informações voltadas ao fortalecimento das ações culturais de base comunitária, contracultura, educação pública, educação popular, comunicação alternativa, teologia da libertação, memória histórica e economia solidária, assim como noticias e estudos referentes a análise de politica e gestão cultural, conjuntura, indústria cultural, direitos humanos, ecologia integral e etc., visando ao aumento de atividades que produzam geração de riqueza simbólica, afetiva e material = felicidade"
sábado, 5 de agosto de 2023
Seminário Educação Popular, Audiovisual e Lei Paulo Gustavo contra a Babilônia ou contra a barbárie
O evento foi suspenso em razão de dificuldades operacionais local. Quando estas questões forem resolvidas informaremos a nova data. Agradecemos aos agentes culturais e educadores populares que manifestaram interesse em participar, mas temos certeza que uma nova data proporcionará a satisfação das melhores expectativas depositadas para este evento..
Quem gosta de reggae, deve gostar da banda Tribo de Jah e com certeza também da canção "Babilônia em chamas" uma das primeiras canções de sucesso do grupo. .
E como é sabido por quem gosta de reggae, Babilônia no reggae é a representação do estado de abandono, exploração e violência a que estão submetidos a população negra e indigena que vive nos guetos, nas quebradas, nas periferias, nas ruas, nas prisões, em muitas aldeias e quilombos, embaixo das lonas dos acampamentos do MST..
Em outras palavras, se não ficarmos somente nas consequências, se formos mais a fundo nas causas, alcançaremos maior possibilidade de superação em curto, médio e longo prazo, bem além do que está contido na letra da canção, e para isso precisamos substituir a palavra Babilônia por capitalismo em sua versão neoliberal, e potencializado em sua capacidade destrutiva neste inicio de século XXI, pela associação ao neofascismo.
O que fazer?
É a resposta que vale milhões ou bilhões de vidas redimidas, de vidas libertadas, de vidas bem vividas.
O poeta, cantor, compositor e ecologista Zé Vicente propõe em uma de suas belas canções..
Ir pra luta, mas ir com amor....O que nos recorda o verso do poeta espanhol Antônio Machado 1875-1939 "Caminhante, não há caminho: se faz caminho ao andar"
Na sequência, com a pandemia da COVID 19 a partir de 2020 se sucedeu uma série de atividades virtuais com a mesma temática, através de lives e cursos livres.
Com o fim da pandemia houve diminuição em termos quantitativos, mas o estudo e divulgação da temática prossegue, tendo como marco recente a realização do curso virtual de extensão “TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO, CINEMA E MEMÓRIA NO BRASIL”em 1, 8 e 15 de JULHO.
No momento de realização do curso foi proposto e amadurecido posteriormente, a realização de um seminário presencial com o tema Educação Popular, Audiovisual e Lei Paulo Gustavo, cujo objetivo é buscar fortalecer os realizadores da cultura e/ou educadores populares que pretendem apresentar projetos as leis de fomento (LPG e LAB2) com foco na inclusão de temas e protagonismo das populações excluídas ou marginalizadas do campo e da cidade.
Como continuidade deste seminário, pretendemos reunir um grupo de pessoas interessadas na organização de um Observatório de Políticas Culturais de Sergipe, a ser criado com intelectuais acadêmicos e da sociedade civil, ligados a organizações e movimentos sociais e culturais, e também no curto prazo promover o acompanhamento a agentes culturais/educadores populares que estão na ponta e necessitando de orientação para participar de editais das leis de fomento.
Quanto a programação detalhada, incluindo convidados de Sergipe e de outros estados, ainda em fase de conclusão final do planejamento, será apresentada em até uma semana a contar do dia da publicação dessa postagem (05/08/2023) . A data combinada para a realização do seminário é 19 de Agosto (sábado ) e a definição do local ainda está na fase das tratativas. Mas deixem marcado em suas agendas, será o dia inteiro. Será um dia histórico para quem busca mais participação social e inclusão, como contraponto ao elitismo, o autoritarismo e burocratização que são marcas muito fortes no campo da cultura.
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