Em janeiro passado, o debate sobre os limites da liberdade religiosa e a laicidade do Estado voltou à tona com a reportagem do portal UOL intitulada “Intervalos de louvor devocional entram na rotina das escolas públicas”.
Esses "devocionais", que incluem cânticos de louvores, leituras bíblicas e pregações, têm se tornado comuns em pelo menos 19 estados brasileiros, segundo o levantamento do portal.
O tema já foi alvo de desinformação e foi checado pelo Coletivo Bereia, em outubro do ano passado.
Na ocasião, o ex-deputado federal e ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes (PE), Anderson Ferreira (PL), membro da Assembleia de Deus, “denunciou” uma suposta proibição dos eventos religiosos nas escolas de Pernambuco, após uma reunião do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) com entidades responsáveis pelos eventos.
No entanto, como o Bereia verificou na época, a reunião convocada pelo MPPE não teve como objetivo proibir os “Intervalos Bíblicos”, mas sim discutir o ensino religioso, com foco em assegurar a laicidade e a pluralidade no ambiente escolar.
📲 Saiba mais sobre o evento, que tem sido usado para explorar o tema da suposta perseguição a cristãos no Brasil, na matéria completa no site do Bereia.
🔍 Daniel Reis
Se escolas não podem ser quartéis e nem templos religiosos, o que podem e devem ser? Além de um Ponto de Cultura, um lugar de práticas esportivas e de iniciação/experimentação em ciência e tecnologia. Um debate a ser encaminhado pelo campo progressista dentro e fora da institucionalidade, para não ficar refém da agenda da extrema-direita..
ZdO
E se todas as escolas fossem um Ponto de Cultura?
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