segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Domingo de primavera e esperança com artistas, religiosos e multidão antifascista.

 

Padre Manuel Joaquim Rodrigues dos Santos - Arquidiocese de Londrina

Os fatos deste domingo, colorindo de verde e amarelo as capitais do Brasil, foram alçados ao patamar de acontecimentos, no sentido pleno do termo. As verdadeiras e honradas pessoas de bem, que amam o seu país e o querem soberano, resgataram as cores e os símbolos, num uníssono e ufano grito pela ética na coisa pública. Foi tão mais evento, quanto rareado estava nos últimos anos! Nossos olhos se encheram de brilho com o resgate de termos, de posturas, de sorrisos, usurpados por gente empoderada, que nos últimos anos sequestrou o que nos era mais genuíno. O Brasil acordou para si mesmo! De uma letargia de mais de década, em que se deixou devorar pelas beiradas, por abutres que esgaçavam com as suas garras sujas as Instituições do Estado de Direito, levando em cada pedaço os nossos principais direitos! Até o de existir! 

Lá estavam os nossos idosos octogenários, com o vigor juvenil que nenhum calendário pode roubar. Caetano, Gil, Lancellotti. Era a sua praia! Eram as suas avenidas. Ora pois! Lugar de povo é na rua. Lugar de gente de bem é na luta, na guerra por valores, por vida digna. Estavam em casa. Os malafaias que ultrajaram a paulista e a orla carioca, foram alijados. Assim creio. Assim espero. Suas canções que embalaram os nossos melhores sonhos, ecoaram em janelas entreabertas pelo desconfiômetro e fustigadas pelo desalento de tantas aberrações vindas do Congresso Nacional. Eles estavam lá, não porque estão vivos; estão vivos, porque estavam lá e assim estiveram sempre!


Mas, nem tudo são flores! Ouviu-se um silêncio ensurdecedor que até agora nos perturba. Que chacoalha a paz que veio com a brisa quente da primavera. Por onde andam os cantores de Deus, os cantore$$ da alma sertaneja, os influencers que povoam as redes vociferando o nome de Deus em vão? Onde estavam os padres jovens que amam a autorreferencialidade e o personalismo das mídias sociais em propagandas de mau gosto sobre festas juninas? Houve sussurros aqui e acolá, justiça seja feita. Mas os “campos gerais” da internet, acusavam mudez de padres e bispos; se não na homilia, ao menos que o protesto e a convocação fossem audíveis nos “avisos paroquiais”, assim pensamos.  Este silêncio estéril tem um preço caro para a missão. Contudo, neste domingo quente, o opróbio dos que usam o Parlamento entrincheirados para os seus inúmeros crimes, oferecendo guarida, como castelo, ao Crime Organizado, debochando dos brasileiros, disparou o alarme do levante. A Igreja, sentinela, estava lá. Os seus livres e fiéis em Cristo. Os seus filhos que não fogem à luta; O que dói ao mundo dói à Igreja, o que alegra o mundo, nos alegra! 

O Brasil vive uma encruzilhada do seu destino, como nação soberana. Temos os melhores dados económicos e sociais dos últimos anos, mas ainda não conseguimos diminuir drasticamente a desigualdade que nos mata. Condenamos os golpistas, como nunca foi feito na história deste país, mas temos o prior Congresso desde a redemocratização. A democracia para ser plena tem que dar voz e vez a todos os cidadãos e ir muito além do sufrágio universal. Nossos movimentos sociais estão enfraquecidos e os sindicatos idem. As Cebs teimam em se manter vivas e os padres profetas envelhecendo e morrendo...Em 2022 escapamos por um triz, porque era o Lula candidato. Em 2026 possivelmente repetiremos o feito. Porém, nunca a democracia esteve em tão grande perigo como hoje! Interna e externamente! No entanto, as praças de nossas cidades têm o antídoto para este estado febril. Como pudemos ver amargamente nos últimos tempos, elas não ficam vazias...

