Se é verdade que ninguém está salvo e que todos somos o alvo, porque vivemos em um mundo doente. Também é verdade que precisamos desafiar a noção de que o inferno é aqui, e para isso, vamos precisar de todo mundo.
Mas antes, durante e depois, precisamos fazer com que muito mais gente pense nas crianças de Hiroshima, de Columbine, de Realengo, de Suzano. Pensar, lembrar,buscar formas de evitar, mesmo que todo cuidado ainda seja pouco. Realizar como faz o amado Papa Francisco, que após o atentado a associação mutual israelita-argentina em 1994, ainda como Cardeal Bergoglio, não se limitou somente a lamentar e a rezar pelas vitimas e por todos nós, mas criou um projeto chamado Escolas de Encontros ou Escolas de Convivência, juntando crianças,jovens e adultos, a partir da questão inicial: Você ( s) tem sede de que? Você (s) tem fome de que? E depois, o que farão juntos para buscar saciar, nem que seja com pouco, essa fome e essa sede? Até porque muitos tem sede e fome do infinito, porque se sentem como cidadãos do infinito, mas querem levar a paz no seu caminho.
E a proposta do Papa Francisco, quer chegar até todos os lugares, a todos os homens e mulheres de boa vontade, pois vamos precisar de todo mundo, pra banir do mundo a opressão, e a proposta da Escola de encontros, ou Escolas de convivência foi apresentada ao governador de Sergipe Belivaldo Chagas e a vice governadora Eliana Aquino, os quais designaram assessores que receberam uma comissão liderada por Célio Turino, colaborador brasileiro do Papa Francisco no arranjo internacional do programa Escola de Encontros.
Isso foi em dezembro de 2019 e desde então aguardamos resposta. Em dezembro, também houve conversações com representantes do governo do Ceará e a Bahia. É o nordeste recebendo essa oportunidade de mostrar um bom caminho, uma boa direção, para servir como luz, como farol, como referência, para um país que tem muitos representantes do povo, defendendo o indefensável, como o senador por SP que propôs armar professores e funcionários, na linha de combater o incêndio jogando mais gasolina. Será que isso passará despercebido aos governadores visitados?
Queremos saber, precisamos de uma resposta, não apenas a esse chamado do Papa, como ao que propôs Gilberto Gil, um parceiro do Papa Francisco e de todos àqueles que não se furtam a fazer o bom combate, o qual como ministro da cultura, contando com o apoio do presidente Lula, foi o grande responsável, juntamente com o historiador Célio Turino, pelo sucesso do Programa Cultura Viva - Pontos de Cultura, política pública, cujo experiência exitosa se soma ao bem sucedido programa Escola de Encontros, em favor da proposta dos Pontos de Encontro.
As perguntas de Gilberto Gil, feitas através de uma canção emblemática,dos tempos iniciais da presença intensiva da tecnologia em nossas vidas. Tecnologia que também participa das situações de tragédias como as de Suzano, sendo também aliada fundamental nas ações de prevenção e enfrentamento a estas.
"Queremos saber,
Queremos viver
Confiantes no futuro
Por isso se faz necessário prever
Qual o itinerário da ilusão
A ilusão do poder
Pois se foi permitido ao homem
Tantas coisas conhecer
É melhor que todos saibam
O que pode acontecer".
Resistamos Re existamos, mesmo sem alcançar todas as respostas que almejamos, porque o necessário para prosseguir mesmo, é não ter medo de amar e de não ser livre.
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Confiantes no futuro
Por isso se faz necessário prever
Qual o itinerário da ilusão
A ilusão do poder
Pois se foi permitido ao homem
Tantas coisas conhecer
É melhor que todos saibam
O que pode acontecer".
Resistamos Re existamos, mesmo sem alcançar todas as respostas que almejamos, porque o necessário para prosseguir mesmo, é não ter medo de amar e de não ser livre.
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