sábado, 18 de novembro de 2023

Para combater o baixo astral das almas sebosas que infestam o noticiário, haja boa informação e ação cultural.


 Como Caetano Veloso na canção Alegria, Alegria “O Sol nas bancas de revistas me enche de alegria e preguiça” (*) eu também gostava de ler as manchetes dos jornais das bancas de jornais e quando virei jornaleiro durante alguns anos, então. Antes disso, lia as manchetes nas bancas e aos domingos comprava os jornais, primeiro “O GLOBO” e depois o querido “JORNAL DO BRASIL”

Fica aí a explicação porque gosto de escrever e porque escrevo parecendo um jornalista como me disse certa vez a também querida  Maria Nely dos  Santos, professora da UFS nos tempos da minha graduação de história nos anos 1990.

Hoje praticamente não temos mais jornais e revistas impressos, apenas uns poucos e vendidos para um público seleto e que pode dispor de um dinheiro extra para adquirir. Assim,  vou lendo/vendo as manchetes da maioria dos canais progressistas que assisto, alguns dos quais sou assinante, assim como de uns poucos veículos liberais progressistas, nem tão queridos assim como o “JORNAL DO BRASIL” de antes, mas importantes.

E o que sinto hoje, a vontade de não assistir ou ler muita noticia, diferente do que  aconteceu tempos atrás,  Isso graças a grande quantidade de manchetes trazendo as artimanhas e diabruras dos filhos do diabo, diabo que podemos considerar menos como figura metafisica e mais como energia, palavras e comportamentos, partindo inclusive do significado da palavra, conforme o dicionário etimológico na web. Diabo do latim diabolus, que significa “demônio”, “entidade intrigante”. Alguns etimologista também acreditam que o termo “diabo” possa ter se originado do grego diábolos, que neste caso significaria literalmente “acusador” ou “aquele que engana”. No entanto, a palavra “diabo” entrou no dicionário da língua portuguesa através da forma em latim, diabolus, como sinônimo de “espírito da mentira” ou “entidade maligna”. Diabo que o grande escritor Rubem Alves traduz como o criador e cria da divisão, o que cria e vive da contenda. Fujamos portanto de pessoas assim, de veículos que as reforçam, sempre que possível, e não votemos em pessoas "diabólicas", mesmo que gostem de atribuir esse adjetivo as outras. Aliás,  fujam de quem fala muito no diabo, bom sujeito não é. 

Mas isso não é o suficiente, assim como ficar distante de certas noticias é necessário, vez ou outra, importa principalmente buscar fontes de informação que apresente um olhar menos pessimista ou que não dê primazia ao mundo cão deste universo de diatribes povoado  por figuras mesquinhas, nefastas, perversas  e salafrárias, como Bolsonaro e seus asseclas. E para fazer isso temos as grandes redes de rádios, televisão e jornais  que vez em quando ainda gostam de inventar meias verdades ou até mentiras que servem de munição aos filhos da mentira que poluem o nosso imaginário coletivo.

Foi dessa maneira que lendo jornais da chamada imprensa  independente ou alternativa (**) fui  aos poucos me afastando da leitura do jornal “O GLOBO”, golpista e defensor intransigente do status quo ou do sistema dominante, em linguagem mais popular e assim foi com o meu afastamento das grandes redes de tv e rádio. Hoje se estendendo para os sites, blogs, portais e canais de internet. Só leio/assisto os alternativos e independentes com relação ao sistema politico e econômico dominante, alguns nem tanto, como o UOL e Reinaldo Azevedo,  o que leio/assisto menos,  no caso destes dois últimos. 

E assim como aconteceu comigo e com muita gente anos atrás vacinadas contra o noticiário negativo e mentiroso de ontem e de hoje,  precisamos investir na criação e/ou fortalecimento da comunicação independente e alternativa, na educação popular e na ação cultural de base comunitária, seja como cidadãos simplesmente ou como membro e/ou dirigentes de organismos e instituições de estado, assim como de organizações e de movimentos sociais.

O que significa,  encher os nossos corações e mentes de informações corretas e daquilo que nos leva a querer colocar as nossas vidas a serviço da construção de melhores relações de amor, de justiça e de paz, em especial no campo da economia.  Aqui lembrando a canção "O amor é um ato revolucionário". 

Exemplo de porque quem é vacinado não lê o jornal Estado de São Paulo ou Estadão ou lê  para confirmar o que escrevi acima. 

