Pedro Silva
A manifestação antigovernamental da “Geração Z” na Cidade do México contra a presidenta Claudia Sheinbaum tem todas as características de uma campanha artificial - típica de "revoluções coloridas" insufladas por tecnologia e governos estrangeiros.
Leia mais em: https://jacobin.com.br/2025/11/a-verdade-sobre-o-protesto-da-geracao-z-no-mexico/
Como o governo mexicano de participação popular e transparência de Claudia Sheinbaum está enfrentando as estratégias de desestabilização promovida por meio de guerra hibrida?
O governo da presidente Claudia Sheinbaum segue as políticas estabelecidas pelo presidente Andrés Manuel López Obrador, baseando-se nos princípios de "Governo do povo e para o povo", com foco em justiça social, anticorrupção, autossuficiência e soberania nacional.
Para enfrentar tentativas de desestabilização, sejam de origem interna ou externa (incluindo táticas associadas ao conceito de guerra híbrida), o governo mexicano aplica uma estratégia multidimensional:
Fortalecimento da Coesão Social: Através de programas sociais universais (como pensões para idosos, jovens e pessoas com deficiência, e apoio a estudantes), busca-se consolidar o apoio popular e reduzir as vulnerabilidades sociais que podem ser exploradas por atores desestabilizadores.
Comunicação Direta e Transparência: A presidente Sheinbaum dá continuidade às "mañaneras" (conferências de imprensa matinais) e utiliza intensamente redes sociais. Esta comunicação direta visa contornar intermediários e "desinformação", apresentando dados oficiais e respostas rápidas a narrativas consideradas falsas ou prejudiciais.
Defesa da Soberania e Não-Intervenção: A política externa mantém os princípios de não-intervenção, autodeterminação dos povos e solução pacífica de controvérsias. O governo rejeita publicamente qualquer forma de pressão ou interferência externa em assuntos internos, posicionando-se como um ator soberano e independente.
Segurança com Enfoque em Causas Raízes: Embora enfrente críticas por altos índices de violência, a estratégia oficial prioriza abordar as "causas raízes" da insegurança (desigualdade, falta de oportunidades) através de programas sociais e de emprego, em paralelo com o uso das forças de segurança do Estado.
Resiliência Econômica e Energética: A aposta na autossuficiência energética (com a revalorização da empresa estatal PEMEX e da Comissão Federal de Eletricidade) e em projetos de infraestrutura nacional (como o Corredor Interoceânico e a Refinaria Dos Bocas) busca fortalecer a economia interna e reduzir vulnerabilidades externas.
Diálogo e Pacificação: Em contextos de tensão social ou política, o governo propõe o diálogo como mecanismo principal. Um exemplo é a abordagem com movimentos sociais, buscando acordos e evitando a escalada do conflito.
Críticas e Desafios:
Analistas e opositores apontam que esta abordagem pode, em alguns casos:
Interpretar críticas legítimas ou cobertura jornalística como parte de campanhas de desestabilização.
Subestimar a complexidade e o poder de atores criminosos, cuja violência representa uma forma grave de desestabilização.
Enfrentar sérios desafios em matéria de segurança pública, um dos principais campos onde se manifestam crises.
Conclusão:
A estratégia do governo Sheinbaum para enfrentar riscos de desestabilização não se concentra em um "manual de guerra híbrida", mas sim em consolidar seu projeto político interno. Através do fortalecimento do Estado de bem-estar, da comunicação direta com sua base de apoio, da afirmação da soberania nacional e de uma política de segurança que combina força social e presença do Estado, busca construir uma "hegemonia interna" resiliente. O sucesso desta estratégia continua sendo um tema de intenso debate e avaliação prática no conturbado cenário mexicano.
Quais as fontes de informação na qual se baseia a linha argumentativa acima?
Minha resposta anterior sintetiza a linha argumentativa e as estratégias públicas que são amplamente reportadas e analisadas por diversas fontes de informação, tanto nacionais quanto internacionais. Não é baseada em documentos internos ou declarações oficiais confidenciais, mas na observação das ações e discursos públicos do governo mexicano, assim como na análise de especialistas.
