SARAU "ARTE NA GARAGEM" - SUA GARAGEM É O PALCO!
Fonte: Portal Overmundo
Reunir um grupo de pessoas para assistir a um show de artistas
ligados à cultura de massa é fácil. Da mesma maneira, ir até o teatro
para assistir a uma peça de teatro com artistas “globais”, também.
Os artistas da cultura de massa, incluindo os “globais”, contam com todo o aparato dos meios de comunicação e, por causa disso, em muitos casos, são os únicos dos quais a população, em especial adolescentes e jovens, têm conhecimento.
A despeito disso, o Brasil (e Sergipe não é exceção) conta com uma grande produção artística de qualidade que não consegue, salvo algumas exceções, mobilizar muita gente e, às vezes, nem mesmo um pequeno grupo para garantir presença em eventos culturais, mesmo que estes sejam de pequeno porte.
Para mudar esta situação, faz-se necessário ampliar as políticas públicas de democratização cultural, como também do acesso às novas tecnologias da informação e da comunicação, assim como fortalecer as iniciativas coletivas de artistas e produtores culturais voltadas para a formação de público.
Dentre estas iniciativas, destacam-se os saraus — uma tradição que data do período colonial e que mesmo assim nunca deixou de ser realizada. Aliás, nos últimos anos tem ressurgido com bastante força, até mesmo em alguns segmentos ligados à juventude da periferia de São Paulo e de outras grandes e pequenas cidades. Aqui em Aracaju, o mais tradicional chama-se “O Poeta, o Vinho e o Violão” produzido pelo SESC.
Nesta perspectiva, os produtores culturais João Santos e Zezito de Oliveira, com a chancela da Ong Ação Cultural, estão à frente do Sarau “Arte na Garagem”. A intenção é reunir mensalmente um grupo de pelo menos 20 amantes da cultura nas garagens e outros espaços apropriados das casas de alguns destes, palco onde o evento terá lugar.
Atrações:
Bate-papo com Verônica Sacta (que mais uma vez visita Aracaju), integrante da Caravana Internacional Arco iris por La Paz. Na oportunidade, ela falará sobre o que aprendeu e ensinou ao visitar dezenas de Pontos de Cultura espalhados por diversos estados brasileiros.
Música – Krânio
Artes Plásticas – George Vieira
Video – José Lacierva
Poesia – Gilda Costa
Dança do Ventre – Karol Mora
Ambientação Estética: João Santos
Os artistas da cultura de massa, incluindo os “globais”, contam com todo o aparato dos meios de comunicação e, por causa disso, em muitos casos, são os únicos dos quais a população, em especial adolescentes e jovens, têm conhecimento.
A despeito disso, o Brasil (e Sergipe não é exceção) conta com uma grande produção artística de qualidade que não consegue, salvo algumas exceções, mobilizar muita gente e, às vezes, nem mesmo um pequeno grupo para garantir presença em eventos culturais, mesmo que estes sejam de pequeno porte.
Para mudar esta situação, faz-se necessário ampliar as políticas públicas de democratização cultural, como também do acesso às novas tecnologias da informação e da comunicação, assim como fortalecer as iniciativas coletivas de artistas e produtores culturais voltadas para a formação de público.
Dentre estas iniciativas, destacam-se os saraus — uma tradição que data do período colonial e que mesmo assim nunca deixou de ser realizada. Aliás, nos últimos anos tem ressurgido com bastante força, até mesmo em alguns segmentos ligados à juventude da periferia de São Paulo e de outras grandes e pequenas cidades. Aqui em Aracaju, o mais tradicional chama-se “O Poeta, o Vinho e o Violão” produzido pelo SESC.
Nesta perspectiva, os produtores culturais João Santos e Zezito de Oliveira, com a chancela da Ong Ação Cultural, estão à frente do Sarau “Arte na Garagem”. A intenção é reunir mensalmente um grupo de pelo menos 20 amantes da cultura nas garagens e outros espaços apropriados das casas de alguns destes, palco onde o evento terá lugar.
Atrações:
Bate-papo com Verônica Sacta (que mais uma vez visita Aracaju), integrante da Caravana Internacional Arco iris por La Paz. Na oportunidade, ela falará sobre o que aprendeu e ensinou ao visitar dezenas de Pontos de Cultura espalhados por diversos estados brasileiros.
