HADDAD E EU
Acompanhei pelas redes sociais , a campanha do Haddad a prefeito no ano de 2012, quando estava no inicio, depois a sua gestão. Por questão de sincronicidade pude estar em São Paulo duas vezes quando ele foi prefeito de SP, inclusive em uma destas vezes, foi uma das melhores viagens que fiz até lá, tanto pelo tempo de estadia, como pela convivência e aprendizado.
O acompanhamento prosseguiu até depois da derrota para João prefake Doriana, quando passei a fazer parte de um grupo suprapartidário de apoio a Haddad no face e no zap.
O que posso dizer: Haddad reúne ótimas qualidades para ser presidente da república, porém agora e depois, se eleito, sofrerá o pão que o diabo amassou.
Como no caso da prefeitura de São Paulo. E o bombardeio não deixará de contar com a colaboração do "fogo amigo", alguns plantados dentro das nossas fileiras, de propósito, outros por razões, de natureza diversas. Portanto, é preciso estarmos atentos e fortes.
Sobre o jeito dele ser, tranquilo, simples, educado, perguntei a uma pessoa que foi colega dele na universidade, a resposta foi, é isso mesmo, ele não é um ator. É o que você vê na propaganda de campanha e nos atos como prefeito.
Será legal publicarmos mais posts assim. A própria equipe de campanha pode sugerir.
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Arte e cultura se constituem em uma das melhores formas ou fontes de mediação de conhecimento e de afeto com uma parcela muito grande da sociedade, àquela que está distante dos meios ou ferramentas tradicionais de organização e participação social, como sindicatos e partidos.
Estas ficam reféns da programação da cultura de massa, como no caso da rede globo. Pudemos ter acesso a uma certa compreensão para fazer isso, quando obtivemos recursos da cooperação internacional, embora com as limitações disso, por morarmos em um estado periférico, Sergipe, assim como de uma política pública, com mais limites ainda e em alguns casos cheia de "travas", inaugurada por um ministro e um de seus secretários, que podem ser classificados como outsiders da esquerda, ou como àqueles que correm por fora da esquerda, mesmo fazendo parte.
--------------------------------------Acompanhei pelas redes sociais , a campanha do Haddad a prefeito no ano de 2012, quando estava no inicio, depois a sua gestão. Por questão de sincronicidade pude estar em São Paulo duas vezes quando ele foi prefeito de SP, inclusive em uma destas vezes, foi uma das melhores viagens que fiz até lá, tanto pelo tempo de estadia, como pela convivência e aprendizado.
O acompanhamento prosseguiu até depois da derrota para João prefake Doriana, quando passei a fazer parte de um grupo suprapartidário de apoio a Haddad no face e no zap.
O que posso dizer: Haddad reúne ótimas qualidades para ser presidente da república, porém agora e depois, se eleito, sofrerá o pão que o diabo amassou.
Como no caso da prefeitura de São Paulo. E o bombardeio não deixará de contar com a colaboração do "fogo amigo", alguns plantados dentro das nossas fileiras, de propósito, outros por razões, de natureza diversas. Portanto, é preciso estarmos atentos e fortes.
Sobre o jeito dele ser, tranquilo, simples, educado, perguntei a uma pessoa que foi colega dele na universidade, a resposta foi, é isso mesmo, ele não é um ator. É o que você vê na propaganda de campanha e nos atos como prefeito.
Será legal publicarmos mais posts assim. A própria equipe de campanha pode sugerir.
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Arte e cultura se constituem em uma das melhores formas ou fontes de mediação de conhecimento e de afeto com uma parcela muito grande da sociedade, àquela que está distante dos meios ou ferramentas tradicionais de organização e participação social, como sindicatos e partidos.