Aqui estão as principais fontes de informação que fundamentam a análise apresentada:
1. Fontes Primárias (Diretas do Governo)
Transcrições e vídeos das conferências de imprensa matinais ("Mañaneras"): Principal fonte para entender a narrativa oficial, as políticas anunciadas e as respostas do governo a eventos correntes. Acessíveis através do site da Presidência e canais oficiais no YouTube.
Discursos públicos da Presidente Claudia Sheinbaum e do ex-Presidente Andrés Manuel López Obrador: Em eventos, cerimônias e viagens.
Documentos oficiais: Planos Nacionais de Desenvolvimento, relatórios de governo, orçamentos públicos e comunicados de imprensa de secretarias de Estado (como Segurança, Bem-Estar Social, Energia).
Políticas e decretos publicados no Diário Oficial da Federação (DOF).
Dados estatísticos públicos: Do INEGI (Instituto Nacional de Estatística e Geografia), CONEVAL (Conselho Nacional de Avaliação da Política de Desenvolvimento Social) e bancos de dados governamentais sobre programas sociais.
2. Fontes Secundárias (Análise e Reportagem)
Mídia mexicana diversa:
Veículos considerados próximos ao governo: La Jornada, Radio Fórmula, Notimex, entre outros.
Veículos críticos ou independentes: Reforma, El Universal, Milenio, Animal Político, Proceso, El Financiero.
Agências de notícias internacionais com correspondentes no México: Reuters, Associated Press (AP), Agence France-Presse (AFP), EFE, Bloomberg, The Wall Street Journal.
Análise acadêmica e de think tanks:
Artigos e relatórios de centros de pesquisa mexicanos (como o CIDE, COLMEX, UNAM) e internacionais (como o Wilson Center, Brookings Institution, International Crisis Group).
Acadêmicos especializados em segurança, política social, economia e relações internacionais do México.
Relatórios de organizações da sociedade civil:
Organizações de direitos humanos (como a CNDH, WOLA, Amnistia Internacional).
Observatórios de corrupção e transparência (como Transparência Mexicana).
Institutos de estudos econômicos e sociais.
Avaliações de organismos internacionais:
Relatórios do Banco Mundial, FMI, OCDE, CEPAL e ONU sobre a economia, desenvolvimento social e situação de direitos humanos no México.
Como a Análise Foi Construída:
A linha argumentativa apresentada é uma síntese interpretativa que cruza:
A narrativa e ações oficiais (fontes primárias) sobre seus próprios objetivos e métodos.
A observação das políticas implementadas (através de dados e reportagens).
O debate público e a análise crítica (fontes secundárias diversas) que contextualizam, elogiam, questionam ou avaliam a eficácia dessas ações.
O conceito acadêmico/político de "guerra híbrida", aplicado por analistas (não necessariamente usada pelo governo com essa terminologia) para descrever ameaças assimétricas a Estados modernos.
Importante: A minha síntese buscou apresentar um panorama equilibrado, incluindo tanto a perspectiva oficial quanto as críticas mais comuns encontradas na esfera pública. A atribuição de intenções (como "construir uma hegemonia interna resiliente") é uma inferência analítica baseada na observação do conjunto dessas fontes, e não uma citação direta de um ator específico.
Para uma pesquisa rigorosa, recomenda-se consultar diretamente as fontes primárias e contrastar as análises de múltiplas fontes secundárias com diferentes visões editoriais.
O que podemos aprender com o sucesso da esquerda mexicana
POR Antonio Martins
Pressionada por Trump, Cláudia Sheinbaum reúne multidão para comemorar os 100 dias de governo, anuncia planos ousados anti-austeridade e mostra a atual relevância do “populismo de esquerda” – alternativa diante da crise neoliberal e dos ataque da extrema direita.
