O QUE ISSO ABAIXO TEM A VER COM A PROPOSTA DE RETOMADA DO CINE REALIDADE & CIRCULAR ?
No inicio da tarde deste 15 de novembro de 2023, estive no Cine Vitória assistindo um filme da cinematográfica clássica francesa.. “E Deus criou a mulher”
O filme é um clássico, mas não do tipo difícil, pelo contrário. Tenho procurado mesclar uns e outros, somente filmes “difíceis” é demais para quem está muito em contato com a realidade distópica destes tempos que rugem...
Quando o camarada Ras de Sá falou sobre o filme, não tinha lembrança de tê-lo assistido, mas quando cheguei ao Cine Vitória com algum tempo o filme foi me parecendo familiar e então me lembrei onde tinha assistido. Foi em casa no período em que estava me recuperando da COVID durante o tratamento domiciliar. É um dos filmes da coleção que adquiri quando retornei para casa vindo do hospital. COLEÇÂO FOLHA _ GRANDES ASTROS DO CINEMA - https://promoastros.folha.com.br/colecao.html
Abaixo as informações que constam no site onde está disponível informações importantes sobre o filme.
Sobre a pergunta, respondo na segunda parte deste comunicado..
Com: Brigitte Bardot, Curd Jürgens , Jean-Louis Trintignant , Donovan Leitch Jr.
Direção: Roger Vadim
Sinopse: Na pequena comuna de Saint-Tropez, a sedutora órfã Juliette é o objeto de desejo de todos os homens. Ela provoca o milionário Eric e se sente atraída por Antoine. Para fugir do orfanato, ela aceita se casar com Michel, o irmão mais jovem de Antoine.
“Em “E Deus… criou a mulher”, Brigitte vira Bardot “ – Le Monde
“ A intérprete de E Deus Criou a Mulher quebrou, através do seu mito provocativo, as barreiras que impediam a sexualidade feminina. “ – Le Monde
Direção de Roger Vadim
E Deus Criou a Mulher é a estreia do diretor Roger Vadim, na época casado com a estrela do filme, Brigitte Bardot, que iniciava então sua carreira emblemática. O longa tem esse nome apropriado pois leva o público a testemunhar o nascimento de uma mulher empoderada, que exala sensualidade e, embora os homens daquela época achassem difícil de entender, as mulheres dos anos 50 cobiçavam tal independência e liberdade. A famosa cena pouco antes do início dos créditos, em que Brigitte dança em cima da mesa usando seu corpo para conquistar e afirmar sua liberdade, é a grande síntese desse movimento comportamental que daria início à Nouvelle Vague.
Brigitte Bardot torna-se, com este filme, ao mesmo tempo um mito e um símbolo sexual global da década de 1960; uma estrela mediática, um emblema da emancipação das mulheres. Uma jovem que é ao mesmo tempo modelo e demônio, uma ingênua livre e provocadora, um símbolo de feminilidade e da liberdade sexual.
Quando o filme foi realizado, na metade dos anos 1950, começava a crescer a onda de rebeldia juvenil na França e em outros países. O cinema procurava fugir do padrão clássico, esquecer o cinema para “copiar a vida”, a verdadeira intimidade dos personagens. Se o filme foi bem recebido pelos jovens realizadores da Nouvelle Vague – Claude Chabrol, François Truffaut, Jean-Luc Godard – foi rejeitado pelo público durante o seu primeiro lançamento no canal de televisão France 3. Os novos diretores consideravam Bardot em E Deus Criou a Mulher um importante sinal de renovação, indicando um novo caminho a seguir: filmar os jovens como eles são, sem maquiagem ou amarras de roteiro. Porém, a atriz é violentamente criticada pela imprensa em nome de uma moralidade que ela põe em perigo.
Sucesso de público, o filme foi essencial no nascimento da nova onda, uma nova consciência no cinema francês, e ainda garantiu o estrelato de seu elenco principal.
Mais informações no site https://variluxcinefrances.com/2023/filmes/e-deus-criou-a-mulher/
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