quarta-feira, 13 de março de 2019

Play list para os filhos (as) Santo Amaro da Purificação e para todos (as) que se sentem irmanados (as).

No domingo passado, dia 03 de março, eu e minha esposa Margarette fomos assistir ao documentário “Fevereiros”, em seu último dia de exibição, no Cine Vitória (na Rua do Turista), e posso garantir que o filme foi uma experiência mais que prazerosa, foi uma bênção, um grande presente de Deus, dos Orixás. Um presente, aliás, não só para mim, mas também para Margarette que, encantada com a produção do filme, já teve a feliz oportunidade de conhecer Santo Amaro da Purificação —minha cidade natal — em seus dias de alegria e de sagrada festividade, quando de nossas viagens ao recôncavo baiano.

Para essa afortunada ocasião, aproveitamos para convidar minha mãe, minhas duas irmãs e um irmão, que haviam chegado recentemente da Bahia (assim como eu, eles também são filhos de Santo Amaro) para nos acompanhar na sessão, uma obra que tem tudo a ver com eles também, com nossa história, com nossas origens. Puderam, inclusive, reconhecer amigos e conhecidos atuando naturalmente em meio à narrativa como coadjuvantes. Importante perceber que muitas outras pessoas, simples, humildes, mas que contribuem para a riqueza cultural e artística da cidade, estado e país foram lembradas durante a produção. Foi realmente um grande privilégio ter podido prestigiar aquele lindo filme, expressão audiovisual repleta de singularidades culturais e artísticas daquele povo abrilhantada pela voz da conterrânea Maria Bethânia e de seu Irmão Caetano Veloso.

Senti-me bastante contemplado e ambientado por tão ricas e pertinentes manifestações de nossa gente, de nossas belezas e raízes! Toda essa magia e encanto presentes em cada palavra, verso ou canção traduzem-se como marcas indeléveis que carrego aonde quer que eu vá, como parte imprescindível de mim.

E todo esse sentimento me faz perceber essa forte conexão entre Rio e Bahia, entre Fé e Carnaval, entre Música, História e Folclore. Assim como o Brasil se redescobre em cada uma dessas manifestações, assim também cada um de nós se redescobre ao vislumbrar e reconhecer sua própria história e seu povo sendo retratados por pessoas tão ilustres e talentosas, dedicadas à arte e ao fomento da paz, da cidadania e do amor que integra independente de tons, cores e matizes. Que venham outros fevereiros!

Viva à Maria Bethânia (a Menina de Oyá) e família Veloso, viva a Santo Amaro e à Nossa Senhora da Purificação e ao Carnaval, viva ao Rio de Janeiro e à Mangueira, viva à Iansã e a todos os Orixás! Viva à Arte!

Maxivel Ferreira

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019


"Fevereiros" com Maria Bethania apresenta um dos melhores "pedaços" de um Brasil despedaçado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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