Estas ficam reféns da programação da cultura de massa, como no caso da rede globo. Pudemos ter acesso a uma certa compreensão para fazer isso, quando obtivemos recursos da cooperação internacional, embora com as limitações disso, por morarmos em um estado periférico, Sergipe, assim como de uma política pública, com mais limites ainda e em alguns casos cheia de "travas", inaugurada por um ministro e um de seus secretários, que podem ser classificados como outsiders da esquerda, ou como àqueles que correm por fora da esquerda, mesmo fazendo parte.
No fundo, me pareço com eles. Falo aqui de Gilberto Gil e Célio Turino (um dos candidatos do PSOL a dep. federal em SP). Me refiro aqui a política pública que ficou conhecida como
Cultura Viva, a que teve nos Pontos de Cultura, a sua ação de maior
visibilidade e capilaridade.
A não compreensão da importância e da necessidade de um grande montante de investimento em iniciativas culturais juvenis, com base no tripé - símbolo/estética, cidadania e economia - é o que para mim pode explicar uma das razões para o crescimento do fascismo, o qual tem no fundamentalismo religioso, um grande combustível ou oxigênio para prosperar.
E aqui, não quero negar as explicações ligadas ao campo da macro economia, mas considerando o fato de vivermos em uma sociedade que tem na economia do conhecimento e do entretenimento, uma de suas principais bases de produção e acumulação do capital, e cuja base ideológica é fortemente marcada pelo pensamento individualista e consumista, o qual serve como base material e imaterial ao mesmo tempo, posto que economia do conhecimento e do entretenimento são fontes de acumulação material, bem como de reprodução imaterial de valores e de visão de mundo.
Aqui, estamos tratando de disputa de sentido e de narrativas, assim como do tempo livre. E iniciativas culturais juvenis, são aliados fundamentais nesse enfrentamento. Pelo que acompanhei da gestão de Haddad em São Paulo, considero que ele tem essa mesma compreensão.
Portanto, ele também se parece comigo. Dos prováveis nomes cotados para substituir Lula, Haddad é o único que poderia merecer esse depoimento testemunho, a despeito do maior respeito que tenho pelos demais. A expectativa é que as escolhas para a equipe de cultura recaíam sobre nomes como Juca Ferreira e Nabil Bonduki, escolhidos por Haddad como secretários de cultura quando prefeito de São Paulo, além de outros (as) que considerem os aspectos destacados acima e no texto abaixo.
A não compreensão da importância e da necessidade de um grande montante de investimento em iniciativas culturais juvenis, com base no tripé - símbolo/estética, cidadania e economia - é o que para mim pode explicar uma das razões para o crescimento do fascismo, o qual tem no fundamentalismo religioso, um grande combustível ou oxigênio para prosperar.
E aqui, não quero negar as explicações ligadas ao campo da macro economia, mas considerando o fato de vivermos em uma sociedade que tem na economia do conhecimento e do entretenimento, uma de suas principais bases de produção e acumulação do capital, e cuja base ideológica é fortemente marcada pelo pensamento individualista e consumista, o qual serve como base material e imaterial ao mesmo tempo, posto que economia do conhecimento e do entretenimento são fontes de acumulação material, bem como de reprodução imaterial de valores e de visão de mundo.
Aqui, estamos tratando de disputa de sentido e de narrativas, assim como do tempo livre. E iniciativas culturais juvenis, são aliados fundamentais nesse enfrentamento. Pelo que acompanhei da gestão de Haddad em São Paulo, considero que ele tem essa mesma compreensão.
Portanto, ele também se parece comigo. Dos prováveis nomes cotados para substituir Lula, Haddad é o único que poderia merecer esse depoimento testemunho, a despeito do maior respeito que tenho pelos demais. A expectativa é que as escolhas para a equipe de cultura recaíam sobre nomes como Juca Ferreira e Nabil Bonduki, escolhidos por Haddad como secretários de cultura quando prefeito de São Paulo, além de outros (as) que considerem os aspectos destacados acima e no texto abaixo.
Zezito de Oliveira - É educador, agente/produtor cultural e blogueiro.
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Haddad ganha prêmio de US$ 5 milhões em disputa com 289 cidades
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