A permanência da luta e ocupação de espaços, ruas e praças é imprescindível. O recuo seria fatal. Temos muitas pautas e uma agenda positiva, mais do que suficiente para nos motivar. Este foi o momento em que os bandidos de plantão no Congresso sentiram mais do que desconforto! Ficaram apavorados! Eles sim, passarão e irão para o lixo da história. A democracia não passará. A anistia também não! 

Chico Alencar

 As manifestações deste domingo mostraram que a população não está disposta a aceitar retrocessos! Enquanto parte do Congresso tenta avançar com projetos de impunidade e blindagem, as ruas deram o seu recado: o parlamento precisa trabalhar pelo que realmente importa.

✅ Isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil

✅ Redução da escala 6x1 para trabalhadoras e trabalhadores

✅ Taxação dos super-ricos

❌ PEC da Blindagem

❌ Anistia para os golpistas

Vamos seguir mobilizados para que o Brasil avance. A luta é coletiva!






Nossos ídolos são os mesmos e não é por acaso! Roberto Malvezzi (Gogó) e + TODO ARTISTA TEM DE IR AONDE O POVO ESTÁ! & SONHOS NÃO ENVELHECEM!

"Domingão histórico na Avenida Atlântica, praia de Copacabana (Rio de Janeiro), tomada por uma multidão de manifestantes que viu-ouviu emocionada um grupo expressivo dos seus mais queridos artistas-trovadores - alguns deles presentes na famosa passeata dos 100 mil em 1968 (na Avenida Getúlio Vargas, Rio de Janeiro), protestando contra a ditadura militar."

          Álvaro Pantoja Leite no facebook


Ao ver Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Djavan descendo de uma Van para o ato no Rio de Janeiro contra a PEC DA BANDIDAGEM e a ANISTIA AOS FASCISTAS, fiquei admirado e comovido com o esforço de todos eles. Hoje cedo recebi uma mensagem de um amigo me dizendo exatamente isso: “Nossos ídolos ainda são os mesmos”.

Verdade, em outros lugares ainda tivemos gente de nome do mundo artístico, como Daniela Mercury e Wagner Moura em Salvador, em algum outro lugar ainda estava o Lenine. Parece que a Anita também se manifestou, como outros que se manifestaram nas redes sociais.

Porém, alguém viu algum breganejo se manifestando? Alguém viu um desses cantores gospel se manifestando? Alguém viu essa nova geração de artistas em algum lugar dos palcos e avenidas? Vi alguns nas redes sociais. 

Fora o Padre Lancellotti, o Pastor Henrique e a manifestação de alguns bispos católicos nas redes, alguém viu algum comentário nas Igrejas?

Não, eles não se misturam com as causas de nosso povo, são alérgicos e alheios à democracia, nem se importam com os direitos humanos, com as questões socioambientais. Uns falam em cerveja, vaquejada, mulheres (de forma bem machista) e outros elevam “louvores a Deus”, mas enterraram o segundo mandamento “amarás a teu próximo como a ti mesmo. E por detrás desses há pastores, igrejas, religiões que cumprem exatamente seu papel ideológico de criar o “ópio do povo”. 

Sim, nossos ídolos são os mesmos e não é por acaso.

Roberto Malvezzi (“Gogó”), nasceu em 1953, no município de Potirendaba, São Paulo. É graduado em Estudos Sociais e em Filosofia pela Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena, em São Paulo. Também é graduado em Teologia pelo Instituto Teológico de São Paulo.

Chegou ao interior da Bahia em Janeiro de 1979, para ficar um mês nas comunidades rurais de Campo Alegre de Lourdes, divisa com o Piauí. Era um trabalho organizado pela paróquia da cidade.

Ali, um mês inteiro, numa comunidade chamada Pajeú, viveu um choque e uma mudança. Primeiro, a situação de pobreza da população, particularmente a água vermelha dos barreiros que o povo – e o seu grupo também – bebiam todos os dias. Segundo, em meio a tantas dificuldades, a imensa generosidade expressa no acolhimento do povo. São cenas que afirma não ter como esquecer jamais. Assim, decidiu ficar.