Música – Krânio
Artes Plásticas – George Vieira
Video – José Lacierva
Poesia – Gilda Costa
Dança do Ventre – Karol Mora
Ambientação Estética: João Santos
- onde fica
- Atelier da Irene
Aracaju-SE - quando ir
- 12/9/2009, às 19:30h
- quanto custa
- R$10.00 (pagamento antecipado)
É necessário fazer reserva. - contato
- Zezito de Oliveira
UM SUCESSO!!!! A PRIMEIRA EDIÇÃO DO PROJETO “ARTE NA GARAGEM”.
A primeira edição do projeto “Arte na Garagem” foi um sucesso, reunindo arte e gente de qualidade. Quanto a esse aspecto não resta dúvida de que há muito artista produzindo biscoito fino(1) ou papa fina em matéria artistica, mesmo sem serem conhecidos do público que prefere esse tipo de arte.
Mesmo com o esforço de alguns veiculos de comunicação e de alguns gestores de espaços culturais, muito ainda precisa ser feito ou como disse Milton Nascimento e Fernando Brat : “Se muito vale o já feito, mais vale o que será”.
Por outro lado, tivemos alguns problemas com a produção, os quais precisam serem analisados e corrigidos, afim de não prejudicar a manutenção e ampliação das atuais e futuras alianças ou parcerias, formato de trabalho, sem o qual não será possivel a continuidade e a sustentabilidade da proposta.
Na próxima semana disponibilizaremos fotos, imagens de vídeo e depoimentos dos participantes da primeira edição.
Um grande abraço para todos (as) aqueles que tornaram possivel a realização da primeira edição do “Arte na Garagem”.
P.S: Importante lembrar aos que se fizeram presentes ao evento, da necessidade de entregar o depoimento sobre os aspectos positivos e negativos do mesmo, além de sugestões para aprimorarmos a proposta.
(1) Desde que o escritor Oswald de Andrade criou a expressão “biscoito fino”, ela virou sinônimo de algo selecionado, de qualidade. Como resposta aos comentários de que não era entendido pelo homem de rua, vociferou Oswald, “a massa ainda comerá do biscoito fino que eu fabrico” - profecia relembrada, 60 anos depois, por outro poeta e escritor, Geraldinho Carneiro, que ao saber que as amigas Kati e Olivia pretendiam criar uma gravadora comprometida com o supra-sumo da música brasileira, exclamou: “Mas o que vocês vão fazer é biscoito fino!”. E o batismo estava feito.
Zezito de Oliveira
A primeira edição do projeto “Arte na Garagem” foi um sucesso, reunindo arte e gente de qualidade. Quanto a esse aspecto não resta dúvida de que há muito artista produzindo biscoito fino(1) ou papa fina em matéria artistica, mesmo sem serem conhecidos do público que prefere esse tipo de arte.
Mesmo com o esforço de alguns veiculos de comunicação e de alguns gestores de espaços culturais, muito ainda precisa ser feito ou como disse Milton Nascimento e Fernando Brat : “Se muito vale o já feito, mais vale o que será”.
Por outro lado, tivemos alguns problemas com a produção, os quais precisam serem analisados e corrigidos, afim de não prejudicar a manutenção e ampliação das atuais e futuras alianças ou parcerias, formato de trabalho, sem o qual não será possivel a continuidade e a sustentabilidade da proposta.
Na próxima semana disponibilizaremos fotos, imagens de vídeo e depoimentos dos participantes da primeira edição.
Um grande abraço para todos (as) aqueles que tornaram possivel a realização da primeira edição do “Arte na Garagem”.
P.S: Importante lembrar aos que se fizeram presentes ao evento, da necessidade de entregar o depoimento sobre os aspectos positivos e negativos do mesmo, além de sugestões para aprimorarmos a proposta.
(1) Desde que o escritor Oswald de Andrade criou a expressão “biscoito fino”, ela virou sinônimo de algo selecionado, de qualidade. Como resposta aos comentários de que não era entendido pelo homem de rua, vociferou Oswald, “a massa ainda comerá do biscoito fino que eu fabrico” - profecia relembrada, 60 anos depois, por outro poeta e escritor, Geraldinho Carneiro, que ao saber que as amigas Kati e Olivia pretendiam criar uma gravadora comprometida com o supra-sumo da música brasileira, exclamou: “Mas o que vocês vão fazer é biscoito fino!”. E o batismo estava feito.
Zezito de Oliveira
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