Repórteres do Estadão acusam editora do jornal de assediá-los para fabricar denúncia contra Flávio Dino - Caso revelado pela revista Fórum foi levado ao Ministério Público do Trabalho e envolve a jornalista Andreza Matais.  Leia AQUI

O que significa de forma mais direta, favorecer o surgimento de novos veículos de comunicação com viés popular e progressista, (***) bem como fortalecer os existentes, buscando destinar recursos orçamentários com menos burocracia ou "burrocracia" (****) e engessamento, assim como favorecer o surgimento de cineclubes, bibliotecas comunitárias, grupos culturais diversos, saraus, slans, luaus/acampamentos e etc., bem como fortalecer os existentes, destinando  recursos orçamentários com menos burocracia ou "burrocracia"  e engessamento.

Exemplo de um investimento em ação cultural de base comunitária.

E a urgência disso é porque sem uma boa base de informação e cultura, o ciclo de  ignorância, desinformação e preconceitos que alimentam estas figuras execráveis que povoam o noticiário do dia a dia não deixarão de aumentar. E não será fácil viver em um mundo assim..

E por isso eu corro demais, lembrando uma velha canção do Roberto, você precisa, e por isso devemos correr mais, para organizar e/ou participar do que elenquei acima...

E para fechar com mais uma canção. Vamos fazer e/ou assistir um filme? Porque o sistema é mau, mas minha turma é legal..

Zezito de Oliveira

A play list que participa da escrita do texto acima.








(*) O Sol foi um jornal do Rio de Janeiro, em formato tablóide, que circulou entre setembro de 1967 e janeiro de 1968. 

Surgiu como um suplemento cultural do Jornal dos Sports. Dois meses depois do lançamento, porém, passou a circular de forma independente. Reunia na sua redação, sob o comando de Reynaldo Jardim e dos editores Zuenir Ventura e Ana Arruda Callado, cerca de 30 jovens formados nas faculdades de jornalismo, uma novidade no Brasil da época. 

Com uma linguagem inovadora, influenciada pelo movimento da contracultura, influenciou diversos veículos da imprensa alternativa que surgiram nos anos seguintes, como O Pasquim.

Em 2006, a cineasta Tetê Moraes, que havia sido diagramadora do jornal, lançou o documentário O Sol - Caminhando contra o vento. 

(**) O que foi a chamada imprensa alternativa ou independente nos tempos da ditadura empresarial-militar e ainda hoje, por que não, por que não.

https://memoriasdaditadura.org.br/imprensa-alternativa/

(**) Aqui em Sergipe você que nos lê conhece e colabora com o site da agência Mangue Jornalismo? 

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

O BRASIL PODE APRENDER COM PORTUGAL SOBRE DEMOCRACIA E MEMÓRIA e + canções que acompanha o artigo.


terça-feira, 24 de outubro de 2023

No dia da Sergipanidade não esqueçamos da censura, perseguições, torturas e mortes em Sergipe no pós abril de 1964


(***) - Para conhecer o quanto a burocracia ou burrocracia atrapalham a criação e a produção cultural, leia abaixo:

BILLIE HOLIDAY, A CANÇÃO SUPERA AS “BURROCRACIAS” E ARREBATA AS PLATEIAS NO INTERIOR SERGIPANO! aqui


Putz, Zezito, falou bem demais!! E isso já passou da hora de ser urgente!! Eu passo mal de ver o poder que têm, como você diz, estas almas sebosas, que trabalham o tempo todo contra nós, o povo, contra a nossa gente! É nojento demais!! Quando é que a esquerda vai acordar pra isso, afinalllllll? Precisamos fortalecer essa ideia, juntar gente nessa direção!! É preciso fazer ecoar nos ouvidos dos governos progressistas, da Esquerda, antes que se torne tarde demais pra reverter, porque esta gente asquerosa das grandes Mídias joga pesado, e da maneira mais sórdida, suja, canalha possível!! Seu modus operandi é sempre o mesmo, o que só beneficia a extrema direita, que é no fundo a sua raiz perversa. 😠 Vamos encher as caixas de e-mail dos nossos representantes (vereadores, deputados, sendores) com esse seu texto-proposta!! Ou a gente luta ou a gente luta!! ✊🏽

