sábado, 5 de agosto de 2023

Seminário Educação Popular, Audiovisual e Lei Paulo Gustavo contra a Babilônia ou contra a barbárie

O evento foi suspenso em razão de dificuldades operacionais local. Quando estas questões forem resolvidas informaremos a nova data. Agradecemos aos agentes culturais e educadores populares que manifestaram interesse em participar, mas temos certeza que uma nova data proporcionará a satisfação das melhores expectativas depositadas para este evento..  

 Quem  gosta de reggae, deve gostar da banda Tribo de Jah e com certeza também da canção "Babilônia em chamas" uma das primeiras canções de sucesso do grupo. .

E como é sabido por quem gosta de reggae, Babilônia no reggae  é a representação do estado de abandono, exploração e violência a que estão submetidos a população negra e indigena  que vive nos guetos, nas quebradas, nas periferias, nas ruas, nas prisões, em muitas aldeias e quilombos, embaixo das lonas dos acampamentos do MST..

Em outras palavras, se não ficarmos somente nas consequências, se formos mais a fundo nas causas, alcançaremos maior possibilidade de superação em curto, médio e longo prazo, bem  além do que está contido na letra da canção, e para isso precisamos substituir a  palavra Babilônia por capitalismo em sua versão neoliberal, e potencializado em sua capacidade destrutiva neste inicio de século XXI, pela associação ao  neofascismo. 

O que fazer?

É a resposta que vale milhões ou bilhões de vidas redimidas, de vidas libertadas, de vidas bem vividas.

 O poeta, cantor, compositor e ecologista Zé Vicente propõe em uma de suas belas canções..

Ir pra luta, mas ir com amor....O que nos recorda o verso do poeta espanhol Antônio Machado 1875-1939 "Caminhante, não há caminho: se faz caminho ao andar


https://www.youtube.com/watch?v=_HvlYTccao0


Pois então, vamos caminhar com base na trilha que desenhamos abaixo, você que se interessou pelo título desse post e pela introdução .

Em diversos momentos,  a partir do final de 2019, algumas atividade livres de formação com o tema “ educação popular, memória, cultura  e movimentos sociais"  foram realizadas pelo professor Romero Venâncio (UFS) em parceria com intelectuais da universidade e/ou ligados a organizações e movimentos sociais e culturais.

Na sequência, com a pandemia da COVID 19 a partir de   2020 se sucedeu uma série de atividades virtuais com a mesma temática, através de lives e  cursos livres. 

Com o fim da pandemia houve diminuição em termos quantitativos, mas o estudo e divulgação da temática  prossegue, tendo como marco recente a realização do curso virtual de extensão “TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO, CINEMA E MEMÓRIA NO BRASIL” em  1, 8 e 15 de JULHO. 

No momento de realização do curso foi proposto e amadurecido posteriormente,  a  realização de um seminário presencial com o tema Educação Popular, Audiovisual e Lei Paulo Gustavo, cujo objetivo é buscar fortalecer os realizadores da cultura  e/ou educadores populares que pretendem apresentar projetos as leis de fomento (LPG e LAB2) com foco na inclusão de temas e protagonismo das populações excluídas ou marginalizadas do campo e da cidade.

Como continuidade deste seminário, pretendemos reunir um grupo de pessoas interessadas na organização de um Observatório de Políticas Culturais de Sergipe, a ser criado com intelectuais acadêmicos e da sociedade civil, ligados a organizações e movimentos sociais e culturais, e também no curto prazo promover o acompanhamento a agentes culturais/educadores populares que estão na ponta e necessitando de orientação para participar de editais das leis de fomento.

Quanto a programação detalhada, incluindo convidados de Sergipe e de outros estados,  ainda em fase de conclusão final do planejamento,   será apresentada  em até uma semana  a contar do dia da publicação dessa postagem (05/08/2023) . A data combinada para a realização do seminário é 19 de Agosto  (sábado ) e a definição do local ainda está na fase das tratativas. Mas deixem marcado em suas agendas, será o dia inteiro. Será um dia histórico para quem busca mais participação social  e inclusão, como contraponto ao elitismo, o autoritarismo e burocratização que são marcas muito fortes no campo da cultura.

Zezito de Oliveira

Mais de Tribo de Jah






Mais de Zé Vicente



Dois cineastas que nos inspiram:










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