Em janeiro de 1980, voltou para morar. Ficou em Campo Alegre por quatro anos como voluntário. Então, incorporou-se definitivamente nas Pastorais Sociais da Diocese de Juazeiro, tendo sido Coordenador Nacional por aproximadamente 6 (seis) anos da Comissão Pastoral da Terra – CPT.

Ao longo dos anos, lutou contra o regime militar, na defesa dos direitos das populações realocadas em razão da barragem de Sobradinho, na luta pela convivência com o semiárido, expressa, sobretudo, na captação da água de chuva para beber e produzir.

Além disso, sempre atuou como escritor, seja escrevendo artigos, seja escrevendo livros, além de conciliar suas atividades com a composição de músicas, as quais revelam parte do seu trabalho político e do seu lado religioso.

Casado, teve com sua esposa dois filhos e duas filhas, todos baianos.

Atualmente, reside em Juazeiro-BA e atua na Equipe CPP/CPT do São Francisco.

Milton Nascimento - Nos Bailes Da Vida

Clube da Esquina 2 - Milton Nascimento




                                                                                                                          
- Os “velhos imorríveis” e a democracia:
Texto de Marcelo Barreto, no Instagram de Nelice Pompeu
Hoje as ruas tiveram gosto de história. Contra o projeto da bandidagem e a anistia indecente aos fascistas, quem roubou a cena não foram políticos em ascensão nem militantes de ocasião. Foram os velhos artistas — a maioria já na casa dos 80 — que, a passos lentos, mas cheios de dignidade, transformaram o asfalto em palco e trincheira.
Suas vozes, marcadas pelo tempo, soaram mais potentes que nos anos 60. Não eram ecos, eram trovões. Cantaram como se ainda estivessem na passeata dos 100 mil no Rio, lembrando a todos que a democracia nunca foi dádiva: sempre foi conquista, arrancada com suor, lágrimas e canções.
A ironia é cruel e pedagógica: enquanto alguns jovens golpistas  pedem indulgência para golpistas, são os octogenários que ainda gritam contra a impunidade. De articulações duras  e pulmões calejados, mostraram que resistência não tem prazo de validade e que a dignidade não se aposenta.
Hoje vimos que democracia não se defende com discursos burocráticos, mas com vozes que atravessam gerações. E, convenhamos, não há hino de farda capaz de silenciar os “velhinhos subversivos” quando decidem cantar.

🔥Contra PEC da Blindagem com Caetano Veloso, Paulinho da Viola, Gilberto Gil, Djavan, Chico Buarque🔥


Opera Mundi
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A imprensa internacional destacou as manifestações deste domingo (21/09) que reuniram milhares de pessoas nas ruas das principais capitais brasileiras. Os atos protestaram contra a ameaça de anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado por tentativa de golpe de Estado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e se levantaram contra a chamada “PEC da Blindagem”, que prevê a autorização do Congresso Nacional para condenações criminais de deputados e senadores.
The Guardian destacou o volume da manifestação, afirmando que “dezenas de milhares de brasileiros foram às ruas” contra a anistia do “populista de extrema direita”, “condenado a 27 anos de prisão no início deste mês por tentar se agarrar ilegalmente ao poder após perder a eleição presidencial de 2022″.
O jornal britânico destacou que “os protestos pró-democracia foram liderados por alguns dos músicos mais amados do Brasil, incluindo “um trio de compositores lendários que estavam na vanguarda da luta contra a brutal ditadura militar do país (1964-85): Caetano Veloso , Chico Buarque e Gilberto Gil.”


domingo, 21 de setembro de 2025

Sucesso! Brasil sai as ruas contra a impunidade que as PECs da Bandidagem e da Anistia pretendem fortalecer e ampliar.

