Festival Sergipano de Artes Cênicas celebra a cultura local com programação gratuita e diversificada durante todo o mês de setembro
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1 - Publicação de sinopse e/ou matérias escritas sobre os espetáculos
2 - Entrevistas com integrantes das equipes dos espetáculos. A ser disponibilizada em programas mais longos e mais curtos nas rádios e tv aperipê, youtube, instagram e facebook
O exemplo abaixo é de um texto de apresentação de um espetáculo pago, e que não está na programação do festival de artes cênicas (acima) , este com pouca dança. O que pode ser um indicio que o cenário da dança em nosso estado deve merecer maior atenção da Funcap através de editais voltados a pesquisa, residência artistica e produção. Voltando ao texto que reforçou a minha decisão em assistir a um espetáculo de teatro.
Dias 01 e 02/09 no Espaço Imbuaça os atores Ivo Adnil e Cícero Vieira apresentará o espetáculo "PASSATEMPO", texto de Carlos Cauê com direção de Sandro Américo.
O espetáculo põe em cena dois personagens – Danton Peres, um ator idoso, já sem o afago das platéias e dos aplausos, e seu fiel valete Mimi, assistente devotado ao amigo e ídolo – que passam seus dias revisitando os personagens que o ator interpretou no passado, numa reinterpretação lúdica da arte e da vida, que fala de amizade, admiração e principalmente um profundo amor fraterno unindo os dois seres numa relação de mútua dependência.
No microcosmo de um apartamento, os dois reinventam a vida a partir de cada personagem revivido, fazendo esse meta-teatro reacender uma nova perspectiva da diversidade humana e um novo olhar sobre eles mesmos. O ator, que já não vive em completo contato com a realidade – mas tem lampejos de consciência de sua decadência – e o seu assistente simples e fundamental para a grandeza do outro, fazem de “Passatempo” uma reflexão profunda sobre a vida, o tempo, a velhice, o amor e, sobretudo, o teatro.
Na montagem, a direção conduz a ação cênica centrada no trabalho de ator – o ator em cena é o espetáculo. O corpo, a voz, o psíquico, o emocional. O figurino desenha uma estética surreal, como é quase surreal a ação dramática dos dois personagens desdobrando-se em outros personagens e superpondo camadas de realidade por onde se passa o tempo.
O espetáculo tem 75 minutos e conta ainda com composição de músicas de Sandro Américo e arranjos de Deidison Rocha, figurinos, cenários e maquiagem de Jully Somar, confecção de figurino de João Araújo, sonoplastia de Cristiano Oliveira, iluminação de Victor Pinto, preparador de voz Edgar Degas, direção de elenco de Irá Santtus e produção de Ivo Adnil.
Obs: O espaço Imbuaça só comporta 50 assentos, venha antecipar na lista vip via PIX 79999836756
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