A Marvada Carne - 40 anos depois 🥩✨️
Quarenta anos após emocionar e divertir plateias no Brasil e no exterior, A Marvada Carne, de André Klotzel, volta aos cinemas em uma versão remasterizada que resgata o frescor visual, a sonoridade e a riqueza estética dessa fábula caipira que conquistou público e crítica. O filme tem produção de Cláudio Kahns e é produzido e distribuído pela Tatu Filmes.
Este artigo tem por objetivo fazer uma análise sociológica e lingüística do filme “A Marvada Carne”, de André Klotzel, um dos primeiros longas-metragens do Novo Cinema Paulista, que ousou tocar em um tema tabu na cinematografia nacional: a penúria e o pitoresco do universo caipira, a partir da tradição da oralidade dos “causos” populares. O retratar a cultura caipira a partir do conceito de “fome psicológica” criado por Antonio Candido e definido como o desejo – sempre frustrado – de comer carne de boi nas populações do interior do estado, Klotzel penetra na estrutura social e psicológica da pequena comunidade que retrata, resgatando as duas principais características psicológicas do caipira, a saber: a nostalgia e idealização do passado; a vontade de comer determinado alimento que, em sociedades subnutridas, acaba por se transformar em uma obsessão.
Quim, Carula e o Brasil Esquecido: 40 Anos de ‘A Marvada Carne’
Uma boa pedida para exibição no canal gratuito do governo federal intitulado Tela Brasil, e com a qualidade da restauração em 4k
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