"Quem perdeu, perdeu um momento histórico.. Embora seja preciso mais  trabalho de educação popular e ação cultural para ter maior incidência na periferia e aumentar a rejeição aos políticos de direita e de extrema direita. Considerando as bases  ideológicas e de alienação que  estão fincadas nesta."
ZdO



 IMAGENS E SONS EMOCIONANTES: MULTIDÕES EM UM DOMINGO HISTÓRICO PARA O BRASIL | Cortes 247

Boa noite 247 - Balanço dos atos pelo Brasil (21.9.25)



Imagens aéreas do ato contra PEC da Blindagem em Brasília



Manifestações contra PEC da Blindagem tem muita força e articulação, diz especialista




Imagens de Aracaju no programa abaixo, a partir do minuto 20'


Para terminar o dia, nada melhor que um poema de Mário Quintana:

Esperança

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano

Vive uma louca chamada Esperança

E ela pensa que quando todas as sirenas

Todas as buzinas

Todos os reco-recos tocarem

Atira-se

E

— ó delicioso voo!

Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,

Outra vez criança...

E em torno dela indagará o povo:

— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?

E ela lhes dirá

(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)

Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:

— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...


"Foi um dia histórico em Vitória-ES, em todo o Brasil, pois sem nenhuma manchete na grande mídia, e sim na mídia alternativa (que não tem apoio do Governo Federal), desde o retorno da democratização não víamos um ato espontâneo como o que vi hoje! As pessoas foram para a rua contra a anistia para golpistas, foram para a rua contra a pec da bandidagem e sim...o chamamento veio do artista e cidadão Caetano Veloso, outros artistas, outras artistas se juntaram a ele no caminho...e a festa foi linda de se ver e de se ouvir e de gritar palavras e frases de ordem. Me emocionei vendo Silva cantando para nós capixabas, junto com o Regional da Nair; penso que outros artistas, outras artistas, nós que nunca somos chamados para nada em eventos assim, poderíamos estar ali dando nossa colaboração, tocando e cantando... quem sabe num próximo evento. Ainda estou arrepiado... com os gritos que ecoam em minha cabeça e coração." 
Emerson Sbardelotti

Um levantamento da Genial Quaest divulgado neste sábado (20/9) mostra que a Proposta de Emenda à Constituição nº 3/2021, conhecida como PEC da Blindagem, teve uma repercussão negativa nas redes sociais: 83% das menções feitas sobre o tema pelos internautas reprovam a iniciativa dos parlamentares.
As menções negativas também atingem o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o Congresso, impulsionadas por parlamentares e influenciadores alinhados à esquerda. Além disso, a hashtag “CongressoInimigoDoPovo” e os vídeos produzidos por inteligência artificial voltaram a circular nas redes sociais.
De acordo com a pesquisa, cerca de 17% das menções foram positivas, publicadas por parlamentares e militantes ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Essas postagens destacam críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e relembram decisões contrárias à Lava Jato.
O levantamento, iniciado em 16 de setembro, registrou cerca de 2,3 milhões de menções à PEC da Blindagem, com alcance médio de 44 milhões de perfis por hora.
“Entre tudo o que foi comentado sobre a PEC da Blindagem no ambiente digital, 46% [das publicações] estão relacionadas diretamente a Hugo Motta e à Câmara dos Deputados”, apontou a pesquisa.
➡️ Leia mais em metropoles.com


