O Festival de Arte de São Cristovão (FASC) é um dos maiores eventos culturais de Sergipe, responsável por reunir artistas de diversas áreas na cidade mãe do estado. Apesar do seu grande impacto, o festival não conta com o necessário apoio do governo de Sergipe.
[...]Apesar do grande impacto cultural do FASC, o festival se vale do esforço da prefeitura de São Cristovão para a viabilização do evento, sem encontrar no governo do estado de Sergipe o devido suporte. Desde 2017, quando o evento voltou a ser realizado, o gov. de Sergipe tem colaborado com a disponibilização do efetivo da polícia militar para atuação nos locais onde acontece o Festival e em seu entorno.
A prefeitura ainda informou que o governo de Fábio Mitidieri (PSD) disponibilizou a Orquestra Sinfônica de Sergipe para se apresentar no FASC. Questionada sobre a busca de apoio para a contratação de atrações e para a estruturação do evento, a prefeitura informou que tentou negociar com o Banese o suporte, mas as negociações não avançaram.
A desatenção com eventos de prefeituras comandadas por prefeitos que são oposicionistas ao governo de Sergipe destoa dos altos investimentos do gov. Mitidieri em festas no estado. Cito Itabaiana e Lagarto, enquanto a Festa dos Caminhoneiros, prefeitura da oposição, não contou com o patrocínio do governo, o Festival da Mandioca, aliada, contou com patrocínio do gov. e mais R$300 mil da Deso.
Retornando para o FASC em conseguir patrocínio do Banese, há um evidente contraste com o robusto patrocínio de R$280 mil do banco para o Pré-Caju, festa privada do vereador Fabiano Oliveira (PP), aliado do governador Fábio Mitidieri. Além do patrocínio, o gov. colocou dois blocos na rua e disponibilizou efetivo da polícia militar e do Samu.
[...]Além do investimento na sua ampliação por parte do governo de Sergipe, é fundamental que o transporte coletivo da Grande Aracaju atue no sentido de facilitar o acesso ao Festival. A importância do FASC para a democratização da cultura em Sergipe faz com que seja fundamental que sua realização receba a deferência que outras festividades costumam receber.
. É preciso fortalecer o protagonismo dos fazedores locais de cultura, inclusive no planejamento e produção do FASC para que o FASC não fique a mercê de caprichos dos governos de plantão. O que vale para todas as cidades brasileiras, especialmente as que tem vocação econômica voltada para a cultura e para o turismo - ZdO
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