Está marcada para o próximo domingo, 28 de junho, uma ação mundial contra Bolsonaro e o seu Governo, que já tem adesões em mais de 50 cidades, de 19 países diferentes.
O Brasil vive uma situação cada dia mais dolorosa, agravada pelas consequências dramáticas da recusa do presidente e do seu Governo em defender a população do seu país do coronavírus, de acordo com as orientações da OMS e até das autoridades de saúde do seu país. Atualmente, o Brasil é o segundo país do mundo com mais pessoas infetadas por covid-19 (mais de um milhão) e também é o segundo em número de falecimentos, mais de 50 mil.
Os protestos contra Bolsonaro, a sua política de extrema-direita e o seu Governo crescem no país e aumentam no estrangeiro, estando marcado um Ato Mundial para o próximo dia 28 de junho, domingo.
Segundo o site Revista Fórum, as organizadoras e organizadores do Ato Mundial contam juntar tanto brasileiros que vivem no exterior como pessoas estrangeiras solidárias com o movimento pelo impeachment de Bolsonaro.
Segundo o site, a iniciativa partiu de duas emigrantes que vivem em Amsterdão na Holanda e em Munique na Alemanha. A ideia recebeu muito apoio, mas atrasou-se devido à pandemia.
“Veio o covid, muitos países em quarentena, e tivemos que ir empurrando o evento. Mas acho que agora ele chega em um momento ideal. Nós reativamos as conversas há cerca de três semanas, a partir de um sentimento comum de que este governo já está insuportável, com uma política genocida, então decidimos fazer marcar para este dia 28, e rapidamente as pessoas aderiram, porque acho que o sentimento de repúdio a esse personagem realmente mobiliza as pessoas”, comenta uma das organizadoras.
A ação decorrerá na rua em algumas cidades e noutras será virtual, dependendo da realidade da pandemia em cada cidade e/ou país.
“Estamos pensando em ideias inovadoras a respeito de mobilização virtual, para não deixar ninguém de fora, porque temos muita gente querendo participar, e queremos que todo mundo possa estar de uma forma segura, mesmo entre os que puderem participar de forma presencial, usando máscaras e respeitando as medidas de proteção”, explica uma das organizadoras.
O Ato Mundial já tem conta no Twitter, no Instagram, e no Facebook e tem a hashtag #StopBolsonaroMundial.
“A pauta inclui o combate ao fascismo e ao neoliberalismo, a luta contra o racismo, o machismo e a LGBTfobia, a defesa do meio ambiente frente ao genocídio indígena e a destruição da Amazónia. Lutamos pelos direitos de todxs, pela igualdade, solidariedade, saúde e educação, gritando bem alto: fascistas não passarão!”, refere-se no evento de convocação.
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