✍🏼 MV Bassa
Assim, que o Dia da Consciência Negra não seja para você apenas uma data comemorativa, mas sim, um momento de profunda reflexão sobre o que temos feito e o que ainda podemos fazer por nossos irmãos de cor. Para representar o nosso povo, você pode se utilizar da música, da literatura, da ciência, da medicina, da política, da arte e da cultura ou, de qualquer outra área do seu interesse.
Desde cedo, aprendemos nas escolas sobre escravidão e racismo no Brasil e no mundo. A história nos traz relatos chocantes que mesmo tendo se passado há muitos anos, ainda nos deixam indignados. Mas, até que ponto essa indignação nos motiva a fazer algo pela liberdade e respeito à nossa raça?
Essa luta é de todos os cidadãos que como seres humanos buscam a paz, a igualdade e as garantias contidas na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Entretanto, para muitas pessoas, os 100 anos de escravidão e todo o sofrimento dos negros são apenas histórias. Para essas pessoas, não há mais nada a ser feito, ou, simplesmente dizem que o combate à todo forma de discriminação racial não lhes pertencem.
Aí é que entra a necessidade de se ter a consciência negra. É saber que se hoje os negros têm algumas conquistas, elas se devem as muitas lutas de sangue, suor, lágrimas e resistência. No Brasil, essa luta pela liberdade nos remete a Zumbi do Palmares e muitos outros que vieram após ele. Mas temos também Martin Luther King, Nelson Mandela e muitos outros que lutaram pelo sonho da liberdade em todos os sentidos.
A partir dessa consciência, é que se entende que a bandeira de luta nunca deve ser baixada, pois ainda há muito a conquistar e muitos são os que precisam encontrar o caminho dessa tal liberdade. Devemos lutar até mesmo para não perder o que já conquistamos. Toda vez que um negro ocupar um lugar de destaque por mérito da sua determinação; seja em qualquer área; ele estará abrindo caminhos para outros negros que serão encorajados pelo seu exemplo.
Assim, que o Dia da Consciência Negra não seja para você apenas uma data comemorativa, mas sim, um momento de profunda reflexão sobre o que temos feito e o que ainda podemos fazer por nossos irmãos de cor. Para representar o nosso povo, você pode se utilizar da música, da literatura, da ciência, da medicina, da política, da arte e da cultura ou, de qualquer outra área do seu interesse.
O importante é ter a consciência negra de que essa luta é, antes de qualquer outra raça, dos negros. E isso faz uma grande diferença na motivação pela qual você utiliza o legado deixado por nossos antepassados. 💪🏽
CANÇÃO PARA ZUMBI
https://www.youtube.com/watch?v=8Lu3CW_8XrA&t=3s
Flores do Jardim
domingo, 15 de novembro de 2015
Cenas de Quilombo, o eldorado negro - Gilberto Gil | (Quilombo - Cacá Diegues - 1984)
O escritor Monteiro Lobato é considerado o “pai da literatura infantil”, mas ele tem uma série de controvérsias por ser racista e isso aparece em suas obras. O cantor Luiz Caldas tem entre seus maiores sucessos a música Fricote, a “nega do cabelo duro”. O artista quer o esquecimento da música pelo racismo contido nela.
No texto da Mangue Jornalismo de hoje, o repórter Gustavo Costa pergunta: o que fazer hoje com músicas, livros e produções artísticas que trazem expressões racistas?
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Dia da Consciência Negra - Mulheres Negras no Brasil
https://www.youtube.com/watch?v=EboL4Kq3Ht4
https://www.youtube.com/watch?v=6HRLsZ2triM
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