domingo, 27 de fevereiro de 2022

E a guerra na Ucrânia? Seleção de memes, vídeos e textos para quem não quer ficar moscando...

 Eu vou explicar a guerra pra quem é da quebrada.

Mano Brown

A Rússia é aquele mano folgado lá da Zona Leste que nunca se trombou com os EUA. Os EUA aqueles Playboy de Moema que andava bem vestido e só andava com os mano Europeus da Vila Olímpia e Morumbi.

Mas tinha um mano chamado Ucrânia nascido e criado na Zona Leste que começou a andar com os Boy da Europa e fica de buxixo com os EUA.Certo dia os Boy chamou o Ucrânia pra fazer parte do bonde deles e se o Rússia embaçar ia levar um cassete do bonde..

Só que o Rússia que não é bobo é fechado com os mano da 25 de Março os China , aqueles mano que vende cabo de celular e película, ta até vendendo umas Lacoste e Nike e manda no centro da porra toda

O Rússia chamou o Ucrânia pras ideias e disse que ia enfiar o cassete se ele colasse com os Boy.

O Ucrânia desacreditou e começou a levar um cassete, os Boy aparentemente deixou o Ucrânia na mão e disse que vai brecar os rolê do Russia na cidade toda.

Agora vai todo mundo pras ideias e quem tiver moscando vai nessa. 




















 A culpa na crise ucraniana tem muitos donos

Os Estados Unidos continuaram contra a Rússia o que era a guerra contra o comunismo

por Janio de Freitas 

A preliminar de todas as turbulências em que se envolveram Estados Unidos e europeus, desde o fim da União Soviética, espera há três décadas a compreensão desses países para tentarem solucioná-la: o comunismo acabou como nação e como movimento, mas os Estados Unidos continuaram contra a Rússia o que era a guerra contra o comunismo. Por quê?

O tema não entra em consideração, por certo pelo temor da reação americana. Onde houve proximidade, entendimentos e interesses da Rússia, os Estados Unidos puseram sob acusações, pressão e riscos.

Assim foi sacrificada, reiteradamente, a oportunidade de convivência menos letal e mais inovadora entre as forças dominantes do mundo.

A Rússia extinguiu os saldos da experiência de convívio equânime de Gorbachev e mesmo de Ieltsin, e assumiu sua contraparte nas confrontações.

A colaboração na aventura espacial foi a exceção da regra, mais por necessidades temporárias dos americanos que por associação de sinceridades promissoras.

Assim a Rússia foi cercada por 14 países que eram partes da União Soviética ou a ela associados, vários deles abrigando armamentos voltados para a Rússia, inclusive mísseis nucleares.

Todos esses países de fora da Europa Atlântica, como a Ucrânia, mas conduzidos pelos Estados Unidos a integrar a Organização do Tratado do Atlântico Norte, Otan, formada sob a liderança americana para aplacar o pesadelo de uma expansão ocidental da URSS.

O capítulo atual de tal elaboração bélica fica explicado na mínima síntese da porta-voz do Ministério Exterior chinês: "Eles (americanos e membros da Otan) já pensaram nas consequências de encurralar uma grande potência?".

Também uma pequena frase, esta de Joe Biden quase três semanas antes da invasão da Ucrânia, simboliza com perfeição a arrogância e a diplomacia dos Estados Unidos.

Refere-se ao gasoduto Rússia-Alemanha, obra de US$ 10 bilhões, pronta, de extrema necessidade para a carência alemã de gás: "Nós [os americanos] vamos acabar com ele". Não falava do interesse de um inimigo, mas das futuras condições de vida em um aliado leal.

O poder americano não tem diplomacia. Age nas divergências e objetivos externos com uma adaptação do modo "primeiro atira e depois indaga".

Inesquecível, a propósito, uma frase muito explorada no divertido Diário Carioca, sacada pelo extraordinário jornalista e depois historiador que foi José Ramos Tinhorão: "Os americanos só farão política externa quando tiverem diplomatas ingleses e redatores franceses".

Sem isso, é a força, pressionante, ameaçadora, sempre, como iniciativa e como resposta.

Os russos não são diferentes, mas, sinistros por natureza, poupam-se de usar ares angelicais e falar tanto em diplomacia sem a praticar. Ou, nos europeus, não a praticando senão entre potências.

A culpa na crise ucraniana tem muitos donos. Biden inflamou-a, no entanto, de maneira tão deliberada quanto a que acusou na ação de Putin.

No mais recente de seus bons artigos, aliás, o professor e colunista Mathias Alencastro informou que "o segundo (eu, sendo Elio Gaspari o outro criticado) imputa ao governo Biden a responsabilidade pela crise".