Uma enorme bandeira do Brasil foi estendida hoje na avenida Paulista durante o ato contra a PEC da Blindagem e o PL da Anistia, uma clara resposta ao bandeirão dos Estados Unidos aberto na manifestação que defendeu anistia a Jair Bolsonaro. A imagem da flâmula estrangeira chocou duplamente porque o ato foi realizado no 7 de setembro, aniversário da nossa independência.
O bandeirão verde-amarelo pode ser visto como mais um passo para retomar os símbolos nacionais, que permaneceram sequestrados pela extrema direita nos últimos dez anos. E a oportunidade foi entregue de bandeja pelos bolsonaristas, que ainda celebram Donald Trump, que impôs um tarifaço aos produtos brasileiros, levando ao fechamento de emprego e empresas por aqui.
Em conversa por áudio com Bolsonaro, revelada pela Polícia Federal, o pastor Silas Malafaia, organizador dos atos pró-anistia, desabafou: “Desculpa, presidente. Esse seu filho Eduardo é um babaca inexperiente que está dando a Lula e a esquerda o discurso nacionalista, e ao mesmo tempo te ferrando”, disse. Malafaia é realmente um profeta.
Desde o processo de impeachment de Dilma Rousseff, o verde e, principalmente, o amarelo foram sequestrados pela direita radical. E o processo de desbolsonarização da caixinha de lápis de cor vinha se mostrando difícil. 
Até que Trump deu uma ajuda com suas sanções. E, agora, o Congresso Nacional, ao casar o trâmite da anistia aos golpistas à aprovação de uma emenda à Constituição que dificulta a punição de parlamentares por crimes, empurrou o campo democrático às ruas em manifestações realizadas em dezenas de cidades. Nelas, muita gente abraçada com bandeiras do Brasil. 
Com o bandeirão, os manifestantes lembraram que a defesa dos interesses nacionais é uma parte podre e sem sentido do discurso de bandidos que desviam emendas parlamentares ou tentam dar golpe de Estado.
Dessa forma, o ato democrático deste domingo avisa ao bolsonarismo que ele pode ficar com a bandeira dos EUA (íntegra no UOL)


É uma maldade terrível acusar os deputados e senadores de legislarem em causa própria analisando medidas que impedem que sejam processados e presos por crimes que cometam, como desvios de emendas, trabalho escravo ou golpe de Estado. Na verdade, o Congresso está fazendo um grande experimento científico para confirmar ou refutar a seguinte hipótese: os eleitores são otários. PEC da Blindagem e PL da Anistia são duas faces da mesma moeda: proteger os seus bandidos.

Os parlamentares acreditam que o eleitorado não se importa se eles roubam, escravizam ou tentam transformar a democracia em geleia desde que, a cada quatro anos, apareça uma nova quadra de futebol na comunidade (mesmo que sem projetos sociais para os jovens), uma estrada vicinal torne-se asfaltada (mesmo que ligue o haras do deputado à rodovia), kits de robótica sejam distribuídos a escolas (mesmo que estas não tenham água nem luz) e dentaduras estejam à disposição (mesmo que não exista dentista no posto de saúde).

Também creem que o eleitorado não vai se importar se eles atrasam a aprovação da isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, que beneficiaria mais de 10 milhões de pessoas da classe média baixa, como chantagem para aprovar os outros dois projetos. 

Não que o eleitorado seja conivente ou burro, longe disso. Dada a carestia, o povo aceita algumas melhorias, mesmo sabendo que são migalhas. Perderam a esperança de um representante decente, que tenha projetos e recursos. E para não ficar sem isso, reelegem os mesmos. Até porque, o município vizinho votou no outro deputado, aquele que perdeu a eleição, e hoje vive à míngua, sem repasses.

Se, do lado do povo, há um cálculo político, do lado dos parlamentares, existe a percepção de que esse povo é otário. Não porque aceita migalhas, mas porque poderia se mobilizar e mudar por meio da pressão popular e do voto esse sistema.

Se a PEC da Blindagem e o PL da Anistia (chamar de PL da Dosimetria é como jogar purpurina em cima de cocô: mesmo que brilhe diferente, continuará fedendo) passarem e o Congresso não tiver uma alta taxa de renovação em outubro de 2026, deputados e senadores terão a resposta para seu experimento (integra no UOL) 

Lula compara atos contra anistia à redemocratização: "espetáculo da democracia”

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Presidente exaltou artistas e manifestantes que tomaram as ruas e destacou a democracia como “a maior de todas as artes”

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ICL NOTÍCIAS - 22/09/25 - MULTIDÕES VÃO ÀS RUAS EM TODAS AS CAPITAIS CONTRA A PEC DA BANDIDAGEM


Bandeira em ato contra anistia engrandece o Brasil, apequenado no 7 de Setembro | Lilia Schwarcz





"O jornal O Globo publicou hoje uma matéria linda falando sobre os 80 anos de Gonzaguinha. O aniversário dele é nessa segunda, 22/09, mas a matéria sai um dia antes falando sobre as homenagens e sobre a obra dele que permanece viva!"