O grupo de transição da Cultura tem uma pequena equipe de comando, mas tem a retaguarda de um grupo maior. Talvez para evitar as mesmas criticas que recebeu o grupão de transição da educação, os nomes que fazem parto do grupão da cultura não foi divulgado. Estava curioso para saber, recebi a pouco a informação da presença do Alexandre Frota no grupão.. A esse respeito respondi:
É verdade que a fala e as atitudes de Alexandre Frota ajudaram a limpar a sua imagem e não sei até que ponto contribuiu para derrotar Bolsonaro, mas contribuiu, não tanto como esperávamos. Basta ver a força do bolsonarismo em São Paulo nestas eleições com a vitória do Tarcisio forasteiro como governador e do astronauta "raso" como senador.. A questão é: Será que o reconhecimento disso poderia dar margem a tê-lo como membro da equipe de transição...E agora? A ver, a formação da equipe do ministério da cultura, a escolha de nomes como Célio Turino, Rodrigo Savazoni, Cláudio Prado e assemelhados, podem nos dar uma boa idéia se poderemos avançar em termos mais concretos e palpáveis, ou se ficaremos com bons discursos, boas palavras, mesmo verdadeiras e entremeadas com uma ou outra ação de impacto, mas sem o nível de profundidade e capilaridade que o enfrentamento a guerra cultural do neofascismo requer....
Zezito de Oliveira
Para entender o porque dos meus argumentos acima, bem como da apresentação dos poucos nomes que fiz acima, embora com a ausência de outros, em especial das regiões norte e nordeste, mas necessários, sugerimos as seguintes leituras:
"Aquele povo que nós tiramos da miséria, da pobreza, que de alguma forma passa a ter hábitos de uma classe média baixa, já imediatamente absorve os valores dessa classe média: o individualismo, o apreço à violência contra o outro, o sexismo, o desprezo pelo pobre, aquela coisa típica da classe média que agora está amarelada pelo país afora. A ausência de gente para defender o nosso projeto diante do impeachment foi outra demonstração que a inclusão foi econômica, bem feita, meritória, mas não houve a inclusão cidadã.
O partido, sobretudo. Nós fomos nos burocratizando, dando ênfase ao trabalho institucional achando que governando a gente muda o país. Isso não é verdade. O que muda pra valer é a luta na rua, é a briga por direitos.
Quando a gente mostra que a nossa proposta tem muito a ver com o evangelho – justiça, fraternidade, solidariedade. O Bolsonaro não tem nada a ver com esses valores. Essa é a contradição: a direita é anti evangélica. Essa aproximação que houve entre eles é de puro oportunismo.
Lula falava pra gente: “Me convidem pra ir ao Círio [de Nazaré] à Aparecida [do Norte] mas fora da campanha eleitoral. Não me peçam que eu jamais vou. Eu não ponho o pé numa igreja numa campanha eleitoral”. Ele não quer se aproveitar da fé do povo
E nós fomos jogando nosso povo na arena dos leões da política institucional sem ter uma consistência político-ideológica para resistir às tentações da máquina." Gilberto Carvalho
Pensar as metrópoles como centros criativos. Ver as múltiplas expressões do digital. Espalhar laboratórios de redes sociais. Liderar a mudança de padrões de vida. Nosso colaborador retoma, em outro cenário, diálogo com um ex-ministro.
sexta-feira, 7 de outubro de 2022
3) Cultura para reencantar o Brasil! - Por Célio Turino
PROPOSTAS PARA A CULTURA PÓS ELEIÇÃO COM LULA
PRESIDENTE
"O conjunto das propostas aqui apresentadas parte da lógica comunitária,
da cultura enquanto valores e mentalidades, do Brasil que se faz “de baixo para
cima” nas redes de solidariedade popular, na criatividade de nosso povo"
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