Isso não. Não imputo, jamais imputei e não imputaria nem a Bolsonaro. Posso assegurar meu esforço para não expor à vergonha palavras descuidadas de toda estética verbal.

Em questão secundária, observo o engano da crítica ao supor no texto o que não há nele.

Modéstia à parte, o especialista do Cebrap em relações internacionais até incorre em semelhanças com o criticado na visão do fundamental.

Os repetidos apelos do presidente da Ucrânia para que Biden moderasse sua intensa investida contra a Rússia, causa de agravamento e prejuízos econômicos da crise, fazem confirmação inquestionável da ação intoxicante de Biden.

Tamanha incontinência até fez uso indevido dos nomes da Otan e de aliados, ainda inexistindo resolução sobre a Rússia.

Biden fechou a Putin as vias de saída sem guerra (por exemplo, dando veracidade às alegadas manobras e recolhendo as tropas). Biden aplicou às suas intervenções o sentido de desafio, de ultimato.

Muitas vezes, com a inflexão e a fisionomia do ódio, contra a voz baixa e lerda do iceberg russo posto contra parede.

Contra a mesma parede, logo foram postos Biden e a Otan. Se recusadas pela Ucrânia as condições de Putin para o cessar fogo, os russos poderiam ocupar a Ucrânia e mudar o governo.

Diante do novo ultimato, à Otan e a Biden restariam duas hipóteses: deixar a Ucrânia à ocupação russa ou recuarem do objetivo de acrescentar a Ucrânia ao cerco estratégico à Rússia.

Mas nenhuma das partes enfrenta desafios da melhor maneira.

O que cabe aos de fora, como sempre, é esperar pelo resultado que nunca será bom para a humanidade.

Janio de Freitas, jornalista 

Fonte: FSP 26/02/2022




Henrique Domingues, direto da Rússia: Temos que desmascarar a propaganda de guerra ocidental



jornalista Luiz Carlos Azenha
27 de fevereiro de 2022 no facebook
Assim que acabar a guerra na Ucrânia a mídia ocidental vai se deslocar todinha para a Líbia para nos mostrar o resultado desastroso da derrubada do governo local, que resultou na partição (na prática) do país, em guerra civil, morte e doença da população e empobrecimento generalizado. Tudo com o selo da “aliança defensiva” chamada OTAN. Só que não. É o que tenho dito: denunciemos o direitista Putin, mas sem esquecer da agressividade do Ocidente, que usou a Ucrânia para seu experimento de “cercar” a Rússia. Usou 44 milhões de pessoas para um “jogo de guerra”.
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Luiz Carlos Azenha
Estou completando 50 anos de jornalismo em 2022. Uma das coisas que aprendi neste meio século, 20 anos dos quais em NY, é que a máquina de propaganda do Ocidente é implacável, chama de “propaganda” tudo o que foge de sua narrativa — e é ela própria uma imensa máquina de propaganda. O jornal de referência, NYTimes, é aquele que vendeu as “armas de destruição em massa” do Iraque na primeira página. Menin@s, eu vi o espetáculo de desinformação na minha própria casa, todos os dias. Pediram desculpas numa edição especial,  mas continuam fazendo propaganda do american way of life igualzinho, hj em dia, soterrando os fatos com wishful thinking.
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Patrick Mateus - Em 27/02/2022

"É muita desonestidade intelectual dizer que aqueles que estão apontando as incoerências do Ocidente no caso da invasão da Ucrânia estão se manifestando a favor da guerra. Vocês não têm vergonha? 
Eu me recuso a fazer papel de "vai com a mídia" e chamar Biden e o ocidente de "heróis da liberdade" enquanto Putin e Rússia são classificados de "Ditador sanguinário". 
Onde estão vocês, desonestos intelectuais, quando crianças palestinas são assassinadas pelo Estado de Israel dentro de gaiolas em Gaza? Onde estão vocês quando idosos morrem de câncer por falta de quimioterápicos devido ao bloqueio criminoso dos Estados Unidos contra a Venezuela? 
Onde vocês estão quando as Forças Armadas da Ucrânia promovem um verdadeiro genocídio contra o próprio povo em Donetsk e Lugansk? 
Então, sim, apontarei as incongruências dos discursos do Ocidente, e nem por isso estou defendendo a guerra. Estamos no ano de 2022 e qualquer guerra é injustificável, principalmente pelo fato de que os primeiros a serem atingidos é o povo pobre e trabalhador. Daí a servir de massa de manobra para a narrativa de "vilão e mocinho" da imprensa Ocidental? Jamais! 
Pensar não dói!"




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