quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Como foi possível um bandeirão dos EUA em suposto ato comemorativo na Av. Paulista pela independência do Brasil?

 Estão vendo aquela bandeira verde e amarela, bem pequena, tímida, ao lado de uma gigantesca e opressiva bandeira dos Estados Unidos?

É a expressão do "patriotismo" da Extrema Direita brasileira. Essa gente tem ódio do Brasil e dos brasileiros, são traidores da pátria, corruptos morais (e de fato) e serviçais do imperialismo.

Célio Turino

Poema para o coro da soberania nacional

No dia da Independência, às margens da Av. Paulista, 42,2 mil proclamam: o entreguismo, a subserviência e o golpe. Daltônicos, trajam-se com as cores da pátria que dizem defender, mas empunham bandeira estrangeira. Em defesa do pão, povo e nação: é anti-bolsonarismo ou morte!

No sete de setembro de 2025,
na Paulista, diante do MASP,
erguem-se de novo os vendilhões.

Bocas cheias de “Pátria, Deus, Família”,
mãos cheias de traição,
dobram-se como capachos do Império
e sustentam bandeira estrangeira
no dia da Independência do Brasil.

Chamam-se patriotas, são golpistas,
são violentos, são corruptos.
Desunem para vender a pátria.
Como se pátria fosse coisa a se vender!

Enquanto a bandeira verde-amarela
minguava envergonhada,
tímida e alquebrada,
estenderam o pano ianque
com suas listas brancas e vermelhas
e as cinquenta estrelas da servidão.

Traem o suor dos brasileiros,
traem o pão do povo,
traem o futuro das crianças.
Entregam a floresta,
os minérios
a labuta
a comida
a alegria,
os sonhos.

Trocam a Amazônia por passeio no shopping,
a Petrobras por posto de gasolina do PCC,
o povo por uma latrina imperialista
que prontamente se dispõem a cheirar e lamber.

Pátria não é dos sabujos que se vendem.
A pátria é feita por quem planta,
por quem constrói,
por quem canta,
por quem resiste
e insiste.

Ajuricaba não se lançou no Amazonas para entregar a floresta.
Zumbi não lutou para voltarmos à senzala.
Tiradentes não morreu para dobrarmos joelhos.
Quitéria não vestiu farda para servir outra nação.

Vendilhões da pátria!
Corruptos, violentos, golpistas!!!

A história não perdoa traidores
e o povo não esquece seus algozes!
Já ocupamos ruas com milhões de vozes,
ocuparemos novamente!

A pátria não se vende!
A pátria não se rende!

Aqueles que ontem levantaram bandeira estrangeira,
amanhã quererão vender a alma do Brasil e a carne do povo.
Já vendem! Querem vender mais.
Traidores é o que são!

Sem anistia!
Golpistas na prisão!
Ditadura, nunca mais!
Golpistas na prisão!
Ditadura, nunca mais!
Sem anistia!

Há um grito que atravessa séculos,
um brado que não se cala,
uma pátria que não se vende,
um povo que não se rende.

Os servos do imperialismo
devem ser lembrados como são:
corruptos, violentos e golpistas,
sombra de traidores e covardes.

Nosso brado não se cala,
esse grito é nosso.
Vestidos de Brasil derrubamos a Ditadura
com o grito por DIRETAS JÁ!
Gritaremos novamente:

Ditadura nunca mais!
Golpistas na prisão!

Nunca mais voltarão a manchar a Nação!
Nossa bandeira é verde, amarela, azul e branca,
não por conveniência ou patriotada entreguista,
mas por justiça,
liberdade,
igualdade,
fraternidade.
Nossa bandeira é por futuro soberano
e o lado do Brasil é a bandeira do Brasil!

Com o Brasil em nossos lábios.
Com o Brasil em nossos passos.
Com o Brasil em nossas mãos.
Jamais desonraremos a Nação!

Mãos do povo que grita, trabalha e brinca,
seguimos com a paciência da história
e a urgência da vida.
Assim gritamos no dia da pátria verdadeira:

Independência, sim!
Golpismo nunca mais!
Abaixo os traidores e entreguistas!
Viva o Brasil Soberano, Democrático e Popular!

ENQUANTO DIREITA BATE CABEÇA, ESQUERDA SUSPEITA DE INTERVENÇÃO ESTRANGEIRA | PLANTÃO


                  
E lá estava a bandeira dos Estados Unidos estendida no chão.

Enorme, robusta, poderosa.

No dia da independência do Brasil, lá estava a bandeira dos Estados Unidos estendida no 
 chão. 

Explícita bandeira da dominação, ontem  de botas e tortura hoje da consciência. 

E lá estava a bandeira dos Estados Unidos estendida no chão, no chão...

No chão da fábrica, no chão do campo, no chão das ruas e dos bancos,  e das escolas.

... e no pulpito das igrejas como outrora na caserna.

No altar do deus mamom, moloque e de todos os baais.
Culto moderno da multidão sacrificante, sacrificada.

E lá estava a bandeira dos Estados Unidos estendida no chão, no chão....

E lá estava a multidão. Não pedia pão mas pedra, não pedia paz mas guerra.

Não clamava "liberdade ainda que tardia" mas a "América para os americanos".

 E lá estava a bandeira dos Estados Unidos estendida no chão, no chão...






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