Excelente entrevista com Chiesco -- Francisco Antônio
Crisóstomo -, que é coordenador Nacional da Pastoral da Juventude.
Na 4a ampliada das CEBs - Comunidades Eclesiais de Base -
realizada na cidade do Crato, no Ceará, preparando o 13o Intereclesial das
CEBs, que vai acontecer em Juazeiro do Norte, Ceará, de 7 a 11 de janeiro de
2014, eu, frei Gilvander L. Moreira, entrevistei o Chiesco -- Francisco Antônio
Crisóstomo -, que é coordenador Nacional da Pastoral da Juventude. Na
Entrevista, Chiesco fala da Juventude, sobre CEBs, Igreja e etc. Eu gravei para
socializar com você aqui no youtube. Obs.: Ampliada das CEBs refere-se à
Coordenação Nacional das CEBs do Brasil. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Assista AQUI
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PJ E A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2013
Imagens da juventude que comunga de um mundo melhor e que sonha por uma nova sociedade possível para tantos/as jovens
agradecemos também aos painéis construídos por Rafael de Andrade, que expressam a realidade que devemos estar inseridos/as...
É por e com essa juventude que queremos seguir...Eis-me aqui, envia-me!!!
agradecemos também aos painéis construídos por Rafael de Andrade, que expressam a realidade que devemos estar inseridos/as...
É por e com essa juventude que queremos seguir...Eis-me aqui, envia-me!!!
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VIDEO JUVENTUDE E SEUS CAMINHOS
Juventudes e seus caminhos mostra os
diferentes rostos e as diversas expressões das juventudes brasileiras,
que se misturam à dor, à ousadia e à esperança. Produzido pelo Jornal
Mundo Jovem como subsídio para a Campanha "Fraternidade e Juventude", da
CNBB, este vídeo debate os temas que se relacionam com a vida dos
jovens: educação, trabalho, drogas, projeto de vida, escolhas, e muitos
outros. Um vídeo em que os próprios jovens revelam quem são, como vivem,
quais são seus sonhos, seus direitos e suas ações.
Saiba mais: http://www.mundojovem.com.br/produtos/juventudes-e-seus-caminhos
Saiba mais: http://www.mundojovem.com.br/produtos/juventudes-e-seus-caminhos
Juventudes |
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Preço:
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Tendo como eixo um debate entre jovens provenientes de diversas áreas de estudo, este DVD apresenta um verdadeiro caleidoscópio da juventude brasileira. Temas como: religião, política, violência, família, internet e outros são comentados a partir de diferentes pontos de vista, influenciados seja pelo lugar social d@s entrevistad@s, seja pelas convicções que cada protagonista construiu ao longo de sua vida. Para facilitar o seu uso, o documentário está dividido em blocos temáticos, encerrados sempre com algumas perguntas como sugestão para o início de um bate papo. Este DVD é um subsídio para a Campanha da Fraternidade de 2013: FRATERNIDADE E JUVENTUDE. Servirá igualmente como um instrumento de trabalho em preparação à Jornada Mundial da Juventude. Saiba como adquirir, AQUI |
Graça e Paz!
Os dados do censo de 2010 já divulgados demonstram preocupante
desafeição dos jovens pelas religiões, em particular pelas religiões
tradicionais. Por exemplo, há dez anos atrás havia mais católicos de até
29 anos de idade do que hoje. É grande o número dos que se declaram sem
religião. Como Igreja, temos no ano de 2013 duas ótimas oportunidades
para nos concentrarmos na compreensão dessa realidade e buscarmos
melhorar a comunicação com os jovens: a campanha da fraternidade e a
jornada mundial da juventude.
É comum que as gerações de mais idade comparem gerações
anteriores com as novas e as vejam como portadoras de menos valores ou
mesmo as desqualifiquem. Não é de hoje, há registros de que já antes de
Cristo isso acontecia. Portanto, antes de interpretarmos a desafeição
dos jovens pela religião por esse viés ou ficarmos fazendo comparações
entre gerações, é preciso estar consciente de que as novas gerações são
em grande medida reflexo das anteriores e das condições históricas que
lhes foram legadas.
Mais fecundo que ir por esse lado é fomentar a capacidade de
aprendizado mútuo entre as gerações. Gerações mais velhas têm muito a
ensinar, mas também muito a aprender com as mais novas. Temos muitos
bons exemplos disso ao longo de toda a história, e a Bíblia está
recheada deles: jovens profetas; jovens dispostos a ir para fornalha em
virtude de não abrir mão de sua fé e de suas convicções; Josué; Davi; o
próprio Jesus, que crescia em sabedoria, idade e graça; Maria, tão jovem
e tão disponível para o plano de Deus; e muitos dos seguidores
imediatos de Jesus. Em toda a história do cristianismo não foi
diferente, bem como na história do Brasil: basta lembrar os jovens
abolicionistas, os inconfidentes, os que resistiram à ditadura. Na
atualidade, também: os jovens dos fóruns sociais mundiais, dos
movimentos culturais, os que se empenham na conquista de direitos para
as minorias discriminadas; os jovens dos movimentos contra a economia
capitalista predadora; os jovens que, apesar da desafeição religiosa de
muitos, perseveram no empenho religioso.
A juventude possui força revitalizadora e transformadora devido a
não estar completamente envolvida com o status quo. Os jovens
despojam-se mais facilmente de preconceitos e tabus. As sociedades
dinâmicas aproveitam as potencialidades de que os jovens são portadores
para se revitalizar e renovar. Há até bem pouco tempo, como nos lembra o
prof. Jorge Cláudio Ribeiro, em artigo a seguir, a Igreja teve bastante
êxito na interação e evangelização dos jovens. Basta lembrar a Ação
Católica e a vitalidade de diversos movimentos juvenis. É fundamental,
portanto, nos concentrarmos em compreender quando e por que essa boa
relação se rompeu. Não são apenas os jovens que se distanciaram da
Igreja, esta também, infelizmente, tem perdido habilidades na interação
com eles e se distanciado.
Melhorar a comunicação com os jovens, segundo Ribeiro, não é
questão de ampliar mais o arsenal midiático em concorrência com os meios
de comunicação evangélicos e de promover mais alguns padres cantores e
celebridades. Não é questão de quantidade de meios, mas de qualidade de
comunicação, que para acontecer precisa de confiança mútua entre as
lideranças católicas e os jovens. Não visar apenas a ensinar, mas também
a aprender; admirar os jovens e valorizar sua seiva renovadora.
Trata-se de transformação, mudanças de atitude, alocação de recursos,
reflexão teológica qualificada, mudança nas relações de poder. A
juventude tomou a palavra nos anos 60 e não estava disposta a abrir mão
dela em relações que visem apenas sua aceitação passiva e obediente, que
os tornem infantis. Deseja e tem o direito de participar, dialogar,
reinvidicar e decidir conjuntamente.
Construir essa interação significa também criar espaços para
ajudar a juventude a amadurecer, a superar a mentalidade de que não tem
nada a aprender com as gerações anteriores e a superar o narcisismo e a
idolatria do prazer e da eterna juventude tão propalada na cultura
atual.
Pe. Jakson Ferreira de Alencar, ssp
Editor
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