segunda-feira, 4 de março de 2024

#1964+60 - Série especial do canal Tutaméia. Entrevista com Almino Affonso & PREPARAÇÃO - EM DIREÇÃO À CAMINHADA DO SILÊNCIO 2024 (07/12/23)

 

Uma conversa de duas horas com Almino Affonso, ministro do governo João Goulart, marca a estreia da série de entrevistas que TUTAMÉIA realiza sobre o golpe militar de 1964.

Como o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira.

Ao remoer a história, os depoimentos trazem ensinamentos e alertas para o presente.

Na entrevista que vai ao ar neste domingo, 3.3, às 18h, Almino Affonso conta como foram aqueles dias na virada de março para abril sessenta anos atrás: os debates no Congresso, as traições, as ações golpistas de militares e políticos.

Na noite de primeiro de abril, na Granja do Torto, em Brasília, encontrou um Jango vestindo branco, “amarfanhado, barba por fazer”. Com Tancredo Neves, participou da elaboração da última mensagem de Goulart à nação. Na base aérea, viu o presidente embarcar num jato que se recusou a partir.

Na madrugada, no Congresso, testemunhou a abjeta ação que declarou “vaga” a presidência enquanto Jango viajava a Porto Alegre. Estava ao lado de Tancredo quando, naquele instante, ele gritou para a história: “Canalhas! Canalhas! Canalhas!”. Comemorou as “cusparadas cívicas” de que Rogê Ferreira disparou contra Auro Moura Andrade, presidente da ignóbil sessão (anulada em 2013).

Aos 94 anos, Almino mostra como o golpe demoliu a democracia brasileira, cassando, prendendo e matando políticos, lideranças dos movimentos populares, dos sindicatos, dos estudantes. Lembra dos percalços da vida no exílio. 

Lá, conviveu com Thiago de Mello e Pablo Neruda. Numa reunião de pais e mestres na escola onde seus filhos estudavam, no Chile, viu Pinochet descaradamente defender Allende três meses antes do golpe de setembro de 1973.

Na conversa com TUTAMÉIA, o ministro do trabalho de Jango declama poesias e desabafa sobre lições de sua extraordinária trajetória: “Como as folhas caem rápido. As folhagens na vida política caem mais rápido”.

Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena.

Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

------------------------------------------//-------------------------------------


No dia 31 de março, para marcar os 60 anos do golpe civil-militar, em São Paulo, a 4ª Caminhada do Silêncio pelas Vítimas de Violência do Estado trará a mensagem: "Para que não se esqueça, para que não continue acontecendo".

Organizado pelo Movimento Vozes do Silêncio, representado pelo Instituto @vladimirherzog  e o @nucleomemoria, o ato conta com o apoio da @oabsaopaulo, @comissaojusticaepazsp, @uneoficial e @smculturasp.

Participe! Traga flores, velas e fotos das vítimas, para que sejam deixadas em homenagem no monumento.

Atenção! Se desejar e puder contribuir, toda ajuda com recursos para a realização do evento é bem-vinda!

Seguem os dados:

Banco do Brasil 

Agência 1812-0

Conta 31405-6

Núcleo de Preservação da Memória Política

#60AnosdoGolpe #MemoriaVerdadeJustiça

#GolpeNuncaMais

----------------------------------------//--------------------------------------------

Preparando a Caminhada do Silêncio de 2024, a TVGGN transmite essa live especial com Nilmário Miranda (MDHC),

Sebastião Neto, coordenador do IIEP (Intercâmbio, Informações, Estudos e Pesquisas) e Ana Maria Ramos Estevão, 

Assistente Social, militante do Andes (Sindicato Nacional dos docentes das Universidades Públicas). 

A mediação fica a cargo do projeto artístico-político Nunca Mais, surgido em torno do média-metragem sobre Zuleika Angel de mesmo nome (@nuncamais.ofilme). 

Participam do programa Afonso Junior Ferreira de Lima, Sandra Vilchez, Icaro Brum e Frederico Toscano

Sem memória, não há democracia.





Nenhum comentário: