terça-feira, 23 de junho de 2020

Próximas Lives de quinta e domingo da Ação Cultural - Junho e Julho de 2020

Datas e temas das  próximas lives da Ação Cultural
(Programação sujeito a alteração.)


25 de junho (quinta-feira)  9ª Live (especial de São João) -  Quinta -Feira  -16 horas
Eixo: Alma Sergipana. Alma Nordestina.
Tema: Baseado no livro  “Palco de disputas e disputas pelo palco no “país do forró” e das  iniciativas  para não deixar o forro pé de serra morrer.  Jornalista e Professor Thiago Paulino e artista Alberto Marcelino

28 de junho (domingo) – 10ª  Live (especial de São João)  – 16 horas
Eixo: Alma Sergipana. Alma Nordestina. 
Tema: Saudades das noites de São João nas canções de Luiz Gonzaga  e na vivência do Professor José Paulino.

2 de julho (Quinta-feira)- 11º Live (especial de São João)  – 20 horas
Eixo: Alma Sergipana. Alma Nordestina. 
Tema: Rumo aos 20 anos do Fórum do Forró de Aracaju. Com o radialista e pesquisador Paulo Correa.

9 de julho  (Quinta-Feira) – 12º Live - Segunda parte da Live Educação Holistica - 20 horas. 
Eixo: Educação holística para bem viver agora e no pós pandemia.
Com Tereza Barreto (médica e educadora)  e Márcia Cristine (enfermeira e educadora)  – 20 horas

16 de julho (quinta-feira) - 13ª live - Em aberto, aguardando confirmação.

19 de julho (domingo) –  14ª Live baseada no livro Dom Távora, o bispo dos operários. – 16 horas.
Eixo: Memória como Resistência
Com o padre e escritor Izaias Nascimento 

30 de julho  (quinta-feira) 15ª Live  sobre o filme  Flores do jardim – 20 horas. 
Eixo: Juventudes, AnimAÇÃO Cultural e Educação Popular 
Professor Vlad Guimarães e Levy Pacheco. – 20 horas

A partir dessa data as lives serão quinzenais..


As razões para explicar as escolhas dos temas e dos convidados para as lives da Ação Cultural.


"Os cientistas dizem que somos feitos de átomos, mas um passarinho me diz que somos feitos de histórias."Eduardo Galeano

“Contar é muito dificultoso. Não pelos anos que já passaram. Mas pela astúcia que têm certas coisas passadas de fazer balancê, de se remexerem dos lugares. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos; uns com outros acho que nem se misturam (…) Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo coisas de rasa importância. Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras de recente data. Toda saudade é uma espécie de velhice. Talvez, então, a melhor coisa seria contar a infância não como um filme em que a vida acontece no tempo, uma coisa depois da outra, na ordem certa, sendo essa conexão que lhe dá sentido, meio e fim, mas como um álbum de retratos, cada um completo em si mesmo, cada um contendo o sentido inteiro. Talvez esse seja o jeito de escrever sobre a alma em cuja memória se encontram as coisas eternas, que permanecem…”

Guimarães Rosa em Grande Sertão: Veredas.


O historiador italiano Carlo Ginzburg lembra que “a memória e a destruição da memória são elementos recorrentes na história.”

Peter Burke, em análise sobre a relação entre história e memória, levanta questionamentos decisivos. “É importante fazer a pergunta: quem quer que quem lembre o quê e por quê? De quem é a versão registrada ou preservada? [...] É sempre esclarecedor abordar problemas por trás, virá-los pelo avesso. Para entender os mecanismos da memória social, talvez valha a pena examinar a organização social do esquecer, as regras de exclusão, supressão ou repressão e a questão de quem quer que quem esqueça o quê e por quê.” (BURKE, 2006)

"A história humana não se desenrola apenas nos campos de batalhas e nos gabinetes presidenciais. Ela se desenrola também nos quintais, entre plantas e galinhas, nas ruas de subúrbios, nas casas de jogos, nos prostíbulos, nos colégios, nas usinas, nos namoros de esquinas. Disso eu quis fazer a minha poesia. Dessa matéria humilde e humilhada, dessa vida obscura e injustiçada, porque o canto não pode ser uma traição à vida, e só é justo cantar se o nosso canto arrasta consigo as pessoas e as coisas que não tem voz."Ferreira Gullar





"Uma das formas de exercer autonomia é possuir um discurso sobre si mesmo..."Neusa Santos. In: "Tornar-se negro"
Citado pelo professor Romero Venâncio

"Quando o presente fecha portas , o passado oferece chaves para abrirmos o futuro. 

Romero Venâncio"

"A luta da memória contra o poder, é a luta da memória contra o esquecimento". Milan Kundera


“Tem duas formas de lidar com o passado: uma como âncora que te prende e fixa e outra como uma bússula que te orienta e te guia para a vida.”

SILVIO TENDLER


























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