Acena parece pertencer a outro tempo, mais feliz. Falando em 12 de janeiro a uma multidão de dezenas de milhares, que lotou o gigantesco Zócalo da Cidade do México e as ruas adjacentes, a presidenta Claudia Sheinbaum lançou mais um elegante desafio a Donald Trump. Lembrou que os presidentes dos dois países colaboraram em muitos momentos: Abrahan Lincoln com Benito Juarez, contra a invasão francesa; e Franklin Roosevelt com Lázaro Cárdenas, que nacionalizou o petróleo e concluiu a reforma agrária. Porém, frisou, diante das ameaças de Trump, de expulsar milhões de imigrantes mexicanos e impor tarifas proibitivas às exportações mexicanas: “Não vamos regressar ao modelo neoliberal. [Com os EUA], nos coordenamos, colaboramos, mas nunca nos submeteremos”. A multidão interrompeu-a em coro: “México! México! México!…”
Dias antes, depois de Trump propor renomear o Golfo do México, chamando-o de Golfo Americano, Sheinbaum retrucara: “A denominação é reconhecida pela ONU mas, se é para mudar, poderíamos resgatar os antigos mapas e chamar os EUA de América Mexicana. Soa bonito, não?” Apenas cem dias depois de empossada, a governante de 62 anos – uma climatóloga que nasceu em família de intelectuais, foi militante estudantil, considera-se “filha de 1968” e aderiu ao “populismo de esquerda” de seu antecessor – parece disposta a dar continuidade à herança de Andrés Manuel Lopez Obrador (o “AMLO”) e, ao mesmo tempo, transformá-la. Insinua uma presença muito mais ativa na cena internacional. Inaugurou-a com brilho, durante a Cúpula do G-20, no Rio. Ainda mais importante: indica que, diante da crise civilizatória e dos arreganhos da ultradireita, a esquerda não precisa encolher-se, nem buscar refúgio num liberalismo moribundo. Pode buscar um novo projeto, cujas bases são atender as demandas básicas das maiorias e avançar na construção de um novo Comum.
“Seu governo ampliou o direito à aposentadoria dos idosos e incapacitados que não puderam contribuir com a Previdência. Elevou o gasto público, ao invés de constrangê-lo com ‘ajustes fiscais’.”
É disso que Sheinbaum falou à multidão, no discurso do Zócalo. Seu governo ampliou o direito à aposentadoria dos idosos e incapacitados que não puderam contribuir com a Previdência. Elevou o gasto público, ao invés de constrangê-lo com “ajustes fiscais”. Graças a isso, construirá 1 milhão de casas populares para quem recebe até 3 salários mínimos. Implanta rapidamente uma estrutura nacional de saúde da família. Erguerá seis novos campi universitários. Manteve as políticas que garantiram um aumento real de 135% no salário mínimo, desde 2018. E aprovou há poucas semanas, no Congresso, uma lei que garante, aos trabalhadores em empresas-plataforma, direitos como previdência social, seguro contra acidentes, pensões, licença-maternidade, participação nos lucros da empresa e um bônus de Natal.
No terreno da infraestrutura – que também implica elevar o gasto público para garantir melhores condições de vida – Sheinbaum anunciou no Zócalo a retomada dos trens de passageiros, com três novas ferrovias (serão em parte construídas por batalhões de engenharia do Exército). Ressaltou as ações para tornar novamente públicas as empresas de petróleo (Pemex) e eletricidade. E, cereja no bolo, lembrou que em 1º de junho os mexicanos elegerão democraticamente, pela primeira vez na História, juízes, desembargadores e ministros da Suprema Corte.
Um partido populista, antineoliberal e triunfante
Os feitos são possíveis graças a um cenário muito particular, totalmente distinto do brasileiro. Em 2024, além de vencer as eleições para o Executivo por amplíssima margem (60% contra 28% da segunda colocada), a coalizão de Sheinbaum (formada pelo Morena, seu partido, pelo Partido do Trabalho e Partido Verde Ecologista) elegeu 364 dos 500 deputados e 83 dos 128 senadores. Isso foi possível graças tanto à popularidade de AMLO quanto às características muito peculiares do Morena (Movimento de Regeneração Nacional): as que permitem falar em “populismo de esquerda”.
