Para contribuir com a discussão sobre o assunto, recomendamos a leitura
da entrevista publicada na edição de fevereiro do jornal Mundo Jovem.
Entrevista com Priscila Casale, publicada na edição nº 433, fevereiro de 2013.
Nesta
Campanha da Fraternidade 2013, o vídeo "Juventudes e seus caminhos",
produzido pelo Mundo Jovem, é uma boa dica para iniciar os debates.
Veja o trailer: www.youtube.com/ watch?feature=player_embedded&v =wa-R51xFKmg
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''Os jovens têm fome de um sagrado que não aliene''. Entrevista especial com Hilário Dick
“Quem convive com a juventude, sabe que ela gosta de “sair de si mesmo”. E quem vive isso, o faz gratuitamente”Confira a entrevista.
“Se a Igreja não souber viver e ajudar a construir o discurso da ‘autonomia’, não afasta somente os jovens, mas os fiéis em geral”. A reflexão é de Hilário Dick (foto abaixo), jesuíta, que há 40 anos trabalha na evangelização da juventude. Segundo ele, o discurso religioso “deve ser para todos, mas a proposta de construção da autonomia precisa seguir o caminho da diversidade, onde prevaleça a postura do cuidado e não do controle”.
Na entrevista a seguir, concedida por e-mail à IHU On-Line, ele comenta a Jornada Mundial da Juventude, que acontece esse ano no Rio de Janeiro, e a Campanha da Fraternidade de 2013, que aborda a temática da juventude, enfatizando a necessidade de retomar a discussão acerca do cuidado e da autonomia dos jovens. “É preciso que a Igreja e toda a sociedade se encantem ou se re-encantem pela juventude. Isso significa usar muitos verbos, mas podemos resumi-los em três: estudar, amar, estar presente”, aponta. E ressalta: “Quem ‘cuida’, respeita a autonomia, o protagonismo, a personalidade de cada um. Uma mãe que ‘cuida’, não ‘abafa’ o/a filho/a. Deseja que ele/a seja ele/a. Dentro dessa ‘geografia’ coloca-se a criação da Comissão Episcopal para a juventude”.
Hilário Dick é graduado em Teologia pela Pontifícia Faculdade do Colégio Máximo Cristo Rei, e em Filosofia e em Letras pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos. Mestre e doutor, também em Letras, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, é coordenador do Observatório Juvenil do Vale/Unisinos. Entre seus vários livros publicados, citamos Gritos silenciados, mas evidentes: jovens construindo juventude na história (São Paulo: Loyola, 2003) e Cartas a neotéfilo – Conversas sobre assessoria para grupos de jovens (São Paulo: Loyola, 2005). Junto de Carmem Lucia Teixeira e Lourival Rodrigues da Silva publicou Juventude: acompanhamento e construção de autonomia. É autor do Cadernos IHU número 18, intitulado Discursos à Beira dos Sinos. A emergência de novos valores na juventude: o caso de São Leopoldo.
Confira a entrevista.
AQUI
Mariana Branco - Agência Brasil
13.02.2013 - 18h23 | Atualizado em 13.02.2013 - 18h31
Ministro espera que novo papa venha ao Brasil para Jornada da Juventude
- Fonte: Portal EBC
Brasília
- Em meio à repercussão sobre a renúncia do papa Bento XVI, a
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou hoje (13) a
Campanha da Fraternidade 2013, com o tema juventude. A campanha deste
ano é considerada preparatória para a Jornada Mundial da Juventude, que
ocorrerá no Rio de Janeiro em julho e deveria contar com a presença de
Bento XVI. O secretário-geral da CNBB e bispo auxiliar de Brasília, dom
Leonardo Steiner, disse que o afastamento de Bento XVI “não vai
atrapalhar” o evento. O secretário-geral da Presidência da República,
Gilberto Carvalho, afirmou ter esperança de que durante a jornada haja a
visita do novo papa, previsto para ser eleito entre 15 e 20 de março,
segundo o Vaticano.
“A jornada [da juventude] adquire um caráter especial frente à renúncia
do papa e a eleição de um novo, que esperamos possa estar presente”,
disse Gilberto Carvalho. Segundo ele, o governo está “fortemente
engajado” nos preparativos para o encontro e providenciando a
facilitação e a gratuidade dos vistos para entrada no Brasil. Até o
momento, não está definido quem será o representante da Igreja Católica
no evento, que reunirá jovens de todas as nacionalidades. Mais cedo, o
papa Bento XVI enviou mensagem ao Brasil sobre a jornada.
Até o início da Jornada Mundial da Juventude, agendada de 23 a 28 de
julho, o foco da Igreja Católica no país deve ser a Campanha da
Fraternidade. A CNBB organiza a campanha desde 1964, cada ano com um
tema diferente. Antes da edição deste ano, a juventude já havia sido o
tema da iniciativa em 1992. Segundo dom Leonardo Steiner, a campanha de
2013 discutirá questões como preconceito racial, alta taxa de homicídios
entre os jovens, gravidez na adolescência e o uso de drogas.
Ao fim da campanha, no domingo que antecede a Páscoa, a coleta de
doações nas missas em todo o país é destinada ao Fundo Nacional de
Solidariedade, administrado pela Cáritas Brasileira. De acordo com dados
divulgados pela organização, a arrecadação somou, no ano passado, R$
13,6 milhões destinados aos projetos relacionados à saúde, tema de 2012.
Edição: Carolina Pimentel
- Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0
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