conseguir realizar o "milagre" da aprendizagem minima necessária, com escolas de salas quentes sem ventilação, com quantidade "legal" estimada de 30 a 40 alunos, com salas de informática tomada por equipamentos obsoletos ou defasados, com biblioteca transformada em depósito de livros ou outros materiais, sem quadras, ou quando tem em condicões lastimável, muitas vezes sem cobertura, sem auditório e com pátios de tamanho reduzido. E com tudo isso, dentre todos, o professor que mais sofre  é o professor de arte.

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