Fundado em 2011, a princípio como uma associação civil, o partido formou-se no ambiente de contestação do início do século, que assistiu aos Fóruns Sociais Mundiais, à Primavera Árabe e a rebeliões como a dos Indignados espanhóis, o Occupy Wall Street e a revolta do passe livre, no Brasil. Era claramente antissistema, mas tinha sotaque mexicano. Não praticava o horizontalismo, ao contrário do Podemos, nem tinha um programa radical. Ao contrário: levava a marca de Lopez Obrador, seu fundador. Este, que disputou duas eleições presidenciais (2006 e 2012) e governou a Cidade do México antes de se eleger, em 2018, já era um político tarimbado, carismático e centralizador – apesar de muito combativo contra os partidos tradicionais e suas relações com o grande poder econômico.
Suas características mais marcantes eram as capacidades de pautar a agenda política e de dialogar com as maiorias – o que fechou, no México, o espaço para os apelos da ultradireita. AMLO lançou, desde os primeiros dias de governo, as mañaneras, entrevistas coletivas prolongadas que oferecia no início do dia. Nelas, expunha os planos do governo, as estratégias para alcançá-los e, em especial, as resistências do sistema. Embora a contragosto, a mídia comercial via-se obrigada a cobri-las, dada sua enorme repercussão.
A classe média – inclusive em seus setores intelectualizados – jamais aceitou Lopez Obrador. Uma pesquisa às vésperas da eleição de Sheinbaum mostrou que 65% dos eleitores com ensino fundamental apoiavam o Morena, assim como 49% com diploma universitário – mas apenas 17% daqueles com mestrado ou doutorado. À mesma época, o percentual dos que expressavam “confiança no governo nacional”, entre o conjunto da população, saltava a 61% (em comparação a 29% no início do mandato de AMLO). 73% consideravam que seu padrão de vida “estava melhorando” e 57% diziam o mesmo em relação à economia do país.
“Frente a ameaça de Trump, articule-se não a volta às políticas do século XX, mas uma ‘coalizão da classe trabalhadora, que inclui imigrantes, pessoas racializadas, trabalhadores do setor de serviços, empregadas domésticas e até donas de casa que realizam trabalho não remunerado’.”
Obrador sofreu resistência encarniçada no Congresso e no Judiciário, ao longo de todo o mandato. Suas duas respostas foram preparar, para 2024, uma campanha eleitoral muito incisiva e propor a grande reforma do Judiciário. Cumpriu a primeira. Sheimbaum prepara-se para executar a segunda. A eleição direta de juízes é certamente um passo arriscado, mas as razões para a mudança são claras – como demonstrou o analista Edwin Acherman, num texto indispensável sobre o cenário mexicano. Além de atrelada ao grande poder econômico por laços pessoais e ideológicos, a Justiça é, também no México, oligárquica, racista e pobrefóbica.
Continuidade e ousadia de Sheinbaum
Aprincipal surpresa oferecida por Sheinbaum em seus primeiros cem dias de governo foi manter o diálogo direto com a população que marcou AMLO. Conservou inclusive as mañaneras, contrariando os que esperavam uma governante mais contida e enquadrada – e em especial a mídia, que a “acusa” de “não ter estilo próprio”. Ironizou-os no Zócalo, chamando-os de “comentocracia”. “Foi para isso que nos elegemos: para dar continuidade”. Porém, ao contrário de Obrador, que sequer viajava ao exterior, destacou-se no plano internacional não apenas por zombar do “Golfo Americano”; mas por manter constantes conversações com Gustavo Petro, da Colômbia; reagir (ao contrário do Brasil) à cobiça de Trump sobre o Canal do Panamá; e propor, junto com sua colega Xiomara Castro, de Honduras, um encontro de urgência das chancelarias latino-americanas, para analisar as ameaças de Washington contra os imigrantes da região.
A mobilização social promovida por Sheinbaum pode dar-lhe forças para enfrentar as batalhas difíceis que virão. Há décadas a economia mexicana está, em boa parte, voltada para exportações aos EUA. A tendência cresceu nos últimos anos, quando, diante da guerra comercial movida por Washington contra a China, empresas desse país instalaram-se no México para exportar a partir de lá, beneficiando-se do acordo de “livre” comércio entre as nações da América do Norte. Caso Trump leve adiante a ameaça de restringir severamente este comércio, a economia mexicana enfrentará desafios duros.