Tânia Maria - cantriz e professora de teatro

RESPONDENDO A TÂNIA MARIA E A QUEM MAIS GOSTOU DO ARTIGO ACIMA
A motivação para escrever este artigo, entre outras razões, se deve a nossa participação e de mais um companheiro e uma companheira de Sergipe na reunião da diretoria do Conselho Nacional de Cineclubes (CNC) e mais  representação de alguns estados, a qual foi realizada neste 16 de novembro. A impressão que tive ao sair da reunião é que temos um grande, mas um grande  desafio pela frente, E como era a minha  primeira participação em reunião da diretoria da CNC e também como representante estadual imaginei a seguinte frase síntese para dar conta do meu sentimento:  "Bem vindo ao mundo de dificuldades do cineclubismo brasileiro" Como palavras sínteses destas dificuldades utilizamos as palavras também  sinteses "burocracia" ou burrocracia e engessamento neste artigo. E como causa de fundo podemos considerar e é grave,  a pouca atenção ou mesmo desconhecimento de muitos companheiros e camaradas que assumem lugares de responsabilidade na gestão pública da cultura, quanto a importância estratégica e estruturante de questões como: Memória histórica,  guerra cultural,  educação popular,  ação cultural de base comunitária e  comunicação alternativa digital. 

TEXTO DE MINHA REAÇÃO AO ASSISTIR AO ESPETÁCULO DE DANÇA ACIMA "MEU NOME É FAVELA".

O que pode dar certo! Arte e Educação caminhando de mão dadas. Como fez/faz o programa de animação cultural das escolas do Recife e de outros municipios da região metropolitana, o que fez o Mais Cultura nas Escolas em muitas cidades do Brasil, o programa Cultura Viva, aqui em Sergipe contando com a minha participação por meio da equipe de arte-educadores da Ação Cultural/Ponto de Cultura Juventude e Cidadania, com base neste caso, da experiência acumulada desde as décadas de 1980/1990 com a AMABA/Projeto Reculturarte e depois, do inicio dos anos 2000 até meados com o Projeto Ecarte (Estatuto da Criança e do Adolescente). Todas experiências e muitas outras que precisam ser conhecidas, estudadas, difundidas, para que possam inspirar os novos fazedores de cultura que estão chegando, assim como animar ou reanimar os antigos.. Sem arte e educação caminhando de mãos dadas e com investimentos dignos não vejo futuro para o nosso país... Lutemos por isso!!!!

Para quem quiser saber os sites/canais progressistas que acompanho, além do Meteoro e da Mangue Jornalismo citados acima.

CANAL NÃO É HERESIA



NORMOSE

https://www.youtube.com/watch?v=rv38L3mAKoc




OUTRAS PALAVRAS

Audre Lorde e sua poética em uma biomitografia


TV FÓRUM

No caso da TV Fórum prefiro os recortes de algumas lives, em especial do programa Fórum Café e Fórum Onze e Meia. Sobre a cobertura muito completa que a equipe do canal faz dos acontecimentos politicos entendo as razões, mas tem horas que não dá para assistir uma live completa.

TV 247


No caso da TV 247 semelhante ao canal TV Fórum realiza cobertura muito completa dos acontecimentos politicos, entendo as razões, mas tem horas que não dá para assistir uma live completa.

Canal do jornalista Bob Fernandes







Canal do Instituto Conhecimento Liberta


TVT






2 comentários:

Anônimo disse...

Putz, Zezito, falou bem demais!! E isso já passou da hora de ser urgente!! Eu passo mal de ver o poder que têm, como você diz, estas almas sebosas, que trabalham o tempo todo contra nós, o povo, contra a nossa gente! É nojento demais!! Quando é que a esquerda vai acordar pra isso, afinalllllll? Precisamos fortalecer essa ideia, juntar gente nessa direção!! É preciso fazer ecoar nos ouvidos dos governos progressistas, da Esquerda, antes que se torne tarde demais pra reverter, porque esta gente asquerosa das grandes Mídias joga pesado, e da maneira mais sórdida, suja, canalha possível!! Seu modus operandi é sempre o mesmo, o que só beneficia a extrema direita, que é no fundo a sua raiz perversa. 😠 O mesmo aconteceu comigo ao me aproximar da chamada mídia independente, bem naquele período do fatídico golpe contra Dilma. Ali, caiu a minha fixa de vez em relação às chamadas grandes corporações midiáticas e o seu terrivel papel de operar contra o nosso país. Vamos encher as caixas de e-mail dos nossos representantes (vereadores, deputados, senadores) com esse seu texto-proposta!! Ou a gente luta ou a gente luta!! ✊🏽

AÇÃO CULTURAL disse...

Maravilha!! Estamosjuntos!Tão legal o seu comentário que subi para finalizar a postagem...