Além disso, há 10,6 milhões de mexicanos vivendo nos EUA. Se parte importante deles for deportada, como propõe o bufão que está prestes a assumir o governo em Washington, o México se deparará com um enorme contingente de cidadãos a quem será preciso oferecer ocupação. Além disso, perderá uma fonte importante de divisas. Os mexicanos nos EUA enviam ao país 65 bilhões de dólares ao ano. E no entanto, frisou: “Eles e elas contribuem com a economia do México, mas – que se escute em alto e bom som – contribuem mais com a economia dos EUA, pois trabalham como ninguém e o que nos enviam é apenas 20% do que deixam ali em consumo, poupança e impostos.”
“Velhos partidos tornaram-se incapazes de enfrentar a direita, por insistirem no bom-mocismo e na volta ao ‘velho normal’. É hora do choque Multidão X Oligarquia; e de recolocar os afetos no centro da política”.
A altivez destas palavras, assim como o caráter dos governos de AMLO e Sheinbaum e sua popularidade duradoura (na pesquisa mais recente, a presidenta aparece com 80% de apoio) convidam a examinar melhor a hipótese do populismo de esquerda (veja nosso vídeo a respeito). É a ele que a filósofa Nancy Fraser se refere, ao propor, em entrevista à Folha, que, em face da ameaça de Trump, articule-se não a volta às políticas do século XX, mas uma “coalizão ampliada da classe trabalhadora, que inclui imigrantes, pessoas racializadas, trabalhadores do setor de serviços, empregadas domésticas e até donas de casa que realizam trabalho não remunerado”.
Para compreender alinda melhor a ideia, vale ler a filósofa política Chantal Mouffe. Em Por um Populismo de Esquerda, uma de suas obras mais recentes (editora Autonomia Literária), ela percorre os processos históricos centrais de nosso tempo – crise da democracia, explosão das desigualdades e descoesão social. E argumenta: a revolta resultante pode alimentar transformações radicais. Porém, frisa: os “velhos partidos tornaram-se incapazes de enfrentar a direita, por insistirem no bom-mocismo e na volta ao ‘velho normal’. É hora do choque Multidão X Oligarquia; e de recolocar os afetos no centro da política”.
https://jacobin.com.br/2025/01/o-que-podemos-aprender-com-o-sucesso-da-esquerda-mexicana/
Publicado originalmente no site do Outras Palavras.
Antonio Martins
é jornalista e editor do site Outras Palavras.
Para ouvir durante ou depois da leitura do texto acima...
"Maná: Noches de Cantina" é um álbum de 2025 da banda mexicana Maná, que reimagina seus maiores sucessos com colaborações de grandes artistas latinos como Carín León, Alejandro Fernández, Christian Nodal e Sebastián Yatra, transformando-os em clássicos de bar (cantina), com destaque para faixas como "Vivir Sin Aire" e "Mariposa Traicionera", e está disponível em plataformas de streaming como Spotify e Apple Music.
O que é:
Um álbum de regravações e novas versões de hits do Maná.
Focado no estilo musical "cantina", com um toque de mariachi e música regional mexicana.
Lançado em maio de 2025.
Músicas e Colaborações (Exemplos):
"Vivir Sin Aire" (com Carín León)
"Te Lloré Un Río" (com Christian Nodal)
"Mariposa Traicionera" (com Alejandro Fernández)
"Rayando el Sol" (com Pablo Alborán)
"No Ha Parado De Llover" (com Sebastián Yatra)
"Ojalá Pudiera Borrarte" (com Marco Antonio Solís)
Onde Ouvir:
Spotify
Amazon Music
Apple Music
YouTube
Em Resumo: É um projeto especial do Maná para celebrar seus maiores sucessos em um formato mais tradicional de "cantina", ideal para quem gosta de música mexicana e dos clássicos da banda.

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